Trabalhos de Evento Científico

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    Levantamento e mapeamento espaço-temporal dos cafezais no município mineiro de Machado
    (2007) Moura, Lucio do Carmo; Alves, Helena Maria Ramos; Andrade, Hélcio; Vieira, Tatiana T. G.; Bernardes, Tiago; Embrapa - Café
    O café ainda hoje é importante produto da pauta de exportações brasileira. Minas Gerais produz atualmente mais da metade do café brasileiro, sendo que o Sul de Minas, a Zona da Mata mineira e o Cerrado (Alto Paranaíba e Triângulo mineiro) são as principais regiões produtoras do estado. Esta liderança teve início nos primeiros anos da década de 70 após o Programa Nacional de Erradicação de Cafezais e a implementação do Plano de Renovação e Revigoramento dos Cafezais (PRRC). O objetivo do trabalho foi mapear, quantificar e avaliar no espaço e no tempo a ocupação por cafezais no município mineiro de Machado, situado na região Sul de Minas Gerais. Os resultados demonstram que o período inicial do plano repercutiu positivamente no investimento em novas lavouras, evidenciado no aumento das áreas plantadas, sendo essas continuamente ampliadas, resultando num crescimento relativo da ordem de 1073,25% no período de 1966 a 2005.
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    Análise da dinâmica de regiões cafeeiras em Minas Gerais em relação ao ambiente
    (2005) Alves, Helena Maria Ramos; Vieira, Tatiana Grossi Chquiloff; Souza, Vanessa Cristina Oliveira de; Bertoldo, Mathilde A.; Andrade, Hélcio; Bernardes, Nilson; Embrapa - Café
    O objetivo deste trabalho foi acompanhar a evolução das áreas cafeeiras em relação ao ambiente nas regiões de São Sebastião do Paraíso, Patrocínio e Machado no estado de Minas Gerais entre os anos 2000 e 2003, utilizando o SPRING. Mapas de uso da terra dos anos 2000 e 2003 dessas duas áreas foram gerados a partir de imagens de satélite da região. Os mapas de declividade, altitude, declive e orientação de vertente foram gerados a partir das curvas de nível e os mapas de solos foram obtidos por meio de modelagem baseada na geologia e no mapa de declividade da região. A partir do cruzamento dos dados feito na linguagem LEGAL do SPRING, foi possível avaliar como as modificações das áreas ocupadas pela cafeicultura acarretaram mudanças nas relações com o meio físico. Observou-se que em São Sebastião do Paraíso a cultura cafeeira mudou mais significativamente em relação às classes de solos. Em Patrocínio a mudança foi em relação às classes de orientação de vertente e em Machado, em relação à declividade.
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    Caracterização de agroecossistemas cafeeiros da Zona da Mata de Minas Gerais utilizando o sistema de processamento de informações georreferenciadas (SPRING)
    (2003) Machado, marley Lamounier; Alves, Helena Maria Ramos; Vieira, Tatiana Grossi Chquiloff; Lacerda, Marilusa Pinto Coelho; Andrade, Hélcio; Fernandes, Elpídio Inácio
    O planejamento do uso sustentado dos recursos naturais requer, inicialmente, o levantamento e a organização de informações sobre o ambiente. O conhecimento sobre o meio físico de uma região possibilita a análise dos resultados de obtidos, o entendimento das variações encontradas e sua extrapolação para outros locais. A existência de dados descritivos, tais como estatísticas censitárias, não são suficientes para a descrição de um ambiente. É necessário uma documentação cartográfica, com a elaboração de mapas, que registrem a real distribuição dos aspectos do meio físico associados às diferentes formas de uso da terra. Por outro lado, informações atualizadas são essenciais para o planejamento e manejo eficiente dos recursos naturais visando o uso sustentado da terra. Este trabalho teve como objetivo a caracterização do meio físico de agroecossistemas cafeeiros da Zona da Mata mineira, usando fotografias aéreas e imagens de satélite e o geoprocessamento para processamento destes dados. Para o desenvolvimento do trabalho foram gerados dados sobre os solos, relevo, recursos hídricos e uso atual das terras, com ênfase na cultura do café, por meio de informações secundárias, levantamentos de campo e interpretação de imagens de satélite TM/Landsat e fotografias aéreas. Estas informações foram incorporadas por meio do sistema de informação geográfica SPRING para gerar um banco de dados em formato digital. A partir deste banco de dados foram gerados mapas temáticos para a caracterização ambiental. As curvas de nível e rede de drenagem foram digitalizadas a partir das cartas do IBGE e usadas pelo SIG para modelagem das classes de solo. Para checar a modelagem, escolheu-se a microbacia do Córrego Água Quente que foi detalhada com o levantamento de superfícies de topo, várzea, terraços e de formas côncavas e convexas a partir da fotointerpretação, em escala próxima a 1/10.000. Por meio de linguagem de análise espacial