Trabalhos de Evento Científico

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    Limite de aceitação de ferro e zinco em bebidas obtidas a partir de café torrado e moido fortificado
    (Embrapa Café, 2013) Costa, L.L.; Donangelo, C.M.; Deliza, R.; Freitas, D. G.; Farah, A.
    No presente estudo, o limite de aceitação do consumidor para as concentrações de ferro (Fe) e zinco (Zn) em bebidas obtidas a partir de café torrado e moído fortificado foi determinado. As formas de minerais Fe bisglicina quelato e Zn bisglicina quelato foram escolhidas para a fortificação de um blend de café torrado e moído (80% C.arabica, 20% C.canephora, torra média-clara, #65 SCAA, USA, moagem fina) após a realização de testes preliminares. Embora nossa intenção final fosse oferecer 30% das recomendações diárias (DRI, ANVISA) para adultos em uma xícara de 50mL da bebida, seis amostras de café fortificadas com concentrações crescentes de minerais foram avaliadas sensorialmente (0, 30%, 50%, 80%, 100% e 150% da DRI Brasileira de Fe e Zn por 50mL). As análises de Fe and Zn no café torrado e moido e nas bebidas foram realizadas por espectrometria de absorção atômica (ICP-OES). A recuperação de Fe e Zn na bebida após a extração dos minerais do café torrado e moído também foi avaliada em todas as concentrações. O teste de aceitação foi usado para determinar o limite de aceitação, seguido de mapa de preferência para analisar os dados. As recuperações médias de Fe e Zn na bebida de café fortificado foram 95.3% e 48.5%, respectivamente. Em média, a fortificação com até 50% das DRI de Fe and Zn por 50mL foi bem aceita pelos consumidores. Considerando a eficiência de extração, nesta dose, os consumidores consumiram cerca de 6.7 mg Fe (48% DRI) e 3.6 mg Zn (24% DRI). Embora testes adicionais ainda devam ser realizados, no que diz respeito ao aspecto sensorial, os resultados do presente estudo indicam que o café torrado e moído é um veículo apropriado para a fortificação com Fe e Zn.
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    Investigação da composição volátil dos defeitos intriínsecos do café em relação aos grãos de boa qualidade.
    (2007) Toci, Aline Theodoro; Farah, Adriana; Deliza, R.; Embrapa - Café
    O Brasil é o primeiro produtor e exportador de café do mundo. Ainda assim, no processo de seleção dos grãos crus do café brasileiro, cerca de 20%da produção de café arábica é considerada imprópria em relação ao produto com qualidades técnicas para exportação, gerando um subproduto da indústria de baixo valor comercial. Essa mistura é denominada na indústria de PVA, já que os defeitos pretos, verdes e ardidos são conhecidos como defeitos de importante impacto negativo na bebida do café. Dados sobre a composição volátil desses defeitos na literatura são raros. Este estudo objetivou o conhecimento da composição volátil dos defeitos, em relação aos compostos da amostra arábica de boa qualidade de mesma origem. A mistura de defeitos PVA e os grãos defeituosos de café pretos, preto-verdes, verdes, ardidos, mal granados, côcos, chochos, conchas e cascas, e a amostra de café arábica de qualidade estritamente mole do mesmo lote, foram analisados por cromatografia gasosa acoplada a espectrômetro de massas. Foram encontrados compostos característicos dos respectivos defeitos e compostos exclusivos do café de boa qualidade, tanto nas amostras verdes como nas torradas.
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    O efeito do rótulo na percepção de café solúvel
    (2001) Deliza, R.; MacFie, H. J. H.; Hedderley, D.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A prévia expectativa do consumidor em relação ao produto e seu respectivo rótulo, propaganda e preço pode contribuir para originar nova expectativa, a qual pode ser alta ou baixa. Este trabalho teve como objetivo criar situação de confirmação e na não-confirmação da expectativa, a fim de investigar se o rótulo causou algum efeito na percepção de quanto os consumidores gostaram de café solúvel. Quatro rótulos de café solúvel foram criados através da manipulação da marca comercial e informação. Cento e quarenta e dois consumidores ingleses participaram deste estudo. As amostras foram avaliadas codificadas e, em seguida, os consumidores receberam os rótulos dos produtos, os quais foram confeccionados em cartões, e avaliaram o quanto gostariam dos produtos apenas olhando para os rótulos. Na etapa seguinte, receberam o primeiro rótulo e uma amostra de café, tendo sido avisados de que o referido café tinha sido feito a partir daquele produto. Receberam, então, a segunda amostra, e o procedimento se repetiu até os quatro produtos terem sido avaliados. Análise de Cluster foi utilizada para identificar segmentos de consumidores com comportamento similar. Os resultados mostraram que o rótulo teve efeito significativo (p<0,05) na intensidade com que os participantes gostaram dos produtos, isto é, os consumidores foram afetados pelo rótulo na avaliação de café solúvel, dirigindo suas respostas na direção de suas expectativas.