Trabalhos de Evento Científico
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Resultados da Pesquisa
Item Estimativas de parâmetros genéticos para tamanho de frutos de café conilon(Embrapa Café, 2010) Rodrigues, Wagner Nunes; Ferrão, Maria Amélia Gava; Ferrão, Romário Gava; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Tomaz, Marcelo AntonioO objetivo desse trabalho foi realizar estimativas de parâmetros genéticos para o tamanho de frutos de materiais genéticos de café Conilon do programa de melhoramento genético dessa variedade, instalado no sul do Estado do Espírito Santo.Item Estimativas de ganhos de seleção entre e dentro de famílias de meios-irmãos de Coffea canephora(Embrapa Café, 2015) Vicentini, Victor Bernardo; Ferrão, Maria Amélia Gava; Borem, Aluízio; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Ferrão, Romário Gava; Verdin Filho, Abraão Carlos; Volpi, Paulo CésarO Espírito Santo se destaca como o maior produtor brasileiro da espécie Coffea canephora, conhecida no Estado como ‘Conilon’. Este trabalho objetivou avaliar a performance e estimar ganhos de seleção de uma população de maturação tardia de Coffea canephora, variedade Conilon, no primeiro ciclo de seleção recorrente oriunda do programa de melhoramento genético do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). Foram avaliadas 1.019 progênies de 11 famílias de meios-irmãos provenientes da recombinação em campo isolado, de 11 progenitores promissores do programa de melhoramento genético, com a utilização da estratégia de seleção recorrente intrapopulacional. Observou-se comportamento médio das progênies recombinadas (PR) superior aos dos progenitores (P) para reação à ferrugem, produção de grãos por planta, tamanho e uniformidade de maturação dos frutos, evidenciando menor incidência de ferrugem nas progênies recombinadas, maior produção, maturação mais tardia e uniforme. A intensidade de seleção que determinou maior ganho genético foi a de 45% entre e 20% dentro de famílias de meios-irmãos, com ganho de 10,46% para produção de grãos.Item Maturação e características de qualidade de grãos da cultivar Vitória na região do Vale do Jequitinhonha–MG(Embrapa Café, 2015) Silva, Vânia Aparecida; Oliveira, Alexandrino Lopes de; Silveira, Helbert Rezende de Oliveira; Santos, Meline de Oliveira; Meirelles, Alessandro Leite; Moreira, Felipe Chaves; Souza Neto, Francisco Moreira de; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Ferrão, Maria Amélia Gava; Ferrão, Romário GavaA cafeicultura é uma atividade econômica com impacto nas economias locais do Vale do Jequitinhonha. Entretanto, o clima da região impõe riscos à cafeicultura de sequeiro devido à ocorrência de longos períodos de seca. Diante disso, visando à sustentabilidade técnica da cafeicultura de sequeiro na região, o objetivo deste trabalho foi verificar a uniformidade de maturação e as características dos grãos de clones da variedade clonal ‘Vitória’ na região do Vale do Jequitinhonha em condições de sequeiro. O experimento foi implantado com 13 clones da variedade Vitória, desenvolvidas pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (INCAPER). Foi avaliada a porcentagem de frutos cerejas (maduros), a porcentagem de frutos verdes, a porcentagem de frutos passas/secos, porcentagem de frutos chochos, a classificação do café quanto a peneira, a relação coco/beneficiado e a porcentagem de grãos moca. Utilizou-se o arranjo estatístico de parcelas subdivididas no tempo, em que os tratamentos constituíram a parcela e as épocas de avaliação a subparcela. A análise de variância foi realizada por meio do programa Sisvar, e as médias foram comparadas pelo teste de Scott-knott, a 5% de probabilidade. O clone 5 apresentou-se mais tardio com mais