Trabalhos de Evento Científico

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    FLORAÇÃO E FRUTIFICAÇÃO EM CULTIVARES DE CAFEEIRO ARÁBICA
    (2009) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Embrapa - Café
    As fases de indução e diferenciação de gemas reprodutivas no cafeeiro não são totalmente conhecidas, mas estão relacionadas com fatores fisiológicos como o fotoperíodo, intensidade de luz, água, temperatura e relação C/N. O meristema axilar de ramos plagiotrópicos inicia a organização de inflorescências sob condições ambientais indutivas. Esse trabalho objetivou estudar a diferenciação das gemas florais e a frutificação de cultivares de cafeeiro arábica desenvolvidos em Campinas-SP. O estudo foi realizado em três cultivares de cafeeiros adultos de Coffea arabica L.: ‘Catuaí IAC 81’; ‘Obatã IAC 1669-20’ e ‘Tupi IAC 1669-33’. Lâminas contendo cortes longitudinais-axiais foram analisadas para a caracterização dos estágios de diferenciação histológica das gemas. O desenvolvimento reprodutivo foi avaliado através de medidas de características fenológicas do crescimento de flores e frutos, das trocas gasosas fotossintéticas e do potencial hídrico. Os resultados indicaram que em fevereiro houve formação de gemas em todas as cultivares e, a partir de abril iniciou-se a diferenciação para gemas reprodutivas nas cultivares Obatã e Tupi e, em maio na ‘Catuaí’. No mês de junho quase todas as cultivares possuíam botões florais, com exceção da ‘Catuaí’, que apresentou um atraso no desenvolvimento. O pico de produção de botões florais ocorreu em julho, em todas as cultivares. A ‘Catuaí’ produziu maior número de frutos e o potencial hídrico das folhas também foi menor (menos negativo), indicando que foi mais eficiente no controle da água, em condições de acentuado estresse hídrico no solo.
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    EFEITOS DE NÍVEIS DE LUZ NA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E PRODUTIVIDADE DE PLANTAS DE Coffea arabica
    (2009) Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Dias, Adriana Aparecida; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Embrapa - Café
    Apesar da importância da luz nos processos de floração e frutificação do cafeeiro, ainda são poucas as informações disponíveis sobre esse assunto. O conhecimento do efeito da intensidade de luz na floração e frutificação do cafeeiro permitiria definir níveis de sombreamento, ou densidades de plantio, adequados para maximizar o desenvolvimento, a produção e a sustentabilidade dessa cultura. Durante três anos consecutivos, a floração, o desenvolvimento e maturação dos frutos, e a produção foram avaliados em plantas de Coffea arabica L. cv. Catuaí, cultivadas em quatro regimes de luz, 30%, 50%, 70% e 100% da luz solar, com o uso de telas sombrites. Verificou-se que no ano de 2005, o aparecimento de gemas indiferenciadas iniciou em fevereiro e apresentou sensível queda a partir do início de abril, com exceção das plantas de pleno sol, onde o decréscimo ocorreu em maio. No início de junho praticamente todas as gemas já haviam se diferenciado em reprodutivas, com exceção das plantas de pleno sol, cujo processo de diferenciação permaneceu até final de agosto. No ano de 2006, em fevereiro, a maioria das gemas indiferenciadas já estavam presentes, e como no ano anterior, em meados de junho, em todos os tratamento as gemas já estavam diferenciadas em reprodutivas, inclusive as de pleno sol. A frutificação, avaliada pelo número de frutos presentes nos 3o, 4o e 5° nós (contados do ápice para a base de ramos plagiotrópicos), no ano de 2006, foi significativamente maior nos tratamentos sombreados, em relação às plantas cultivadas a pleno sol. Ao contrário, nos anos de 2007 e 2008 as plantas cultivadas a pleno sol mostraram maior número de frutos do que os tratamentos sombreados. O número de frutos presentes nos 3o, 4o e 5° nós foi diretamente relacionado com a produção, que mostrou as mesmas oscilações. Contudo, considerando a produção média dos três anos agrícolas, não houve diferença entre os tratamentos de luz. De modo geral, na colheita, as plantas cultivadas a pleno sol mostraram maior porcentagem de grãos passa e menor porcentagem de grãos verdes, em relação aos tratamentos sombreados. Comparando-se esses resultados com os dados anatômicos, verificou-se que o sombreamento antecipou o desenvolvimento das gemas e a abertura dos botões florais, em relação às plantas cultivadas a pleno sol, mas, nesse último tratamento o desenvolvimento e maturação dos frutos foram mais rápidos.
