Trabalhos de Evento Científico

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    Amostragem sequencial de vespidae predadores do bicho mineiro com avaliação de presença/ausência em folhas do terço apical do cafeeiro em lavouras em formação
    (2003) Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Fidelis, Elisângela Gomes; Gontijo, Lessando Moreira; Gusmão, Marcos Rafael; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave do café. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, causando sérios prejuízos à cafeicultura. Para minimização desses prejuízos deve-se realizar o monitoramento dos níveis de infestação desse inseto-praga e seus inimigos naturais. Entre os mais importantes inimigos naturais do bicho mineiro do cafeeiro estão os Hymenoptera: Vespidae. Existem duas formas possíveis de realização de amostragem de pragas e seus inimigos naturais: utilizando-se planos convencionais ou seqüenciais. O plano de amostragem seqüencial tem vantagens sobre o plano convencional por possibilitar amostragens mais rápidas, baratas e precisas. Assim, esse trabalho objetivou determinar um plano de amostragem seqüencial de Vespidae predadores do bicho mineiro com avaliação de presença/ausência em folhas do terço apical do cafeeiro em lavouras em formação. Foram estudados tamanhos de amostra compostos para plano de amostragem convencional a 5, 10, 15, 20 e 25% de precisão. Os valores do intercepto (a) e inclinação (b) da lei de potência de Taylor para o número de minas predadas/folha no terço apical foram a = 1,2084 ± 1,1792 e b = 1,0324 ns ± 0,0573 com R 2 = 97,29%. O número de amostras em função do coeficiente de variação de 5, 10, 15, 20 e 25% para os planos convencionais com avaliação de presença/ausência de minas predadas foram: 9477, 2369, 1053, 592 e 379 amostras/talhão, respectivamente. Para o plano de amostragem seqüencial com avaliação da presença/ausência de minas predadas do bicho mineiro em folhas do terço apical do dossel do cafeeiro o intercepto e a inclinação das linhas de tomada de decisão de controle foram 2,1280 e 0,4991, respectivamente. Em 100% das situações usando-se plano de amostragem seqüencial com avaliação da presença/ausência de minas predadas do bicho mineiro em folhas do terço apical do dossel do cafeeiro tomou-se decisões mais rápidas e baratas que no plano convencional de amostragem. Os números mínimo e máximo de amostras para tomada de decisão usando-se plano de amostragem seqüencial com avaliação da presença/ausência de minas predadas do bicho mineiro em folhas do terço apical do dossel do cafeeiro são 6 e 335 amostras/talhão, respectivamente. Em densidades menores que 20% e maiores que 80% de folhas com minas predadas no terço apical do cafeeiro o uso de plano de amostragem seqüencial com avaliação da presença/ausência de minas predadas do bicho mineiro possibilitará em 100% das situações tomar-se-á decisão de não controle com cerca de 7 amostras/talão o que representará uma economia de cerca de 98% de tempo e custo em relação ao plano convencional de controle. A menor economia do plano de amostragem seqüencial ocorreu em densidades de Vespidae predadores de 50% de minas predadas quando se toma decisões com 17 amostras/talhão trazendo uma economia de cerca de 96% do tempo e custo de amostragem.
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    Plano de amostragem seqüencial do bicho mineiro com avaliação de presença/ausência em folhas do terço apical de cafeeiro em formação
    (2003) Moreno, Shaiene Costa; Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Gontijo, Lessando Moreira; Gonring, Alfredo Henrique Rocha; Fidelis, Elisângela Gomes; Barros, Emerson C.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave da cafeicultura devido a sua ocorrência generalizada nos cafezais e aos grandes prejuízos causados. Para a adoção de práticas racionais de manejo de pragas, entre outros fatores, é necessário conhecer o nível de controle e fazer o monitoramento dos níveis de infestação, sendo que esse último pode ser obtido a partir dos métodos de amostragem convencional e seqüencial. O plano de amostragem seqüencial tem vantagens sobre o plano convencional por possibilitar amostragens mais rápidas, baratas e precisas. Assim, esse trabalho teve com objetivo determinar um plano de amostragem seqüencial do bicho mineiro com presença/ausência em folhas do terço apical de cafeeiro em formação. Esta pesquisa foi realizada em lavouras comerciais de café da variedade Catuaí no município de Viçosa e São Gotardo. MG, 2002. As variáveis analisadas foram o número e a presença/ausência de minas de L. coffeella nas folhas. Foram estudados tamanhos de amostra compostos para plano de amostragem convencional a 5, 10, 15, 20 e 25% de precisão. Os valores do intercepto (a) e inclinação (b) da lei de potência de Taylor para minas com lagartas na região do terço apical foram a = 1,3852 ± 1,293 e b = 0,9791 ns ± 0,1321) com R 2 = 0,8724. O número de amostras em função do coeficiente de variação de 5, 10, 15, 20 e 25% para os planos convencionais com avaliação de presença/ausência de minas com lagartas foram, 3383, 846, 376, 211 e 135 amostras/talhão, respectivamente. Os parâmetros estimados da regressão linear entre as proporções de unidades amostrais (sexto par de folhas) com ausência de minas de L. coffeella com as densidades médias de minas por unidades amostrais, foram: intercepto a = -0,24 ± 0,17 e inclinação b = 0,99 ± 0,09) com R 2 = 0.93. A estimativa da proporção de unidades amostrais considerando o nível de controle de 3 minas de L. coffeella /par de folha foi 0,90 e as proporções críticas dos limites inferior e superior, de 1 / 3 e 2 / 3 das proporções de unidades amostrais foram 0,30 e 0,60, respectivamente. Os limites de decisão para a amostragem binomial foram determinados usando a inclinação (S) e o intercepto (I), correspondendo a 0,4992 e 2,3396 respectivamente. As probabilidades de erro para classificação das densidades foram: a e b iguais a 0,05. Dessa forma, justifica-se a construção de um plano de amostragem seqüencial, com presença/ausência de minas de L. coffeella com lagarta no dossel apical de lavouras em formação com mínimo de 7 amostras e máximo de 135 amostras.
