Teses e Dissertações

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    Genômica comparativa e potenciais mecanismos de patogenicidade de Pseudomonas que infectam o cafeeiro em Minas Gerais, Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-22) Alves, Francisco Henrique Nunes da Silva; Pacheco, Jorge Luis Badel; Zambolim, Laércio
    As manchas bacterianas causadas por Pseudomonas syringae pv. garcae (Psgc), P. syringae pv. tabaci (Psta) e Pseudomonas cichorii (Pch) são umas das principais doenças bacterianas que comprometem a produção de café no Brasil. Para entender a diversidade genética e os mecanismos subjacentes à patogenicidade destas espécies/patovares bacterianas, este estudo primeiro (Capítulo 1) demonstrou as suas organizações genômicas, encontrou regiões de sintenia e diferenças nas sequencias, com marcada ocorrência de transposições, deleções/inserções e inversões. Comparação entre os proteomas das espécies/patovares, revelou 581 proteínas exclusivas de Psgc, 834 exclusivas de Psta, 1486 exclusivas de Pch e 3424 comuns entre os três patógenos bacterianos. Análise do pangenoma e árvores filogenéticas, baseadas no conteúdo gênico do pangenoma e SNP do genoma core, determinou que as espécies/patovares bacterianas possuem plasticidade genômica. Mediante análise filogenética baseada em identidade média de nucleotídeos (ANIb) as espécies/patovares foram separadas em distintos clados. Assim, os resultados deste estudo indicaram que as bactérias patogênicas ao cafeeiro apresentam alta diversidade genética. Na segunda parte (Capítulo 2), uma análise comparativa dos sistemas de secreção e efetores do tipo III desses fitopatógenos foi realizada, usando como referencia o cluster de genes hrp/hrc da bactéria modelo P. syringae pv. tomato DC3000 (Pst DC3000). Encontrou-se que os genes hrpA, hrpD, hrpF, hrG, hrcQa e hrpJ de Psgc não possuíram identidade de sequência quando comparados com os genes do cluster de Pst DC3000, enquanto os demais genes identificados possuíram identidade de sequência que variaram de 26 a 98%. Em Psta os genes hrcJ, hrpG, hrcS, hrpP, hrpQ e hrpJ não obtiveram similaridade com os genes do cluster de Pst DC3000, enquanto os demais genes identificados possuíram identidades de sequência que variam de 41 a 94%. Em Pch, poucos genes mostraram identidade de sequência com os genes do cluster de Pst DC3000, variando de 27 a 58%. Comparações entre os pansecretomas do tipo III das diferentes espécies/patovares mostrou que de 46 famílias de efetores identificados em Psgc, as famílias avrB, avrPto, hopY, hopZ, hopAI, hopAU, hopBI, hopAJ, hopH, hopAF, hopBF e 10 possíveis novos efetores foram exclusivos. Em Psta, das 43 famílias de efetores identificados, somente foram exclusivos hopI, hopM, hopQ, hopAB, hopAZ e 13 novos candidatos à efetores. Em Pch, hopA, hopB, hopBN e 10 possíveis novos efetores foram exclusivos. Foi observado que avrE foi a única família de efetores compartilhada entre as três espécies/patovares bacterianas. Assim, os resultados indicam que o efetor avrE pode possuir papel fundamental nas interações dessas bactérias com o cafeeiro, e a descoberta de novos efetores pode ajudar a entender como cada espécie/patovar se adaptou ao hospedeiro. Por último (Capítulo 3) pretendendo encontrar os mecanismos de adaptação comuns entre as Pseudomonas patogênicas