Trabalhos de Evento Científico
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Item PROCESSAMENTO E QUALIDADE DO CAFÉ PRODUZIDO NA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO(2009) Malta, Marcelo Ribeiro; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Embrapa - CaféEsse trabalho teve como objetivo verificar o efeito de diferentes formas de preparo na composição físico-química dos grãos e na qualidade do café produzido na região do Cerrado Mineiro. O experimento foi conduzido no município de Patrocínio,MG. Frutos de café da cultivar Topázio MG 1190, foram colhidos no pano e divididos em três lotes para a obtenção de diferentes formas de preparo. O primeiro lote de café colhido, constituído pelo café da roça (frutos em vários estádios de maturação) foi levado imediatamente para secagem em terreiro de concreto. O segundo lote foi lavado e os frutos foram separados, obtendo-se então o café cereja. Finalmente, o terceiro lote foi lavado, descascado e despolpado para a obtenção do café cereja despolpado. Após a obtenção destas diferentes formas de preparo, os cafés foram secados em terreiro de concreto, até atingirem cerca de 11-12 % de umidade sendo então beneficiados. Depois de beneficiados foram então submetidos às análises físico-químicas e sensorial. De acordo com os resultados obtidos verificou-se que o despolpamento dos frutos não impede que características desejáveis sejam passadas para os grãos de café; dentre as formas de preparo avaliadas, a que apresentou melhores resultados em termos qualitativos para a região do cerrado foi o café cereja despolpado.Item CARACTERIZAÇÃO DE COMPOSTOS NÃO-VOLÁTEIS EM DIFERENTES CULTIVARES DE CAFEEIRO(2009) Malta, Marcelo Ribeiro; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Embrapa - CaféA importância de compostos não-voláteis do café como a trigonelina e os ácidos clorogênicos está relacionada com a função destes como precursores de outros compostos voláteis que contribuem para o sabor e aroma do café torrado. Este trabalho foi conduzido como o objetivo de se avaliar os teores de trigonelina, ácidos clorogênicos (5-ACQ) e cafeína em grãos de diferentes cultivares de cafeeiro (Coffea arabica L.). As cultivares avaliadas foram coletadas na Fazenda Experimental da Epamig em Lavras, Estado de Minas Gerais. O delineamento experimental utilizado foi um inteiramente casualizado constando de oito cultivares de café: Oeiras MG 6851, Acaiá Cerrado MG 1474, Catuaí Vermelho IAC 99, Rubi MG 1192, Topázio MG 1190, Mundo Novo IAC 379/19, Catucaí Amarelo 2 SL e Catuaí Amarelo IAC 62. Após a colheita dos cafés por derriça manual no pano, estes foram lavados e submetidos ao processo de descascamento e despolpamento. Depois dos grãos serem despolpados, foram secados em terreiro de cimento até atingirem 11%-12% de umidade. Os grãos de café beneficiados foram então moídos para a realização das análises de cafeína, trigonelina e 5-ACQ por cromatografia líquida de alta eficiência. Os resultados obtidos permitiram concluir que existem diferenças nos constituintes não-voláteis entre as cultivares estudadas nas condições ambientais de cultivo similares para todas cultivares. Catuaí Amarelo IAC 62 e Rubi MG 1192 apresentaram os maiores teores de trigonelina; Catuaí Amarelo IAC 62, Catuaí Vermelho IAC 99, Rubi MG 1192 e Oeiras MG 6851 apresentaram os maiores teores de 5-ACQ; o menor teor de cafeína foi observado na cultivar Oeiras MG 6851, seguida pela cultivar Mundo Novo IAC 379-19.Item COMPONENTES DA PAREDE CELULAR DE CAFÉS (Coffea arabica L.) EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO ENSACADOS POR DIFERENTES PERÍODOS(2009) Angélico, Caroline Lima; Pimenta, Carlos José; Chalfoun, Sára Maria; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Chalfoun, Yasmin; Pires, Tamara Cubiaki; Embrapa - CaféComponentes da parede celular em cafés de diferentes estádios de maturação, previamente ensacados por diferentes períodos foram analisados antes da secagem com o objetivo de avaliar possíveis alterações nas membranas celulares por ocasião de processos fermentativos. Os constituintes avaliados foram: FDN, FDA, celulose, hemicelulose, lignina, condutividade elétrica e lixiviação de potássio. Amostras