Trabalhos de Evento Científico

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    Teste de modelo agrometeorológico de monitoramento e de estimativa de produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L.) no Estado de São Paulo
    (2005) Camargo, Marcelo Bento Paes de; Santos, Marco Antonio dos; Brunini, Orivaldo; Fahl, Joel Irineu; Meireles, Elza Jacqueline Leite; Lorena, Bernardo; Embrapa - Café
    O desenvolvimento de modelo agrometeorológico que possibilite a estimativa de quebra de produtividade antecipada é importante para subsidiar programas de previsão de safras de café. Uma boa estimativa da produtividade implica na utilização de modelos que considerem os efeitos ambientais aos processos fisiológicos determinantes da produção. Este trabalho teve o objetivo de testar um modelo matemático agrometeorológico de estimativa de produtividade do cafeeiro para três diferentes escalas produtivas "talhão", "propriedade" e "município" em diferentes regiões do Estado de São Paulo. Dados meteorológicos e de produtividade foram coletados no IAC e CATI para o período de 2000 a 2004. O modelo se baseia na penalização da produtividade potencial da cultura em função do déficit hídrico quantificado através da relação [1- (ETr/ETp)] ajustadas por diferentes coeficientes de sensibilidade da cultura (Ky) ocorridos em diferentes fases fenológicas. O modelo considera também os efeitos da produtividade do ano anterior e temperaturas adversas ocorridas em fases fenológicas críticas. Os modelos parametrizados, nas três escalas produtivas consideradas, apresentaram ajustes satisfatórios entre valores observados e estimados, com valores do índice "d" variando de 0,88 a 0,92, "R" variando de 0,81 a 0,87 e erros aleatórios relativamente baixos de 5,1 a 9,4 sacas.ha-1 e sistemáticos de 3,5 a 7,1sacas.ha-1. O modelo apresentou pequena tendência a superestimar as produtividades estimadas. Os resultados indicam que o modelo parametrizado em diferentes escalas produtivas tem potencial para estimar a produtividade do café, podendo servir como subsídio aos trabalhos de previsão de safra.
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    Variações na produtividade de cafeeiros em resposta a irrigação de subsuperfície na região de Campinas, SP
    (2003) Sakai, Emílio; Pires, Regina Célia de Matos; Silva, Emerson Alves da; Arruda, Flávio Bussmeyer; Brunini, Orivaldo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    De forma a aumentar a produtividade e qualidade de seu produto, a cafeicultura brasileira, nos seus diversos segmentos vem incorporando metodologias e tecnologias dentre as quais incluem a irrigação. E a despeito dos vários sistemas disponíveis, a irrigação localizada por gotejamento tem sido amplamente difundida na cafeicultura, devido entre outras, possibilitar variabilidade de manejo, na qual destaca-se o enterrio das linhas de tubo gotejadores a pequenas profundidades, a chamada irrigação de subsuperfície. Nesse sentido, pesquisas foram realizadas no Centro Experimental de Campinas do Instituto Agronômico (IAC), objetivando avaliar as variações na produtividade de cafeeiros arábica (Coffea arabica cv. Obatã 1669-20 enxertadas sobre Apoatã) em resposta ao posicionamento dos tubos gotejadores. O delineamento experimental foi o de Blocos ao acaso e constituiu-se de 6 tratamentos (T) com 3 níveis de enterrio do tubo gotejador, 0 (Superficial), 10 e 20 cm de profundidade e duas distâncias, 50 e 80 cm entre gotejadores, ficando, 50 x 0 (T1), 50 x 10 (T2), 50 x 20 (T3), 80 x 0 (T4), 80 x 10 (T5) e 80 x 20 (T6). A vazão de cada gotejador do tubo segundo as características técnicas do fabricante era de 2,3 l/h e autocompensante. As irrigações foram realizadas diariamente e calculadas para atender a demanda da cultura. Os resultados foram obtidos durante as safras de 2000/01 e 2001/02 e expressos em kg/ha. de café em coco. De modo geral, observou-se superioridade de produção nas plantas submetidas aos tratamentos T1 e T4 em relação aos demais, em ambas as safras, e que, com 10 e 20 cm de profundidade, independentemente da distância entre gotejadores, ocorreram perdas da ordem de 30-40 e 10 a 17% nas 1ª e 2ª safras respectivamente. Então, de acordo com os dados obtidos, pode-se concluir que as perdas na produtividade do cafeeiro estiveram associadas ao enterrio do tubo gotejador e não à distância entre gotejadores, sugerindo que a irrigação por gotejamento no cafeeiro em Campinas, deve ser manejada superficialmente.