disponibilizada pelo software, cruzou-se as informações de cultura de café com faixas de altitude, classes de solo e orientação das vertentes. As áreas de cultura de café usadas nestes cruzamentos foram oriundas da interpretação feita sobre o mosaico e da união de todas as classes que envolvem cultura de café (café formação, café produção e solo exposto / café formação).O cruzamento do mapa de café com altitude envolveu o fatiamento do limite máximo e mínimo para os grupos menor que 600m, maior que 1300m e entre 600 e 1300 em intervalos de 100 em 100 m. Assim, as classes unificadas de café foram cruzadas espacialmente às classes de altitude.O mapa de classes de solos usado para o cruzamento com áreas cafeeiras foi o originado da modelagem de solos. Correlacionou-se as áreas unificadas de café às classes de solo RU+GX, para planícies de inundação, LV+LVA para superfícies remanescentes de topo, LVA+LV+CX para encostas côncavas-convexas, PVA+PV para terraços e Afloramento rochoso+RL para as áreas escarpadas.A orientação de vertentes foi extraída a partir do MNT e agrupada nas direções 0º a 45º (N-NE), 45º a 90º (NE-E), 90º a 135º (E-SE), 135º a 180º (SE-S), 180º a 225º (S-SW), 225º a 270º (SW-W), 270º a 315º (W-NW), 315º a 360º (NW-N) e áreas planas, ou seja, áreas que não possuem direção. Estas classes de declive foram cruzadas espacialmente às classes unificadas de café.Os resultados obtidos mostram que a distribuição das áreas de café conforme a direção da vertente, não obedeceram a uma direção específica. Todas as lavouras, à exceção da direção Plano, tiveram uma distribuição uniforme no relevo, ocupando uniformemente todas as orientações de vertentes, com um ligeiro predomínio para as direções E-SE (4,6%), W-SW (4,3%) e W-NW (4,2%).O predomínio da área plantada encontra-se entre 700 e 800 m, com quase 20% do total geral da área cafeeira, indicando que a cafeicultura na região estudada, encontra-se instalada em altitudes médias, já que na área de trabalho, a maior altitude encontrada foi por volta de 1300 m. O mapa de solos obtido por meio da modelagem apresentou informações bem representativas da realidade
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    Sensoriamento remoto e sistema de informações geográficas para mapeamento de áreas de café na Zona da Mata de Minas Gerais
    (2003) Machado, marley Lamounier; Vieira, Tatiana Grossi Chquiloff; Alves, Helena Maria Ramos; Lacerda, Marilusa Pinto Coelho; Andrade, Hélcio; Fernandes, Elpídio Inácio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A Zona da Mata é um potencial da cafeicultura do estado de Minas Gerais. Contudo, apesar de sua importância, não possui ainda uma caracterização de seus agroecossistemas cafeeiros, representados por áreas de cultivo bastante acidentadas, contíguas a remanescentes de matas nativas. Os Sistemas de Informações Geográficas e o Sensoriamento Remoto apoiados por verdade de campo, constituem ferramentas poderosas para a caracterização de ambientes, principalmente no que se refere a solos e uso da terra, oferecendo riqueza de informações, agilidade e baixo custo de aquisição. No entanto, sua aplicação no mapeamento de áreas cafeeira é limitada pela carência de metodologias que proporcionem uma melhor exatidão de resultados. Este trabalho teve como objetivo o mapeamento de áreas cafeeiras da Zona da Mata mineira, usando fotografias aéreas e imagens de satélite e o geoprocessamento para processamento destes dados. Para tanto, selecionou-se uma área piloto representativa da cafeicultura da região. A partir de então, procedeu-se ao levantamento aerofotogramétrico não-convencional do local (escala 1:10.000) e à aquisição da imagem orbital do sistema ETM+/Landsat. Esta imagem foi registrada e transformada para dados de reflectância de superfície. Limites das classes de uso da terra foram interpretados sobre o mosaico digital e sobrepostos à imagem, possibilitando a amostragem de cada cultura para fins estatísticos e verificação do comportamento espectral da vegetação e do solo. A análise estatística mostrou que as bandas 3, 4, 5 e 7 foram as mais representativas para a discriminação das coberturas vegetais. Apesar da análise estatística apresentar diferença significativa entre as bandas para os diferentes tipos de uso, as classificações apresentaram baixo índice de acerto devido à similaridade espectral das coberturas, principalmente entre café e mata, e ao efeito do sombreamento. A exatidão de mapeamento entre a imagem classificada e a fotointerpretação foi considerada de regular a fraca, sendo que os melhores resultados foram obtidos por combinação de bandas. O uso de imagens orbitais para mapeamento das áreas cafeeiras mostrou limitações, apesar dos poucos tipos de classe de uso. Tal fato resultou do sombreamento das imagens, em função topografia acidentada, e da fragmentação da maioria das lavouras de café em talhões de pequena extensão.
