Trabalhos de Evento Científico

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    Análise dos custos de colheita do café no sistema safra zero em comparação ao sistema tradicional de derriça no pano
    (2005) Barros, Ubiratan Vasconcelos; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Mendonça, José Marcos Angélico de; Almeida, Gustavo Rennó Reis; Silveira, José Sebastião Machado; Embrapa - Café
    A colheita representa 25 a 35% do custo direto da produção do café e utiliza o maior contingente de mão-de-obra de todo o ciclo da cultura. Por isso, a adoção de estratégias para a colheita do café, como o uso de máquinas de pequeno e grande porte, racionalização de mão-de-obra, entre outras, vem sendo exaustivamente abrangidas em estudos e debates, como formas de reduzir os custos de produção do café. O manejo da lavoura no sistema Safra Zero, no qual a colheita e a poda de esqueletamento são feitas simultaneamente, pode ser uma alternativa para se reduzir esses custos com a operação. Objetivando avaliar o desempenho desse sistema de colheita de café em comparação ao sistema tradicional de derriça no pano, montou-se o presente trabalho. Em uma lavoura com produtividade estimada de 80 sc/ha a cada dois anos foram calculados os índices de rendimento em todas as etapas da colheita no sistema safra zero e também, no sistema tradicional. Constatou-se que o custo da colheita, por saca de café beneficiado, ficou em torno de R$25,00 no sistema Safra Zero e R$45,00, no sistema tradicional. Assim, nas condições estudadas, verificou-se que a colheita no sistema Safra Zero foi mais econômica que no sistema tradicional.
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    Diferença na maturação dos frutos entre variedades e linhagens de Coffea arabica, na região na Zona da Mata de Minas Gerais
    (2001) Garçon, Clévio Lindolfo Pereira; Barros, Ubiratan Vasconcelos; Matiello, José Braz; Fazuoli, Luiz Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Comumente quando uma variedade é descrita, dentre outras característica, relata se esta é de maturacão precoce, média ou tardia; mas são escassos os trabalhos de comparacäo de linhagens dentro de uma mesma variedade. Porém, a época de maturação, além de influência genética, é também influenciada pelas condições climáticas do local (altitude, temperatura, face do terreno e outras), onde a variedade/linhagem esta plantada. No entanto, como há diferença significativa na época de maturação dos frutos das diferentes variedades de Coffea arabica, instalou-se, no mesmo local para não haver influência do ambiente, no Centro Experimental de Café Eloy Carlos Heringer, o presente trabalho, no intuito de otimizar a mão de obra da propriedade na colheita e aumentar o período de colheita de frutos cereja. Para isto foram escolhida variedades e linhagens, plantada em fev/95, no espaçamento 2,5 x 1,O m, a 740 m de altitude, em solo LVAh, no delineamento em blocos ao acaso com 4 repetições. Foram marcados 6 ramos, 2 no ponteiro, 2 na posição mediana da planta e 2 na saia, sendo um de cada lado da linha, na primeira florada, a qual ocorreu em 13/09/2000, e 6 ramos na segunda, a qual ocorreu em O9 a 16/1O/2000. As avaliações foram semanais até a ocasião da maturação dos frutos, que foi considerado quando mais de 50% dos frutos estavam em estágio de cereja. Para separar as variedades em grupos quanto a época de maturação, foi adotado o teste de agrupamento Scott knott ao nível de 5% de probabilidade. Quanto a época de maturação dos frutos da primeira florada, foram formados três grupos, foram 3 as mais precoce (sendo 210 a 215 dias entre a florada e a maturação dos frutos), foram 4 as intermediárias (220 a 223 dias) e 7 as tardias (227 a 234 dias), já na segunda florada, as precoces foram 4 (220 a 227 dias), 7 intermediárias (232 a 244 dias) e 3 tardias (249 a 257 dias). Há de ressaltar que no geral os ramos da primeira florada amadureceram mais cedo (média de 224 dias) que da segunda (média 238 dias), nota-se também que os ramos do ponteiro amadurecem cerca de uma semana antes dos ramos da posição mediana da planta, e estes por sua vez também chegam uma semana antes dos ramos da saia, nas condições do ensaio.