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    Aleloquímicos nas folhas dos cafeeiros influenciando a predação do bicho mineiro por vespidae
    (2003) Fidelis, Elisângela Gomes; Silva, Flávio Marquini da; Picanço, Marcelo Coutinho; Galvan, Tederson Luiz; Silva, Ézio Marques da; Pereira, Jardel Lopes; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Diversos fatores influem a produtividade do cafeeiro. Dentre estes fatores, as pragas são responsáveis por danos expressivos à cultura. É de fundamental importância o conhecimento dos fatores determinantes da intensidade de ataque das pragas para o planejamento de estratégias e táticas de controle. Entre os principais fatores envolvidos em tal fenômeno estão os elementos climáticos, o controle biológico natural e fatores da planta hospedeira. O bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave da cafeicultura devido a sua ocorrência generalizada nos cafezais e aos grandes prejuízos causados. Este lepidóptero é uma praga monófaga, atacando somente o cafeeiro. Seu ciclo biológico varia de 19 a 87 dias (ovo: 5-10 dias, larva: 9-40 dias e pupa: 4-26 dias) e a longevidade do adulto é de 15 dias. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, o que causa redução da área fotossintetizante e senescência precoce das folhas atacadas causando grandes prejuízos na lavoura. Nos cafezais o controle biológico do bicho mineiro é realizado por predadores e parasitóides e entomopatógenos. Os principais preda-dores do bicho mineiro são adultos de Hymenoptera: Vespidae. Assim, este trabalho teve como objetivo estudar as relações entre as taxas de predação do bicho mineiro do cafeeiro por Hymenoptera: Vespidae e o teor de aleloquímicos nas folhas do cafeeiro. Esta pesquisa foi conduzida em lavoura de café catuaí pertencen-te à Universidade Federal de Viçosa. Foram amostradas plantas de café em cinco locais, nos quais se avalia ram as taxas de predação do bicho mineiro por Vespidae nos terços apical, mediano e basal do dossel das plantas e os teores de aleloquímicos nas folhas. Confeccionaram-se curvas de predatismo e dos teores de aleloquímicos nas folhas e realizaram-se análises de correlação de Pearson a p < 0,05 entre as taxas de predação do bicho mineiro por Vespidae e os teores de aleloquímicos. Verificou-se que as maiores concentra-ções de cafeína nas folhas do cafeeiro ocorreram no período de setembro a outubro em folhas apicais, medi-anas sem infestação e nas folhas basais com infestação da praga. Nas folhas medianas com infestação e nas folhas basais sem infestação pela praga, a maior concentração de cafeína ocorreu no período de março a maio. As maiores concentrações de 3-metilxantina, nas folhas apicais do cafeeiro, ocorreram no período de setembro a outubro e nas medianas as maiores concentrações de 3-metilxantina ocorreram em outubro. Nas folhas basais sem infestação da praga as maiores concentrações de 3-metilxantina ocorreram em março. Nas folhas basais com infestação da praga as maiores concentrações de 3-metilxantina ocorreram em setembro. As maiores concentrações do ácido clorogênico ocorreram em setembro em folhas apicais sem e com infestação da praga, folhas medianas sem e com infestação da praga e em folhas basais sem e com infestação da praga. As maiores concentrações do ácido cafeico ocorreram em setembro de 2000 em folhas apicais com infestação da praga, folhas medianas sem e com infestação da praga e em folhas basais sem e com infestação da praga. Nas folhas apicais sem infestação da praga a maior concentração ocorreu em outubro. Verificou-se que o número médio de minas de L. coffeella predadas no dossel das plantas de café foi elevado de agosto de 2000 a novembro de 2001. Nesse período, o número médio máximo de minas predadas atingido foi de 0,90, 0,70 e 0,79 minas predadas por par de folhas no ápice, meio e na base das plantas de café, respectivamente. No período de novembro de 2001 até o final das avaliações o número médio de minas predadas foi reduzido, sofrendo pequenas variações e chegando a um mínimo de 0,10, 0,03 e 0,05 minas predadas por par de folhas no ápice, meio e na base das plantas de café, respectivamente. Verificou-se que o número médio de minas de L. coffeella predadas nas folhas apicais do cafeeiro apresentou correlação positiva com a concentração de cafeína em folhas apicais com infestação da praga (r = 0,72) e com a concentração do ácido clorogênico em folhas apicais sem infestação da praga (r = 0,79). O número médio de minas de L. coffeella predadas nas folhas medianas do cafeeiro apresentou correlação positiva com a concentração do ácido clorogênico em folhas medianas sem infestação da praga (r = 0,90) e com a concentração do ácido cafeico em folhas medianas sem infestação da praga (r = 0,74). O número médio de minas de L. coffeella predadas nas folhas basais do cafeeiro apresentou correlação positiva com a concentração de cafeína em folhas da base com infestação da praga (r = 0,57) e com a concentração do ácido cafeico em folhas basais com infestação da praga (r = 0,58).