Trabalhos de Evento Científico
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Item IOR 100 e IPR 106 – cultivares de café arábica com resistência simultânea aos nematoides Meloidogyne paranaensis e M. incognita(Embrapa Café, 2014) Ito, Dhalton Shiguer; Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Machado, Andressa Cristina Zamboni; Silva, Santino Aleandro da; Shigueoka, Luciana Harumi; Souza, Marcelo Ghiraldi de; Matunaga, Daniela Sayuri; Ferreira, Joice MançoO objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência simultânea das cultivares de café arábica IPR 100 e IPR 106 aos nematoides Meloidogyne paranaensis e M. incognita.Item Suscetibilidade de Tephrosia sp. a Meloidogyne paranaensis, M. incognita e M. exigua(Embrapa Café, 2015) Machado, Andressa C. Z.; Matunaga, Daniela Sayuri; Dorigo, Orazília França; Silva, Santino Aleandro da; Sera, Tumoru; Sera, Gustavo Hiroshi; Ito, Dhalton ShiguerTephrosia sp. é planta nativa do continente Africano, utilizada como adubo verde, quebra vento ou com fins ornamentais. No Brasil, Tephrosia sp. é comumente utilizada na entrelinha de lavouras de café, em função da grande quantidade de matéria seca produzida e pela fixação de nitrogênio. Recentemente, Meloidogyne javanica foi detectado parasitando raízes de T. vogelii no Paraná. Em função do exposto e pela grande importância dos nematoides de galhas para a cafeicultura brasileira, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a reação de Tephrosia sp. aos principais nematoides da cafeicultura brasileira: M. incognita (Mi), M. exigua (Me) e M. paranaensis (Mp). O experimento foi realizado em casa de vegetação, inoculando-se 2.000 ovos de cada nematoide, individualmente, em mudas de Tephrosia sp. com 30 dias após a semeadura, em delineamento inteiramente casualizado e 6 repetições por nematoide. A avaliação foi realizada aos 60 dias após a inoculação, através da extração dos nematoides das raízes, para cálculo do fator de reprodução (FR) e número de nematoides por grama de raízes (nema/g). Os resultados mostraram que todas as espécies de nematoides de galhas avaliadas foram eficientes em parasitar Tephrosia sp., com FRs de 3,04 (Me), 24,19 (Mp) e 42,59 (Mi) e nema/g de 623 (Me), 2.245 (Mp) e 4.756 (Mi). Tais resultados mostram que a utilização de Tephrosia sp. na entrelinha de cafeeiros, em áreas infestadas, pode ser desastrosa para a lavoura, uma vez que a planta pode aumentar consideravelmente os níveis populacionais dos nematoides no solo, trazendo prejuízos à lavoura principal.Item Identificação de progênies de Coffea arábica com resistência simultânea à Meloidogyne paranaensis e M. incognita(Embrapa Café, 2015) Carvalho, Filipe Gimenez; Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Ito, Dhalton Shiguer; Brandet, Eugenio; Shigueoka, Luciana Harumi; Andreazi, Elder; Chamlet, Daniel; Carducci, Fernando Cesar; Santos, Willian Gabriel dosOs fitonematoides do gênero Meloidogyne são responsáveis pela queda na produtividade em muitas regiões cafeeiras, causando danos ao sistema radicular durante todo o ciclo da cultura. A erradicação dos fitonematoides em uma lavoura cafeeira é praticamente impossível, com isso, a utilização de cultivares resistentes torna-se uma necessidade, pois representa uma medida eficiente, econômica e ambientalmente correta. O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de genótipos de café arábica aos nematoides M. paranaensis e M. incognita, e selecionar progênies resistentes. Foram instalados dois experimentos em telado, um para cada espécie, no Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) em Londrina-PR. Os tratamentos consistiram de 23 progênies, selecionadas de cafeeiros avaliadas em campo como resistentes à ferrugem (Hemileia vastatrix). A cultivar Catuaí Vermelho IAC 99 foi utilizada como padrão de suscetibilidade. Foram avaliados o número de ovos e juvenis de segundo estádio por grama de raízes (NOJ.g-1) e o fator de reprodução (FR). A redução do fator de reprodução (RFR) e o índice de susceptibilidade hospedeira (ISH) foram utilizados para classificar os níveis de resistência dos cafeeiros. Os dados de NOJ.g-1foram submetidos à análise de variância e teste de médias Scott-Knott a 5% de probabilidade. Após a análise dos dados, 11 progênies se destacaram, entre elas IAPAR 13168, IAPAR 13173, IAPAR 13157, IAPAR 13156, IAPAR 13169 e IAPAR 13166 que apresentaram resistência múltipla a M. paranaensis e M. incognita com FR menor que 1 em ambos experimentos. A progênie IAPAR 13165 foi classificada como resistente apenas a M. paranaensis. IAPAR 13159, IAPAR 13162, IAPAR 13163 e IAPAR 13164 apresentaram resistência completa a M. incognita. Essas progênies serão selecionadas e avançadas para a próxima geração de autofecundação e brevemente poderão se tornar cultivares de café arábica.Item Levantamento parcial de espécies de Meloidogyne em cafeeiros na região do Arenito (noroeste) do estado do Paraná(Embrapa Café, 2013) Ito, Dhalton Shiguer; Machado, Andressa Cristina Zamboni; Silva, Santino Aleandro da; Dorigo, Orazilia Franca; Gardiano, Cristiane Gonçalves; Mattei, DanielleNo Estado do Paraná, a região do arenito (noroeste) é importante na produção de café. Entretanto, os nematoides têm causado severos danos às lavouras, levando grandes prejuízos à cafeicultura. Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento da distribuição dos nematóides nas lavouras cafeeiras da região noroeste do Paraná. 26 amostras de solo e raízes foram coletadas de cafezais localizados nos municípios de Altônia, Alto Paraná, Cianorte, Cambira, Esperança Nova, Munhoz de Melo, Lupionópolis, Perobal, Pérola, São Jorge do Patrocínio e São Tomé, em lavouras de café com sintomas da presença de nematoides. Do total de amostras analisadas, 19 (73,1%) continham Meloidogyne paranaensis, quatro (15,4%) M. incognita, uma (15,4%) a mistura de M. paranaensis e M. incognita e duas (7,7%) contendo a mistura de M. incognita e M. javanica. O principal nematoide presente na região do arenito do estado do Paraná é M. paranaensis. Estes resultados auxiliam no mapeamento da distribuição dos nematóides nas regiões cafeeiras do estado.Item INDICAÇÃO DE CULTIVARES DE CAFÉ RESISTENTES AOS NEMATÓIDES AO NÍVEL DE PROPRIEDADES EM SÃO JORGE DO PATROCÍNIO, PARANÁ(2011) Ito, Dhalton Shiguer; Sera, Tumoru; Shigueoka, Luciana Harumi; Rocha, Vanesca Priscila Camargo; Colombo, Larissa Abgariani; Brandet, Eugenio; Andreazi, Elder; Sera, Gustavo Hiroshi; Carvalho, Filipe Gimenez; Gardiano, Cristiane Gonçalves; Embrapa - CaféNematóides do gênero Meloidogyne são o principal limitante para muitas propriedades cafeeiras do Paraná e do Brasil. Fazer o levantamento preciso da combinação de espécies/raças presentes em cada propriedade é praticamente inexeqüível para a maioria das pequenas propriedades. Cultivares de café têm apresentado resistência somente a algumas espécies/raças. Para uma recomendação segura, fácil, rápida e de baixo custo, uma alternativa é testar as próprias cultivares nas propriedades. A metodologia foi baseada no “kit de cultivares de café resistentes aos nematóides” modificado, com a coleta de amostras de solo de 21 propriedades e avaliação dos “kits” em telado do IAPAR (Londrina-PR). Obtiveram-se o índice de massas de ovos relativo, formando os grupos R, MR, MS, S e AS, tomando-se o padrão “Catuaí” como suscetível (S). Consideraram-se os grupos R e MR como similares ao resistente ‘Apoatã IAC-2258’ e as cultivares classificadas nestes grupos como recomendáveis para o plantio. A mais recomendada foi a ‘IPR-106’ (81,0%). A ‘IPR-100’ apresentou apenas 33,3%, embora esteja comportando-se similarmente a ‘IPR- 106’ e ‘Apoatã’ (61,9%) em todo Paraná. Isto pode ser devido à composição de espécies/raças presentes neste município. Dentre as novas linhagens testadas, a E0615T21 (76,5%) deverá ser preparada para registro como cultivar. Sem a avaliação da resistência das cultivares nas propriedades, ocorrerão erros na recomendação, pois mesmo a cultivar resistente Apoatã comportou-se como suscetível dependendo da propriedade.Item RESISTÊNCIA À FERRUGEM DE CULTIVARES DE CAFÉ ARÁBICA NO NORTE DO PARANÁ(2011) Del Grossi, Leandro; Sera, Tumoru; Fonseca, Inês Cristina de Batista; Sera, Gustavo Hiroshi; Ito, Dhalton Shiguer; Shigueoka, Luciana Harumi; Andreazi, Elder; Carvalho, Filipe Gimenez; Embrapa - CaféVárias cultivares desenvolvidas em programas de melhoramento genético de café no Brasil apresentavam resistência completa à ferrugem, mas com o surgimento de novas raças, estas cultivares apresentam, atualmente, diferentes níveis de resistência. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência à ferrugem em cultivares de café desenvolvidas pelos institutos de pesquisa do Brasil no Estado do Paraná. As avaliações da resistência foram para a população local de raças de ferrugem presentes em Londrina e em Congonhinhas em condições de alta intensidade da doença em campo nos anos de 2009 e 2010. As cultivares avaliadas foram desenvolvidas pela EPAMIG/UFV, IAPAR, IAC e MAPA/PROCAFÉ. Como padrão resistente foi utilizada a ‘Iapar-59’ e como padrões suscetíveis foram usadas ‘Catuaí Vermelho IAC 144’ e ‘Bourbon Amarelo’. Os experimentos foram instalados no delineamento experimental em blocos ao acaso com 3 repetições e parcelas de 10 plantas. Para a avaliação da resistência foi utilizada uma escala de notas variando de 1 a 5, baseada na intensidade da ferrugem. As cultivares Catiguá MG 1, Catiguá MG 2, Iapar-59, IPR 98, IPR 104, Palma II, Paraíso H-419-10-6-2-5-1, Paraíso H-419-10-6-2-10-1, Paraíso H-419-10-6-2-12-1, Pau Brasil MG 1 e Sacramento MG 1 apresentaram resistência completa à ferrugem em Londrina e em Congonhinhas. As cultivares derivadas do germoplasma Catucaí foram suscetíveis ou apresentaram níveis diferentes de resistência parcial. Em vários cafeeiros derivados do “Híbrido de Timor” foi observada a resistência parcial à ferrugem. ‘Acauã’ e ‘Obatã IAC 1669-20’ apresentaram resistência completa em Londrina, porém foram parcialmente resistentes em Congonhinhas, indicando que diferentes raças de ferrugem ocorreram nesses dois locais.Item HETEROSE EM HÍBRIDOS DE CAFÉ ARÁBICOS COM RESISTÊNCIA À FERRUGEM, MANCHA AUREOLADA E AOS NEMATÓIDES(2011) Ito, Dhalton Shiguer; Sera, Tumoru; Shigueoka, Luciana Harumi; Andreazi, Elder; Sera, Gustavo Hiroshi; Gardiano, Cristiane Gonçalves; Embrapa - CaféA heterose para a produção pode ser explorada em híbridos de café arábica, devido a maior produção, facilidade na obtenção de cultivares com resistência múltipla para pragas e doenças e menor tempo para obtenção de cultivares. A ferrugem (Hemileia vastatrix) é a principal doença do cafeeiro. A mancha aureolada (Pseudomonas syringae pv. garcae) tem-se tornado limitante em regiões frias e em faces expostas ao vento, principalmente em lavouras novas, podadas e em viveiros. A instalação de lavouras em locais com a presença de nematóides muitas vezes só torna-se viável utilizando cultivares resistentes. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a heterose de híbridos de café com resistência simultânea à ferrugem, mancha aureolada e aos nematóides Meloidogyne paranaensis e M. incognita. O experimento foi instalado no IAPAR, no delineamento experimental em blocos ao acaso, três repetições, seis tratamentos e parcela de três plantas, obtidas através de clonagem por estaquia. Os híbridos avaliados foram “Catucaí H 9931” x ‘IPR 100’, “Catucaí H9933” x ‘IPR 100’ e “Catucaí H9934” x ‘IPR 100’ (resistentes à ferrugem, mancha aureolada e nematóides) e ‘Catuaí Vermelho IAC 81’ x ‘Tupi IAC 1669-33’ (resistente à ferrugem), juntamente com os padrões ‘Catuaí Vermelho IAC 99’ e ‘IPR 100’. Foram avaliadas as características de produção, vigor vegetativo e quantidade média de frutos por nó produtivo, nos anos de 2008 e 2009. Somente o híbrido ‘Catuaí Vermelho IAC 81’ x ‘Tupi IAC 1669-33’ foi estatisticamente mais produtivo do que a linhagem ‘Catuaí IAC 99’ e apresentou a maior heterose (48.81%), tendo potencial para se tornar cultivar do tipo clone. Os demais híbridos também podem se tornar cultivares, pois apesar de apresentarem