de 85% de frutos verdes. Houve variabilidade entre os clones quanto a classificação de grãos e rendimento, sendo que o clone 12 apresentou bom rendimento, alta porcentagem de grãos com peneira superior a 13 e baixa porcentagem de grãos moca.Item ‘Diamante ES 8112’, ‘ES 8122 – Jequitibá’ e ‘Centenária ES 8132’: novas cultivares clonais de café conilon com qualidade de bebida para o Espírito Santo(Embrapa Café, 2015) Ferrão, Romário Gava; Ferrão, Maria Amélia Gava; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Volpi, Paulo Sérgio; Filho, Abraão Carlos Verdin; Mauri, Luíz Aldo; Lani, José AntônioO café conilon é a principal variedade de Coffea canephora cultivada no Brasil, com a produção estimada para 2014 de 12,8 milhões de sacas, que nesse ano, o Espírito Santo produziu 9,9 milhões de sacas. O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e extensão Rural (Incaper), vem desenvolvendo um programa de pesquisa na área de melhoramento genético com o conilon desde 1985. Como resultado aplicado desse trabalho, foram desenvolvidas e lançadas nove cultivares que tem sido a base da renovação do parque cafeeiro de conilon do Estado. O objetivo desse trabalho é apresentar as principais características das três última cultivares clonais de café conilon desenvolvidas e lançadas pelo Incaper, ‘Diamante ES 8112’, ‘ES 8122 – Jequitibá’ e ‘Centenária ES 8132’. Para desenvolvimento desses materiais genéticos, o Incaper aproveitou a variabilidade genética do conilon e empregou estratégia de melhoramento assexuada clonal via propagação vegetativa. Diferentes clones foram avaliados em experimentos de campo em três macro ambientes do Estado, representados pelas Fazendas Experimentais de Marilândia, Sooretama e Bananal do Norte, localizadas nos municípios de Marilândia, Sooretama e Cachoeiro de Itapemirim, respectivamente. Realizou-se as análises estatísticas, biométricas e de qualidade de bebida. Por intermédio dessas análises e outras avaliações de campo, foram selecionados 27 clones superiores que foram agrupados por época de maturação, formando assim, as cultivares clonais Diamante ES 8112, ‘ES 8122 – Jequitibá’ e ‘Centenária ES 8132, com maturações precoce (maio), intermediária (junho) e tardia (julho), respectivamente, que em seguida foram registradas e protegidas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Cada uma dessas cultivares é formada pelo agrupamento de nove clones superiores compatíveis entre si. Apresentam épocas diferenciadas de maturação, estabilidade de produção, alto vigor vegetativo, boa uniformidade de maturação do frutos, grãos grandes, tolerância a seca, moderada resistência a Hemileia vastatrix, qualidade superior de bebida e produtividades médias de 84,00 sacas/ha e 120,00 sacas/ha em condições não irrigada e irrigada, respectivamente.Item Desempenho de genótipos de café arábica avaliados na região do Caparaó Capixaba(Embrapa Café, 2013) Ferrão, Maria Amélia Gava; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Ferrão, Romário Gava; Souza, Elaine Manelli Riva; Polonini, Aldemar Moreli; Saldino, Fernando AntônioA avaliação de genótipos de café em diferentes ambientes constitui em uma etapa fundamental do programa de melhoramento de café arábica do Incaper, para seleção de genótipos com adaptação geral e específica a ambientes favoráveis e desfavoráveis. Assim, objetivou-se neste trabalho comparar o desempenho de 26 diferentes cultivares e progênies de café arábica com níveis variados de reação à ferrugem na região do Caparaó-ES, em local representativo da cultura, com cultivares testemunhas. O experimento foi conduzido sem irrigação e sem controle químico de doenças, no município de Iúna, a 630 m de altitude, em local com períodos de déficit hídrico