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    Imagens orbitais aplicadas ao levantamento da cultura do café em Minas Gerais
    (2001) Vieira, Tatiana Grossi Chquiloff; Lacerda, Marilusa Pinto Coelho; Alves, Helena Maria Ramos; Veiga, R. D.; Vilela, A. V.; Cereda, Gilmar José; Andrade, Hélcio; Machado, M. L.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho foi desenvolvido pela EPAMIG/CTSM/Laboratório de Geoprocessamento, com recursos financeiros do CBPD/Café, com o objetivo de avaliar a correlação entre parâmetros culturais e respostas espectrais da cultura cafeeira em imagens TM/Landsat, para estabelecer padrões de identificação desta cultura, por meio de sensoriamento remoto, que possam ser utilizados no zoneamento e monitoramento do parque cafeeiro de Minas Gerais. Para isso foram selecionadas áreas representativas de duas das principais regiões produtoras do Estado, em ambientes contrastantes, onde foram realizados levantamentos de campo para coleta de dados da cultura e do meio físico. As áreas-piloto selecionadas localizam-se em Patrocínio, representativa da região produtora do Alto Paranaíba (ambiente do cerrado), e em Machado, representativa da região produtora do Sul de Minas. O sistema de informação geográfica SPRING foi utilizado para implementação dos dados de campo em um banco de dados digital. As respostas espectrais foram estimadas pelos valores médios de reflectância extraídos de imagens TM/Landsat, bandas 3, 4 e 5, por amostras de pixels, para cada um dos talhões de café levantados e georreferenciados no campo. Foram realizadas análises estatísticas descritivas para avaliação da consistência dos dados e análise de correlação linear entre as variáveis avaliadas e a reflectância na banda 4. Os resultados mostraram que, dentre as variáveis culturais avaliadas, apenas a percentagem de cobertura do terreno por plantas de café (COBCAFE) mostrou resposta significativa. Em cafezais formados e em bom estado produtivo, o levantamento por sensoriamento remoto pode ser utilizado, principalmente em regiões de relevo plano a suave ondulado, como Patrocínio.
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    Utilização do SPRING para avaliação do uso da terra em agroecossistemas cafeeiros da região de São Sebastião do Paraíso-MG
    (2000) Alves, Helena Maria Ramos; Resende, Ricardo José Tavares Pereira de; Andrade, Hélcio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho é resultado parcial dos projetos desenvolvidos pela equipe do Laboratório de Geoprocessamento da EPAMIG-CTSM/DCS-UFLA, financiados com recursos do CBPD/Café, que envolvem a caracterização da cafeicultura e do ambiente das principais regiões produtoras de café de Minas Gerais. O objetivo foi avaliar a utilização da metodologia de geoprocessamento (por meio do software SPRING) e sensoriamento remoto (usando-se imagens TM/Landsat 5), para determinar, estimar e monitorar lavouras cafeeiras de uma área piloto da região produtora do Sul de Minas (microbacia do Ribeirão Fundo em São Sebastião do Paraíso). Os resultados obtidos mostraram que 21,56% da área da microbacia está ocupada por café em diferentes fases vegetativas, sendo que seu cultivo se encontra principalmente instalado sobre Latossolo Vermelho, Latossolo Vermelho-Amarelo e Nitossolo Vermelho. O sensoriamento remoto e o geoprocessamento mostraram que são técnicas que podem ser utilizadas na caracterização, estimativa e monitoramento do parque cafeeiro de uma determinada região, desde que as atividades sejam controladas por levantamentos de campo. As informações geradas podem subsidiar órgãos de governo e de pesquisa no gerenciamento racional da cafeicultura.
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    Utilização do SPRING para avaliação do uso da terra em agroecossistemas cafeeiros da região de Lavras-MG
    (2000) Resende, Ricardo José Tavares Pereira de; Alves, Helena Maria Ramos; Andrade, Hélcio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho é resultado parcial dos projetos desenvolvidos pela equipe do Laboratório de Geoprocessamento da EPAMIG-CTSM/DCS-UFLA, financiados com recursos do CBPD/Café, que envolvem a caracterização da cafeicultura e do ambiente das principais regiões produtoras de café de Minas Gerais. O objetivo foi avaliar a utilização da metodologia de geoprocessamento (por meio do software SPRING) e sensoriamento remoto (usando-se imagens TM/Landsat 5), para determinar, estimar e monitorar lavouras cafeeiras de uma área piloto da região produtora do Sul de Minas (microbacia do Ribeirão Maranhão em Lavras). Os resultados obtidos mostraram-se satisfatórios para a microbacia em questão, evidenciando que 8,46% de área da microbacia está ocupada por café em diferentes fases vegetativas, sendo que seu cultivo se encontra principalmente instalado sobre Latossolo Vermelho e Latossolo Vermelho-Amarelo. Atividades de campo prévias e de checagem, para ajustes e correções nos mapas gerados, foram indispensáveis. O sensoriamento remoto e o geoprocessamento mostraram que são técnicas que podem ser utilizadas na caracterização, estimativa e monitoramento do parque cafeeiro de uma determinada região, desde que as atividades sejam controladas por levantamentos de campo. As informações geradas podem subsidiar órgãos de governo e de pesquisa no gerenciamento racional da cafeicultura.