Trabalhos de Evento Científico
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Resultados da Pesquisa
Item VIABILIDADE TÉCNICA DA CONSORCIAÇÃO DE ALÉIAS DE LEGUMINOSAS ARBÓREAS COM CAFEEIROS NO SUL DE MINAS GERAIS(2009) Cunha, Rodrigo da Luz; Reis, Thiago Henrique Pereira; Carvalho, Vicente Luiz de; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Alcantâra, Elifas Nunes de; Embrapa - CaféA utilização de espécies arbóreas como quebra-vento e fonte de matéria orgânica para a adubação do cafeeiro contribui para diminuição no custo de manutenção da lavoura; havendo necessidade de se avaliar a eficiência das diferentes espécies de leguminosas no aspecto nutricional. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de biomassa e sua composição química das diferentes espécies de leguminosas consorciadas com cafeeiros. O ensaio foi realizado na Fazenda Experimental da EPAMIG de São Sebastião do Paraíso-MG, sobre Latossolo Vermelho distroférrico, no delineamento experimental em blocos casualizados. Os tratamentos avaliados foram: 1 - guandu; 2 - leucena; 3 - bracatinga e 4 - cácia. As parcelas foram constituídas de faixas de 5 metros de largura das diferentes leguminosas plantadas paralelamente com 5 linhas de cafeeiros. Todas as plantas do ensaio foram plantadas ao mesmo tempo no ano de 1999. Apos a poda das diferentes leguminosas, foi determinada a composição química da biomassa de cada leguminosa nas amostras de matéria seca para verificação da contribuição qualitativa e quantitativa. Os resultados indicaram que a leucena e a cácia foram as leguminosas arbóreas que apresentaram os melhores resultados neste trabalho. A consorciação de cafeeiros com aléias de leguminosas representa uma alternativa para a economia de fertilizantes para este sistema de manejo.Item EFEITO DE MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA PRODUÇÃO DE CAFÉ DURANTE 30 ANOS(2009) Alcantâra, Elifas Nunes de; Ferreira, Mozart Martins; Embrapa - CaféO cafeeiro, por ser uma cultura bastante sensível a mato-competição, requer um sistema de manejo de plantas daninhas bastante eficiente, e que preserve o potencial produtivo dos solos. O presente trabalho foi instalado em Setembro de 1977, na Fazenda Experimental da EPAMIG - São Sebastião do Paraíso – MG, com o propósito de comparar diferentes métodos para controle das plantas daninhas, que envolveu roçadeira, grade, enxada rotativa, herbicida de pós-emergência (glyphosate), herbicida de pre-emergência (ametryn + simazine), capina manual e testemunha sem capina. Os resultados mostraram que os tratamentos com ametryn + simazine, glyphosate e testemunha capinada, estatisticamente foram os de maiores produtividade em sacas de café beneficiado / ha. Mostraram ainda que a aplicação de glyphosate na mesma área, por um período de 24 anos, com 3 aplicações por ano, não afetou a biomassa microbiana do solo, mantendo parâmetros iguais a testemunha sem capina.Item COEFICIENTES TÉCNICOS E ANÁLISE DOS CUSTOS DO MANEJO DO MATO EM CAFEEIROS(2009) Alcantâra, Juciara Nunes de; Pereira, Sergio Parreira; Alcantâra, Elifas Nunes de; Embrapa - CaféO presente estudo avalia os custo de condução, de vários métodos de manejo do mato, em cafeeiros e os relaciona com as produções médias obtidas em 30 anos de condução de um experimento de vários tipos de manejo do mato instalado em São Sebastião do Paraíso, MG. O experimento foi instalado no ano de 1977 em uma lavoura plantada em 1974, utilizando 2268 covas do cultivar Catuaí IAC 99 no espaçamento 4,0 x 1,0 m, com 106 plantas por parcelas, três repetições e sete tratamentos de manejo do mato nas entrelinhas, entrelinhas do cafeeiro. Os tratamentos foram roçadeira RÇ, grade (GR), enxada rotativa (RT), herbicida de pós-emergência (HC), herbicida de pre-emergência (HR), capina manual (CM) e entrelinha sem capina (SC). Os resultados mostraram que os tratamentos que mostraram a maior eficiência técnica em evitar a competição do mato com o cafeeiro, também apresentaram os melhores retornos financeiros. O uso de herbicidas de pre-emergência, de pós-emergência e de grade na entrelinhas, foram os tratamentos que apresentaram a melhor resposta em controle de mato expressa em produtividade (HR, HC e GR, respectivamente, 33,7; 31,4 e 30,2 sacas beneficiadas /ha) e que apresentaram menores custos em percentuais da produção, respectivamente, 10,85; 