Trabalhos de Evento Científico

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/516

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 11
  • Imagem de Miniatura
    Item
    DIVERSIDADE DE POPULAÇÕES DE Meloidogyne exigua PROVENIENTES DO CAFEEIRO
    (2009) Muniz, Maria de Fátima S.; Campos, Vicente Paulo; Castragnone-Sereno, Philippe; Almeida, Maria Ritta A.; Carneiro, Regina M. D. G.; Embrapa - Café
    Estudos isoenzimáticos e técnicas moleculares (SCAR e RAPD-PCR) foram realizados em 15 populações de três raças de Meloidogyne exigua, parasitas do cafeeiro no Brasil, Bolívia e Costa Rica e em uma população obtida de seringueira no Brasil. Esses estudos revelaram quatro fenótipos de esterase (E1, E2, E2a e E3) e três de malato- desidrogenase (N1, N1a e N2) para populações de M.exigua. O fenótipo enzimático mais comum foi E2N1. Os primers SCAR ex-D15F/R em condição multiplex-PCR permitiram a identificação de dezesseis populações de M. exigua. Análises filogenéticas mostraram alto polimorfismo intra-específico (25,9-59,6%) para todas as populações estudadas. Entretanto, todas se agruparam com 100% de bootstrap, mostrando consistência na identificação da espécie. Em geral, não foi observada nenhuma correlação entre o perfil enzimático, raças e polimofismo genético para as populações estudadas. A população do nematóide virulenta ao cafeeiro genótipo IAPAR 59, originária de Bom Jesus de Itabapoana, foi um M. exigua típico, considerando características morfológicas, citológicas, enzimáticas e moleculares.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Avaliação de cultivares de Coffea arabica L. ao parasitismo de Meloidogyne exigua
    (2007) Garcia, A. L. A.; Campos, Vicente Paulo; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Embrapa - Café
    Os nematóides podem causar grandes danos em cafezais no Brasil, dependendo da espécie e do tipo de solo. A espécie Meloidogyne exigua é a mais disseminada nas regiões cafeeiras, especialmente em lavouras mais velhas do Sul de Minas Gerais. As áreas com nematóides mostram redução tanto no desenvolvimento das plantas como na produção. Dentre as medidas de controle do nematóide, a que tem-se mostrado mais adequada é o uso de cultivares resistentes. O objetivo deste ensaio foi avaliar o comportamento de diferentes cultivares de Coffea arabica L. quando inoculados com M. exigua, visando a identificação de fontes de resistência. O ensaio foi instalado no setor de Nematologia da UFLA /Lavras-MG, em casa de vegetação, sob delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições e três plantas por parcela. Foram avaliadas 22 cultivares, utilizando-se a cultivar Acaiá 474/19 e IAPAR 59, como padrões de suscetibilidade e de resistência, respsctivamente. Cada planta foi inoculada 80 dias após transplantio com 5000 ovos de M. exigua e avaliadas 40 e 120 dias após inoculação quanto ao número de galhas por grama de raiz. A cultivar IAPAR 59 confirmou ser imune, já que nenhuma galha foi observada em seu sistema radicular. As cultivares Catucaí Vermelho 785/15 e Acauã apresentaram segregação sendo algumas plantas resistentes e outras de reduzida susceptibilidade. As cultivares Catucaí Vermelho 36/6, Siriema, Soledade, Bem-te-vi Amarelo, Catucaí Vermelho 20/15- cv 395, Catucaí Amarelo 3-5, Cultivar oriunda de Franca, Catucaí Vermelho 36/6- cv 470, Catucaí Amarelo 24/137, Sabiá Tardio, Catucaí Amarelo 2SL- cv 446, Catucaí Amarelo 3 SM, Catucaí Amarelo 20/15- 479, Icatu IAC 2944, IBC-Palma II, Canário, Catucaí Açu Vermelho, IBC-Palma I e Acaiá-IAC 474/19 foram classificadas como susceptíveis, embora tivessem apresentado na primeira avaliação baixos índices de infestação, quando comparadas a cultivar Acaiá-IAC 474/19, o que indica a possibilidade de diferentes níveis de susceptibilidade entre as mesmas.
