Trabalhos de Evento Científico

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    Aclimatização e aclimatação de mudas micropropagadas de híbrido F1 de Coffea arabica L.
    (Embrapa Café, 2019-10) Gonçalves, Wallace; Almeida, Julieta Andrea Silva de; Salomom, Marcus Vinicius; Guerreiro Filho, Oliveiro
    Mudas propagadas in vitro com metabolismo heterotrófico devem ser submetidas a condições controladas de umidade e de luminosidade visando à gradativa adaptação à capacidade autotrófica. O objetivo deste estudo foi avaliar o crescimento e o desenvolvimento de mudas micropropagadas de híbrido de Coffea arabica nas fases de aclimatização e aclimatação. Para tanto, foram instalados cinco experimentos com mudas obtidas por embriogênese somática indireta. Cada tratamento constou de cinquenta plantas avaliadas quanto à altura da parte aérea, número de pares de folhas, morfologia da raiz e massa seca da parte aérea e do sistema radicular. Os resultados obtidos indicam que o tamanho inicial da muda afetou significativamente o crescimento e o desenvolvimento ao longo de 250 dias após o transplantio para os tubetes. O tamanho do recipiente e o tipo de sombreamento também influenciaram o desenvolvimento de plantas, que não tiveram influência do tipo de substrato e da forma de plantio.
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    Cultivares de café arábica do IAC, um patrimônio da cafeicultura brasileira
    (Embrapa Café, 2007) Fazuoli, Luiz Carlos; Silvarolla, Maria Bernadete; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Guerreiro Filho, Oliveiro; Medina Filho, Herculano Penna; Gonçalves, Wallace
    O Instituto Agronômico de Campinas (IAC) desenvolve um extenso programa de genética e melhoramento do cafeeiro desde 1932. Nesse período de 75 anos de pesquisa, foram desenvolvidas, selecionadas, lançadas e recomendadas para o plantio cultivares de café em grande número, para as mais diversas regiões cafeeiras do Estado de São Paulo, bem como do Brasil. Estima-se que 90% dos 4,3 bilhões de cafeeiros arábica do Brasil sejam provenientes de cultivares desenvolvidas pelo IAC.
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    Crescimento e severidade de cercosporiose em mudas de café cv. catuaí vermelho IAC 144, cultivadas em soluções completa e deficientes em N e K
    (Embrapa Café, 2015) Maciel, Karen Wolf; Moura, Karina Elaine de; Moura, Kamila Ellen de; Braghini, Masako Toma; Guerreiro Filho, Oliveiro; Patricio, Flávia Rodrigues Alves
    A cercosporiose, causada por Cercospora coffeicola, é uma importante doença do cafeeiro que ocorre em todas as regiões produtoras do Brasil. A doença tem causado prejuízos nas lavouras com altas produtividades e que empregam elevada tecnologia. A cercosporiose causa lesões em folhas e frutos e é mais severa em plantas com deficiências na nutrição, especialmente na relação N e K. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito de deficiências de N e K sobre o crescimento e a severidade da cercosporiose em mudas de cafeeiro da cultivar Catuaí Vermelho IAC 144. Mudas de cafeeiro foram cultivadas em soluções hidropônicas completa e deficientes em N e/ou K por três meses. Após a indução das deficiências as mudas foram inoculadas com uma suspensão contendo 105 conídios de C. coffeicola, preparada com a mistura de cinco isolados do patógeno. Quarenta dias após a inoculação avaliou-se o crescimento das plantas e a severidade da cercosporiose. As mudas cultivadas nas soluções com N apresentaram maior comprimento, peso seco da parte aérea e número de folhas muito superior ao das cultivadas nas soluções sem N. As mudas deficientes em N exibiram maior comprimento do sistema radicular e maior severidade da cercosporiose, além de maior queda de folhas por causa dessa doença. Entretanto, as plantas com níveis adequados deste nutriente também foram atacadas pela cercosporiose. As plantas cultivadas nas soluções deficientes em K apresentaram menor teor deste nutriente nas folhas, porém não tiveram seu crescimento reduzido. Também não houve influência da falta de K na solução sobre a severidade da cercosporiose nas mudas de cafeeiro, provavelmente porque as suas folhas ainda mantinham níveis razoáveis de K até o final do experimento.