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    Efeito da irrigação e temperatura na produção e peneira média do café Obatã em duas regiões do estado de São Paulo
    (2003) Sakai, Emílio; Arruda, Flávio Bussmeyer; Silva, Emerson Alves da; Gallo, Paulo Boller; Cavichioli, José Carlos; Paulo, Edison Martins; Brunini, Orivaldo; Pires, Regina Célia de Matos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A experimentação foi conduzida em Adamantina e Mococa, regiões produtoras de café no Estado de São Paulo. O objetivo do trabalho foi de avaliar o efeito de níveis de irrigação na produtividade do cafeeiro. O delineamento adotado foi o de blocos ao acaso com seis intervalos entre irrigações e quatro repetições em Mococa e de cinco intervalos e seis repetições em Adamantina. A cultivar utilizada foi Obatã enxertado sobre Apoatã e cultivado num espaçamento de 2,5 x 1,0 m. O zoneamento climatológico apresenta essas duas regiões como isentas de défices hídricos, no entanto, na última década, verificou-se uma freqüência anormal de veranicos e distribuição irregular de chuvas nas fases críticas do florescimento ao enchimento de grãos, levando a diminuição ou mesmo a frustrações de safras O manejo da irrigação, após períodos de sucessivos défices, mostrou que o cafeeiro é tolerante a secas moderadas, porém quando estes ocorrem na fase reprodutiva e em maior intensidade, esse mecanismo de tolerância à seca não é suficiente para garantia de produção. A produtividade foi de 1458, 1565, 1517, 1653, 1550 e 1615 kg.ha-1, na safra colhida em 2001 e de 662, 4317, 4434, 4278 4032 e 3193 kg.ha-1, em 2002, respectivamente para os tratamentos sem irrigação, irrigação diária, irrigações a cada dois, quatro, oito e dezesseis dias em Mococa e de 1362, 1190, 1134, 1389 e 1360 kg.ha -1 , em 2001 e de 3323, 3284, 3627, 3800 e 3216 kg.ha -1 , em 2002, respectivamente para os tratamentos com irrigações a intervalos de 1, 2, 4, 8 e 16 dias em Adamantina. O rendimento no benefício do café foi maior em Mococa, ficando na faixa de 47 a 48% nos tratamentos irrigados a intervalos de até quatro dias, mas inferior ao desejável 50%. Outros tratamentos tiveram rendimentos de 46, 44 e 43% nos irrigados a cada oito e dezesseis dias e no sem irrigação, respectivamente. O tamanho da semente, um dos parâmetros que determina a qualidade do café, foi significativamente influenciado pelo clima, provavelmente a temperatura média do ambiente e menos pelo regime hídrico. Enquanto que em Mococa, região de clima mais ameno, a peneira média na safra de 2002, em todos os tratamentos irrigados, girou em torno da 17, em Adamantina esse valor foi de apenas 16. Irrigações efetuadas a intervalos de até oito dias numa lâmina equivalente a evapotranspiração do período foram suficientes para a obtenção de alta produtividade.