  • Item
    Desenvolvimento de metodologia para o controle de Meloidogyne exigua em cafeeiro por produtos de origem fúngica
    (2003) Amaral, Daniel Rufino; Pantaleão, José Antônio; Oliveira, Denilson Ferreira de; Campos, Vicente Paulo; Nunes, Alexandro S.; Borges, Daniella I.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os nematóides parasitas de plantas, conhecidos como fitonematóides, causam grandes prejuízos à agricultura, correspondendo a um dos maiores problemas fitossanitários para culturas de importância econômica como o café. Estima-se que somente na safra de 1998/1999 o Brasil tenha perdido em torno de R$ 1 bilhão devido à atuação desses fitoparasitas nos cafezais brasileiros. Tendo como meta o desenvolvimento de nova metodologia de controle de fitonematóides, este trabalho foi realizado com o objetivo inicial de identificar filtrados fúngicos produtores de substâncias tóxicas a Meloidogyne exigua Goeldi, 1887, que é amplamente disseminado pelos cafezais brasileiros, principalmente no sul de Minas Gerais. Logo, vinte e quatro isolados fúngicos, obtidos de diferentes fontes, foram cultivados em meio de cultura líquido. As misturas resultantes foram filtradas, dando origem a líquidos que foram denominados filtrados fúngicos. Estes foram submetidos a testes in vitro com juvenis do segundo estádio (J2) de M. exigua, o que permitiu observar que aqueles provenientes de Fusarium moniliforme Shelden e Cylindrocarpon Magnusianum (Sacc.) Wollenw apresentavam consideráveis efeitos tóxicos sobre o referido nematóide. A seguir, os filtrados de ambos os fungos foram submetidos a testes in vivo com mudas de café (Coffea arabica L. cv Catuaí), de seis meses de idade. Para isso, foram inoculados cerca de 2000 ovos de M. exigua por planta e, logo em seguida, aplicaram-se 20 mL dos filtrados. O delineamento empregado para o experimento foi de blocos casualisados, com 6 repetições e três testemunhas: 1) planta sem inoculação de ovos; 2) planta com inoculação de ovos; 3) planta com inoculação de ovos e aplicação do nematicida comercial Aldicarbe. Após 90 dias avaliou-se o número de galhas por sistema radicular, o que permitiu observar que o filtrado produzido por F. moniliforme proporcionou os melhores resultados. Logo, conclui-se que os metabólitos do fungo apresentam potencial para emprego no controle de M. exigua em cafeeiros.
  • Item
    Efeito de indutores de resistência na eclosão e mortalidade de juvenis de segundo estádio (J2) de Meloidogyne exigua
    (2003) Salgado, Sônia M. Lima; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Campos, Vicente Paulo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O parasitismo do cafeeiro por Meloidogyne exigua Goeldi constitui um fator importante para a cafeicultura brasileira, em função da larga disseminação desse nematóide principalmente nas lavouras de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Bahia. A relação parasítica de M. exigua com o cafeeiro pode provocar uma série de modificações no desenvolvimento normal da planta hospedeira, principalmente devido a alterações no estado nutricional do cafeeiro, decorrente da deficiente absorção e translocação de água e nutrientes, alterando assim o vigor das plantas. A indução de resistência e/ou resistência adquirida que envolve a ativação de mecanismos de defesa latentes existentes nas plantas em resposta ao tratamento com agentes bióticos ou abióticos, representa uma alternativa potencialmente útil no manejo de fitodoenças. Embora tenha sido amplamente pesquisada como medida potencialmente útil no manejo de patógenos foliares do cafeeiro, a ativação da resposta de defesa do cafeeiro contra fitonematóides não tem sido relatada. Sabe-se que um produto ativador da resposta de defesa nas plantas, para atuar como indutor de resistência, deve sensibilizar a planta para a ativação dos seus mecanismos de defesa estruturais e bioquímicos em reposta à presença do patógeno e não como um agente antimicrobiano direto. Diante disso, esse trabalho teve como objetivo avaliar a eclosão