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    Variação do teor de sacarose em grãos crus de café robusta em função do ano de produção
    (Embrapa Café, 2015) Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Braghini, Masako Toma; Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro Filho, Oliveiro; Barboza, Franciane Rueda; Zago, Cleide Mora Casante
    O café é uma bebida apreciada mundialmente pelo seu sabor, aroma e pela sua bioatividade. Das duas espécies de volume comercial significativo, a variabilidade da composição química do grão é maior em Coffea canephora (café robusta). Esta espécie é alógama, uma característica que amplia a possibilidade de variação sazonal da composição química do fruto para além das proporcionadas pelo clima. Devido à importância da sacarose presente no grão de café cru na geração de aroma, cor e sabor da bebida de café e à suscetibilidade da espécie C. canephora à variabilidade sazonal, neste trabalho foi quantificado em HPLC o teor de sacarose em grãos de 2 safras. A concentração de sacarose em grãos de cafeeiros colhidos em 2011 e 2014 e preparados pelo método natural variou entre 3,88% e 7,17% (bs). E em grãos de frutos colhidos em 2011 e 2013 preparados pelo método despolpado variou entre 4,22% e 8,72% (bs). Os resultados evidenciaram que em 95% dos genótipos avaliados houve variação do teor de sacarose em função do ano safra.
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    Análise de expressão gênica da interação entre cafeeiros silvestres de Coffea arabica e Meloidogyne paranaensis
    (Embrapa Café, 2015) Fatobene, Bárbhara Joana dos Reis; Renci, Patrícia Favoretto; Schenk, Juliana Carvalho Martinati; Maluf, Mirian Perez; Guerreiro Filho, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; Gonçalves, Wallace
    Fontes de resistência ao nematoide das galhas Meloidogyne paranaensis foram encontradas em cafeeiros silvestres de Coffea arabica. Esses cafeeiros resistentes representam importante fonte de variabilidade genética para o desenvolvimento de novas cultivares resistentes, dada a maior facilidade de hibridação com as cultivares comerciais da espécie e a consequente transferência dos genes de resistência, assim como, à recuperação mais rápida dos caracteres agronômicos do parental recorrente, contribuindo para abreviação do tempo e dos recursos investidos no melhoramento convencional da espécie. Com o objetivo de obter informações sobre a interação molecular entre cafeeiros silvestres de C. arabica e M. paranaensis foi realizada análise dos perfis de expressão de alguns genes relacionados ao metabolismo antioxidante, à defesa de plantas a patógenos e ao ciclo celular. Os resultados da análise de expressão gênica relativa do cafeeiro IAC 2279-5B resistente a M. paranaensis e do controle suscetível Mundo Novo IAC 515-20 indicam que as respostas de defesa ao nematoide estão relacionadas à via do ácido salicílico.
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    Teor de sólidos solúveis e de ácido 5-cafeoilquínico em grãos de Coffea canephora de dois anos de produção
    (Embrapa Café, 2015) Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro Filho, Oliveiro; Barboza, Franciane Rueda; Zago, Cleide Mora Casante; Braghini, Masako Toma
    Além do uso como café torrado e moído para bebida, os grãos de café encontram outras aplicações, que incluem a produção de café solúvel, de bebidas energéticas e de suplementos antioxidantes, podendo também ser explorados como fonte de cafeína, para emprego em indústrias farmacêuticas e alimentícias. As características de planta alógama da espécie C. canephora, em princípio, favorecem a diferença na composição química dos grãos em safras diferentes, e, consequentemente, nos rendimentos dos processo envolvidos na sua exploração comercial. Neste trabalho esta variação foi avaliada pela quantificação do teor de sólidos solúveis e de ácido 5-cafeiolquínico (5-ACQ) em grãos crus de colheitas de 2 safras. As quantificações foram feitas por método gravimétrico e cromatográfico, respectivamente. A concentração de sólidos solúveis nas amostras analisadas variou entre 33,42% (bs) e 26,81% (bs) e se mostrou menos dependente da safra do que a concentração de 5-ACQ. A concentração de 5-ACQ variou entre 6,78%(bs) e 4,93%(bs), e se mostrou bastante dependente da safra, tendo sido preponderantemente mais elevada na safra de 2010/2011.
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    IAC Tupi RN, uma cultivar de café com resistência múltipla à ferrugem e ao nematóide meloidogyne exigua
    (Embrapa Café, 2011) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Silvarolla, Maria Bernadete; Gonçalves, Wallace; Mistro, Júlio César; Guerreiro Filho, Oliveiro; Gallo, Paulo Boller; Almeida, Saulo Roque de
    O objetivo do presente trabalho é apresentar a cultivar IAC Tupi RN, que apresenta resistência múltipla à ferrugem e ao nematóide Meoidogyne exigua.