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    Iniciação e diferenciação floral em cultivares de cafeeiro
    (2007) Voltan, Rachel Benetti Queiroz; Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Barreto, Tainá A.; Loures, Renata Aparecida de Almeida; Embrapa - Café
    As fases de indução e diferenciação de gemas reprodutivas no cafeeiro não são totalmente conhecidas, mas estão relacionadas com fatores fisiológicos bem como com o fotoperíodo, intensidade de luz, água, temperatura e relação C/N. O meristema apical de ramos plagiotrópicos deixa de produzir folhas e inicia a organização da inflorescência. Após a diferenciação, os primórdios reprodutivos se desenvolvem até cerca de 9mm de comprimento e entram em quiescência (período de repouso). A floração em plantas de Coffea arabica somente ocorre após chuvas superiores a 10 mm, enquanto que em plantas de C. canephora a floração pode ocorrer mesmo após um aumento elevado da umidade relativa do ar. Esse trabalho objetivou estudar a diferenciação morfológica da indução e do desenvolvimento das gemas de cultivares de C. arabica e de C. canephora desenvolvidos em Campinas-SP. Os resultados obtidos nesse trabalho indicaram que no mês de fevereiro havia formação de gemas indiferenciadas nas cultivares Obatã e Catuaí numa proporção maior do que na Apoatã, sendo estas ausentes na ‘Tupi’. No mês de março todas as cultivares apresentavam gemas indiferenciadas e, no mês seguinte, havia diferenciação para botão floral somente na ‘Apoatã’. Na cultivar Catuaí os botões florais se diferenciaram em maio, sendo que no mês de junho, todas as cultivares apresentavam botão floral em desenvolvimento, atingindo em setembro o seu desenvolvimento pleno. Esses estudos estão em prosseguimento a fim de definir os efeitos ambientais sobre o crescimento vegetativo, indução floral, desenvolvimento das gemas florais em plantas de café de diferentes genótipos.
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    Efeito de níveis de luz no crescimento, floração e frutificação do cafeeiro
    (2007) Fahl, Joel Irineu; Voltan, Rachel Benetti Queiroz; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Dias, Adriana A.; Barreto, Tainá A.; Almeida, Renata A. de; Embrapa - Café
    O efeito de quatro níveis de luz, 30%, 50%, 70% e 100% da luz solar, no desenvolvimento vegetativo, floração e frutificação do cafeeiro foi avaliado em uma cultura de Coffea arabica cv Catuaí vermelho de cinco anos de idade plantada no espaçamento 3,2 x 0,65 m. Em todos os regimes de luz a produção de gemas indiferenciadas iniciou no final de fevereiro, sendo que no início do mês de abril as plantas submetidas aos níveis intermediários de luz (50% e 70%) apresentavam uma proporção maior de gemas indiferenciadas. A diferenciação para gemas reprodutivas somente ocorreu em meados do mês de maio nas plantas cultivadas em intensidades de 30 e 50% da luz solar. No final de junho havia gemas florais em desenvolvimento em todas as condições de luz, porém, em menores proporções nas plantas a pleno sol. Todas as gemas das plantas sombreadas apresentavam botões florais em desenvolvimento em meados de agosto, porém as plantas cultivadas a pleno sol, ainda apresentavam uma pequena proporção de gemas indiferenciadas. O sombreamento antecipou a abertura dos botões florais na primeira florada, aumentou o comprimento das folhas e dos internódios, mas não alterou o número de internódios, em relação ao tratamento a pleno sol.
