Trabalhos de Evento Científico

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    Caracterização fotoquímica de clones de Coffea canephora Pierre ex Froehner cultivados em condições de pleno sol
    (Embrapa Café, 2019-10) Souza, Guilherme Augusto Rodrigues de; Pires, Igor Damasceno; Cerri Neto, Basílio; Costa, Rizia Joyce; Correia, Laísa Zanelato; Ferreira, Thayanne Rangel; Lima, Kayo Cesar Corrêa; Silva, Fernanda Rodrigues Nunes e; Machado Filho, José Altino; Arantes, Sara Dousseau; Falqueto, Antelmo Ralph; Arantes, Lúcio de Oliveira
    O objetivo deste trabalho foi avaliar seis clones de C. canephora Pierre ex Froehner cultivados sob condições de pleno sol, a fim de caracterizá-los de acordo com suas respostas fotoquímicas, obtidas por meio da análise da fluorescência da clorofila a. Para isso, o experimento foi conduzido na Fazenda Experimental do Incaper, localizada no munícipio de Sooretama – ES, onde foram dispostos quatro blocos, dentro dos quais foram cultivados aleatoriamente os seis clones supracitados, caracterizando um delineamento em blocos casualizados. Para avaliação da emissão de fluorescência, foram selecionadas folhas pertencentes ao terceiro ou quarto par de folhas completamente expandidas em ramos plagiotrópicos do terço superior das plantas de café. Em cada parcela experimental foram selecionadas três plantas aleatórias, nas quais as medições foram efetuadas. Antes das medições, as folhas selecionadas foram adaptadas ao escuro por meio da utilização de pinças foliares específicas para este procedimento, e após 30 minutos de adaptação foram submetidas a um pulso de luz saturante de 3500 μmol de fótons m -2 s -1 , utilizando-se o Handy-PEA (Hansatech instruments). Os dados coletados foram processados e submetidos às normalizações propostas por Strasser e Strasser (1995) para avaliação da diferença cinética na curva OJIP para os seis clones. Os resultados mostraram que entre os clones avaliados, o clone 83 mostrou-se mais estável para fluxo de elétrons no PSII, isso porque cultivado em pleno sol ele manteve amplitudes negativas para as normalizações ∆VOP, ∆VOJ, ∆VOK e ∆VOI, enquanto os demais clones manifestaram amplitudes positivas, sendo o clone 16 o mais significativo. Já para a taxa de redução global de aceptores do PSI (∆VIP) o clone 83 não se mostrou tão eficiente. Mas em termos gerais o clone 83 demonstrou, a partir de suas características fotoquímicas, maior potencial para cultivo a pleno sol.
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    Intensidade máxima de fluorescencia e parâmetros O-J-I-P do café conilon em função de corretivos de solo e défict hidrico
    (Embrapa Café, 2013) Viana, Douglas Gomes; Nascimento, Alex Favaro; Belo, Alessandra Ferreira; Pires, Fabio Ribeiro; Falqueto, Antelmo Ralph; Bonomo, Robson; Tenis, Luis Henrique Ortelan; Ortelan, Bruno Passigatto; Trevisan, Evelyn
    Entre os vários problemas que podem ser definidos como gargalos para a agricultura a deficiência hídrica, ocasionada por longos períodos de estiagem e, ou, por má distribuição das chuvas, e a elevada acidez dos solos, causada por características de formação do solo e, ou, utilização intensificada de insumos agrícolas, são grandes limitantes à produção. A indução à tolerância ao déficit hídrico vem se destacando entre as linhas de pesquisa, principalmente com o uso do silício como indutor. Dessa forma, objetivou-se avaliar as características fisiológicas de plantas de café conilon, cultivadas em solo corrigido com silicato de cálcio e calcário, sob diferentes níveis de déficit hídrico no solo. O experimento, foi conduzido em casa-de-vegetação utilizando o cultivar Incaper Vitória 8142 clone 12, em esquema fatorial 3 x 4, sendo o primeiro fator 3 corretivos agrícolas (calcário, uma vez a dose recomendada; silicato de cálcio, uma vez a dose recomendada; e silicato de cálcio, três vezes a dose recomendada) e o segundo 4 níveis de déficit hídrico no solo (correspondente a um consumo de 10%, 30%, 50% e 70% da água disponível no solo), no delineamento experimental em blocos casualizados, com três repetições. Foram avaliadas a cinética de emissão da fluorescência transiente ou polifásica da clorofila a e teste JIP, teor relativo de clorofila e condutância estomática. As plantas de café apresentam resultados positivos quanto à indução de tolerância a partir dos corretivos silicatado.