Teses e Dissertações

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    Banco Ativo de Germoplasma de Minas Gerais (Coffea spp.): aptidão para a produção de Cafés Especiais
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-06-20) Fassio, Larissa de Oliveira; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Malta, Marcelo Ribeiro
    Um dos principais instrumentos que a atual cafeicultura brasileira dispõe para se manter no mercado, é a qualidade. Em decorrência da crescente demanda por cafés com alta qualidade de bebida, o interesse no plantio de cultivares de maior potencial para produção de cafés especiais tem aumentado significativamente nos últimos anos. Logo, iniciativas de estudos da qualidade de diferentes genótipos gera informações importantes sobre o futuro da produção de cafés especiais no Brasil. Portanto, este trabalho teve por objetivos avaliar os acessos do Banco Ativo de Germolasma de Minas Gerais quanto: i) ao potencial de qualidade dos acessos em função de duas colheitas consecutivas e caracterizar o perfil sensorial dos mesmos; ii) a influência dos processamentos via úmida e via seca na qualidade e no perfil sensorial dos acessos; iii) a encontrar possíveis marcadores químicos para discriminar grupos genealógicos de Coffea arabica processados pelo método via seca utilizando a análise discriminante parcial de mínimos quadrados (PLS-DA); iv) avaliar a discriminação dos acessos processados pelo despolpamento através de um modelo de classificação PLS-DA. O experimento foi conduzido no Banco Ativo de Germoplasma de Minas Gerais (BAG) situado no Campo Experimental da Epamig em Patrocínio, na região Cerrado de Minas, no qual foram avaliados 56 acessos de C. arabica L., implantados no campo em blocos ao acaso com duas repetições e dez plantas por parcela. Os frutos maduros de cada parcela foram colhidos na safra 2015/2016 e processados pelo método via úmida (despolpado) e via seca (natural), secos sob a mesma condição em peneiras de fundo telado até teor de água de 11% (bu). A análise sensorial foi realizada por provadores treinados de acordo com os protolos da SCAA e as análises químicas foram desenvolvidas por métodos cromatográficos e físicoquímicos. Para a interpretação dos dados foram utilizadas as análises quimiométricas PCA e PLS-DA, e para a caracterização das nuances sensoriais utilizou-se o método de Análise de Conteúdo. Os resultados deste estudo demonstram que o banco de germoplasma de Minas Gerais representa uma importante coleção de genótipos com elevado potencial de qualidade de bebida que podem ser aproveitados em programas de melhoramento visando a produção de cultivares para o mercado de cafés especiais. O ano de colheita e o tipo de processamento adotado influenciaram na qualidade e nas características sensoriais de alguns acessos. A classificação dos grupos genealógicos do banco de germoplasma de Minas Gerais através da abordagem química usando a técnica PLS-DA permitiu identificar marcadores químicos para discriminar os genótipos tanto pelo processamento via úmida como pelo processamento via seca, e quais deles apresentam maior influência na resposta da análise. Este estudo mostrou também que o modelo PLS-DA é uma boa ferramenta para discriminar acessos de C. arabica, porém para cultivares com fundo genético diferentes, a classificação não é totalmente satisfatória, sendo necessário aperfeiçoamento do modelo para classificar essas cultivares.