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    Uso de índices fenológicos de produção na estimativa de produtividade do cafeeiro plantado em renque, em diferentes épocas de avaliações
    (2007) Alfonsi, Eduardo Lauriano; Fahl, Joel Irineu; Rolim, Glauco de Souza; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Favarin, Jose Laercio; Embrapa - Café
    Com o objetivo de estudar características fenológicas envolvidas no crescimento e na produção de cafeeiros para estimativa antecipada de safra através de modelos matemáticos, foram efetuadas avaliações em 16 talhões em renque denominados unidades experimentais (UE), pertencentes à Fazenda Tozan, no município de Campinas. As medidas foram realizadas nos meses de outubro, dezembro, janeiro e março, nos anos agrícolas de 2003/2004 a 2005/2006, determinando-se o número de frutos presentes no 4º e 5º nós produtivos, contados a partir do ápice do ramo plagiotrópico; número de internódios produtivos no ramo plagiotrópico e a altura média das plantas em cada UE. Foram obtidos os índices fenológicos de produção IFP1 e IFP2. O IFP1 originou-se do produto entre o número de frutos do 4º e 5º nós produtivos pela área vegetal de produção, a qual foi calculada através do comprimento em metro de linha de café/ha, multiplicado pelo dobro da altura da planta. O IFP2 foi calculado pelo produto entre o IFP1 e o número de internódios produtivos. Durante as amostragens em cada uma das UE, foi feita uma estimativa visual da produtividade por, no mínimo, dois técnicos especializados na cultura cafeeira, bem como determinada a produtividade real. Os resultados das regressões entre os índices fenológicos (IFP1 e IFP2), obtidos em duas safras de café e as respectivas produções reais, determinaram quatro equações, para as diferentes épocas de avaliações (outubro, dezembro, janeiro e março). O melhor resultado de R2 foi encontrado na avaliação realizada em março para o IFP1 (R2 = 0,69). O menor valor de R2 foi encontrado na avaliação realizada em outubro (IFP1, R2 = 0,55 e IFP2, R2 = 049). Os R2 obtidos nas regressões com os dados de dezembro (R2 = 0,63 e 0,56) mostraram-se semelhantes aos obtidos nas avaliações de janeiro e março, em ambos os índices. O IFP1 foi mais preciso que o IFP2, de acordo com o Índice de Willmott (d). Os valores somados de todas as UEs avaliadas mostraram uma produtividade subestimada em 21%, 10%, 11% e 16%, nos meses de outubro, dezembro, janeiro e março, respectivamente, quando estimados pelo IFP1 e de 18%, 14%, 16% e 20% para IFP 2. Quando comparado o IFP1 com a estimativa visual, embora esta apresente uma maior precisão nos dados, ambas subestimaram a produtividade. O somatório da produtividade de todas as UEs da safra 2005/2006, obtido pelas estimativas visuais e pela equação (IFP1) mostrou valores bem semelhantes entre si.
