Teses e Dissertações
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Item Idade de fêmeas colonizadoras de Hypothenemus hampei (Ferrari) e sua resposta aos voláteis de flores de café, Coffea arabica L.(Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2014) Silva, Weliton Dias da; Bento, José Maurício SimõesA idade das fêmeas colonizadoras de Hypothenemus hampei (Ferrari) durante o abandonamento do hospedeiro, assim como sua resposta aos voláteis de flores de café, Coffea arabica L. var. Tupi, foram investigadas neste trabalho. Um dispositivo experimental que simulasse as condições de dentro do fruto de café e permitisse a observação da saída dos insetos foi utilizado para a determinação da idade das fêmeas colonizadoras. Em média, os besouros apresentaram 15 dias de idade no momento em que abandonaram o dispositivo experimental. Nesta idade as fêmeas estavam acasaladas, possuiam o tegumento totalmente melanizado, foram capazes de voar e produzir ovos viáveis. Os voláteis de flores de café, foram coletados por aeração, analisados por GC-EAD e GC-MS, e testados em bioensaios olfatométricos. As fêmeas colonizadoras de H. hampei foram atraídas pelos voláteis de flores de café. Dos 50 compostos encontrados nos extratos naturais, sete foram eletrofisiologicamente ativos aos insetos. Destes sete, somente metil salicilato, neral e geranial puderam ser identificados, e a mistura de seus padrões sintéticos foi a mais atrativa nos bioensaios olfatométricos. Tomados juntos, estes resultados trazem novas informações sobre a bioecologia e ecologia química da broca-do-café, as quais poderão ser usadas futuramente em pesquisas de base e naquelas focadas no desenvolvimento de novas estratégias de manejo para H. hampei em cafezais.Item Desenvolvimento de armadilha de auto-inoculação para o controle de Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Curculionidae) com Beauveria bassiana (Bals.) Vuil (Ascomycota: Hypocreales) em tecido sintético(Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2013) Mota, Luiz Henrique Costa; Delalibera Júnior, ItaloO controle de Hypothenemus hampei é realizado basicamente com uso de inseticidas químicos, especialmente aqueles a base de endossulfan, cuja comercialização será proibida no Brasil a partir de julho de 2013. Diante disso, outras estratégias devem ser integradas buscando-se o controle desta praga com menor impacto ao ambiente. Nesse contexto, o fungo Beauveria bassiana destaca- se como um dos agentes de controle biológicos mais promissores. Neste estudo, buscou-se a associação da técnica de impregnação de tecido têxtil com B. bassiana associado à armadilha contendo a mistura de alcoóis metanol: etanol (1:1 v/v) como atraentes químicos para H. hampei, visando a auto-inoculação e disseminação do fungo pelo inseto, visando o seu controle. Inicialmente foi determinado em laboratório, a virulência de nove isolados de B. bassiana, através da pulverização de suspensões de 10 7 conídios.mL -1 , diretamente sobre adultos de H. hampei. Todos os isolados apresentaram baixa virulência ao inseto, com mortalidade máxima de 38,5%. O isolado ESALQ-PL63 foi escolhido para dar continuidade aos estudos por possuir registro de comercialização. Posteriormente, sete tecidos têxteis sintéticos foram avaliados quanto à produção do isolado selecionado sobre sua superfície em duas condições de luz (fotofase de 0 e 12 horas). O tecido sintético Lã “Sherpa” foi selecionado por permitir uma maior produção de conídios nas duas condições testadas, atingindo até 5,44 × 10 8 conídios.cm -2 . A exposição de H. hampei ao tecido com o fungo por apenas 5 segundos foi suficiente para causar 88,5% de mortalidade dos insetos. Em área de café sombreado foram conduzidos dois experimentos para avaliar uma armadilha de auto-inoculação contendo o patógeno produzido sobre o tecido. Foram usadas duas armadilhas controle, sendo uma armadilha de auto- inoculação sem fungo e uma armadilha de eficiência reconhecida (modelo IAPAR). A eficiência de coleta da armadilha de auto-inoculação com o fungo foi menor do que a armadilha IAPAR, mas esta se mostrou eficiente na contaminação e mortalidade dos insetos pelo fungo. No primeiro experimento, a mortalidade confirmada pelo patógeno no último dia de avaliação (151 dias) foi de 64,7%. A viabilidade dos conídios passou de 98,3%, logo após a montagem das armadilhas, para 86,9% após 65 dias. Após160 dias a viabilidade reduziu para 44,0%. No segundo experimento, a última avaliação foi realizada após 40 dias, sendo nesta data observada mortalidade confirmada de 89,9% e viabilidade dos conídios de 78,1%. Em ambos os experimentos a concentração de conídios reduziu-se ao longo do tempo. O sistema de auto-inoculação apresentou resultados promissores, mas sendo necessárias alterações na armadilha para aumentar a captura de insetos e estudos epizootiológicos para avaliar a capacidade de disseminação da doença no campo pelos insetos que passaram pela armadilha.Item Estudo de métodos não convencionais visando o controle do ácaro Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae) em cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2015-02-11) Toledo, Melissa Alves de; Reis, Paulo RebellesO ácaro vermelho-do-cafeeiro, Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae) pode acarretar uma redução significativa no potencial de fotossíntese e no crescimento de plantas novas de cafeeiro (Coffea spp.). O método mais utilizado para o controle desse ácaro-praga é o químico, sendo de fundamental importância o estudo de alternativas menos tóxicas. Destaca-se o estudo da utilização de ácaros predadores para o controle biológico e a indução de resistência de plantas com aplicações foliares de silício. Os objetivos deste trabalho foram os de avaliar o potencial de predação da espécie Euseius alatus DeLeon, 1966 (Acari: Phytoseiidae) como agente de controle biológico de O. ilicis, a influência de subprodutos (teias, fezes e exúvias de O. ilicis) na localização de O. ilicis por E. alatus e a interferência da aplicação de silício via foliar no ataque do O. ilicis. Para o potencial de predação, cada fase do desenvolvimento do ácaro E. alatus (larva, ninfa, adulto macho e fêmea) foram testados para cada fase do desenvolvimento de O. ilicis (ovo, larva, ninfa e adulto). Para o conhecimento da resposta funcional e taxa de oviposição de fêmeas de E. alatus foram oferecidas de 1 a 125 fases imaturas O. ilicis por arena, e o número de presas consumidas e de ovos colocados pelo predador foram avaliados. O experimento de forrageamento foi realizado com o auxílio de um olfatômetro de tubo de vidro-Y. Os estudos de indução de resistência de plantas foram realizados em casa de vegetação, onde foi aplicado silicato de potássio via foliar em diferentes doses. Foi avaliado o número de ovos, larvas, ninfas e adultos vivos sob microscópio estereoscópico.Larvas e ninfas de O. ilicis foram mais consumidas por todos os estágios do ácaro predador. A análise de regressão sugeriu uma resposta funcional do tipo II. As folhas com os ácaros e com ácaros mais os subprodutos foram capazes de emitir compostos químicos voláteis atrativos ao E. alatus, porém não houve preferência por folhas de cafeeiro somente com subprodutos e sem os ácaros. As aplicações de silicato de potássio, como fonte de silício, apresentaram efeito positivo no controle de O. ilicis, mesmo sendo o cafeeiro uma planta dicotiledônea.