Trabalhos de Evento Científico

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    Trocas gasosas e relações hídricas de genótipos de Coffea arabica L. submetidos ao déficit hídrico
    (Embrapa Café, 2019-10) Santos, Cyntia Stephânia dos; Silva, Glauber Henrique Barbosa da; Freitas, Ana Flávia de; Tavares, Maria Clara dos Santos; Sousa, Nicolas Bedô Teodoro de; Pires, Túlio de Paula; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Carvalho, Milene Alves de Figueiredo; Silva, Vânia Aparecida
    Objetivou-se avaliar as trocas gasosas e as relações hídricas de genótipos de Coffea arabica L submetidos ao déficit hídrico a fim de auxiliar o programa de melhoramento genético do cafeeiro em relação à escolha de genótipos tolerantes à seca. O experimento foi instalado na casa de vegetação da Estação Experimental da EPAMIG em Lavras- MG. Foram utilizados 15 acessos de Coffea arabica do Banco Ativo de Germoplasma da EPAMIG em Patrocínio-MG, além de dois genótipos, um considerado tolerante (IPR 100) e o outro sensível (Rubi MG1192) à deficiência hídrica. Foram realizados dois tratamentos hídricos, o primeiro mantendo a umidade de solo na Capacidade de Campo e o segundo com suspensão total da irrigação. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados e o ensaio foi constituído por 34 tratamentos, em esquema fatorial 17x2 (genótipos x tratamento hídrico). Para cada tratamento foram consideradas quatro repetições e cada parcela experimental foi constituída por uma planta. Aos 26 dias após a suspensão da irrigação foram avaliados a taxa fotossintética líquida e o potencial hídrico antemanhã para avaliar as trocas gasosas e as relações hídricas, respectivamente. Os resultados demonstraram variabilidade nos genótipos avaliados quanto a tolerância ao déficit hídrico considerando as variáveis analisadas. Os genótipos 2, 3, 4, 5, 10 e 17 apresentaram valores inferiores de potencial hídrico em relação aos demais genótipos. Maiores valores médios de potencial hídrico associados a maior taxa fotossintética líquida foram observados nos genótipos 1, 6, 7, 8, 9, 11, 12, 15 e 16. Concluiu-se que os genótipos de Coffea arabica L. apresentaram variabilidade nas trocas gasosas e relações hídricas, indicando diferentes estratégias de tolerância frente ao déficit hídrico.
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    Comportamento estomático de Coffea canephora em condições de cerrado
    (Embrapa Café, 2019-10) Matos, Nagla Maria Sampaio de; Pereira, Fernanda Aparecida Castro; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Carvalho, Milene Alves de Figueiredo; Rodrigues, Gustavo Costa; Veiga, Adriano Delly; Marraccini, Pierre; Bartholo, Gabriel Ferreira
    Objetivou-se com o presente estudo, analisar o comportamento estomático ao longo do dia de genótipos de Coffea canephora após o período de suspensão hídrica imposto no sistema de irrigação do Cerrado. Avaliou-se no ano de 2017 genótipos existentes no Banco Ativo de Germoplasma localizado na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados), Planaltina-DF. Foram utilizados seis genótipos da espécie Coffea canephora, sendo 4 indivíduos selecionados de uma população de melhoramento da Embrapa Cerrados (8, 114, 30 e 125) e dois clones com características contrastantes de tolerância à seca (14 – tolerante e 22 - sensível) (FERRÃO et al., 1999). O plantio foi realizado em linhas, por material, utilizando um espaçamento de 3,7 x 1,0 m em sistema irrigado por pivô central, com manejo de suspensão da irrigação durante a estação seca, para sincronizar o desenvolvimento dos botões florais garantindo alta produtividade e qualidade do café. A irrigação foi suspensa por um período de 64 dias (26 de junho a 28 de agosto). A avaliação da condutância estomática foliar (CE-μmol m -2 s -1 ) foi realizada utilizando-se o porômetro (SC- 1, Decagon Devises), na face abaxial das folhas, em diferentes horários de avaliação ao longo do dia (8:30, 10:30, 12:30, 14:30 e 16:30). O potencial hídrico Ψw (MPa) foliar, foi medido no período antemanhã, com uma bomba de pressão tipo Scholander (PMS Instruments Plant Moisture - Modelo 1000). As medições foram realizadas no final do período de suspensão hídrica. Os menores valores médios de potencial hídrico apresentado pelos genótipos 30 e 22, podem indicar que os mesmos, acionaram um mecanismo de defesa de fechamento estomático para reduzir a perda de água durante esse período de estresse, mantendo os menores valores de condutância estomática ao longo do dia quando comparado aos demais. Já os maiores valores de condutância estomática observados nos genótipos 8, 14, 114, e 125 estão possivelmente associados aos maiores valores médios de potencial hídrico foliar quando comparado ao 22 e 30. Conclui-se com o presente estudo que a condutância estomática do primeiro horário da manhã está associada ao potencial hídrico foliar dos genótipos avaliados. As oscilações de condutância estomática observadas ao longo do dia são possivelmente associadas ao efeito do potencial hídrico aliado às variáveis climáticas. Diferentes estratégias de adaptação ao déficit hídrico imposto são observadas devido à variabilidade genética dos materiais avaliados.
