Trabalhos de Evento Científico
URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/516
Navegar
4 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Otimização de componentes resultantes de subprodutos do processamento do café para a produção de silagem(Embrapa Café, 2015) Malta, Marcelo Ribeiro; Cirillo, Marcelo Angelo; Fassio, Larissa de Oliveira; Barcelos, Adauto Ferreira; Lima, Priscilla Magalhães de; Silva, Marina de Mesquita; Chagas, Rafael Mattioli RezendeEste trabalho teve como objetivo verificar o potencial de utilização da casca de café na produção de silagem visando à alimentação de ruminantes. Para atingir esse objetivo foram avaliados 13 tratamentos, resultantes da combinação da casca de café úmida (CCU), casca de café seca (CCS), com ou sem a utilização de melaço (M) e com ou sem a utilização do inoculante Lactobacillus plantarum (I). Em função desses componentes, diversas misturas foram propostas, as quais foram avaliadas por meio da técnica de otimização de respostas simultâneas. Concluiu-se que as proporções dos componentes a serem utilizadas na composição de silagem dadas por 76,40% de CCU, 18,77% de CCS, 4,83% de M e 0,0001% de I, resultam em respostas máximas para os atributos positivos, representados por matéria seca, proteína, extrato etéreo e digestibilidade in vitro da matéria seca.Item Composição bromatológica e fatores antinutricionais de silagens produzidas com subprodutos do processamento do café(Embrapa Café, 2013) Malta, Marcelo Ribeiro; Fassio, Larissa de Oliveira; Silva, Marina de Mesquita; Lima, Priscilla Magalhães de; Chagas, Rafael Mattioli Rezende; Barcelos, Adauto FerreiraA escassez de forragens durante os meses compreendidos entre abril e setembro em algumas regiões do Brasil tem sido responsabilizada, em grande parte, pela baixa produtividade dos bovinos. Visando amenizar esse problema, diversas alternativas têm sido propostas, como o aproveitamento de resíduos da agroindústria, a exemplo da casca de café. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar a composição química e fatores antinutricionais de silagens produzidas com subprodutos do processamento do café. Para atingir esse objetivo foram avaliados 13 tratamentos (T) com a utilização da casca de café úmida (CCU), casca de café seca (CCS), com ou sem a utilização de melaço a 5% (M) e com ou sem a utilização de inoculante Lactobacillus plantarum (I), a saber: T1 (100% CCU); T2 (90% CCU + 10% CCS); T3 (80% CCU + 20% CCS); T4 (60% CCU + 40% CCS); T5 (85% CCU + 10% CCS + 5% M); T6 (90% CCU + 10% CCS + I); T7 (75% CCU + 20% CCS + 5% M); T8 (80% CCU + 20% CCS + I); T9 (55% CCU + 40% CCS + 5% M); T10 (60% CCU + 40% CCS + I); T11 (85% CCU + 10% CCS + 5% M+ I) + T12 (75% CCU + 20% CCS + 5% M + I); T13 (55% CCU + 40% CCS + 5% M + I). Uma vez preparados os tratamentos nas proporções descritas, estes foram acondicionados em protótipos de silos confeccionados em PVC medindo 250 mm de diâmetro e 750 mm de altura durante um período de 60 dias em galpão ao abrigo da luz. Após este período, os silos foram abertos e foram realizadas análises da composição bromatológica e dos fatores antinutricionais nas silagens obtidas. Diante dos resultados, conclui-se que as silagens oriundas da casca de café apresentam potencial para a alimentação de ruminantes; Entretanto, a presença de alguns compostos químicos afetam negativamente o valor nutritivo da casca de café sendo que a sua inclusão na dieta de ruminantes deve ser realizada com cautela.Item Análise sensorial e fisiológica de cafés armazenados submetidos a diferentes formas de processamento e secagem(Embrapa Café, 2013) Malta, Marcelo Ribeiro; Lima, Priscilla Magalhães de; Fassio, Larissa de Oliveira; Silva, Marina de Mesquita; Chagas, Rafael Mattioli Rezende; Carvalho, João Paulo FelicoriDepois de colhido, o café pode ser processado de duas formas: por via seca e via úmida. Na forma de processamento por via seca, o fruto é seco na sua forma integral, dando origem aos cafés denominados naturais. O processamento por via úmida consiste na retirada da casca, polpa e/ou mucilagem do fruto maduro, que são substratos propícios ao desenvolvimento de microrganismos que podem provocar a ocorrência de fermentações prejudiciais à qualidade do café. Vários estudos sinalizam que a composição química dos grãos de café é dependente da forma de processamento e secagem utilizados, contribuindo para características distintas na qualidade do café. Este trabalho teve como objetivo verificar a influência da secagem à sombra, ao sol e em secador na qualidade de cafés processados por via seca e via úmida. Os cafés utilizados neste experimento foram da cultivar Catuaí Amarelo IAC 62 produzidos na Fundação PROCAFÉ em Varginha/MG. Uma vez realizada a colheita seletiva dos frutos maduros, estes foram imediatamente encaminhados para serem processados na Universidade Federal de Lavras. Foram avaliadas três formas de processamento: café natural, desmucilado e despolpado. Após a obtenção destas três formas de processamento, os cafés foram então submetidos à secagem em peneiras à sombra, ao sol e em secadores de camada fixa com controle de temperatura de secagem de 35ºC, até atingirem cerca de 11% de umidade (b.u.). Depois do processo de secagem, os cafés foram armazenados e submetidos à análise sensorial e análise de condutividade elétrica aos 0, 4, 8 e 12 meses de armazenamento. De acordo com os resultados, percebe-se efeito deletério da secagem dos cafés naturais secados em secadores mecânicos ao longo do armazenamento; os cafés obtidos por via úmida apresentam maior tolerância à secagem do que os processados por via seca.Item Avaliação da qualidade sensorial e fisiológica de cafés (Coffea arabica L.) resistentes e suscetíveis à ferrugem cultivados em dois ambientes de Minas Gerais(Embrapa Café, 2013) Fassio, Larissa de Oliveira; Malta, Marcelo Ribeiro; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Pimenta, Carlos José; Lima, Priscilla Magalhães de; Chagas, Rafael Mattioli RezendeA qualidade da bebida do café está associada a diversos fatores, destacando-se entre eles a composição química e física do grão, determinada por fatores genéticos e ambientais. Os vários institutos de pesquisa em todo o Brasil oferecem novas cultivares resultantes de cruzamentos artificiais ou de hibridações naturais, com a finalidade de oferecer alternativas de combate às doenças e pragas que atacam a cultura do café. A partir disto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade sensorial e fisiológica dos grãos crus de cafés resistentes e suscetíveis à ferrugem do cafeeiro. Foram utilizadas para este experimento as cultivares lançadas pela EPAMIG que são resistentes, Oeiras MG6851, Catiguá MG1, Catiguá MG2, Sacramento MG1, Araponga MG1, Paraíso H419-1, Pau Brasil MG1, e a Topázio MG1190 e Bourbon Amarelo que são suscetíveis à doença. Utilizou-se apenas frutos cereja descascado colhidos em dois ambientes do Estado de Minas Gerais: Lavras e Patrocínio, no ano de 2012. As amostras foram analisadas quanto à qualidade de bebida de acordo com o protocolo para cafés especiais da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA) e quanto à condutividade elétrica e lixiviação de potássio. Todas as cultivares apresentaram pontuação superior a 80 pontos e sendo potenciais produtoras de cafés especiais nos dois ambientes do estado de Minas Gerais.