13,74 e 13,55. O tratamento com capina manual, apesar de apresentar uma produtividade compatível com os melhores, foi o tratamento que absorveu o maior percentual da produção obtida, (23,73).Item CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DE UM SOLO SOB LAVOURAS CAFEEIRAS ARBORIZADAS COM MACADÂMIA(2009) Cunha, Rodrigo da Luz; Reis, Thiago Henrique Pereira; Carvalho, Vicente Luiz de; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Alcantâra, Elifas Nunes de; Embrapa - CaféA presença de arborização com espécies frutíferas que agregue valor a lavoura cafeeira, torna-se uma opção interessante por melhorar as condições de umidade de solo, funcionarem como quebra-ventos e representarem uma opção de ganho para o produtor no período da entressafra do café. Neste contexto, a macadâmia (Macadamia integrifolia) apresenta-se como uma espécie arbórea promissora para esta finalidade, com sistema radicular profundo, não concorre com o cafeeiro, possui adaptação às condições ecológicas da região, resistência a pragas e doenças, longevidade e não apresenta perda de folhas no inverno. Considerando o exposto, foi objetivo deste trabalho avaliar os efeitos de diferentes populações de macadâmia sobre algumas características químicas do solo. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental da EPAMIG de São Sebastião do Paraíso, MG, num Latossolo Vermelho distróférrico, delineamento experimental em blocos casualizados. Foi utilizada a cultivar Catuaí Vermelho IAC-99 plantada num espaçamento de 3,5 x 0,5 m. A macadâmia foi plantada na linha do café a cada 5 metros para não atrapalhar os tratos culturais na lavoura, compondo cinco arranjos: A0 – café solteiro; A1 – macadâmia em todas as linhas de café; A2 – macadâmia em linhas alternas; A3 – macadâmia pulando duas linhas de café; A4 – macadâmia pulando quatro linhas de café. Após 8 anos de cultivo, os resultados mostraram que a macadâmia pode interfir nas características químicas do solo sendo que, quanto maior a população desta planta arbórea consorciada com cafeeiro, maiores foram os valores de H + Al e da CTC potencial do solo.Item ALTERAÇÕES EM ATRIBUTOS QUÍMICOS DE UM LATOSSOLO PROPORCIONADOS PELA ADOÇÃO DE DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO DE PLANTAS INVASORAS EM UMA LAVOURA CAFEEIRA(2009) Araújo-Junior, Cezar Francisco; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Dias Junior, Moacir de Souza; Alcantâra, Elifas Nunes de; Oliveira, Geraldo Cesar de; Embrapa - CaféO controle de plantas invasoras é uma das práticas de manejo mais intensivas na condução de lavouras cafeeiras. Devido a isso, buscou-se com este trabalho correlacionar os efeitos dos diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras em uma lavoura cafeeira com a dinâmica do carbono orgânico e alterações em atributos físico- químicos de um Latossolo Vermelho distroférrico cultivado com cafeeiros. A área experimental localiza-se na Fazenda da Epamig (Latitude 20°55’ e Longitude 46°59’), São Sebastião do Paraíso, MG. O experimento foi instalado em blocos casualizados (DBC) com três repetições. Os manejos de plantas invasoras avaliados foram: a) Sem capina (SC); b) Capina manual (CM); c) Herbicida de pós-emergência (HPOS); d) Roçadora (RÇ); e) Enxada rotativa (ER); f) Grade (GR); g) Herbicida de pré-emergência (HPRE). Cada sistema de manejo de plantas invasoras vem sendo realizado há 32 anos em três ruas com 36 metros de comprimento cada. Os manejos escolhidos para serem avaliados apresentam características contrastantes variando desde métodos manuais até capinas químicas e mecânicas. A amostragem foi realizada no centro das entrelinhas dos cafeeiros em cinco amostras simples por parcela que perfizeram uma amostra composta. Também foi realizada amostragem retirando-se quinze amostras por profundidade em uma área de mata nativa (MN) adjacente a área do experimento. Os resultados permitiram observar que os diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras alteraram os teores de carbono orgânico e CTC efetiva do solo nas profundidades de 0–3, 10–13 e 25–28 cm. Em todas as profundidades observadas os maiores teores de carbono orgânico e CTC efetiva do solo foram observados para o solo manejado sem capina. Por outro lado, os menores teores de carbono orgânico e CTC efetiva foram observados para o solo manejado com herbicida de pré-emergência.