Trabalhos de Evento Científico
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Item Doses e modos de aplicação de palha de café e esterco de gado associado ao adubo químico, na formação e produção do cafeeiro, solo LVAh, na Zona da Mata de Minas Gerais(2001) Barros, Ubiratan Vasconcelos; Garçon, Clévio Lindolfo Pereira; Santinato, Roberto; Matiello, José Braz; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA adubação orgânica, além de fonte de nutrientes para o cafeeiro, promove outros efeitos benéficos, como a melhor estruturação do solo e a maior capacidade de retenção de água, criando condições mais favoráveis ao desenvolvimento da planta e da microbiota do solo. Com o objetivo de definir doses e modos de aplicação de palha de café, esterco de gado e adubo químico, instalou-se no Centro Experimental de Café Eloy Carlos Heringer, em Martins Soares-MG, o presente trabalho. O ensaio foi montado em solo LVAh, em lavoura de Catuaí 44, plantado em fevereiro de 95 no espaçamento de 2,0 x 0,7 m, a 740 m de altitude, com doses de fertilizantes orgânicos e doses de N, P e K por planta aplicadas na superfície e enterradas no delineamento em blocos ao acaso com três repetições, com parcelas de 24 plantas, sendo úteis as seis centrais. Verificou-se que, nas condições do ensaio, as doses de 2,0 kg por planta de palha seca de café e de esterco gado promoveram aumento de 68,9 e 53,7% na produção. Notou-se também que as doses de 4,0 e 2,0 kg de palha seca de café, quando aplicadas enterradas, prejudicaram o desenvolvimento da planta, devido à imobilização temporária do nitrogênio para que ocorresse o processo de decomposição desta matéria orgânica e também devido à alta temperatura resultante das reações exotérmicas que ocorrem durante o processo, o que prejudica as raízes do cafeeiro.Item Comparação de modos de adubação do cafeeiro nas regiões montanhosas da Zona da Mata de Minas Gerais(2001) Barros, Ubiratan Vasconcelos; Garçon, Clévio Lindolfo Pereira; Santinato, Roberto; Matiello, José Braz; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA cafeicultura da Zona da Mata de Minas Gerais é caracterizada pelo plantio em terrenos declivosos (montanhas), o que oferece dificuldade na operacionalização dos tratos culturais, entre eles a adubação, a qual é realizada manualmente; dessa forma, os produtores procuram adaptar modos diferenciados na sua execução. Assim, é comum observar produtores que enterram os adubos em covetas, ou sulcos, localizando-os, ou não, mais próximos ou longe dos caules das plantas, enquanto outros aplicam os fertilizantes em cobertura, a diferentes distâncias do tronco ou saia do cafeeiro. No intuito de avaliar o melhor modo de adubar o cafeeiro plantado em áreas montanhosas, instalou-se, no Centro Experimental de Café Eloy Carlos Heringer, em Martins Soares - MG, o presente trabalho. O ensaio foi montado em solo LVAh, com declividade de 20%, em lavouras de Catuaí 99, plantadas em fev/95, no espaçamento de 2,5 x 0,7 m, a 740 m de altitude, no delineamento em blocos ao acaso com três repetições, com parcelas de 12 plantas, sendo úteis as oito centrais. Verificou-se ligeira superioridade no modo de adubação em cobertura sobre o enterrado (42,75 contra 40,33 scs/ha); também apresentou superioridade a adubação dos dois lados da planta, em relação apenas ao lado de cima (46,02 contra 40,42 scs/ha), sendo o tratamento que localizou o adubo junto ao tronco o que resultou no pior desempenho, e isto mostra que a maior distribuição do adubo é vantajosa. Quanto ao local, a adubação na projeção da saia foi superior àquela sob a saia (47,71 contra 41,62 scs/ha). Portanto, pode-se concluir que mesmo em regiões montanhosas, como a Zona da Mata de Minas Gerais, o melhor modo de adubar o cafeeiro é a aplicação em cobertura, na projeção da saia em ambos os lados da planta, isto até a declividade de 20%, como no caso do ensaio.