Trabalhos de Evento Científico

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    Relações entre índices de reflectância foliares e potencial hídrico de cafeeiro irrigado e de sequeiro
    (Embrapa Café, 2015) Silveira, Helbert Rezende de Oliveira; Santos, Meline de Oliveira; Silva, Vânia Aparecida; LordeloVolpato, Margarete Marin; Alves, Helena Maria Ramos; Dantas, Mayara Fontes; Barbosa, João Paulo Rodrigues Alves Delfino; Carvalho, Gladyston Rodrigues
    O potencial hídrico foliar, medido por bomba de pressão, tem sido o método mais utilizado para a determinação do status hídrico de cafeeiros, entretanto, devido a sua complexidade e limitações, novas metodologias de estimativa do status hídrico necessitam ser testadas. Este trabalho teve por objetivo avaliar a correlação entre o potencial hídrico e os índices de reflectância foliares de cafeeiros (Coffea arábica L.) em sistema de cultivo irrigado e sequeiro, no Vale do Jequitinhonha. As avaliações dos índices espectrais foram realizadas nos meses de junho e setembro de 2013. As variáveis analisadas foram: Photochemical Reflectance Index - PRI (R531 - R570) / (R531 + R570), Plant Senescence Reflectance Index - PSRI (R680 - R500) / R750, Normalized Difference Vegetation Index - NDVI (R800 - R680) / (R800 + R680), Water Band Index - WBI (R900 / R970), Anthocyanin Reflectance Index - ARI1 (1/R550) - (1/R700), Carotenoid Reflectance Index - CRI1 (1/R510) - (1/R550) e potencial hídrico (Ψpd). Os cafeeiros quando em condição de irrigação não apresentaram correlação significativa entre o potencial hídrico e os índices de reflectância foliar. Já em condição de sequeiro houve uma alta correlação entre todos os índices com o potencial hídrico foliar, sendo que os índices ARI1 e P
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    Respostas ecofisiológicas de cafeeiros consorciados com espécies madeireiras no Sul de Minas Gerais
    (Embrapa Café, 2015) Silveira, Helbert Rezende de Oliveira; Santos, Meline de Oliveira; Silva, Vânia Aparecida; Venturin, Regis Pereira; Moreira, Filipe Chaves; Dantas, Mayara Fontes; Barbosa, João Paulo Rodrigues Alves Delfino; LordeloVolpato, Margarete Marin
    O objetivo desse trabalho foi avaliar as respostas ecofisiológicas do cafeeiro em fase de formação consorciado com três espécies madeireiras em diferentes densidades de plantio no sul de Minas Gerais. O experimento foi instalado em novembro de 2012, no município de Santo Antônio do Amparo-MG. Além dos cafeeiros em monocultivo, foram implantadas as espécies Khaya ivorensis (mogno), Tectona grandis (teca) e Acrocarpus fraxinifolius (acrocarpo) distribuídas em dois espaçamentos (9x13,6 e 18x13,6 m) entre as plantas na linha dos cafeeiros. As avaliações de índices espectrais, trocas gasosas, fluorescência e potencial hídrico foram realizadas nos mês de agosto de 2014. As variáveis foram analisadas através de Análise de Componentes Principais (ACP) pelo programa R. Maiores valores de potencial hídrico foram encontrados em cafeeiros sob monocultivo. Na PC1, pôde-se observar que as variáveis mais representativas foram NDVI, WBI, ARI1, CRI1, SIPI e FRI, enquanto que EUA se mostrou negativamente relacionada. Os cafeeiros em monocultivo foram os que apresentaram maiores valores para as variáveis mais representativas, consequentemente, com menores valores de EUA. Por outro lado cafeeiros consorciados com mogno, em ambos os espaçamentos, e aqueles consorciados com acrocarpo no maior espaçamento apresentaram um padrão oposto de respostas fisiológicas. Ao analisar a PC2, observou-se que as variáveis com scores mais elevados, Yieldcurva e ETR contribuíram para diferenciar o grupo formado pelos cafeeiros consorciados com mogno em ambos os espaçamentos e consorciados com acrocarpo no maior espaçamento. Já a variável qN, que se mostrou negativamente relacionada, destacou os cafeeiros consorciados com teca no maior espaçamento e com acrocarpo no menor espaçamento, os quais apresentaram os maiores valores. As análises dos parâmetros fisiológicos permitiram verificar maior eficiência de uso da água do cafeeiro e menores valores de índices espectrais nos sistemas consorciados em fase de formação. Porém, esse comportamento parece ser mais uma resposta ao déficit hídrico ocasionado pela competição por água, do que o benefício de alterações microclimáticas ocasionadas pelas arbóreas, que também se encontram em fase de formação.