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    Localização e granulometria do superfosfato simples na cova do cafeeiro - efeito na produção e no teor foliar
    (2001) Amaral, Alberto Silveira do; Barros, Ubiratan Vasconcelos; Barbosa, Cláudio Magela; Matiello, José Braz; Embrapa - Café
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da localização do fósforo na cova de plantio, utilizando como fonte o superfosfato simples em duas granulometrias (pó e granulado), sobre a produção do cafeeiro, no Centro Experimental de Café - Eloy Carlos Heringer -, em solo Latossolo Húmico Distrófico, no município de Martins Soares - MG. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com nove tratamentos e três repetições, sendo seis plantas por parcela, com três plantas úteis. Os tratamentos constaram da localização do superfosfato simples em quatro maneiras, sendo: no fundo da cova; em dois cartuchos laterais; 2/3 da dose misturados no volume total da terra de enchimento da cova; e 1/3 da dose colocado em coveta na hora do plantio e misturado no volume total da terra de enchimento da cova, além da testemunha. No plantio foi utilizada a variedade Catuaí Amarelo (H-2077-2-5-86), no espaçamento de 1,5 x 0,7 m. Após correção da acidez do solo nas covas, utilizou-se dose de fósforo de 30 gramas de P2O5 / cova. Foram analisados a produção do cafeeiro e os teores de fósforo foliar. A aplicação de superfosfato simples em todos os tratamentos aumentou a produtividade em relação à testemunha. A forma de aplicação como mistura no volume total da terra de enchimento da cova teve produtividade superior à das formas localizadas. Os resultados permitem recomendar no plantio de café a aplicação de superfosfato simples misturado no volume total da terra de enchimento da cova como melhor forma; pode ser usado superfosfato simples em pó ou granulado.
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    Doses e modos de aplicação de palha de café e esterco de gado associado ao adubo químico, na formação e produção do cafeeiro, solo LVAh, na Zona da Mata de Minas Gerais
    (2001) Barros, Ubiratan Vasconcelos; Garçon, Clévio Lindolfo Pereira; Santinato, Roberto; Matiello, José Braz; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A adubação orgânica, além de fonte de nutrientes para o cafeeiro, promove outros efeitos benéficos, como a melhor estruturação do solo e a maior capacidade de retenção de água, criando condições mais favoráveis ao desenvolvimento da planta e da microbiota do solo. Com o objetivo de definir doses e modos de aplicação de palha de café, esterco de gado e adubo químico, instalou-se no Centro Experimental de Café Eloy Carlos Heringer, em Martins Soares-MG, o presente trabalho. O ensaio foi montado em solo LVAh, em lavoura de Catuaí 44, plantado em fevereiro de 95 no espaçamento de 2,0 x 0,7 m, a 740 m de altitude, com doses de fertilizantes orgânicos e doses de N, P e K por planta aplicadas na superfície e enterradas no delineamento em blocos ao acaso com três repetições, com parcelas de 24 plantas, sendo úteis as seis centrais. Verificou-se que, nas condições do ensaio, as doses de 2,0 kg por planta de palha seca de café e de esterco gado promoveram aumento de 68,9 e 53,7% na produção. Notou-se também que as doses de 4,0 e 2,0 kg de palha seca de café, quando aplicadas enterradas, prejudicaram o desenvolvimento da planta, devido à imobilização temporária do nitrogênio para que ocorresse o processo de decomposição desta matéria orgânica e também devido à alta temperatura resultante das reações exotérmicas que ocorrem durante o processo, o que prejudica as raízes do cafeeiro.
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    Comparação de modos de adubação do cafeeiro nas regiões montanhosas da Zona da Mata de Minas Gerais
    (2001) Barros, Ubiratan Vasconcelos; Garçon, Clévio Lindolfo Pereira; Santinato, Roberto; Matiello, José Braz; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A cafeicultura da Zona da Mata de Minas Gerais é caracterizada pelo plantio em terrenos declivosos (montanhas), o que oferece dificuldade na operacionalização dos tratos culturais, entre eles a adubação, a qual é realizada manualmente; dessa forma, os produtores procuram adaptar modos diferenciados na sua execução. Assim, é comum observar produtores que enterram os adubos em covetas, ou sulcos, localizando-os, ou não, mais próximos ou longe dos caules das plantas, enquanto outros aplicam os fertilizantes em cobertura, a diferentes distâncias do tronco ou saia do cafeeiro. No intuito de avaliar o melhor modo de adubar o cafeeiro plantado em áreas montanhosas, instalou-se, no Centro Experimental de Café Eloy Carlos Heringer, em Martins Soares - MG, o presente trabalho. O ensaio foi montado em solo LVAh, com declividade de 20%, em lavouras de Catuaí 99, plantadas em fev/95, no espaçamento de 2,5 x 0,7 m, a 740 m de altitude, no delineamento em blocos ao acaso com três repetições, com parcelas de 12 plantas, sendo úteis as oito centrais. Verificou-se ligeira superioridade no modo de adubação em cobertura sobre o enterrado (42,75 contra 40,33 scs/ha); também apresentou superioridade a adubação dos dois lados da planta, em relação apenas ao lado de cima (46,02 contra 40,42 scs/ha), sendo o tratamento que localizou o adubo junto ao tronco o que resultou no pior desempenho, e isto mostra que a maior distribuição do adubo é vantajosa. Quanto ao local, a adubação na projeção da saia foi superior àquela sob a saia (47,71 contra 41,62 scs/ha). Portanto, pode-se concluir que mesmo em regiões montanhosas, como a Zona da Mata de Minas Gerais, o melhor modo de adubar o cafeeiro é a aplicação em cobertura, na projeção da saia em ambos os lados da planta, isto até a declividade de 20%, como no caso do ensaio.