e mortalidade de juvenis de segundo estádio (J2) de M. exigua na presença dos indutores acibenzolar-S- metil (Bion), ácido salicílico (AS), fosfito de potássio e silicato de potássio. A partir de raízes de cafeeiro infectadas por M. exigua foram extraídos ovos pela técnica de Hussey e Barker (1973). A eclosão de M. exigua nos indutores foi avaliada pela incubação de aproximadamente 800 ovos em 5 mL de cada indutor, distribuídos em placas de Petri (4,5 cm de diâmetro). Os indutores Bion e AS foram testados nas dosagens de 0,2; 0,35 e 0,5 g i.a./L, fosfito de potássio e silicato de potássio nas dosagens de 5,0; 7,5; e 10,0 mL/L). O ensaio foi instalado em blocos casualizados com 4 repetições empregando-se água como testemunha. Aos 15 dias de incubação dos ovos nos indutores, em temperatura de 20-25°C avaliou-se a porcentagem de J2 eclodidos. A mortalidade dos J2 na presença dos indutores nas dosagens citadas anteriormente foi avaliada empregando-se lâminas escavadas com 120 mL dos indutores adicionados de aproximadamente 15 indivíduos J2 recém-eclodidos. Esse ensaio foi instalado em blocos casualizados com 4 indutores em 3 dosagens e teve como testemunhas o Aldicarbe (500 ppm) e água. Empregaram-se 3 repetições representadas pela média de 3 unidades amostrais. Mantiveram-se as lâminas em câmara úmida preparada com placa de Petri (9 cm) forrada com papel umedecido e, após 24 horas da imersão dos J2 nos indutores, avaliou-se a porcentagem de juvenis eclodidos pela técnica de Chen e Dickson (2000). As dosagens dos indutores não influenciaram (P£0,05) a eclosão de M. exigua. Menor eclosão de M. exigua ocorreu igualmente (P£0,05) no silicato de potássio e ácido salicílico (AS), indicando que esses indutores possivelmente apresentam efeito nematicida. Diferença significativa não foi detectada na eclosão dos J2 em água comparando-se com o Bion, mas, por outro lado, a eclosão de M. exigua em fosfito de potássio foi superior à eclosão na testemunha (água). O fosfito de potássio provavelmente estimulou o desenvolvimento embrionário dos ovos e, por conseguinte, a eclosão dos J2 demonstrada pela maior eclosão dos J2 no fosfito comparado com a água. No ácido salicílico (AS), a mortalidade dos J2 foi a mesma observada no Aldicarbe (P£0,05), indicando um efeito altamente tóxico do AS sobre M. exigua. Os demais tratamentos causaram a mesma mortalidade a J2 de M. exígua, porém superior à mortalidade observada em água. Diante disso, observou-se que nas dosagens empregadas, o Bion, não foi tóxico à M. exigua, entretanto o ácido salicílico (AS) apresentou efeito tóxico a M. exigua demonstrado pela inibição da eclosão e alta mortalidade dos J2.
  • Item
    Efeito de extratos de plantas sobre Meloidogyne exigua do cafeeiro
    (2003) Pantaleão, José Antônio; Amaral, Daniel Rufino; Nunes, Alexandro S.; Oliveira, Denilson Ferreira de; Campos, Vicente Paulo; Borges, Daniella I.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Meloidogyne exigua (Goeldi, 1887) é o nematóide mais danoso à cafeicultura de Minas Gerais. Apresenta grande distribuição nesse estado e está presente em várias outras regiões produtoras de café no Brasil, inclusive em áreas contaminadas com as espécies M. incognita e M. paranaensis. Apesar de haver diversas medidas para a exclusão ou diminuição da população desse nematóide no campo, o emprego destas em cafezais estabelecidos é bastante limitado, o que torna a utilização de nematicidas quase a única alternativa para combater o problema. Como o uso desses produtos tem causado contaminação do aplicador, da produção e das águas subterrâneas e superficiais, várias pesquisas vêm sendo realizadas para a obtenção de novas substâncias menos agressivas ao homem e ao meio ambiente. Sabendo-se do potencial de substâncias de origem vegetal para o controle de fitonematóides, este trabalho teve como objetivo identificar as espécies mais promissoras para o controle de M. exigua Inicialmente, obtiveram-se extratos vegetais pela maceração em água de cebola (Allium cepa L. cv. Pira ouro), guandu (Cajanus cajan (L.) Mill.), crotalária (Crotalaria juncea L.), figueira (Ficus elastica Roxb.), arruda (Ruta graveolens L.), estilosantes (Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw.), leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) Dewit.), braquiária (Brachiaria decumbens Stapf.), vinca (Catharantus roseus G. Don), cravo-de-defunto (Tagetes minuta L.), mamona (Ricinus communis) e café (Coffea arabica L.). A seguir, mudas de café (Coffea arabica L. cv. Catuaí) de seis meses de idade foram inoculadas com 2000 ovos de M. exigua e tratadas com 20 mL dos referidos extratos. Como testemunhas empregaram-se: 1) planta não inoculada com ovos de M. exigua; 2) planta inoculada com ovos de M. exigua; 3) planta inoculada com ovos de M. exigua e tratada com o nematicida comercial Aldicarbe. O experimento foi montado com delineamento em blocos casualisados com 6 repetições por tratamento. Após 90 dias, contou-se o número de galhas por sistema radicular, o que permitiu observar que os melhores resultados foram obtidos com os extratos de cebola e de arruda. Em decorrência disto, pode-se concluir que essas duas plantas são potencialmente úteis para o controle de M. exigua em cafeeiros.
  • Item
    Obtenção de isolados rizobacterianos potencialmente úteis para o controle de plantas daninhas
    (2003) Carvalho, Daniel D. C.; Oliveira, Denilson Ferreira de; Guimarães, Renato Mendes; Coimbra, João Luiz; Campos, Vicente Paulo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    As plantas daninhas são de tal importância na agricultura, que 40-60% de todos os defensivos comercializados no mundo correspondem a herbicidas. Elas causam sério dano econômico nos viveiros e lavouras de café, uma vez que suas sementes podem estar presentes nos substratos. Considerando-se que os herbicidas atualmente utilizados apresentam aspectos negativos, como o aumento do custo da produção e contaminação de alimentos, do meio ambiente e do homem, tem-se como possibilidade promissora o emprego de rizobactérias, uma vez que elas são capazes de suprimir o crescimento de espécies específicas de plantas, apresentando potencial bioherbicida. Conseqüentemente, este trabalho teve como objetivo identificar rizobactérias obtidas da rizosfera de plantas de cafeeiro produtores de substâncias fitotóxicas, para uso futuro no controle da plantas daninhas. Em decorrência, raízes de várias plantas foram coletadas e ligeiramente lavadas, cortadas em pequenos pedaços e agitadas em liqüidificador contendo solução de MgSO 4 . As suspensões obtidas foram diluídas e distribuídas em placas de Petri contendo meio de cultura 523 de Kado e Hesket, o que permitiu isolar 41 rizobactérias. Logo após, as mesmas foram cultivadas em meio líquido (TSB) por 10 dias a 28 ºC, sob agitação constante (100 rpm). Em seguida, as culturas bacterianas foram removidas do meio por centrifugação e os sobrenadantes foram concentrados sob vácuo, dando origem a resíduos semisólidos. Estes foram agitados com acetato de etila e filtrados em algodão. Concentraram-se os filtrados sob vácuo e solubilizaram-se os resíduos resultantes em solução aquosa de sacarose a 2 % (g/mL), tamponada a pH 5, dando origem às amostras a serem testadas com coleóptilo de trigo (Triticum aestivum L. var. BRS-49). Para tanto, as sementes de trigo foram semeadas em areia autoclavada umedecida e, após 3 dias, na ausência de luz, as plântulas estioladas tiveram seus coleóptilos removidos e distribuídos em tubos de cultura contendo 2mL das soluções a serem avaliadas. Empregaram-se três repetições, sendo que em cada tubo havia 5 coleóptilos. Como testemunhas empregaram-se soluções aquosas de sacarose a 2% (g/mL) e do herbicida comercial Agrisato 480 CS. Os tubos foram mantidos no escuro, em sala de crescimento vegetativo, por 20 horas. A seguir, mediram-se os comprimentos dos coleóptilos e, após liofilização, obtiveram-se as massas correspondentes. Com isso, observou-se que os melhores resultados eram obtidos com o isolado rizobacteriano 54-12, uma vez que seus metabólitos acarretaram grande redução na massa seca e no comprimento dos coleóptilos. Conseqüentemente, conclui-se que o referido isolado rizobacteriano, que foi obtido da rizosfera de plantas de cafeeiro (Coffea arabica L.), possui potencial para emprego no desenvolvimento de novos métodos de controle de plantas daninhas
