Trabalhos de Evento Científico

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/516

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeito da poda do tipo decote no controle da Xylella fastidiosa em cultivares de cafeeiro
    (2005) Voltan, Rachel Benetti Queiroz; Cabral, Luciane Perosin; Paradela, Osvaldo; Fazuoli, Luiz Carlos; Embrapa - Café
    A bactéria Xylella fastidiosa causa prejuízos a cafeicultura e o emprego de produtos químicos até o presente não tem permitido o controle econômico dessa bactéria. A utilização de podas, que tem sido recomendada para citros e videiras, não tem ainda eficiência comprovada para o cafeeiro. Neste trabalho, objetivou-se estudar a possibilidade do emprego da poda do tipo decote em cafeeiros do tipo arábica como controle de X. fastidiosa. Para tanto, após o emprego deste tipo de poda em cafeeiros infectados pela bactéria quantificou-se a proporção de elementos de vaso do xilema obstruídos pela bactéria, bem como avaliou-se a severidade dos sintomas externos de infecção provocados pela X. fastidiosa. Dessa maneira, oito meses após a aplicação da poda, no mês de junho de 2003 (período seco), observou-se que as plantas apresentavam 4% dos elementos de vaso do pecíolo obstruídos pela X. fastidiosa, 2% na nervura principal e 1% no caule. No período chuvoso, 14 meses após a poda, a proporção de obstrução dos elementos de vaso diminuiu para 2% no pecíolo, 1% no caule e nervura principal. Em 2003 não houve diferenças na severidade do sintoma externo entre os tratamentos nos dois períodos, de seca e chuvoso, entretanto, no período seco de 2004, as cultivares Catuaí Vermelho IAC 81 e a Mundo Novo IAC 515-20 enxertadas sobre o porta-enxerto ‘Apoatã IAC 2258’ de C. canephora, foram os tratamentos que apresentaram uma severidade maior e, novamente no período chuvoso, as diferenças não foram observadas. Concluiu-se, portanto, que a prática da poda do tipo decote não resultou nesse experimento num controle eficiente da X. fastidiosa em cafeeiros de C. arabica de pé-franco ou enxertados e infectados por esta moléstia.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Variação sazonal da severidade da bactéria Xylella fastidiosa em cultivares de cafeeiro na região de Garça-SP
    (2001) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Cabral, Luciane Perosin; Paradela, Osvaldo; Sugimori, Mauro Hideo; Conagin, Armando; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Plantas infectadas pela bactéria Xylella fastidiosa apresentam sintomas morfológicos externos característicos, como ramos com entrenós mais curtos, comprimento dos pecíolos e da área foliar também menores e, em um estágio mais avançado da infecção, ocorre senescência das folhas mais maduras, tornando o ramo desprovido de folhas ou com pequeno número de folhas reduzidas no seu ápice. O sintoma interno dessa doença é uma obstrução dos vasos do xilema por "gomas". O objetivo deste trabalho foi estudar a severidade da bactéria em plantas de Coffea arabica enxertado sobre Coffea canephora e Coffea congensis no município de Garça-SP ao longo de dois períodos do ano. A fim de se estimar a severidade da bactéria, foram dadas notas de 1 a 4 às plantas, descritas a seguir: 1 - 0 a 25% de ramos com sintoma morfológico externo; 2 - 26 a 50% dos ramos com sintomas; 3 - 51 a 75% dos ramos com sintoma; e 4 - 76 a 100% de ramos com sintoma. As notas entre os cultivares e entre os períodos foram avaliadas através do teste de Friedman e verificou-se que no período de março/abril não ocorreram diferenças entre os cultivares, enquanto no período de chuvas as diferenças foram significativas. O Catuaí enxertado sobre ele mesmo e o Mundo Novo não enxertado foram os materiais que apresentaram danos mais severos. Fazendo comparações entre os dois períodos, verificaram-se diferenças significativas apenas para os cultivares Catuaí e Mundo Novo enxertados sobre eles mesmos e para o Mundo Novo não enxertado.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Sintoma de injúria em plantas de cafeeiros na região de Garça (SP)
    (2000) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Cabral, Luciane Perosin; Guerreiro, Gustavo; Paradela, Osvaldo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Nos últimos anos tem sido observado em cultura de cafeeiro na região de Garça (SP) sintomas de injúria nas folhas de cafeeiro de causa desconhecida. Surgem nas folhas pequenas manchas amareladas, que com o desenvolvimento do sintoma aumentam a sua área e terminam por apresentar sintomas de "queimadura". O objetivo deste trabalho foi estudar a estrutura dessas folhas visando contribuir para o conhecimento da causa desse sintoma. Analisou-se folhas provenientes de ramos com e sem a presença de sintomas visuais de injúria. Através do estudo da morfologia externa dessas folhas verificou-se na região do sintoma um aprofundamento na epiderme superior ou adaxial e, em manchas maiores, uma alteração na sua coloração seguida de necrose. Internamente à estas manchas, foi verificado destruição dos cloroplastos do mesofilo e alterações celulares tanto no parênquima paliçádico como no esponjoso. A epiderme adaxial apresentava um achatamento na sua superfície e também depósito de substâncias de aspecto grumoso em seu interior. A causa deste sintoma ainda não foi esclarecida e os estudos continuam em andamento devido a importância do fenômeno e de que uma área fotossintética razoável foi destruída.