Trabalhos de Evento Científico

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    Profundidade efetiva do cafeeiro irrigado e fertirrigado por gotejamento superficial e subsuperficial
    (2005) Barreto, Carlos Vinícius Garcia; Sakai, Emílio; Arruda, Flavio Bussmeyer; Silva, Emerson Alves da; Pires, Regina Célia de Matos; Embrapa - Café
    A irrigação por gotejamento tem obtido grande aplicabilidade à cultura do café, trazendo aumento na produção e possibilitando o emprego da fertirrigação. Contudo, a característica de formação de bulbos úmidos gera grande variabilidade na distribuição de água e nutrientes em profundidade no solo. Conforme a configuração do gotejamento empregado, a variabilidade da presença da água no solo pode recair em diferenças na distribuição do sistema radicular do cafeeiro. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a distribuição radicular do cafeeiro irrigado e fertirrigado sob diferentes espaçamentos entre emissores (50 e 80 cm) e sob três profundidades de instalação (0, 10 e 20cm de profundidade). Notou-se que o cafeeiro irrigado apresentou maior variabilidade na distribuição de raízes no solo em função do espaçamento entre emissores. Isso ocorreu possivelmente pelo fato de a ascensão da capilaridade da água no bulbo dificultar o movimento descendente de nutrientes aplicados na superfície do solo, e de forma diferente conforme o espaçamento entre emissores. Quando fertirrigado, a diferença na profundidade efetiva atribuída à distância entre emissores foi reduzida. Esse resultado estaria relacionado à presença de água e nutrientes também nas camadas inferiores do bulbo úmido.
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    Potencial da água na folha de cafeeiro irrigado por diferentes configurações de gotejamento superficial e subsuperficial
    (2005) Barreto, Carlos Vinícius Garcia; Sakai, Emílio; Arruda, Flavio Bussmeyer; Silva, Emerson Alves da; Pires, Regina Célia de Matos; Embrapa - Café
    O gotejamento tem grande interesse na cafeicultura devido a possibilidade de aumento da produção e emprego da fertirrigação. A característica de formação de bulbos úmidos no solo pelos tubogotejadores implica em variável distribuição de água e nutrientes no solo, com reflexos no crescimento e distribuição de raízes, com efeito no suprimento de água à cultura. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar ao longo do ano, ao alvorecer e ao meio dia, o potencial da água da folha do cafeeiro irrigado sob diferentes espaçamentos entre emissores, 50 e 80 cm, e sob três profundidades de instalação, 0, 10 e 20cm de profundidade. Notou-se que os tratamentos com tubogotejadores instalados mais superficialmente eram os que apresentavam as menores médias do potencial da água na folha, na antemanhã, -0,45 e -0,48 MPa, respectivamente para os tratamentos 50 - 0 cm e 80-20 cm, e no meio dia -2,27 e -2,22 MPa, respectivamente para 50 - 0 cm e 80 - 0 cm. Possivelmente este fato está relacionado a maior área molhada que permite maior evaporação direta da água do solo. Os melhores resultados de hidratação da planta foram obtidos com os tratamentos 50 - 10 cm e 80 - 20 cm.