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    Monitoramento agrometeorológico e o comportamento da cultura do cafeeiro
    (2003) Brunini, Orivaldo; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Pedro, Mário José; Blain, Gabriel C.; Brunini, Andrew P. C.; Caputi, Eduardo; Santos, Ricardo L. dos; Brigante, Rodrigo S.; Almeida, Ellen L. de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O método do balanço hídrico proposto por Thornthwaite-Mather foi adaptado e convertido para monitorar as condições agrometeorológicas do cafeeiro, englobando as diversas características de solo e clima. O modelo permite que diferentes localidades sejam avaliadas concomitantemente podendo ser traçadas as diretrizes necessárias para controle e mitigação das adversidades meteorológicas, em especial geada e seca, e orientar as regiões mais afetadas e dar suporte a estimativa de quebra da produtividade agrícola. Os parâmetros básicos de estrada no sistema são: a) localidade e coordenadas geográficas; b) tipo de solo que é representado pela capacidade de retenção da água; c) temperatura do ar (Máxima e Mínima) e precipitação pluviométrica. A evapotranspiração potencial é estimada pelo método de Camargo & Camargo (1983) com os ajustes propostos. Os resultados até o presente mostram que o sistema é dinâmico permitindo que as condições hídricas sejam monitoradas no intervalo de tempo necessário, permitindo ainda que a simulação seja refeita e alterada para acompanhar características específicas da cultura ou do período interessado, sem perda da análise original. Uma das virtudes básicas do processo de simulação é que parâmetros básicos nos modelos, de estimativa de produção agrícola como a relação ETR/ETP, ou mesmo deficiência hídrica acumulada sejam automaticamente produzidos, permitindo ainda a espacialização destes índices,como mapas agroclimáticos sejam feitos, tornando visível as distintas condições agrometeorológicas. Por outro lado uma sub-rotina, englobando a cultura e os termos do Balanço Hídrico, permite determinar as condições de desenvolvimento da cultura, como favoráveis, desfavoráveis ou críticas, e o possível efeito na produção. O impacto da seca sobre a cultura é avaliado rotineiramente pelo Índice Padronizado de Precipitação (SPI) e pelo Índice de Estresse Hídrico, que é dado pela relação IEH=( 1 - ETR/ETP).As análises do SPI são feitas considerando-se períodos de recorrência 1, 3, 9 e 12 meses, permitindo que seja avaliado não só as condições atuais de precipitação e sua flutuação no mês de referência(SPI-1), mas também maiores como doze meses (SPI-12) onde uma visão completa do comportamento hídrico, desde a ultima colheita até a colheita do ano em curso.Os períodos de alta restrição hídrica observada no Estado de São Paulo, como nos anos 1999/2001 puderam ser adequadamente avaliados, e prognosticado o efeito sobre a cultura de modo geral.O Índice de Estresse Hídrico(IEH) por outro lado permite que períodos específicos da cultura como início de formação de frutos, ou florescimento possam ser avaliados,pois além de considerar a precipitação pluviométrica,considera também o efeito térmico.
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    Efeito de variáveis edafoclimáticas e da intensidade/duração do défice hídrico na uniformidade de produção e produtividade do cafeeiro arábica na localidade de Mococa, SP
    (2003) Silva, Emerson Alves da; Brunini, Orivaldo; Sakai, Emílio; Arruda, Flávio Bussmeyer; Gallo, Paulo Boller; Pereira, Anderson C.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A iniciação floral, o desenvolvimento de frutos e por extensão a produtividade do cafeeiro são resultantes do comportamento fenológico da cultura, bem como, da interação de fatores ambientes, tais como, suprimento de água e nutrientes, temperatura do ar e radiação solar. No entanto, em bases fisiológicas e sob condições de campo, a associação de tais fatores é bastante complexa e pouco analisada. Assim, com base em parâmetros climáticos e edáficos, tais como, temperatura e umidade relativa do ar e precipitação e umidade do solo, aliados a aspectos hídricos internos das plantas, como potencial da água na folha na antemanhã, foram avaliados no período de um ano, com início em julho/2001, o efeito de variáveis edafoclimáticas e da intensidade/extensão do défice hídrico das plantas na uniformidade de produção e produtividade do cafeeiro Árabica (Coffea arabica L. cv. Obatã enxertados sobre Apoatã), com idade inicial de 2 anos, crescidas a pleno sol, em espaçamento 2,5 x 1,0 m, na localidade de Mococa, SP, sob as seguintes condições de manejo de água: não irrigado (NI), irrigado continuamente (IC) e irrigados com suspensão da irrigação por 30 dias no mês de julho (IS30) e 60 dias nos meses de julho e agosto (IS60). O experimento foi realizado no Pólo Regional de Mococa do Departamento de Descentralização do Desenvolvimento, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios - APTA. Os dados de clima foram obtidos de uma Estação Meteorológica Automática situada a aproximadamente 500m da área experimental. A umidade do solo foi avaliada nas profundidades de 30, 60 e 90 cm pelo método de moderação de neutrons com 3 repetições por tratamento, e o potencial da água nas folhas do cafeeiro auferidos na antemanhã foi determinado em intervalos quinzenais, utilizando uma bomba de pressão tipo Scholander. O sistema de irrigação implantado é do tipo localizada por gotejamento e a lâmina de irrigação foi estabelecida de acordo com a demanda hídrica da cultura. A uniformidade da produção foi determinada pela contagem do número de frutos nos estádios verde e cereja na época da colheita em 10 plantas com 3 ramos por planta, num total de 30 repetições. A produtividade (kg ha -1 ) no diferentes tratamentos foram expressas em café beneficiado. Na forma em que os dados foram obtidos, observou-se que os menores potenciais da água na folha na antemanhã nos tratamentos NI, IC, IS30 E IS60 foram respectivamente, -2,82, -0,5, -0,92 e -1,71 MPa acompanhando as variações da umidade do solo, e que, a partir de fins de setembro com o retorno das chuvas, os mesmos apresentaram tendência de alta, alcançando a igualdade entre todos os tratamentos a partir de fins de outubro, com potencial da água na folha na antemanhã da ordem de -0.1 MPa. A uniformidade da produção apresentou grande variabilidade entre os tratamentos com 94, 51, 78,3 e 89% de frutos no estádio cereja nos tratamentos NI, IC, IS30 e IS60 respectivamente. Com relação à produtividade observou-se grande diferença entre cafeeiros irrigados e não irrigados com valores de 400, 4376, 4332 e 4348 kg ha -1 nos tratamentos NI, IC, IS30 e IS60 respectivamente. Desse modo pôde-se concluir que a irrigação do cafeeiro na localidade de Mococa proporcionou uma maior produtividade e que a suspensão da irrigação por 60 dias propiciou uma melhor uniformidade no desenvolvimento dos frutos, aliando produtividade com uniformidade.
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    Modelo agrometeorológico de monitoramento e de estimativa de quebra de produtividade como subsídio à previsão de safra de café (Coffea arabica L.) : Resultados preliminares
    (2003) Camargo, Marcelo Bento Paes de; Santos, Marco Antônio dos; Pedro, Mário José; Fahl, Joel Irineu; Brunini, Orivaldo; Meireles, Elza Jacqueline Leite; Bardin, Ludmila; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Uma consistente estimativa antecipada da produção de café no Brasil requer o conhecimento do tripé "Área-Tempo- Produtividade". A área pode ser estimada através das tecnologias de imagens de satélite georeferenciadas a campo como base para o mapeamento geoprocessado e consequente cadastramento das áreas cafeeiras. O tempo é importante, pois uma estimativa consistente deve ser obtida antecipadamente, pelo menos até o último bimestre do ano anterior à produção. Finalmente, o conhecimento da produtividade antecipada do cafeeiro é fundamental para bem caracterizar a produção final e consequentemente a previsão de safras. A produtividade é influenciada por vários fatores, como a utilização de insumos, preços, avanços técnicos, fatores biológicos e principalmente climáticos. Este último pode ser bem caracterizado através de modelos de monitoramento agrometeorológico, que consideram que cada fator climático exerce um certo controle na produtividade por influenciar em determinados períodos críticos da cultura, como o florescimento ou formação de grãos. Este trabalho tem como objetivo desenvolver e testar modelos fenológico-agrometeorológicos para monitoramento e estimativa da quebra relativa de produtividade esperada do café, que consideram os efeitos ambientais aos processos fisiológicos determinantes da produção. Dados climáticos, fenológicos e de produtividade de mais de 40 localidades