de frutos de café da cultivar Acaiá foram coletadas no município de Perdões - MG e separadas manualmente após a derriça no pano em quatro estádios de maturação (verde/verde cana, cereja, passa/seco e mistura de frutos). Posteriormente foram acondicionadas em sacos de polietileno trançado e submetidas a cinco tempos de ensacamento (0, 1, 2, 3 e 4 dias). Após cada período os frutos foram secos no terreiro de cimento e encaminhadas para as análises. Pelos resultados obtidos a condutividade elétrica e a lixiviação de potássio foram os parâmetros mais sensíveis, indicando degradações nas membranas à partir do segundo dia de ensacamento.Item Avaliação da interação genótipo-ambiente de cafeeiros (Coffea arabica L.) var. Bourbon em Patrocínio - MG visando produção de cafés especiais(2007) Ribeiro, Fabio Luiz Fonseca; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Reis, Thiago Henrique Pereira; Paiva, Bruno T.; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Dias, Fábio Pereira; Embrapa - CaféA partir do momento que o mercado consumidor passou a ficar mais exigente em relação à qualidade da bebida do café houve uma grande demanda por matérias primas para atendê-lo. Em janeiro de 2005 foi instalado um experimento na Fazenda Experimental da EPAMIG, município de Patrocínio - MG, com o objetivo de avaliar a interação genótipo-ambiente de cafeeiros Coffea arabica L. var. Bourbon na região do Alto Paranaíba. Foram avaliadas 17 variedades de Bourbon juntamente com três cultivares consideradas padrão, utilizadas como testemunha. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com três repetições, sendo as parcelas constituídas por 20 plantas em espaçamento de 3,5 x 0,80 m. Utilizou-se diâmetro de caule, número de ramos plagiotrópicos primários, altura de plantas, número de nós e comprimento do primeiro ramo plagiotrópico como parâmetros para avaliação. A partir dos parâmetros vegetativos avaliados, nas condições do experimento, pode-se concluir que as cultivares Bourbon Amarelo IAC/Campinas, Bourbon Amarelo LCJ 10 IAC/Campinas, Bourbon Amarelo Faz. Samambaia/S.A. Amparo, Bourbon Italiano Faz Monte Alegre/Alfenas, Bourbon Trigo Faz Monte Alegre/Alfenas, Bourbon Limoeiro Faz Monte Alegre/Alfenas foram as que se mostraram superiores para as características altura e número de ramos plagiotrópicos primários demonstrando potencial da variedade Bourbon no cerrado mineiro, região do Alto Paranaíba.Item Avaliação de cafeeiros (Coffea arabica L.) var. Bourbon em Patrocínio - MG visando produção de cafés especiais(2007) Ribeiro, Fabio Luiz Fonseca; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Reis, Thiago Henrique Pereira; Paiva, Bruno T.; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Dias, Fábio Pereira; Melo, Leandro N. de; Embrapa - CaféA partir do momento que o mercado consumidor passou a ficar mais exigente com relação à qualidade da bebida do café, houve uma grande demanda por matérias primas para atendê-lo. Em janeiro de 2005 foi instalado um experimento na Fazenda Experimental da EPAMIG, município de Patrocínio-MG, com o objetivo de avaliar a interação genótipo-ambiente de cafeeiros Coffea arabica L de linhagens de Bourbon na região do Alto Paranaíba. Foram avaliadas 17 variedades de Bourbon juntamente com três cultivares consideradas padrão, utilizadas como testemunha. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com três repetições, sendo as parcelas constituídas por 20 plantas em espaçamento de 3,5 x 0,80 m. Utilizou-se diâmetro de caule, número de ramos plagiotrópicos primários, altura de plantas, número de nós e comprimento do primeiro ramo plagiotrópico como parâmetros para avaliação. A partir dos parâmetros vegetativos avaliados, nas condições do experimento, pode-se concluir que as cultivares Bourbon Amarelo IAC/Campinas, Bourbon Amarelo LCJ 10 IAC/Campinas, Bourbon Amarelo Faz. Samambaia/S.A. Amparo, Bourbon Italiano Faz Monte Alegre/Alfenas, Bourbon Trigo Faz Monte Alegre/Alfenas, Bourbon Limoeiro Faz Monte Alegre/Alfenas foram as que se mostraram superiores para as características altura e número de ramos plagiotrópicos primários demonstrando potencial da variedade Bourbon no cerrado mineiro, região do Alto Paranaíba.Item