Trabalhos de Evento Científico

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    Escaldadura em cafeeiros supridos com magnésio
    (Embrapa Café, 2015) Dias, Kaio Gonçalves de Lima; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Furtini Neto, Antônio Eduardo; Oliveira, Cesar Henrique Caputo de; Tiburcio, Gustavo Soares; Rezende, Helbert
    Sintomas de deficiência de magnésio têm sido cada vez mais frequentes em lavouras cafeeiras, principalmente naquelas que recebem adubações potássicas elevadas, evidenciados principalmente na face do sol poente, que recebe os maiores níveis de irradiância. O objetivo deste trabalho foi verificar os impactos fisiológicos e a escaldadura em mudas de Coffea arábica L. cultivadas em solução nutritiva, em função da aplicação de doses crescentes de magnésio (Mg) sob o efeito de dois níveis de irradiância. O experimento foi conduzido em condições controladas, em câmaras de crescimento, no Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras - UFLA. Foram utilizadas mudas de cafeeiros da cultivar Mundo Novo IAC 379/19. Os tratamentos consistiram na aplicação de cinco doses de Mg (0; 48; 96, 192 e 384 mg L-1) e na exposição das mudas à dois níveis de irradiância, (80 e 320 μmol fóton m-2 s-1). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 5x2, com 6 repetições sendo uma planta por unidade experimental, totalizando 60 parcelas. Os teores foliares de Mg aumentaram em função das doses de Mg; este comportamento foi dependente da irradiância. Tanto a deficiência quanto o excesso de Mg causou aumento das atividades das enzimas antioxidantes, em função de uma maior produção de espécies reativas de oxigênio (EROs). Altos níveis de irradiância provocaram fotooxidação e sintomas de escaldadura em folhas de cafeeiros, de forma mais intensa nas plantas deficientes em Mg e naquelas que receberam doses excessivas deste nutriente. O estudo mostrou que há uma relação intima entre o complexo antioxidante do cafeeiro e o suprimento de Mg em função da irradiância a qual as plantas são submetidas, onde Mg funciona como agente atenuante do estresse oxidativo em condições de estresse causado pelo aumento da irradiância.
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    Aspectos nutricionais de cafeeiros submetidos a doses de magnésio sob dois níveis de irradiância
    (Embrapa Café, 2015) Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Dias, Kaio Gonçalves de Lima; Furtini Neto, Antônio Eduardo; Oliveira, Cesar Henrique Caputo de; Tiburcio, Gustavo Soares; Rezende, Helbert
    Sintomas de deficiência de magnésio têm sido cada vez mais frequentes em lavouras cafeeiras, principalmente naquelas que recebem adubações potássicas elevadas, evidenciados principalmente na face do sol poente, que recebe os maiores níveis de irradiância. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos do Mg na nutrição de mudas de Coffea arábica L., cultivadas em solução nutritiva, sob dois níveis de irradiância. O experimento foi conduzido em condições controladas, em câmaras de crescimento, no Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras - UFLA. Foram utilizadas mudas de cafeeiros da cultivar Mundo Novo IAC 379/19. Os tratamentos consistiram na aplicação de cinco doses de Mg (0; 48; 96, 192 e 384 mg L-1) e na exposição das mudas à dois níveis de irradiância, (80 e 320 μmol fóton m-2 s-1). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 5x2, com 6 repetições sendo uma planta por unidade experimental, totalizando 60 parcelas. Houve grande restrição na absorção de K e Ca e maior absorção de P com o aumento das doses de Mg. Independente do nível de irradiância, o aumento das doses de Mg aumentou a produção de massa seca das plantas. A dose de 240 mg L-1 de Mg proporcionou maior produção de massa seca do cafeeiro.
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    Estudo da maturação do café por estímulo mecânico
    (2003) Alves, José Donizeti; Nacif, Antônio de Pádua; Livramento, Darlan Einstein do; Bartholo, Gabriel Ferreira; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A maturação dos frutos do cafeeiro é desuniforme e tem como conseqüência a queda na qualidade final do produto ou a colheita escalonada, o que aumentaria o custo de produção. Na tentativa de uniformizar a maturação, químicos com base na síntese de etileno, têm sido recomendados. Entretanto, os resultados advindos dessa prática não são consistentes, uma vez que a ação deste hormônio depende do seu teor endógeno, das condições climáticas e de outros fatores. Em virtude desses fatos e partindo do princípio de que um estresse moderado leva, de maneira geral, à produção de etileno e ou de ácido abscísico, objetivou-se neste experimento, submeter uma lavoura de café ao estímulo mecânico provocado pelo vento a fim de verificar o seu efeito na uniformidade da maturação dos frutos no momento da colheita. Para tanto, foi instalado um ensaio na Fazenda Experimental da EPAMIG, em São Sebastião do Paraíso - MG, com 16 épocas de estímulo mecânico, em um delineamento em blocos ao acaso com três repetições. Cada repetição foi formada por 10 plantas, sendo as oito centrais, a parcela útil. A espécie utilizada foi a Coffea arabica L., variedade Catuaí IAC 15, de oito anos de idade, plantada em um espaçamento de 3,5 x 0,7 m. Os tratamentos consistiram em submeter as plantas à ação do vento originado de um atomizador acoplado a um trator na velocidade de 5 Km/h, com 1200 rpm no motor, o que resultou na tomada de potência, uma rotação de 540 rpm. Este estímulo mecânico foi aplicado cinco vezes em cada lado das fileiras, nas seguintes épocas: E1 = Agosto; E2 = Setembro; E3 = outubro; E4 = novembro de 2001 e E5 = Abril; E6 = Maio de 2002 e E7 = Agosto + Abril; E8 = Agosto + Maio; E9 = Agosto + Abril + Maio; E10 = Setembro + Abril; E11 = Setembro + Maio; E12 = Setembro + Abril + Maio; E13 = Outubro + Abril; E14 = Outubro + Abril; E15 = Outubro + Abril + Maio e E16 = Abril + Maio. Durante a colheita, em julho de 2003, foi avaliada a percentagem de frutos verdes, cerejas, passas e secos em uma amostra de 100 frutos por parcela. Os resultados permitem concluir que todos os tratamentos diferiram da testemunha e proporcionaram uma menor percentagem de frutos verdes com o predomínio de frutos passas e secos e por último, cerejas. Como a colheita foi realizada no mês de julho, verifica-se que ela poderia ser antecipada em pelo menos trinta dias, onde predominariam os frutos cerejas. Quanto à época de aplicação dos tratamentos, verificou-se que apenas uma aplicação desse estímulo mecânico (vento) no período da floração ou no período de pré-colheita, foi suficiente para antecipar e homogeneizar a maturação dos frutos. Estudos procurando verificar as bases fisiológicas desse evento estão em andamento.