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    Potencial hídrico e condutância estomática de Coffea canephora em condições de cerrado
    (Embrapa Café, 2019-10) Santos, Meline de Oliveira; Brandão, Isabel Rodrigues; Carvalho, Milene Alves de Figueiredo; Rodrigues, Gustavo Costa; Veiga, Adriano Delly; Marraccini, Pierre; Bartholo, Gabriel Ferreira
    O objetivo do estudo foi avaliar a adaptação de diferentes genótipos de Coffea canephora ao sistema de cultivo irrigado do Cerrado do Planalto Central Brasileiro, após o período de suspensão da irrigação, por meio de análises do potencial hídrico e condutância estomática. Foram avaliados genótipos de Coffea canephora (8V, 8, 30, A1, 14 e 22) que estão alocados na Embrapa Cerrados em Planaltina, DF. O plantio foi realizado em linhas, por material, utilizando um espaçamento de 3,7 x 1,0 m em sistema irrigado por pivô central, com manejo de suspensão da irrigação durante a estação seca, por um período de 63dias (30 de junho a 31 de agosto). As avaliações foram realizadas no final desse período em dois horários do dia, em folhas completamente expandidas, do terceiro ou quarto par, no terço médio dos ramos plagiotrópicos. O potencial hídrico (MPa) foliar foi medido no período antemanhã (Ψam) (3:00h às 5:00h) e ao meio dia (Ψmd) (12:00h às 13:00h), com o auxílio de uma bomba de pressão tipo Scholander. A avaliação da condutância estomática foliar (gs-μmol m -2 s -1 ) foi realizada utilizando-se o porômetro, na face abaxial das folhas, no período da manhã (gs- manhã) (08:30h às 09:30h) e ao meio-dia (gs-meio-dia) (12:00h às 13:00h). O genótipo 8 apresentou um comportamento semelhante ao clone tolerante 14, com maiores valores de potencial hídrico e gs, enquanto que o genótipo 8V manteve um comportamento intermediário aos clones 14 e 22. Os genótipos A1 e 30 apresentaram um comportamento semelhante ou inferior ao clone sensível 22 com menores valores de potencial hídrico e condutância estomática. Considerando as variáveis potencial hídrico e condutância estomática conclui-se que diferentes estratégias de adaptação ao sistema de cultivo irrigado do Cerrado após o período de suspensão da irrigação são observadas nos genótipos avaliados. Os genótipos 8 e 14 se adaptam mantendo os maiores valores de potencial hídrico e condutância estomática em comparação aos demais genótipos. Já os genótipos A1, 30 e 22 se adaptam apresentando os menores valores de potencial hídrico e consequentemente, menor condutância estomática. O genótipo 8V, por sua vez, se adapta com comportamento intermediário quando comparado aos demais genótipos, em relação às variáveis estudadas.