ao cafeeiro, identificou-se as proteínas secretadas pelo sistema de secreção do tipo II (T2SS) e potenciais efetores do tipo II (T2SE). Foi identificada a presença de 368 proteínas não redundantes que possuíram sinal de secreção de tipo II e ausência de domínio transmembranar em Psgc, 420 em Psta e 459 em Pch. Comparando os três pansecretomas do T2SS, foi observado que 240 proteínas estiveram presentes em todas as espécies/patovares analisadas. No entanto, muitas proteínas tiveram anotações relacionadas com funções associadas a membranas, pilus ou flagelo. Filtragem das proteínas associadas com essas estruturas bacterianas revelou T2SE candidatos com atividades enzimáticas potenciais, que ainda não têm sido relatadas como importantes para a patogenicidade bacteriana. Este trabalho proporciona resultados que servem como ponto de partida para pesquisas futuras, visando obter conhecimento sobre a diversidade genética e os mecanismos moleculares que conferem a capacidade de causar doença no cafeeiro aos patógenos Psgc, Psta e Pch. Esses resultados podem também ser úteis para desenvolver novas estratégias que visem controlar os patógenos bacterianos que causam manchas foliares em plantas de café no futuro. Palavras-chave: Pseudomonas Pseudomonas syringae pv. tabaci. cichorii. Pseudomonas syringae pv. garcae
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    Progresso espaço-temporal da mancha aureolada em mudas de cafeeiro no viveiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-04-27) Oliveira, Júlia Marques; Pozza, Edson Ampélio
    A mancha aureolada do cafeeiro (Pseudomonas syringae pv. garcae), tem ocorrido com frequência em viveiros e lavouras, preocupando produtores e técnicos por causar perdas consideráveis e ser de difícil controle. Para entender o progresso de epidemias, a origem e a quantidade do inóculo inicial, as formas de disseminação do patógeno, a influência dos fatores climáticos e ambientais na dispersão de patógenos e na infecção, e propor práticas de manejo da doença, é necessário conhecer a distribuição espacial das plantas doentes. Visto isso, o objetivo deste estudo foi caracterizar o progresso espaço-temporal da mancha aureolada a partir de inóculo inicial pré-definido, e sua relação com variáveis meteorológicas. O experimento foi realizado em viveiro de mudas, onde foram delimitados três canteiros ou blocos, com 1,05 m de largura por 2 m de comprimento, contendo 496 mudas cada um, dispostas em linhas e colunas. As mudas de cafeeiro da cultivar Catuaí Vermelho IAC 99 foram cultivadas em sacolas de polietileno (0,065 m de diâmetro por 0,20 m de altura), preenchidas com substrato. Quando as mudas atingiram o estádio de primeiro par de folhas definitivas, foram inseridas no centro do canteiro quatro mudas inoculadas com a bactéria P. syringae pv. garcae com sintomas da mancha aureolada. Houve epidemia da mancha aureolada nos canteiros 15 dias após a introdução do inóculo inicial, com duração de seis semanas e valor máximo de 6% de incidência. Houve dependência espacial e a doença atingiu até 55,18 cm de distância. Quanto maior o número de horas com molhamento foliar durante quatro dias consecutivos, em conjunto com menores valores de velocidade do vento por mais de oito dias, maior foi a incidência da mancha aureolada em mudas de cafeeiro no viveiro.