representativas de regiões cafeeiras dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Paraná estão sendo considerados. O componente fenológico do modelo visa estimar as épocas de início da "plena floração" do cafeeiro arábica, baseado na quantidade de calor acumulado necessário para que as gemas florais completem a maturação, ficando prontas para a antese plena quando o somatório de graus-dia a partir de abril atinge 1.590 GD. O componente agrometeorológico do modelo considera diferentes coeficientes de sensibilidade ao estresse hídrico (deficiência) e térmico (geada e temperatura elevada) em forma de penalização multiplicativa durante as fases fenológicas da cultura. O componente hídrico é baseado nos resultados de balanço hídrico sequencial, a nível decendial (10 dias). A deficiência hídrica é quantificada através do déficit de ET relativa [1-ETr/ETp], ajustados por diferentes fatores de sensibilidade da cultura (Ky) ao deficit hídrico acontecidos nas diferentes fases fenológicas na forma de produtório. ETr e Etp correspondem à evapotranspiração real e potencial. A parametrização dos valores de Ky está sendo feita a partir de observações experimentais e de acordo com a fenologia bienal do cafeeiro. O componente térmico do modelo se baseia na ocorrência de temperaturas máximas ou mínimas, ocorridas durante as fases fenológicas críticas e que interferem na produtividade da cultura. Diferentes modelos matemáticos estão sendo testados (linear, exponencial, logístico, gaussiano, etc) que relacionam quebra de produtividade em função da ocorrência de temperaturas mínimas absolutas do ar inferiores a 2°C, ou seja, sob condições de geadas e temperaturas máximas do ar superiores a 34°C durante a fase fenológica crítica do florescimento. O modelo de estimativa de quebra de produtividade foi testado para diversas regiões cafeeiras do Brasil. Resultados preliminares indicam que o modelo multiplicativo de penalização baseado em informações agrometeorológicas e fenológicas tem potencial para monitorar e estimar a quebra de produtividade esperada para diferentes regiões cafeeiras podendo servir como importante subsídio aos trabalhos de previsão de safra.
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    Efeitos de variáveis edafoclimáticas no florescimento e formação de frutos do cafeeiro arabico em distintas regiões macroclimáticas do estado de São Paulo
    (2001) Silva, Emerson Alves da; Brunini, Orivaldo; Sakai, Emílio; Pires, Regina Célia de Matos; Gallo, Paulo Boller; Paulo, Edison Martins; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A iniciação floral em cafeeiros é resultante do comportamento fenólogico da cultura, bem como da interação de fatores ambientes, como suprimento de água, radiação solar, níveis de irradiância e temperaturas. No entanto, em bases fisiológicas, a iniciação e o desenvolvimento de flores e frutos do cafeeiro são bastante complexos e pouco analisados, visto que são poucas as informações detalhadas disponíveis sobre a fisiologia da dormência de gemas florais no café. Desse modo, com base nos balanços hídricos, assim como na temperatura e umidade relativa do ar, aliados aos aspectos hídricos dos solos estão sendo monitoradas e avaliadas as condições de indução ao florescimento de cafeeiros Arábica com aproximadamente 2 anos de idade, crescidos a pleno sol em três distintas regiões cafeeiras do Estado de São Paulo-Campinas, Mococa e Adamantina - sob as seguintes condições de manejo de água de irrigação: não-irrigado (NI), irrigado continuamente (IC), irrigado com suspensão da irrigação por 30 dias no mês julho (IS30) e irrigado com suspensão da irrigação por 60 dias nos meses de julho e agosto (IS60) . Além dos aspectos físicos de clima e solo, estão sendo monitorados também os aspectos hídricos internos da planta, como o potencial da água na folha. Correlacionar-se-á o grau de florescimento, assim como as condições biofísicas que induziram a esse fenômeno em cafeeiros irrigados ou não-irrigados, permitindo avaliar melhor o papel do estresse hídrico na uniformidade de formação floral diante das condições edafoclimáticas adversas, bem como a necessidade ou não da irrigação. A imposição dos diferentes tratamentos, e a primeira medição dos parâmetros analisados foram iniciadas em julho do corrente ano; assim, os dados obtidos até o presente são considerados pontuais, sendo prematura qualquer inferência em torno deles.
