Trabalhos de Evento Científico

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    Determinação dos níveis de aminoácidos nos frutos imaturos do cafeeiro processados por via seca e via úmida
    (Embrapa Café, 2011) Dias, Eduardo Carvalho; Borém, Flávio Meira; Guerreiro, Mário César; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga
    No Brasil, a presença do defeito verde nos lotes comerciais de café é, quantitativamente, um dos principais problemas para a oferta de cafés de melhor qualidade, tendo em vista a predominância da derriça completa na colheita e no processamento por via seca. O café colhido no estádio de maturação verde apresenta aspecto de pior qualidade, quando comparado aos frutos colhidos maduros. Até o momento, a tecnologia mais viável para a remoção dos frutos verdes é o descascamento dos frutos maduros (Teixeira, 1984). No entanto, após essa operação, o lote formado predominantemente por frutos verdes possui baixo potencial para se produzir cafés com boa qualidade, colocando, muitas vezes em questionamento, a viabilidade do descascamento. No entanto, essa viabilidade econômica pode ser comprometida em razão da quantidade de frutos verdes e do deságio pago para os lotes formados somente com esse tipo de café (Borém, 2008).
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    Teores de acidez titulável total nos frutos imaturos de café arábica processados por via seca e via úmida
    (Embrapa Café, 2010) Torres, Diego Fonseca; Isquierdo, Eder Pedroza; Borém, Flávio Meira; Cardoso, Rennan Alves; Alves, Guilherme Euripedes
    Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a qualidade de frutos imaturos de café submetidos a diferentes períodos de repouso, com presença e ausência de água e processados por via seca e via úmida, através de análises dos teores de acidez titulável total.
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    Perfil enzimático da superóxido dismutase na avaliação de grãos de cafés desmucilados
    (Embrapa Café, 2015) Tosta, Murilo Ferraz; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Silva, Ana Claudia Almeida da; Alves, Guilherme Euripedes; Ribeiro, Diego Egídio; Luz, Marcos Paulo Santos; Guiraldeli, Carlos Henrique Cardeal; Macedo, Diego Domingues; Borém, Flávio Meira
    Nos diversos segmentos produtivos, a busca por qualidade é uma das maiores preocupações. O café é um dos poucos produtos cujo valor cresce com a melhoria da qualidade da bebida. Essa qualidade é determinada, principalmente, pelo sabor e aroma formados durante a torração a partir de componentes químicos e bioquímicos presentes no café cru. Assim este trabalho buscou relacionar atividade da enzima SOD com a qualidade final da bebida do café processado via úmida, em função de três faixas de altitudes (acima de 1.200m, entre 1.000 e 1.200m e abaixo de 1.000m), duas variedades de Coffea arabica L. (Bourbon amarelo e Acaiá) e três safras agrícolas (2009/10, 2010/11 e 2011/12). Foram colhidos apenas frutos maduros das cultivares Bourbon Amarelo e Acaiá seguido de separação hidráulica, descascamento e desmucilamento mecânico. Para a realização das análises foram utilizados somente os grãos chatos retidos nas peneiras 16 a 18/64 de polegada, eliminando-se os grãos chatos retidos na peneira 19/64 de polegada e os grãos mocas retidos na peneira com crivo oblongo de 11 x ¾ de polegada. Posteriormente, todos os defeitos foram retirados, visando à uniformização e, sobretudo, à minimização de interferências que não fossem relacionadas aos fatores em estudo. Nas condições em que foi desenvolvido o presente trabalho, conclui-se que: a enzima superóxido dismutase (SOD) tem relação positiva com a qualidade dos grãos de cafés; cafés da variedade Bourbon Amarelo, tendem a apresentar menor atividade da enzima SOD; cafés produzidos em maiores altitudes apresentam menor atividade da enzima SOD.
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    Caracterização da enzima superóxido dismutase em cafés naturais, produzidos em diferentes altitudes
    (Embrapa Café, 2015) Tosta, Murilo Ferraz; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Macedo, Diego Domingues; Ribeiro, Diego Egídio; Alves, Guilherme Euripedes; Luz, Marcos Paulo Santos; Guiraldeli, Carlos Henrique Cardeal; Silva, Ana Claudia Almeida da; Borém, Flávio Meira
    O cenário da cafeicultura brasileira está em constante diferenciação, a qual indica que a comercialização do café busca o segmento dos cafés especiais. O crescimento desse setor deve-se à busca do consumidor por produtos de melhor qualidade. Para isso, é importante o conhecimento dos fatores determinantes da qualidade, que são os genéticos, os ambientais e os tecnológicos envolvidos nos processos de produção. Diante disso, este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos do genótipo e da altitude, na atividade da enzima superóxido dismutase (SOD). Foram coletadas amostras de café (Coffea arabica L.), ao longo de três safras agrícolas (2009/10, 2010/11 e 2011/12), em lavouras comerciais localizadas no município de Carmo de Minas - MG, Brasil. O delineamento experimental foi baseado no estudo da interação entre variáveis ambientais e genéticas. O ambiente foi estratificado em três classes de altitude (< 1.000 m, entre 1.000 a 1.200 m e >1.200 m). Foram coletados frutos de dois genótipos, Bourbon Amarelo (frutos amarelos) e Acaiá (frutos vermelhos). Os cafés foram colhidos, processados, secos, armazenados e feitas às análises bioquímicas. Todos os procedimentos foram realizados de acordo com técnicas específicas estabelecidas. Conclui-se que a enzima SOD é um marcador pouco preciso da qualidade do café natural. Por meio das imagens, observa que de maneira geral, a atividade da enzima SOD foi maior no genótipo Acaiá, para as três faixas de altitudes.
