Trabalhos de Evento Científico
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Resultados da Pesquisa
Item Suplementação com melatonina promove aumento na densidade estomática de folhas de Coffea arabica L. submetidas ao déficit hídrico seguido de reidratação(Embrapa Café, 2019-10) Campos, Cleide Nascimento; Campos, Naiára Nascimento; Ávila, Roniel Geraldo; Azevedo, Lillian Magalhães; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Alves, Jose DonizetiNos últimos anos muito se tem comentado sobre os possíveis efeitos das alterações climáticas nos vegetais, destacando-se a seca como o principal fator que afeta o desenvolvimento das plantas, inclusive do cafeeiro. Diante disso, surge o interesse na utilização de substâncias como a melatonina, que promovam tolerância das plantas aos diferentes estresses bióticos e abióticos. Desta forma, foi realizado um experimento cujo objetivo foi avaliar a ação da melatonina na indução de tolerância à seca e avaliar modificações morfoanatômicas sob estresse hídrico em mudas de Coffea arabica L. da cultivar Catuaí 144. As mudas de café foram colocadas em recipiente de 3 litros contendo solo padrão para mudas de café, passaram por um período de aclimatação de 4 semanas. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC) num esquema fatorial 4X3, sendo quatro tratamentos (controle irrigado, 0, 300 e 500μM de melatonina sob estresse hídrico) e três épocas de coleta (0 dias, agravamento dos sintomas no tratamento de 0 μM e 24h após reidratação), com três repetições. Foi observado que a melatonina na dose de 300 mM promoveu maior densidade estomática em folhas de Coffea arabica L. submetidas ao déficit hídrico seguido de reidratação.Item Análises ultraestruturais de pedúnculos e frutos de café com diferentes forças de desprendimento do ramo revelam a não existência de uma delimitada zona de abscisão(Embrapa Café, 2015) Brandão, Isabel Rodrigues; Alves, Jose Donizeti; Silva, Dayane Meireles da; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Boas, Lissa Vasconcellos Vilas; Silva, Fábio Moreira daO objetivo deste trabalho foi investigar a existência de uma zona de abscisão na região de ligação entre o pedúnculo e o fruto de Coffea arabica cv. Icatu Amarelo. Pedúnculos de frutos de café foram coletados com auxílio de um dinamômetro portátil em diferentes estádios de maturação e forças de desprendimento (10 – 13N e 8 – 9,9N, 6 – 6,9N e 5 – 5,9N, 4 – 4,9 e 2 – 3,9N). O material vegetal foi imediatamente fixado em Karnovsky para as análises de microscopia eletrônica de varredura ou em FAA para as análises anatômicas. Analisando-se as imagens obtidas pela microscopia eletrônica não foi observada a existência de uma clara zona de abscisão entre o pedúnculo e o fruto. Quando observados os pedúnculos destacados dos frutos de forma manual, encontrou-se diferenças entre os estádios de maturação, onde os frutos verdes apresentaram células desorganizadas e com parede celular rompida, o que não foi observado nos frutos cerejas. Da mesma maneira, os cortes anatômicos não evidenciaram a presença de uma clara zona de abscisão entre o pedúnculo e o fruto. Através desses resultados, pode-se concluir que os frutos da espécie Coffea arabica cv. Icatu amarelo não apresentam uma zona de abscisão entre o pedúnculo e o fruto.Item Sistema antioxidante de cafeeiros cultivados em diferentes altitudes na Serra da Mantiqueira(Embrapa Café, 2015) Silveira, Helbert Rezende de Oliveira; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Brandão, Isabel Rodrigues; Santos, Meline de Oliveira; Goulart, Patrícia de Fátima Pereira; Alves, Jose DonizetiO objetivo deste trabalho foi avaliar os níveis de ascorbato e peróxido de hidrogênio, bem como a peroxidação lipídica em cafeeiros situados em três diferentes altitudes da região da Serra da Mantiqueira. Foram realizadas avaliações nas quatro estações do ano, em que coletou-se folhas completamente expandidas do terço mediano das plantas. Avaliou-se a geração de peróxido de hidrogênio, níveis de peroxidação lipídica e concentração de ascorbato. Os cafeeiros da maior altitude apresentaram, em todas as estações do