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    Desenvolvimento e aplicação de metodologia para estimativa da produtividade do cafeeiro, utilizando as características fenológicas determinantes do crescimento e produção
    (2005) Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Embrapa - Café
    Com o objetivo de estudar características fenológicas, envolvidas no crescimento e na produção do cafeeiro para estimativa antecipada de safra através de modelos matemáticos, foram efetuadas avaliações em 14 propriedades na região de Garça / Marília, durante cinco períodos produtivos. O estudo foi realizado em 14 unidades experimentais (UE) (talhão), abrangendo os municípios de Garça (2 UEs), Marília (2 UEs), Vera Cruz (2 UEs), Gália (2 UEs), Lupércio (1 UE), Álvaro de Carvalho (1UE) e Oriente (2 UEs). As medidas foram feitas nos meses de fevereiro/março, nos anos agrícolas de 1999/2000 a 2003/2004, determinando-se o número de frutos presentes no 4º e 5º nós produtivos, contados a partir do ápice do ramo plagiotrópico, e a altura média das plantas de cada UE. A partir desses dados foi obtido o índice fenológico de produção, correspondente ao produto do número de frutos do 4º e 5º nós produtivos do ramo plagiotrópico, multiplicado pela área vegetal de produção, a qual foi calculada pela multiplicação do comprimento em metro de linha de café por hectare pelo dobro da altura da planta. Nessa mesma ocasião, em cada uma das UE foi feita uma estimativa visual da produtividade por, no mínimo, dois técnicos especializados na cultura cafeeira. Para cada UE também foi medida a produtividade real. Verificou-se que os valores dos índices fenológicos acompanharam estreitamente os valores das produções reais obtidas de 2000 a 2004, independentemente, se no cálculo desses índices foram utilizados o número de frutos do 4° nó, do 5° nó ou da média de ambos. A regressão entre os índices fenológicos, referente à média do número de frutos de 4º e 5º nós produtivos, obtidos em 5 safras de café, e as respectivas produções reais forneceu a seguinte equação Y = 0,0005 X, em que X representa o índice fenológico de produção e Y a produtividade estimada. Portanto, tendo-se os dados referentes ao número de frutos do 4º e 5° nós produtivos, ou a média de ambos, a altura da planta e o espaçamento da cultura, a equação permite estimar a produtividade do talhão. A aplicação da equação obtida da estimativa da produtividade nas UEs da região de Garça/Marília, no período estudado, mostrou que, em talhões com produtividade mais elevada, a diferença entre a produtividade real e as obtidas por estimativas visuais e pela equação foi mais acentuada do que nas que apresentaram produtividade mais baixa. O somatório da produtividade de todas as UEs, obtido pelas estimativas visuais e pela equação, mostraram valores bem próximos entre si.
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    Crescimento e produtividade de plantas de café e alterações químicas e biológicas do solo em plantio no espaçamento duplamente progressivo
    (2003) Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Camargo, Ângelo Paes de; Gallo, Paulo Boller; Silveira, Adriana P. D.; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com o objetivo de avaliar a dinâmica do desenvolvimento, composição mineral, atividade e composição microbiana do solo, capacidade fotossintética e produtividade de plantas de cultivares de cafeeiro, em sistema de espaçamentos duplamente progressivos, foi implantado um ensaio em 1994, na Estação Experimental de Mococa do Instituto Agronômico de Campinas, o qual foi avaliado no período de 1996-2001. Foram utilizados quatro cultivares, sendo dois de porte alto (Icatu Vermelho-IAC 4045 e Mundo Novo - Acaiá) e dois de porte baixo (Catuaí Amarelo - IAC 62 e Obatã-IAC 1669-20), sendo dois materiais resistentes à ferrugem (Icatu e Obatã) e dois susceptíveis (Catuai e Acaia), plantados exatamente nos sentidos N - S; L - O. No total foram plantadas 225 plantas de cada cultivar, em espaçamento duplamente progressivo, nos espaçamentos entre linhas de 0,60m; 0,72m; 0,85m; 1,04m; 1,24m; 1,50m; 1,80m; 2,15m; 2,57m; 3,10m; 3,70m; 4,46m; 5,20m; 6,40m em 4 talhões, um para cada cultivar. As medidas foram feitas nas diversas fases fenológicas do ciclo do cafeeiro, avaliando-se a altura das plantas, diâmetro das copas e produção para cada planta. No sexto ano de produção, a atividade e composição microbiana no solo foram avaliadas em amostras de solo obtidas nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm, através