  • Item
    Identificação de fungos produtores de metabólitos fitotóxicos para emprego no controle de plantas daninhas em cafezais
    (2003) Carvalho, Daniel D. C.; Oliveira, Denilson Ferreira de; Guimarães, Renato Mendes; Campos, Vicente Paulo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    As plantas daninhas são indesejáveis na cafeicultura nacional, principalmente na produção de mudas em viveiro. Além de concorrerem com as mudas pelos nutrientes, água, luz e espaço físico, elas podem disseminar suas sementes que estão presentes no substrato. O seu controle é feito manualmente, gerando grande quantidade de mão-de-obra e nem sempre propicia um resultado satisfatório, causando assim, um sério dano econômico. Considerando também que os herbicidas utilizados para o seu controle no campo apresentam aspectos negativos, como o aumento do custo da produção e contaminação de alimentos, do meio ambiente e do homem, tem-se como uma possibilidade promissora, o emprego de fungos, já que tais microrganismos podem produzir substâncias inibidoras do crescimento de plantas. Consequentemente, este trabalho teve como objetivo inicial, identificar fungos produtores de substâncias fitotóxicas. Após cultivo dos fungos em meio líquido Czapek por 15 dias a 25ºC, as misturas resultantes foram filtradas três vezes, dando origem a fases líquidas que foram liofilizadas e extraídas com AcOEt/MeOH. Logo em seguida, os extratos foram concentrados sob vácuo e reconstituídos em água, originando as soluções submetidas aos testes de germinação. Para os testes, sementes de alface (Lactuca sativa L. cv. Salad Bowl) foram semeadas sobre folhas de papel mata borrão impregnados com as amostras, dentro de caixas gerbox, que foram mantidas por 7 dias a temperatura e fotoperíodo controlados. Durante os experimentos foram observados parâmetros como velocidade de germinação e características gerais das radículas. Dos 24 fungos testados, observou-se que Paecilomyces variotii Bainer se mostrou bastante promissor, uma vez que inibiu a germinação de 58% das sementes de alface e ainda ocasionou a anormalidade de todas as plântulas que conseguiram germinar. Tal resultado permite concluir que o referido fungo apresenta potencial de uso para uso no desenvolvimento de novos métodos de controle de plantas daninhas.
  • Item
    Isolados bacterianos potencialmente úteis para o controle de Meloidogyne exigua em cafeeiro
    (2003) Amaral, Daniel Rufino; Pantaleão, José Antônio; Nunes, Alexandro S.; Oliveira, Denilson Ferreira de; Campos, Vicente Paulo; Conselho, Márcio A. B.; Borges, Daniella I.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os nematóides perfazem um grande grupo de animais, sendo que até o momento existem cerca de 15000 espécies descritas. Dentre estas espécies, podemos destacar as presentes no gênero Meloidogyne, considerado o de maior importância econômica. Neste gênero, pode-se destacar a espécie Meloidogyne exigua Goeldi (1887), que é o nematóide de maior distribuição pelos cafezais brasileiros. Estima-se que somente na safra de 1998/1999 o Brasil tenha perdido algo em torno de R$ 1 bilhão devido a estes fitoparasitas. Tendo como meta o desenvolvimento de nova metodologia de controle de fitonematóides, este trabalho foi realizado com o objetivo inicial de identificar isolados rizobacterianos produtores de substâncias tóxicas a M. exigua. Logo, diversas rizobactérias, provenientes das rizosferas de várias plantas foram cultivadas em meio de cultura líquido Tryptic Soy Broth (TSB) e, após remoção das células bacterianas por centrifugação (10.000g), obtiveram-se os sobrenadantes que foram submetidos a testes in vitro com juvenis do segundo estádio (J2) de M. exigua. Com isso, observou-se