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    Vasos condutores de cafeeiros submetidos a diferentes técnicas agronômicas
    (Embrapa Café, 2019-10) Martins, Thayla Froes Rodrigues; Castanheira, Dalyse Toledo; Guimarães, Rubens José; Carvalho, Milene Alves de Figueiredo; Cintra, Pedro José Nascimento; Matos, Nagla Maria Sampaio de
    Devido a grande importância econômica e social da cultura do café no Brasil, diferentes técnicas agronômicas vêm sendo estudadas a fim de aumentar a produção sustentável do cafeeiro. O manejo inadequado da cultura pode ocasionar perdas significativas na produção e qualidade do café, principalmente, sob condições ambientais adversas, sendo necessária a busca por alternativas que proporcione maior eficiência do sistema de produção. Nesse contexto a anatomia foliar pode ser uma importante ferramenta para o estudo das respostas das plantas aos diferentes ambientes produtivos. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar as características relacionadas aos vasos condutores de cafeeiros submetidos a técnicas agronômicas tradicionais e inovadoras que contribuam para maior armazenamento de água no solo. O experimento foi conduzido em campo, em esquema fatorial 3x2x5, sendo três manejos de cobertura do solo (filme de polietileno, braquiária e solo exposto), dois tipos de fertilizantes (convencional e fertilizante de liberação controlada) e cinco condicionadores de solo (casca de café, gesso agrícola, polímero hidrorretentor, composto orgânico e testemunha). Para o presente estudo não foram considerados os condicionadores de solo. As avaliações anatômicas realizadas foram área do floema (μm 2 ), área (μm 2 ) e número de vasos do xilema. De acordo com os resultados observou-se maior área do xilema em cafeeiros cultivados com o uso do filme de polietileno associado ao fertilizante de liberação controlada. Conclui-se que a área do xilema de cafeeiros se destaca, dentre as demais características avaliadas dos vasos condutores, na identificação das técnicas agronômicas que mais contribuem para maior armazenamento de água no solo. Além disso, as técnicas agronômicas mais promissoras, considerando a área do xilema, foram a utilização do filme de polietileno associado ao fertilizante de liberação controlada.
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    Eficiência do uso da água e características anatômicas de clones de Coffea canephora cultivados no cerrado
    (Embrapa Café, 2019-10) Silva, Elisângela Aparecida da; Carvalho, Milene Alves de Figueiredo; Viana, Mariana Thereza Rodrigues; Guerra, Antonio Fernando; Rodrigues, Gustavo Costa; Veiga, Adriano Delly; Tavares, Maria Clara dos Santos
    O cultivo do cafeeiro em regiões como o Cerrado é possível devido ao manejo de irrigação com suspensão hídrica no período de pré-florescimento, visando a uniformização da florada e consequentemente safras mais uniformes e com qualidade. Objetivou-se analisar a eficiência do uso da água e características anatômicas em clones de Coffea canephora em condições irrigadas no Cerrado. O experimento foi conduzido na região do Cerrado do Planalto Central para a avaliação de sete clones de C. canephora (1, 3, 7, 8, 11, 12 e 13), no ano de 2016. As plantas passaram por um período de suspensão da irrigação de 56 dias, para a uniformização da florada; e as avaliações foram realizadas antes do período de suspensão da irrigação (APSI), no final do período de suspensão da irrigação (FPSI), dois dias após o retorno da irrigação (2dARI) e três meses após o retorno da irrigação (3mARI). Foram avaliadas a eficiência do uso da água (EUA - μmol CO 2 mmol -1 H 2 O), potencial hídrico foliar (ᴪ w - MPa), espessura da cutícula (Cut - μm) e relação entre o diâmetro polar e equatorial de estômato (DP/DE). Dentre os clones avaliados, 3 e 8 mostraram-se como potenciais para se adaptar às mudanças impostas pela variação na disponibilidade hídrica, mantendo um bom potencial hídrico no período de estresse, com maior EUA após o retorno da irrigação, possivelmente pela maior relação entre o diâmetro polar e equatorial de estômato. O clone 1 apresentou a maior variação na EUA entre os períodos avaliados, menor potencial hídrico no final do período de suspensão da irrigação, porém maior espessura de cutícula, o que possivelmente permitiu que esse clone se destacasse no agrupamento de médias superior em EUA, em todos os períodos. Os clones 1, 3 e 8 apresentaram características que indicam adaptação ao sistema de manejo hídrico com suspensão da irrigação. Conclui-se que a eficiência do uso da água, bem como as características anatômicas espessura de cutícula e relação diâmetro polar e equatorial dos estômatos são potenciais variáveis de serem utilizadas para verificar como os clones de Coffea canephora se comportam em sistema de irrigação utilizado no Cerrado.
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    Divergência genética com base em características fisiológicas de genótipos de Coffea arabica L.