de determinações de respirometria, biomassa de carbono, determinação do carbono da biomassa microbiana e pela contagem do número de esporos. Nas mesmas amostras de solo, foram determinados os teores de macro e micronutrientes por variedade, em função dos espaçamentos. Verificou-se que na primeira produção as plantas de Icatu já começaram a encontrar os ramos plagiotrópicos em espaçamento de até 1,80 m. Os cultivares de porte baixo e o Acaia apresentaram crescimento de diâmetro de copa menor do que o Icatu, com adensamento abaixo de 1,50 m. No quarto ano de produção, no cultivar Icatu a competição por espaço inicia-se a partir do espaçamento de 2,15 m, enquanto que para os outros cultivares a competição mantém-se até 1,80 m. As avaliações da atividade e composição microbiana mostraram que os valores respirométricos (mg de CO 2 / 9d), de modo geral, foram mais elevados na profundidade de 20-40 cm e nos cultivares de porte alto (Mundo Novo e Icatu que nos cultivares de porte baixo (Catuai e Obatã), e que esses valores apresentaram pouca variação com o aumento do espaçamento. Pode-se observar também que o número de esporos, apresentou pouca variação entre as variedades utilizadas e valores semelhantes para as duas profundidades. A análise de C da biomassa microbiana mostrou resultados semelhantes nas duas profundidades. Com referência ao efeito do espaçamento nas características químicas do solo, verificou-se que o teor de Ca aumentou com o espaçamento, enquanto a quantidade de matéria orgânica não foi influenciada. Os teores de macro e micronutrientes, acidez do solo (H+Al) e de matéria orgânica, apresentaram a mesma tendência nos quatro cultivares estudados. Considerando-se a média das quatro cultivares, observou-se que os teores de matéria orgânica, P, K e Ca foram maiores na camada de 0-20 cm, o teor de Zn foi maior na de 20-40 cm, e o de B não variou com a profundidade de amostra. Os resultados da análise química de macro e micronutrientes do solo nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm, revelaram aumentos nos teores de P, K, Zn, B e da acidez (H + AI), e decréscimos nos teores de Ca, com a redução do espaçamento.
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    Avaliação de índices fisiológicos de produção para utilização em modelos de previsão de safra de café
    (2003) Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com o objetivo de estudar as características fisiológicas envolvidas no crescimento e na produção do cafeeiro, foram efetuadas avaliações durante três períodos produtivos (1999-2001), em lavouras de café conduzidas com diferentes utilizações de tecnologia em regiões sujeitas a diferentes condições edafoclimáticas , visando a estimativa antecipada de safra, através da utilização de modelos matemáticos. As avaliações foram realizadas em 14 propriedades (Unidades Experimentais - UEs) da região de Garça/ Marília, todas elas georreferenciadas. Neste trabalho são apresentados resultados das avaliações quantitativas do crescimento, frutificação e produção das plantas das 14 UEs, das quais procurou-se estabelecer relações entre os diversos índices fisiológicos de produção, visando identificar aqueles que apresentam maior facilidade de obtenção, isenção da interferência do avaliador e que representassem uma amostra representativa do talhão. Os resultados obtidos para todas as UEs nos três períodos, mostraram alta correlação (R 2 = 0,84) entre as médias do número de frutos do 4º e 5º nós, com a média do número de frutos por nó, obtida da relação entre o número total de frutos do ramo pelo número de nós produtivos do ramo. Separando-se as UEs por idade da cultura (UEs com menos de 8 anos e UEs com mais de 8 anos), verificou-se que a correlação nas UEs com maior idade foi superior às de menor idade, alcançando um R 2 de 0,91. Análises de correlações efetuadas dentro de UEs de mesma variedade, mostraram que a melhor correlação foi obtida para o cultivar Icatu com um R 2 de 0,96, e que no Catuaí a correlação foi relativamente baixa, com R 2 de 0,54. Este baixo valor obtido para a variedade Catuaí pode ter como uma das causas o baixo número de UEs amostradas. Com relação ao porte das plantas, verificou-se que as UEs de variedades de porte alto apresentaram correlações, entre os índices fisiológicos de produção estudados, mais altos que as UEs de variedades de porte baixo. Com a obtenção dos dados de produção, procurou-se correlacionar os diversos índices obtidos com a produção