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    Perfil físico-químico, químico e sensorial de cafés especiais do cerrado mineiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2016-09-13) Tavares, Katiany Mansur; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga Pereira
    A qualidade do café está estritamente relacionada com as suas características de sabor e aroma que são desenvolvidas durante o processo de torração. Tais características são fortemente influenciadas pela composição química do grão cru, que pode variar de acordo com a influência de diversos fatores, como o local de cultivo, a variedade, o manejo da lavoura e os procedimentos adotados durante e após a colheita. O café apresenta composição química extremamente complexa, constituída por diversos compostos voláteis e não voláteis, muitos dos quais são gerados nas reações térmicas que ocorrem durante a torração dos grãos. A crescente demanda por cafés especiais, associada à diversidade de sabores e aromas dos cafés produzidos no Brasil, justifica os estudos sobre a sua composição química, visando estabelecer uma relação entre os seus constituintes e o perfil sensorial da bebida. Assim, o objetivo, neste trabalho, foi avaliar a composição química e o perfil volátil de cafés especiais do Cerrado Mineiro e sua influência nos atributos sensoriais da bebida. Foram avaliadas 10 amostras de cafés especiais da região de Cerrado Mineiro, sendo cinco oriundas do processamento natural (A, B, C, D e E) e cinco do cereja descascado (F, G, H, I e J), quanto aos atributos físico-químicos, sensoriais e perfil volátil. Os resultados foram analisados por meio de testes de médias (Scott-Knott) e análise de componentes principais (PCA). Na análise sensorial, apenas a amostra A diferiu significativamente (p<0,05) dos demais cafés naturais quanto aos atributos sensoriais analisados e à nota final. Os cafés cereja descascados não diferiram significativamente quanto à nota sensorial final. Os principais compostos voláteis identificados nos cafés foram furanos, pirazina, cetonas, pirróis, álcoois e aldeídos, independente do tipo de processamento pós-colheita. A PCA mostrou que os constituintes que mais contribuíram para a discriminação da amostra A com maior nota sensorial entre os cafés naturais foram cafeína, trigonelina, ácido esteárico, álcoois, pirróis, cetonas e pirazinas. A amostra F discriminou dos demais cafés descascados e os constituintes que mais contribuíram para a sua distinção foram acidez titulável, ácido 5-cafeoliquínico, trigonelina, cinzas, os ácidos palmítico e linoleico, além das pirazinas, fenóis e cetonas.
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    Uso de cloreto de benzalcônio na pré-colheita e suas interações com a colheita e pós-colheita na qualidade do café
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-12-11) Fernandes, Márcio; Borém, Flávio Meira
    O presente trabalho foi realizado com o objetivo geral de estudar a qualidade sanitária, físico-química e sensorial em cafés (Coffea arabica L.). O delineamento experimental foi arranjado em um esquema fatorial triplo de 4x4x2, sendo 4 tipos de colheitas, (colheita A, parte superior da planta; colheita B, planta inteira com 25% de verde; colheita C; parte inferior da planta e colheita D, planta inteira colhida em meados de junho); 4 tipos de processamentos (cereja descascado, cereja + verde, roça e bóia) e 2 níveis de aplicação (com presença e ausência de cloreto de benzalcônio), totalizando 32 tratamentos em 3 repetições. A análise multivariada da composição química das amostras com defeito revelou que as variáveis que mais contribuíram para a discriminação da qualidade foram açúcares não redutores, sólidos solúveis, açúcares redutores, condutividade elétrica e acidez titulável. A análise da qualidade do café em relação ao fungo Fusarium sp. apresentou menor índice de ocorrência pelo tipo de colheita A e processamento cereja descascado e maior índice de ocorrência na colheita B nas amostras de cafés cereja + verde, com presença de cloreto de benzalcônio. Na ausência de cloreto de benzalcônio, o menor e o maior índice de ocorrência originaram-se do mesmo tipo de processamento, cereja descascado para os tipos de colheitas D e C, respectivamente. Na análise sensorial, o grupo formado pelos cafés descascados apresentou o maior grau de similaridade, destacando-se como o grupo com bebidas de melhor qualidade em relação aos demais pelo tipo de processamento. Concluiu-se que os fungos do gênero Fusarium sp. apresentaram elevados índices de ocorrência, influenciando negativamente na qualidade da bebida e a presença de cloreto de benzalcônio não interferiu significativamente no índice de ocorrência de fungos e melhoria da qualidade do café. O processamento cereja descascado elimina microrganismos e é o método que mais contribui para a melhoria da qualidade da bebida nas condições da instalação deste experimento.