Qualidade do café em função de diferentes formas de preparo e tipos de terreiro de secagem (I - composição química)(2007) Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Malta, Marcelo Ribeiro; Embrapa - CaféEsse trabalho teve como objetivo verificar o efeito de diferentes formas de preparo e tipos de terreiro de secagem na composição química do café. O experimento foi desenvolvido no Pólo de Tecnologia em Pós-colheita do café da Universidade Federal de Lavras e analisado no Laboratório de Qualidade do café "Dr. Alcides Carvalho", EPAMIG/CTSM, Lavras,MG, nos anos agrícolas de 2004/2005 e 2005/2006. Cafés da cultivar catucaí amarelo produzidos na Universidade Federal de Lavras, foram colhidos no pano, divididos em três lotes, para a obtenção de diferentes formas de preparo. O primeiro lote de café colhido foi levado imediatamente para os terreiros de secagem sem nenhum tratamento prévio para a obtenção do café da roça (café com todos os estádios de maturação). O segundo lote foi lavado e os frutos foram separados por diferença de densidade, obtendo-se então as parcelas de cafés cereja+verde e bóia. Finalmente, o terceiro lote foi lavado e descascado para a obtenção do café cereja descascado. Após a obtenção destas diferentes formas de preparo do café, foram secados em terreiros de concreto, lama asfáltica, leito suspenso e terra, até atingirem cerca de 11-12 % de umidade para serem beneficiados. Depois de beneficiados foram então submetidos às análises químicas. Analisando-se os resultados obtidos, concluiu-se que existem diferenças na composição química dos grãos de café, em função tanto da forma de preparo do café quanto do tipo de terreiro de secagem utilizados, assim como interação entre esses dois fatores em todas as variáveis qualitativas analisadas. O café cereja descascado apresentou teores de açúcares totais iguais ou superiores as demais formas de preparo, bem como menores valores de condutividade elétrica, o que sugere que essa forma de preparo pode propiciar cafés de melhor qualidade. De maneira geral, verifica-se um efeito deletério do terreiro de terra sobre os valores médios de condutividade elétrica em todas as formas de preparo e secagem do café.Item Formas de processamento e secagem visando a melhoria da qualidade do café produzido em pequenas propriedades agrícolas(2007) Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Malta, Marcelo Ribeiro; Borém, Flávio Meira; Reinato, Carlos Henrique Rodrigues; Embrapa - CaféEsse trabalho teve como objetivo verificar o efeito de diferentes formas de preparo e tipos de terreiro de secagem na composição química e sensorial do café. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Qualidade de Café "Dr. Alcides Carvalho", EPAMIG, Centro Tecnológico do Sul de Minas, Lavras-MG. Após a obtenção de diferentes formas de preparo do café (roça, cereja, cereja descascado e bóia), esses foram secados em terreiros de lama asfáltica e terra, até atingirem cerca de 11-12 % de umidade, para serem beneficiados. Depois de beneficiados foram então submetidos às análises químicas. Analisando-se os resultados obtidos, conclui-se que existem diferenças na composição química dos grãos de café em função tanto da forma de preparo do café quanto do tipo de terreiro de secagem utilizados, assim como a interação entre esses dois fatores em todas as variáveis qualitativas analisadas. O café cereja descascado apresentou teores de açúcares totais iguais ou superiores às demais formas de preparo, bem como menores valores de condutividade elétrica, o que sugere que essa forma de preparo pode propiciar cafés de melhor qualidade. De maneira geral, verifica-se um efeito deletério do terreiro de terra sobre os valores médios de condutividade elétrica em todas as formas de preparo e secagem do café.Item Análise sensorial de cafés de lavouras em conversão para o sistema de produção orgânico(2007) Malta, Marcelo Ribeiro; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Embrapa - CaféCom o objetivo de se verificar o efeito do manejo orgânico sobre a qualidade do café, bem como compará-lo com lavouras submetidas ao manejo convencional foi montado esse experimento no município de Lavras, MG. O experimento foi implantado