importantes, temperatura amena e solo acidentado e seco. Foram avaliadas diferentes características agronômicas, sendo que neste trabalho foram discutidos apenas os dados de produção de grãos/ha do período de 2008 a 2013, analisados na soma de três biênios 2008-09 (1), 2010-11 (2) e 2012-13 (3). Verificou-se, nos anos de 2007 a 2010, déficit hídrico acentuado, refletindo em produções baixas. Observaram-se diferenças significativas para genótipos e para a interação genótipos x biênios. As médias de produção/ha foram de 31,68 sc/ha, 71,34 sc/ha e 76,37 sc/ha, para os Biênios 1, 2 e 3, respectivamente, com média geral dos biênios de 59,83 sc/ha. Com base na média geral dos biênios, sobressaíram os genótipos 'Catiguá MG1' (99,65 sc/ha), 'Pau Brasil' (80,98 sc/ha), Progênie Catucaí Amarelo Incaper (76,26 sc/ha), 'Oeiras' (72,54 sc/ha) e 'Topázio' (71,57 sc/ha). Esses resultados caracterizaram produtividades médias por ano de 36 sc/ha a 50 sc/ha para os referidos genótipos, em condição de déficit hídrico e no sistema não irrigado. Em adição, tais genótipos apresentaram elevado vigor em campo. Observou-se desempenho produtivo inferior das cultivares testemunhas. As cultivares do grupo 'Catuai' apresentaram produções médias do biênio de 52 a 62 sc/ha, que equivale a produtividades médias de 26 a 31 sc/ha. Os dados conjuntos mostraram diferenças de comportamento dos materiais genéticos nos diferentes períodos de avaliação. Os genótipos de destaque estão sendo avaliados para diferentes características agronômicas e de adaptação também em outras regiões, com objetivo de obtenção de maior acurácia nos resultados.Item Desempenho de genótipos de café arábica avaliados na região do Caparaó Capixaba(Embrapa Café, 2013) Ferrão, Maria Amélia Gava; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Ferrão, Romário Gava; Riva-Souza, Elaine Manelli; Polonini, Aldemar Moreli; Saldino, Fernando AntônioItem Produtividade de clones da variedade vitoria sob sistema de cultivo sequeiro no Vale do Jequitinhonha-MG(Embrapa Café, 2013) Silva, Vânia Aparecida; Hayashi, Felipe Lacerda; Pasqualotto, Allan Teixeira; Oliveira, Alexandrino Lopes de; Meirelles, Alessandro Leite; Botelho, César Elias; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Ferrão, Maria Amélia Gava; Ferrão, Romário GavaA variedade vitória que se caracteriza pela tolerância à seca, alta adaptabilidade e estabilidade de produção, surge como uma alternativa ao cultivo sequeiro na região do Vale do Jequitinhonha-MG. Entretanto, como os clones possuem heterogeneidade genética pode haver variação na sua capacidade de aclimatação. Assim, esse trabalho objetivou avaliar a produtividade inicial de clones da variedade vitória sob cultivo sequeiro no vale do Jequitinhonha. Para tanto, foram implantados 13 clones da variedade Vitória no delineamento foi blocos casualizados, com quatro repetições e parcelas constituídas por seis plantas e espaçamento de 3,0 x 1,0 m. A média de produtividade de todos os clones que compõem a variedade no biênio 2011/2012 foi de 51,53 sc.benef./há, sendo que a segunda colheita apresentou produtividade média 85% maior em relação a primeira. Os clones que mais se destacaram foram os 7V, 9V e 10V, com produtividades médias do primeiro biênio oscilando entre 69,53 a 82,11 sc. benef./ha. Houve variabilidade genética e ambiental entre os clones quanto às características relação coco/beneficiado, percentagem de frutos chochos, percentagem de grãos com peneira média superior a 13 e percentagem de grãos tipo moca, porém a maioria dos clones apresentaram esses parâmetros dentro de limites aceitáveis para a variedade Vitória. De maneira geral, a variedade Vitória possui elevada capacidade produtiva inicial nas condições no Vale do Jequitinhonha.