que 10 isolados produziam metabólitos consideravelmente tóxicos ao referido nematóide. Em decorrência, foram empregadas em testes in vivo com mudas de café (Coffea arabica L. cv. Catuaí) de seis meses de idade. Para tanto, inocularam-se as mudas com aproximadamente 2000 ovos de M. exigua e, em seguida, aplicaram-se 20 mL dos sobrenadantes. O experimento foi montado com delineamento em blocos casualisados. Empregaram-se 6 repetições e três testemunhas: 1) planta sem inoculação de ovos; 2) planta com inoculação de ovos; 3) planta com inoculação de ovos e aplicação do nematicida comercial Aldicarbe. Após 90 dias avaliou-se o número de galhas de M. exigua nos sistemas radiculares das mudas, o que permitiu observar que os menores valores foram obtidos com os isolados bacterianos denominados 84-19 e 54-06. Esse resultado permite concluir que os dois isolados bacterianos apresentam grande potencial para emprego no controle de M. exigua em cafeeiros.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Resistência de cafeeiros a Meloidogyne exigua Goeldi, 1887
    (2001) Salgado, Sônia M. Lima; Campos, Vicente Paulo; Krzyzanowski, Alaíde A.; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Meloidogyne exigua é um dos mais importantes nematóides causadores de perdas na qualidade e produção da lavoura cafeeira. Resistência sistêmica a M. exigua foi induzida em plantas da cultivar IAPAR 59, assim como a reprodução de M. exigua, em comparação com plantas de Catuaí. O experimento foi realizado em sistema split-root utilizando vasos acoplados. Resistência foi induzida pela aplicação de 20 mL de acibenzolar-S-metil (BION), 0,2 gL -1 , em ambos os lados da raiz bifurcada. Aos 5 e 15 dias após a aplicação do BION, foram inoculados 7.500 ovos de M. exigua, na rizosfera de ambos os lados da raiz. O fator de reprodução foi avaliado aos 37 dias da inoculação do nematóide. No segundo experimento, 15.000 ovos de M. exigua foram inoculados em Catuaí e IAPAR-59, avaliando-se o fator de reprodução aos 53 dias após a inoculação do nematóide. Não foram encontradas galhas, ovos e juvenis de M. exigua em nenhum dos tratamentos com IAPAR 59, contrastando com Catuaí, que apresentou galhas e juvenis de M. exigua. Dessa forma, IAPAR-59 mostrou ser resistente a M. exigua.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeitos de extratos vegetais sobre a motilidade, mortalidade e patogenicidade de Meloidogyne exigua
    (2001) Amaral, Daniel Rufino; Oliveira, Denilson Ferreira de; Campos, Vicente Paulo; Carvalho, Douglas Antônio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A perda anual brasileira causada por fitonematóides na produção de café é da ordem de R$ 1 bilhão, o que indica uma considerável necessidade de desenvolvimento de métodos mais eficientes para o controle desses fitoparasitas nos cafezais brasileiros. Para isso, uma possibilidade promissora consiste no emprego de produtos de origem vegetal, menos tóxicos ao homem e meio ambiente. Assim, buscou-se neste trabalho identificar extratos vegetais com atividades tóxicas a Meloidogyne exigua, que é um fitonematóide de ampla distribuição nos cafezais brasileiros. Foram preparados extratos metanólicos de 12 diferentes espécies vegetais para serem submetidos a testes in vitro de motilidade e mortalidade de juvenis do segundo estádio (J2) de M. exigua. Os melhores resultados foram obtidos com o extrato de Allium cepa. Este extrato também foi empregado em teste in vivo com mudas de café inoculadas com ovos de M. exigua. O referido extrato acarretou considerável redução no número de galhas, sem qualquer efeito fitotóxico sobre as mudas. Após concentração do extrato de A. cepa sob vácuo, obteve-se resíduo que foi submetido a partição líquido-líquido e lavagens com solventes de diferentes polaridades, para dar origem a diferentes frações. As frações foram submetidas aos testes in vitro com J2, o que permitiu verificar que, aparentemente, essa atividade se deve à presença de duas ou mais substâncias de alta polaridade, tóxicas ao referido nematóide.