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    Competição de híbridos de cafeeiro com resistência à ferrugem e nematóide M. exigua, na zona da Mata de Minas
    (2001) Matiello, José Braz; Barros, Ubiratan Vasconcelos; Garçon, Clévio Lindolfo Pereira; Barbosa, Cláudio Magela; Queiroz, Astorico R.; Almeida, Saulo Roque de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Para avaliar a produtividade e a adaptação de híbridos de café, em gerações avançadas, com resistência à ferrugem e ao nematóide Meloidogyne exigua, foram conduzidos dois ensaios na região da Zona da Mata-MG, a 740 m de altitude, em Martins Soares.O material em estudo constou de 13 itens no ensaio 1 e 24 itens no ensaio 2, com plantio em fev/95, no espaçamento 2,5 x 1 m, com delineamento em blocos ao acaso, 4 repetições e parcelas de 10 e 4 plantas, respectivamente. Até o momento foram obtidas cinco produções. Verificou-se que vários híbridos se destacaram, com potencial produtivo semelhante ou superior ao dos próprios padrões usados (Catuaí A. IAC 86 e Catuaí V. IAC 15). De porte alto, foi mais produtivo o Icatu Amarelo IAC 2944-859-190 e, de porte baixo, o Catucaí Vermelho 20/15, Catucaí Amarelo SSP e Catucaí 785, este último também resistente a M. exigua. Com destaque ainda apareceu o Acauã, o cruzamento entre Acaiá x Catimor (Sabiá tardio) e o IBC-Palma 2.
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    Resistência genética e componentes de resistência de linhagens de catimor em gerações F6 e F7 à raças de Hemileia vastatrix Berk. et. Br.
    (2000) Zambolim, Laércio; Pereira, Antônio Alves; Sakiyama, Ney Sussumu; Barros, Ubiratan Vasconcelos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho faz parte do programa de melhoramento do cafeeiro visando resistência a ferrugem iniciado no Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Viçosa desde 1970, e teve por objetivo caracterizar as progênies de cafeeiros resistentes à quatro raças fisiológicas ( I, II, III e XIII) de Hemileia vastatrix Berk. et Br., quantificar os principais componentes de resistência horizontal em germoplasma derivado do Híbrido de Timor e comparar a produtividade das linhagens resistentes com variedades comerciais tais como o Catuaí vermelho. O experimento foi instalado no campo em 1995 no município de Manhuaçu, Minas Gerais a 750 m de altitude. Os tratamentos foram 23 progênies de linhagens de Catimor e duas linhagens de Catuaí vermelho LCH 2077-2-5-15 distribuídas num delineamento em latice com seis repetições. Cada parcela foi constituída por quatro covas com uma planta por cova espaçadas por 0,9 m dentro da fileira e 1,8 m entre fileiras, correspondendo a 6.170 plantas por ha. A avaliação constou de medição da produtividade em quatro anos, resistência à ferrugem em condições de campo e da avaliação dos componentes de resistência em discos de folhas ( período de incubação-PI, esporulação-E, severidade da ferrugem-SEV de acordo com a escala de TAMAYO, 1988). A produção acumulada nos quatro anos mostrou que a cultivar Catuaí vermelho ( com controle da ferrugem) produziu 213,5 Sc. ben./ha, enquanto que a linhagem UFV 5525 a de melhor performance produziu 202,5 Sc. ben./ha, portanto, cerca de 5 % a menos do que a cultivar Catuaí. A média de produtividade de todas as linhagens durante os quatro anos foi de 159,9 Sc. ben./ha. Quatro linhagens foram suscetíveis à raça I, quatro à raça II, cinco à raça III e nove linhagens à raça XIII. Dez linhagens foram imunes às quatro raças avaliadas. Todas as linhagens avaliadas apresentaram maior ou menor grau de resistência horizontal à ferrugem e nenhuma delas igualaram-se à testemunha (Catuaí vermelho).O PI de H. vastatrix no Catuaí foi de 18 dias, enquanto que nas cultivares com resistência horizontal variou de 24 a 27 dias. Portanto, este trabalho mostrou que nas linhagens de Catimor nas gerações F6 e F7 há progênies imunes à ferrugem com produtividade comparável ao Catuaí e progênies com resistência horizontal à ferrugem.