    (Embrapa Café, 2019-10) Santos, Cyntia Stephânia dos; Pereira, Fernanda Aparecida Castro; Mauri, Janaína; Viana, Mariana Thereza; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Veiga, Adriano Delly; Rodrigues, Gustavo Costa; Bartholo, Gabriel Ferreira; Carvalho, Milene Alves de Figueiredo
    Objetivou-se identificar as principais características fisiológicas na divergência de genótipos de Coffea arabica L. Foram avaliados 23 genótipos de cafeeiros do Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa Cerrados, em Planaltina-DF, sendo eles: Acaiá Cerrado MG1474, Araponga MG1, Catiguá MG1, Catiguá MG2, Catiguá MG3-S/M, Catiguá MG3-P4, Catiguá MG3-P5, Catiguá MG3-P7, Catiguá MG3-P9, Catiguá MG3-P23, Catiguá MG3-P51, Catuaí Amarelo IAC62, Catuaí Vermelho IAC15, Catuaí Vermelho IAC81, Catuaí Vermelho IAC99, Caturra Vermelho MG0187, Guatenano Colis MG0207, Mundo Novo IAC379-19, Paraíso MG1, Pau Brasil MG1, Sacramento MG1, San Ramon MG0198 e Topázio MG-1190. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com os 23 genótipos e 6 repetições. As avaliações de trocas gasosas foram realizadas em folhas completamente expandidas, do terceiro ou quarto par, no terço médio dos ramos plagiotrópicos de três plantas de cada genótipo. Utilizou-se um sistema portátil de análise de gases por infravermelho (IRGA LICOR–6400XT) em que se obtiveram as seguintes características: taxa fotossintética líquida(A), condutância estomática (gs), carbono interno (Ci), transpiração (E), eficiência do uso da água (EUA – A/gs), concentração intercelular de CO 2 no mesofilo sobre a concentração de CO 2 externa atual (relação Ci/Ca - μmol CO 2 ) e eficiência de carboxilação (A/Ci). A análise multivariada de componentes principais foi realizada no software Genes. As características que mais se correlacionaram com o primeiro componente principal foram Ci/Ca, EUA, gs e Ci. Os genótipos Topázio MG1190, Catiguá MG1, Catiguá MG3 P5 e Catiguá MG3 P51 se diferenciaram dos demais pelas características Ci/Ca, gs e A. Já os genótipos Catuaí Amarelo IAC 62, Catuaí Vermelho IAC 81 e Mundo Novo IAC 379-19 se diferenciaram dos demais pelas características de índices de clorofila a, b e total. Conclui- se que há variabilidade para os genótipos de Coffea arabica L. avaliados, sendo que as características que mais contribuíram para a distinção dos genótipos foram CiCa, EUA, gs, Ci e A.
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    Metabolismo antioxidante de pedúnculos e frutos de Coffea arabica L. com diferentes forças de desprendimento
    (Embrapa Café, 2015) Brandão, Isabel Rodrigues; Silva, Dayane Meireles da; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Boas, Lissa Vasconcellos Vilas; Silva, Fábio Moreira da; Carvalho, Milene Alves de Figueiredo; Alves, Jose Donizeti
    O objetivo deste trabalho foi investigar o metabolismo antioxidante de pedúnculos e frutos de Coffea arabica em diferentes estádios de maturação e forças de desprendimento. Frutos e pedúnculos de cafeeiro foram coletados com auxílio de um dinamômetro portátil em diferentes estádios de maturação e forças de desprendimento (10 – 13N e 8 – 9,9N, 6 – 6,9N e 5 – 5,9N, 4 – 4,9 e 2 – 3,9N). Após a coleta o material vegetal foi separado em cada intervalo de força pré-determinado e colocado em nitrogênio líquido até o armazenamento em ultrafreezer. Foram quantificados os níveis de peróxido de hidrogênio, peroxidação lipídica e a atividade das enzimas dismutase do superóxido, catalase e peroxidase do ascorbato. Maiores níveis de peróxido de hidrogênio foram observados no estádio cereja independente da força de desprendimento e órgão. Ocorreu diferença entre as forças, bem como entre os órgãos, sendo os maiores níveis encontrados nos frutos. Isto culminou com uma maior peroxidação lipídica nos frutos do estádio cereja na maior força de desprendimento utilizada. Em relação à atividade das enzimas antioxidantes, a dismutase do superóxido apresentou-se constante entre os estádios de maturação, bem como entre as forças, porém com maior atividade nos pedúnculos. A atividade da catalase foi maior no estádio cereja, em detrimento da atividade da peroxidase do ascorbato. Pode-se concluir que durante o processo de maturação ocorre maior produção de espécies reativas de oxigênio, com um consequente aumento nos níveis de peroxidção lipídica. Entre as enzimas antioxidantes, a catalase e a peroxidase do ascorbato atuam na tentativa de minimizar os efeitos nocivos das EROs, porém o estresse oxidativo é necessário para o processo de maturação dos frutos de Coffea arabica cv Icatu amarelo.