em lavoura cafeeira anteriormente cultivada sob o sistema convencional, cultivar Catuaí Amarelo, espaçamento de 4,0 x 0,6 m, com 6 anos de idade. Para os tratamentos orgânicos, empregou-se o delineamento látice balanceado 4 x 4 com 5 repetições em esquema fatorial 3 x 2 x 2 além de 4 tratamentos adicionais. O fatorial constou da utilização de 3 fontes de matéria orgânica (Farelo de mamona, cama de frango e esterco bovino), com ou sem aplicação de casca de café e de adubação verde. Para efeito de comparação também havia no mesmo talhão uma lavoura submetida ao manejo convencional. De acordo com os resultados obtidos verificou-se que no 1º ano de conversão, de modo geral, não foram observadas diferenças entre os tratamentos orgânicos e nem entre os tratamentos orgânicos comparados com a testemunha em relação a qualidade do café; já no 2º ano, observou-se superioridade em termos qualitativos de alguns tratamentos orgânicos em relação à lavoura submetida ao manejo convencional; verificou-se efeito positivo do esterco bovino e da adubação verde na qualidade do café.Item Produtividade de lavouras cafeeiras em conversão para o sistema de produção orgânico(2007) Malta, Marcelo Ribeiro; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Embrapa - CaféCom o objetivo de se verificar o efeito do manejo orgânico sobre a produtividade de lavouras cafeeiras, bem como compará-lo com lavouras submetidas ao manejo convencional foi montado esse experimento no município de Lavras, MG. O experimento foi implantado em lavoura cafeeira anteriormente cultivada sob o sistema convencional, cultivar Catuaí Amarelo, espaçamento de 4,0 x 0,6 m, com 6 anos de idade. Para os tratamentos orgânicos, empregou-se o delineamento látice balanceado 4 x 4 com 5 repetições em esquema fatorial 3 x 2 x 2 além de 4 tratamentos adicionais. O fatorial constou da utilização de 3 fontes de matéria orgânica (Farelo de mamona, cama de frango e esterco bovino), com ou sem aplicação de casca de café e de adubação verde. Para efeito de comparação também havia no mesmo talhão uma lavoura submetida ao manejo convencional. Não foram observadas diferenças significativas em relação à produtividade do primeiro ano de conversão das lavouras cafeeiras submetidas ao sistema de produção orgânico quando comparadas com a lavoura convencional. Entretanto, em relação à produtividade do segundo ano de conversão, verificou-se diferenças significativas entre essas duas formas de produção, sendo que em sua maioria a produtividade das lavouras orgânicas foi inferior a da lavoura convencional. O esterco bovino não foi capaz de suprir as necessidades nutricionais do cafeeiro no segundo ano de conversão, o que foi refletido na baixa produtividade nos tratamentos em que esse adubo foi aplicado.Item Características química e fisico-química do café (Coffea arabica L.) secado em diferentes pavimentações e espessuras de camadas(2007) Borém, Flávio Meira; Reinato, Carlos Henrique Rodrigues; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Oliveira, Eduardo Carvalho; Silva, Pablo José da; Embrapa - CaféA qualidade do café natural, se comparada à do café descascado, é comprometida em maior intensidade quando as condições ambientais e de manejo durante a secagem em terreiros são desfavoráveis, especialmente em terreiros não pavimentados. Entretanto, são escassos os relatos da avaliação da qualidade do café envolvendo as interações entre tipo de café, tipo de terreiro e espessura da camada do café. Além disso, a avaliação da qualidade, na maioria dos trabalhos, baseia-se exclusivamente na análise sensorial tornado relevante estudos que descrevam as alterações nas características químicas e físico químicas do café. Nesse trabalho, análises de lixiviação de potássio, condutividade elétrica, compostos fenólicos, acidez titulável total, açúcares totais, redutores e não redutores foram realizadas em amostras de café "roça", cereja descascado, cereja + verde e bóia secados em terreiros de terra, concreto e lama asfáltica em camadas fina e grossa. Os resultados indicaram que o tipo do café e a espessura da camada são fatores preponderantes para diferenciação das características químicas e físico químicas entre os cafés estudados.