final. Como verificado na avaliação para correlações na variedade, o baixo valor de R 2 obtido para as variedades em porte baixo (Catuaí) pode ser atribuído ao baixo número de UEs amostradas. Esses resultados permitem concluir que o índice fenológico de produtividade, obtido com a contagem do número de frutos do 4º e 5º nós, contados do ápice para a base, de ramos plagiotrópicos do terço médio da planta, pode substituir o índice obtido pela relação entre o número total de frutos do ramo e número de nós produtivos do ramo, dada a alta correlação que apresentam entre si. As correlações entre os índices isolados (n o frutos no 4 o nó; n o frutos no 5 o nó; n o frutos no 4 o e 5 o nó; n o de nós produtivos no ramo e n o total de frutos no ramo, apresentaram valores relativamente baixos. Quando a eles foi associado outro índice, como número total de nós produtivos no ramo, o valor da correlação praticamente dobrou, permanecendo ainda em valores muito baixos. Entretanto, quando a esses índices associa-se um terceiro índice como a altura da planta na cultura, observa-se um ganho significativo na correlação, alcançando esta valores da ordem de 0,80. Esses resultados mostram que os índices utilizados, quando aplicados de forma integrada em modelos matemáticos de previsão de produtividade de café, podem reduzir significativamente a margem de erro.
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    Estudo de doses e modos de aplicação de N e K no crescimento, estado nutricional e produção de plantas de café
    (2003) Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Alfonsi, Eduardo Lauriano; Novo, Maria do Carmo de Salvo Soares; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo deste estudo foi estabelecer doses adequadas de nitrogênio e de potássio para proporcionar maior produtividade e sustentabilidade da cultura do cafeeiro. Um experimento foi conduzido durante o ano de 1999/ 00 a 2001/2002 com o cultivar Obatã IAC 1669-20. Utilizou-se o delineamento experimental em fatorial NK (4 x 4 x 2), com N nas doses bianuais de 50, 200, 400 e 800 Kg N/ha e K nas doses bianuais de 40, 160, 320, 640 Kg de K 2 O/ha, sendo que metade dos tratamentos foi conduzida aplicando-se 1/3 da dose no primeiro ano e 2/3 no segundo e a outra metade dos tratamentos aplicando-se a metade da dose a cada ano. Nos tratamentos que foram conduzidos com metade da dose a cada ano, as aplicações de doses crescentes de N aumentaram linearmente o número de frutos, comprimento de internódios e o diâmetro da copa. Houve interação N x K com relação ao número de flores. A interação N x K foi observada somente para as doses baixas de N (25 e 100 Kg de N/ha). Verificou-se acréscimos lineares na produção com o aumento das doses de K igual e superior a 80 Kg de K 2 O/ha. Em dose baixa de K (20 Kg K 2 O/ha) foi observado aumento na produção somente até a dose estimada de 265 Kg N/ha. Os resultados globais da produção, referentes à comparação entre os dois modos de aplicação de doses dos nutrientes N e K, ou seja, 1/3 da dose bianual no primeiro ano e 2/3 no segundo ano e de ½ da dose bianual a cada ano, mostraram que a produção apresentou aumentos semelhantes com o aumento da dose de N, nos dois modos de aplicação. As respostas da produção ao aumento da dose de K também apresentaram aumentos semelhantes, independente da formas de aplicação. Para as aplicações de N no solo, houve interações para os nutrientes foliares de N e de B nas duas formas de aplicação. As curvas de resposta dos teores de N foram quadráticas e semelhantes, com máximos estimados para doses de 621 kg N/ha e de 695 kg N/ha, para as formas de aplicação de 1/3 - 2/3 e de 1/2 - 1/2, respectivamente. Para o B, houve redução linear com o aumento da dose de N, aplicado na forma 1/3 - 2/3, e redução quadrática, com o aumento da dose de N, aplicado na forma 1/2 - 1/2. Para as aplicações de N no solo, houve interações para os teores foliares de N e de B, nas duas formas de aplicação, verificando-se aumentos semelhantes nos teores foliares de N para ambas as formas de aplicação e reduções também semelhantes nos teores de B, independente da forma de aplicação. Para as aplicações de K, houve interações para os nutrientes de K e de Mg, também nas duas formas de aplicação, verificando-se que os teores foliares de K apresentaram aumentos semelhantes com o aumento da dose de K, independente da forma de aplicação. Para os teores de Mg, em ambas as formas de aplicação, houve redução semelhante e quadrática com o aumento da dose de K.