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    Durabilidade da resistência à ferrugem de cafeeiros portadores do gene SH3
    (Embrapa Café, 2015) Braghini, Masako Toma; Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro Filho, Oliveiro; Mistro, Júlio César; Eskes, Albertus Bernardus
    Antes da constatação da ferrugem alaranjada do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk. et Br.) no Brasil, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC/APTA) introduziu, em 1953 e 1965, cafeeiros portadores de fatores genéticos de resistência vertical SH1, SH2, SH3 e SH4 oriundos da Índia e da África. Com o surgimento da raça II (v5) em 1970, as cultivares plantadas na ocasião, Bourbon, Mundo Novo e Catuaí portadoras do alelo SH5, mostraram-se suscetíveis à doença. A partir daquele ano, realizaram-se muitos cruzamentos entre os materiais indianos, africanos e brasileiros com o intuito de desenvolver cultivares resistentes à ferrugem. Os híbridos obtidos de porte alto e os de porte baixo foram plantados no município de Campinas, em 1972. Após alguns anos, surgiram novas raças fisiológicas com genes de virulência capazes de anular a resistência que os alelos SH1, SH2 e SH4 proporcionavam aos cafeeiros com estes genes. A partir de 1992, iniciaram-se as avaliações em relação à resistência destes materiais genéticos. O presente trabalho objetivou conhecer a evolução da doença e também caracterizar a constituição genética dos cafeeiros híbridos F1 desses experimentos. Constatou-se que, após 45 anos do surgimento da doença no Brasil, o alelo SH3 é o único gene ainda não superado pelo fungo nesses materiais. Dentre as introduções, as seleções BA 21 (IAC1107) e BA 10 (IAC 1110) da Índia, ainda continuam resistentes às raças de ferrugem presentes no Brasil. As progênies IAC 1110-8-5, IAC 1110-10 e IAC 1110-10-1 comportaram-se como homozigotas (SH3SH3) e as progênies IAC 1107-4, IAC 1107-4-1 e IAC 1107-5-6 como heterozigotas (SH3sh3) para essa característica. Atualmente, já foram desenvolvidas no país, cultivares e linhagens altamente produtivas portadoras do alelo SH3 e imunes às raças de ferrugem presentes nas plantações de café e apresentando baixa porcentagem de grãos do tipo concha. No IAC, está na fase final, a obtenção de duas cultivares de café (Catuaí SH3SH3 e Mundo Novo SH3SH3), portadoras do gene SH3 em homozigose.
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    Cultivar IAC Catuaí SH3, uma contribuição do IAC para a cafeicultura
    (Embrapa Café, 2015) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Guerreiro Filho, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; Gonçalves, Wallace; Mistro, Júlio César; Gallo, Paulo Boller
    A ferrugem alaranjada do cafeeiro (Hemileia vastatrix) é a principal doença que afeta as plantações de café do Brasil e do mundo. Existem descritas pelo CIFC cerca de 45 raças de ferrugem. Até o presente, no Brasil, foram detectadas 17 raças fisiológicas de H. vastatrix. Novas raças fisiológicas do fungo poderiam, portanto, estar presentes nas plantações de café do Brasil. O objetivo deste trabalho foi o de obter uma cultivar de café arábica, com alta produtividade, porte baixo, frutos vermelhos, boas características agronômicas e tecnológicas, alta resistência à ferrugem e a tolerância à seca. Após vários anos de pesquisa no IAC obteve-se a cultivar IAC Catuaí SH3 derivada do cruzamento de H2077-2-5-46 com o acesso IAC 1110-8 (BA10) que apresenta alta produtividade, elevada resistência à ferrugem, alta tolerância à seca e ótima qualidade da bebida.
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    Características agronômicas de cafeeiros resistentes ao bicho-mineiro obtidos a partir de propagação vegetativa por estaquia
    (Embrapa Café, 2013) Mendonça, Alex Paulo; Guerreiro Filho, Oliveiro
    A clonagem de cafeeiros a partir da propagação vegetativa de plantas resistentes heterozigotas é uma forma de abreviar o tempo de obtenção de novas cultivares resistente a pragas e doenças. Analisou-se o desempenho dos clones IAC 1059, IAC 1064, IAC 760 e IAC 1215 obtidos por estaquia de cafeeiros resistentes ao bicho mineiro, em Campinas SP. As plantas foram avaliadas individualmente em função da produção de frutos, resistência ao bichomineiro, Leucoptera coffeela e à ferrugem, Hemileia vastatriz, em ensaios de campo e em laboratório. O clone IAC 1059 multiplicado por estaquia foi 22% mais produtivo que os demais clones e as testemunhas propagadas por semente. O nível de resistência ao bicho-mineiro e à ferrugem apresentados pelas plantas matrizes se mantém nas progênies clonais.