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    Fertilizantes foliares e regulador de crescimento no manejo da mancha aureolada do cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-08-30) Resende, Alexandre Ribeiro Maia de; Resende, Mário Lúcio Vilela de
    O cultivo de café é uma importante atividade agrícola do Brasil.Porém, vários fatores podem causar perdas na produtividade desta cultura, dentreos quais se destacam as doenças. A crescente demanda por alternativas no manejo de doenças de plantas visa reduzir o uso de fungicidas com o emprego de fertilizantes foliares, por exemplo. Assim, este estudo objetiva avaliar o efeito de fertilizantes foliares no manejo da mancha de aureolada do cafeeiro. Foram avaliados: uma formulação de fosfito de manganês (FMn; Phytogard Mn ® ; 30% P 2 O 5 e 9% Mn; 3,5 mL.L -1 ) associado a um fertilizante foliar à base da macro e micronutrientes (Fmm; Dacafé Cerrado ® ; 10% N, 4% S, B, 5% Fe e 5% Zn; 7,5 mL.L -1 ); FMn + Fmm + regulador de crescimento (Sm; Stimulate ® ; 0,009% Citocinina; 0,005% Giberelina; 0,005% ácido indolbutírico); FMn + Fmm + Sm +fertilizante foliar à base de cobalto e molibdênio (Fcm; Hold ® ; 2% Co e 3% Mo; 2,5 mL.L -1 ) e um tratamento controle sem aplicação.Foram avaliados a severidade e a incidência damancha de aureolada, o teor de macro e de micronutrientes, a taxa fotossintética líquida (TFL), a atividade da enzima fenilalanina amônia-liase (PAL), o teor de lignina e a síntese de etileno.Todos os tratamentos reduziram significativamente a área abaixo da curva de progresso da severidade (AACPS) da mancha aureolada e promoveram controle de 63 a 71%. Não houve diferença significativa entre os tratamentos e a testemunha para a área da curva de progresso da incidência (AACPI).Todos os tratamentos promoveram incrementos significativos nos teores de fósforo (P) e o enxofre (S).Em relação aos micronutrientes, observou-se diferença significativa entre os tratamentos e a testemunha para os nutrientes boro (B), manganês (Mn) e zinco (Zn).Todos os tratamentos proporcionaram aumento significativo na taxa fotossintética líquida em relação à testemunha.Todos os tratamentos inibiram significativamente a síntese de etileno nas mudas quando comparados à testemunha. Houve inibição de 54 a 76% na síntese deste hormônio. Não houve diferença significativa entre os tratamentos e a testemunha para a atividade da PAL e o teor de lignina solúvel.Os fertilizantes foliares testados apresentam potencial para o manejo da mancha aureolada do cafeeiro.
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    Epidemiologia e controle da mancha aureolada do cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-04-24) Freitas, Marcelo Loran de Oliveira; Souza, Paulo Estevão de
    Nos últimos anos a mancha aureolada Pseudomonas syringae pv. garcae (Psg) tem causado danos às lavouras de café situadas em várias regiões. Desde a sua epidemiologia até seu controle, ainda são necessários estudos. Com isso os objetivos foram avaliar a eficiência de diferentes moléculas do grupo químico dos cúpricos no manejo da mancha aureolada e seu potencial fitotóxico em mudas de cafeeiro; avaliar a multiplicação in vitro da bactéria em diferentes temperaturas e a interação da temperatura com a duração do molhamento foliar na severidade da mancha aureolada em mudas de cafeeiro inoculadas com e sem ferimento e estudar a distribuição espaço temporal da mancha aureolada do cafeeiro, dos atributos e fertilidade do solo, da altitude, da produção, do enfolhamento e da nutrição do cafeeiro utilizando a geoestatistica, além de analisar correlação da doença com as variáveis climáticas. De acordo com os resultados, as moléculas de óxido cuproso e sulfato de cobre (calda bordalesa) a 2500 mg.kg -1 foram as mais eficientes no controle da mancha aureolada do cafeeiro, causando menor toxidez e proporcionando maior cobertura do tecido foliar das mudas de cafeeiro. No ensaio in vitro o maior crescimento populacional de Psg ocorreu no intervalo entre 23 e 31°C, com pico em 28,1°C. No ensaio in vivo a inoculação por ferimento proporcionou maior AACPS da mancha aureolada em relação à inoculação sem ferimento. Nas plantas inoculadas por ferimento a variação da duração do molhamento foliar influenciou pouco na AACPS. Sendo a máxima AACPS propiciada nas temperaturas de 20,9 e 19,3°C e nas durações de molhamento foliar de 48 e 35,5 horas quando inoculadas com e sem ferimento respectivamente. A mancha aureolada apresentou distribuição espacial e apareceu em um único grande foco na área localizado na face sul do terreno nos dois anos reduzindo a produção das plantas afetadas. Os maiores níveis da doença foram nos locais com maiores teores de fósforo no tecido foliar do café e maior altitude, sendo nas maiores altitudes, a maior velocidade do vento, e a menor temperatura média do ar. Enquanto os menores níveis da doença nos locais com os maiores de Cu presente na folha.