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    Delimitações das áreas aptas do ponto de vista agroclimatológico para o plantio da cultura do café (Coffea arabica) no sudoeste do estado da Bahia
    (2000) Silva, Fernando A. M. da; Lopes, Thaise S. S.; Evangelista, Balbino A.; Assad, Eduardo D.; Pinto, Hilton Silveira; Zullo, Jurandir; Brunini, Orivaldo; Coral, Gustavo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho objetivou identificar e cartografar as áreas aptas e inaptas, do ponto de vista agroclimático para a cultura do café no Sudoeste do Estado da Bahia. Portanto, utilizou-se dados médios mensais de chuva e temperatura para se efetuar o balanço hídrico de Thornthwaite e Mather (1955), considerando-se uma CAD (Capacidade de armazenamento de água) de 125mm. Adotou-se o critério de deficiência hídrica anual menor que 150 mm para delimitar as áreas aptas sem e maior que 150 mm para as aptas com irrigação. Quanto à amplitude térmica, foram consideradas aptas, as áreas que apresentaram temperaturas médias anuais entre 18°C e 23°C e temperatura média do mês de novembro menor que 24°C. Observou-se que todo o Sudoeste do Estado da Bahia apresenta deficiência hídrica superior a 150 mm, concluindo-se que o plantio da cultura do café (Coffea arabica) na região só é recomendado com a suplementação de água de irrigação. Todos os dados foram gerenciados por um sistema de informações geográficas, onde se efetuou o cruzamento das informações para gerar o mapa representativo das áreas aptas e inaptas.
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    Um modelo para estimativa de danos causados por geadas em cafezais
    (2000) Pinto, Hilton Silveira; Zullo, Jurandir; Brunini, Orivaldo; Alfonsi, Rogerio Remo; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Coral, Gustavo; Barbano, Marcelo Trevisan; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O estabelecimento de métodos que permitam estimar rapidamente prejuízos causados por geadas à cultura cafeeira, pode ser útil na elaboração de pareceres econômicos, financeiros e sociais além de recomendável para uma melhor avaliação da previsão de produção. O desenvolvimento de novas metodologias de levantamento de prejuízos no campo, auxiliadas por imagens orbitais de alta resolução foram e estão sendo estudados no presente projeto. A metodologia já desenvolvida para o estado de São Paulo permite a extrapolação das aplicações para outros estados do Brasil sujeitos ao fenômeno das geadas, como o Paraná e o Sul de Minas Gerais. Basicamente, através do mapeamento das temperaturas mínimas absolutas durante o período de ocorrência das geadas, observadas em estações meteorológicas de superfície, pode-se estimar a porcentagem total dos danos causados por temperaturas letais ao cafeeiro.
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    Delimitação das áreas aptas do ponto de vista agroclimático para o plantio da cultura do café (Coffea arabica) no estado de Goiás
    (2000) Silva, Fernando A. M. da; Santos, Enislaine R. Alves dos; Evangelista, Balbino A.; Assad, Eduardo D.; Pinto, Hilton Silveira; Zullo, Jurandir; Brunini, Orivaldo; Coral, Gustavo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho objetivou identificar e cartografar as áreas aptas e inaptas do ponto de vista agroclimático para a cultura do café no Estado de Goiás, visando fornecer informações para subsidiar a definição de políticas agrícolas e a tomada de decisões pelo setor produtivo. Para isso, utilizou-se dados médios mensais de chuva e temperatura para se efetuar o balanço hídrico de Thornthwaite e Mather (1955), considerando-se uma CAD (Capacidade de armazenamento de água) de 125mm. Adotou-se o critério de deficiência hídrica anual menor que 150 mm para delimitar as áreas aptas sem irrigação e maior que 150 mm para as aptas com irrigação. Quanto à amplitude térmica, foram consideradas aptas, as áreas que apresentaram temperaturas médias anuais entre 18°C e 23°C e temperatura média do mês de novembro menor que 24°C. Observou-se que todo o Estado de Goiás apresenta deficiência hídrica superior a 150 mm, concluindo-se que o plantio da cultura do café (Coffea arabica) na região só é recomendado através de práticas de irrigação suplementar. Todos os dados foram gerenciados por um sistema de informações geográficas, onde se efetuou o cruzamento das informações para gerar o mapa representativo das áreas aptas e inaptas.