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    Estudo fisiológico da parte aérea e do sistema radicular e nutrição mineral de quatro espécies de Coffea e um híbrido natural, visando conhecer seus potenciais para utilização como porta-enxerto
    (2003) Alfonsi, Eduardo Lauriano; Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A enxertia de cultivares de Coffea arabica L. sobre Coffea canephora Pierre vem sendo utilizada como alternativa para o cultivo de café em áreas infestadas por nematóides, em vista da resistência de C. canephora a esse patógeno. Contudo, mesmo em solos sem nematóides a enxertia de cultivares de C. arabica sobre C. canephora e C. congensis tem proporcionado expressivos aumentos no crescimento e na produção. Em adição, a enxertia melhorou qualitativamente a absorção de nutrientes, aumentando a absorção de K e reduzindo a de Mn. O objetivo desse trabalho foi estudar, em solos isentos de nematóide, o desenvolvimento da parte aérea e do sistema radicular e a nutrição mineral em plantas jovens de quatro espécies de Coffea e de um híbrido natural, visando conhecer seus potenciais para utilização como porta-enxerto para variedades comerciais de C. arabica. O experimento foi instalado sob telado (50% luz) localizado no município de Campinas, em meados de outubro de 2001. Os materiais genéticos estudados foram Apoatã-IAC-2258 (C.canephora); Bangelan-IAC coleção 5 (C. congensis); Catuaí-IAC-144 (C. arabica); Excelsa (C. dewevrei) e Piatã-IAC coleção 6 (C. arabica X C. dewevrei), todos plantados em tubos de PVC de 1m de altura e 10cm de diâmetro espaçados a 30cm. Verificou-se que o híbrido ´Piatã‘ apresentou maior altura de planta (AT) enquanto as espécies C. congensis e C. canephora apresentaram maior comprimento de raízes (CR). A maior relação comprimento de raízes e altura de planta (CR/AT) ocorreu na espécie C. congensis e a menor no híbrido ´Piatã‘. Os maiores volumes do sistema radicular (VSR) e a massa seca de raízes (MSR) foram apresentados pela espécie C. arabica e híbrido ´Piatã‘. A maior relação de massa seca de raízes e volume de raiz (MSR/VSR), foi obtida na espécie C. dewevrei, e a menor na espécie C. congensis, sendo que essa última mostrou maior número de raízes secundárias em toda a extensão da raiz pivotante, em comparação com os demais materiais genéticos. Os resultados mostraram que, de modo geral, as espécies C. canephora e C. congensis apresentaram maior desenvolvimento do sistema radicular com características anatômicas mais adequadas para explorar maior profundidade e volume do solo. As espécies C. congensis, C. canephora e o híbrido ´Piatã‘ apresentaram maiores teores foliares de K e menores teores de Ca , enquanto a espécie C. arabica apresentou quase que o dobro dos teores de Mn encontrados nos demais materiais genéticos.