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    Composição química e qualidade sensorial de cafés especiais em função do genótipo, ambiente e processamento
    (Embrapa Café, 2013) Ribeiro, Diego Egídio; Prado, Mariele Vilela Bernardes; Tosta, Murilo Ferraz; Taveira, José Henrique da Silva; Luz, Marcos Paulo Santos; Guiraldeli, Carlos Henrique Cardeal; Lemos, Isabella Avila; Pereira, Caio de Castro; Ferraz, Vanny; Borém, Flávio Meira
    Objetivou-se, com a realização deste trabalho, analisar o efeito do genótipo, da altitude, da vertente e das formas de processamento, durante três safras consecutivas, nos teores de trigonelina, cafeína, sacarose, 3-CQA, 4-CQA e 5-CQA, presentes no grão cru, bem como na qualidade sensorial da bebida de cafés especiais. Foram coletadas amostras de café (Coffea arabica L.), ao longo de três safras agrícolas (2009/10, 2010/11 e 2011/12), em lavouras comerciais de propriedades localizadas no município de Carmo de Minas, Minas Gerais, Brasil. O delineamento experimental foi baseado no estudo da interação entre variáveis ambientais, genéticas e de processamento. O ambiente de cultivo do café foi estratificado em três classes de altitude (inferior a 1.000 m, entre 1.000 e 1.200 m e superior a 1.200 m) e dois grupos de vertentes, sol (NE, N, NO e O) e sombra (L, SE, S e SO), resultando na combinação de seis variáveis ambientais. Foram coletados frutos de dois genótipos: Bourbon Amarelo (frutos amarelos) e Acaiá (frutos vermelhos). Para todas as combinações envolvendo ambiente e genótipo, foram coletadas três repetições e processadas nas duas formas distintas (via seca e úmida), totalizando, assim, 72 amostras por safra. Os cafés foram colhidos, processados, secados, armazenados e, posteriormente, analisados química (cafeína, trigonelina, sacarose, 3-CQA, 4- CQA e 5-CQA) e sensorialmente. A nota total da bebida do café variou significativamente para a interação entre genótipo e altitude. As demais interações de segunda, terceira e quarta ordem não apresentaram significância (P<0,05) para todas as variáveis analisadas. Foram encontradas diferenças significativas nos teores médios de trigonelina, 3-CQA e cafeína, em função da altitude, no teor médio de sacarose e na nota total da bebida do café, em função do efeito isolado do processamento e do genótipo. A partir dos resultados obtidos, conclui-se que independente do processamento e da vertente, os genótipos Bourbon Amarelo e Acaiá apresentam, no grão cru, maiores teores de trigonelina, 3-CQA e cafeína quando cultivados acima de 1200 m de altitude. Os cafés naturais têm maiores teores de sacarose comparativamente aos desmucilados e o Bourbon Amarelo dentre os genótipos estudados. A qualidade sensorial da bebida do genótipo Bourbon Amarelo está diretamente associada com a altitude. A partir dos atributos sensoriais positivos, sem a presença de qualquer defeito na bebida, a qualidade sensorial dos cafés processados por via seca é superior à dos cafés processados por via úmida.
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    Utilização da massa especifica como parâmetro para se avaliar a qualidade de café
    (Embrapa Café, 2013) Tosta, Murilo Ferraz; Ribeiro, Diego Egídio; Taveira, José Henrique da Silva; Luz, Marcos Paulo Santos; Guiraldeli, Carlos Henrique Cardeal; Lemos, Isabella Avila; Pereira, Caio de Castro; Borém, Flávio Meira
    O ambiente exerce forte influência sobre os frutos do café ao longo do desenvolvimento e maturação dos grãos, quando vários compostos são sintetizados ou quimicamente alterados, o que também acontece durante o processamento. Essa influência pode determinar algumas características que servirá de base para correlacionar à qualidade da bebida do café. Sendo assim, objetivou-se verificar a correlação da massa específica com a qualidade dos cafés do município de Carmo de Minas, o qual se encontra na região da Mantiqueira de Minas, realizado em esquema fatorial (2 x 3) com 3 repetições, sendo utilizados duas cultivares; Acaiá e Bourbon Amarelo; três intervalos de altitude (<1000m, 1000-1200m e >1200m). Utilizou o método de processamento via seca, obtendo cafés em coco ou natural. Aproximadamente 14 litros de frutos selecionados foram dispostos em telas para secagem ao sol, até atingirem um teor de água de 11% (bu). O teor de água foi determinado pelo método da estufa. Determinou a massa específica utilizando uma balança de peso hectolitro, com capacidade para um litro. A medição da massa específica foi realizada em três repetições. O trabalho verificou se a massa específica pode ser um parâmetro para determinar qualidade. Em relação à massa especifica, os dois genótipos(frutos amarelo e vermelho) apresentam diferenças estatísticas nas faixas de atitudes abaixo de 1200m. Ainda, entre os intervalos de altitudes para a mesma cor do fruto, existe uma diferença significativa entre massa especifica avaliando as três faixas de altitude (<1000m, 1000-1200m e >1200m). Contudo, pode-se correlacionar, indiretamente, os valores da massa especifica dos cafés com a qualidade da bebida.