ano, maiores concentrações de ascorbato, menor geração de peróxido de hidrogênio e menores níveis de peroxidação lipídica do que os cafeeiros da menor altitude. Os atributos ligados à maior qualidade da bebida de cafés de altitudes mais elevadas podem também estar relacionados com a maior atuação, na planta, do sistema antioxidante para neutralização das espécies reativas de oxigênio, reduzindo os danos às membranas celulares.Item Variação sazonal do metabolismo de carboidratos em café arábica em três altitudes(Embrapa Café, 2015) Silveira, Helbert Rezende de Oliveira; Souza, Kamila Rezende Dázio De; Silva, Dayane Meireles da; Andrade, Cínthia Aparecida; Boas, Lissa Vasconcellos Vilas; Campos, Cleide Nascimento; Alves, Jose DonizetiA região Sul de Minas Gerais é a maior produtora de café do estado e do Brasil, marcada por grandes variações edafoclimáticas, o que faz com que a qualidade do café se expresse de maneiras distintas. As características relacionadas ao desenvolvimento e frutificação do cafeeiro são influenciadas pelo ambiente, dessa maneira, torna-se necessária a associação de estudos comportamentais da planta que permitam ampliar este conhecimento. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi investigar as alterações no metabolismo de carboidratos de plantas de Coffea arabica L. cv. Bourbon Amarelo sob diferentes cotas de altitudes. O estudo foi realizado no município de Carmo de Minas, localizado na Serra da Mantiqueira, onde foram selecionadas três cotas de altitudes: 965 m, 1.195 m e 1.430 m. Foram avaliados os teores de açúcar redutor, açúcar solúvel total e amido. Cafeeiros submetidos à elevada altitude apresentam maiores teores de açúcares redutores, açúcares solúveis totais e amido. Os efeitos da altitude no acúmulo de carboidratos estão relacionados principalmente às variações de temperaturas. Isso ocorre porque a temperatura possui influência direta sobre os processos regulatórios da planta, interferindo na velocidade das reações enzimáticas.Item Metabolismo antioxidante de pedúnculos e frutos de Coffea arabica L. com diferentes forças de desprendimento(Embrapa Café, 2015) Brandão, Isabel Rodrigues; Silva, Dayane Meireles da; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Boas, Lissa Vasconcellos Vilas; Silva, Fábio Moreira da; Carvalho, Milene Alves de Figueiredo; Alves, Jose DonizetiO objetivo deste trabalho foi investigar o metabolismo antioxidante de pedúnculos e frutos de Coffea arabica em diferentes estádios de maturação e forças de desprendimento. Frutos e pedúnculos de cafeeiro foram coletados com auxílio de um dinamômetro portátil em diferentes estádios de maturação e forças de desprendimento (10 – 13N e 8 – 9,9N, 6 – 6,9N e 5 – 5,9N, 4 – 4,9 e 2 – 3,9N). Após a coleta o material vegetal foi separado em cada intervalo de força pré-determinado e colocado em nitrogênio líquido até o armazenamento em ultrafreezer. Foram quantificados os níveis de peróxido de hidrogênio, peroxidação lipídica e a atividade das enzimas dismutase do superóxido, catalase e peroxidase do ascorbato. Maiores níveis de peróxido de hidrogênio foram observados no estádio cereja independente da força de desprendimento e órgão. Ocorreu diferença entre as forças, bem como entre os órgãos, sendo os maiores níveis encontrados nos frutos. Isto culminou com uma maior peroxidação lipídica nos frutos do estádio cereja na maior força de desprendimento utilizada. Em relação à atividade das enzimas antioxidantes, a dismutase do superóxido apresentou-se constante entre os estádios de maturação, bem como entre as forças, porém com maior atividade nos pedúnculos. A atividade da catalase foi maior no estádio cereja, em detrimento da atividade da peroxidase do ascorbato. Pode-se concluir que durante o processo de maturação ocorre maior produção de espécies reativas de oxigênio, com um consequente aumento nos níveis de peroxidção lipídica. Entre as enzimas antioxidantes, a catalase e a peroxidase do ascorbato atuam na tentativa de minimizar os efeitos nocivos das EROs, porém o estresse oxidativo é necessário para o processo de maturação dos frutos de Coffea arabica cv Icatu amarelo.