heteroses menores, poderão ter vantagem econômica devido a resistência múltipla à ferrugem, mancha aureolada e nematóides.Item AVALIAÇÃO DE LINHAGENS DE CAFÉ ARÁBICA RESISTENTES AO NEMATÓIDE MELOIDOGYNE PARANAENSIS EM LONDRINA, PARANÁ(2011) Shigueoka, Luciana Harumi; Sera, Tumoru; Ito, Dhalton Shiguer; Andreazi, Elder; Rocha, Vanesca Priscila Camargo; Carvalho, Filipe Gimenez; Gardiano, Cristiane Gonçalves; Maia, João Siqueira da; Embrapa - CaféOs nematóides, do gênero Meloidogyne, ocasionam grandes problemas à cafeicultura brasileira. O objetivo deste trabalho foi selecionar progênies derivadas de cafeeiros resistentes aos nematóides. Foram instalados dois experimentos, na estação experimental do IAPAR-Londrina, PR, no delineamento experimental em blocos ao acaso e 53 progênies para o experimento E0615 e 31 para o experimento E0616. As características avaliadas foram a produção, tamanho de fruto, vigor vegetativo, vigor nutricional, maturação e ferrugem entre os meses de fevereiro e julho dos anos de 2009 e 2010. Das 49 progênies avaliadas no experimento E0615, todas produziram iguais ou melhores do que as cultivares comerciais utilizadas como testemunhas; sete já apresentam uniformidade genética similar às cultivares comerciais devendo serem avaliadas regionalmente para registro como cultivares; e, duas (E0615T34 e E0615T24) já podem ser preparadas para se tornarem novas cultivares. No experimento E0616, das 31 progênies, 13 delas foram selecionadas para avanço de geração e testes para resistência a outros nematóides com capacidade para aumento no tamanho do fruto e precocidade de maturação. Para as seleções promissoras dos dois experimentos há possibilidade de selecionar materiais melhores no tamanho de fruto e precocidade de maturação o que seria importante para o desenvolvimento de cultivares para regiões mais frias, onde há falta de cultivares resistentes aos nematóides de maturação precoce.Item TECNOLOGIA “KIT DE RESISTENCIA AOS NEMATÓIDES” PARA VIABILIZAÇÃO DE ÁREAS INFESTADAS PARA O CULTIVO DE CAFÉ(2009) Ito, Dhalton Shiguer; Sera, Tumoru; Santiago, Débora Cristina; Alegre, Clayton Ribeiro; Kanayama, Fabio Seidi; Ribeiro Filho, Claudionor; Del Grossi, Leandro; Shigueoka, Luciana Harumi; Rocha, Vanesca Priscila Camargo; Sera, Gustavo Hiroshi; Embrapa - CaféA cafeicultura brasileira tem sofrido consideráveis prejuízos devido à presença dos nematóides do gênero Meloidogyne, que ocasionam grandes perdas na produtividade, podendo levar à morte da planta. No Brasil, esta redução é estimada em 20 % e, ao nível da propriedade a inviabilidade pode ocorrer em dois anos pós introdução do parasito. No Paraná, a presença de nematóides tem inviabilizado o cultivo do café em diversas regiões, principalmente as de temperatura maior e solo arenoso. Na maioria dos casos, o controle de nematóides é ineficiente, principalmente se a área já estiver infestada antes do plantio. Entretanto, é possível promover a viabilização dessas áreas, através do “Kit de cultivares resistentes aos nematóides”, que tem como objetivo, indicar com segurança, rapidez e baixo custo, as cultivares de café suscetíveis para áreas isentas e resistentes ou parcialmente resistentes para algumas raças ou espécies nas áreas infestadas. O objetivo deste trabalho é avaliar a resistência das cultivares resistentes registradas no Ministério da Agricultura e outros possivelmente resistentes ao nível de propriedades agrícolas e avaliar o seu comportamento na recomendação segura, rápida e barata de cultivares resistentes. Foram distribuídos kits de mudas de cafeeiros resistentes com os padrões suscetíveis a diversos produtores da região norte do Paraná através da Emater e cooperativas para propriedades com nematóides em cafezal para serem plantadas as mudas no foco ou canteiro infestados artificialmente com os nematóides do cafeeiro. As cultivares IPR-100, IPR-106, Tupi IAC 1669/33 e Obatã IAC 1669/20, junto com os padrões, pertencentes aos kits retornaram para análise da quantidade de galhas, massas de ovos e volume radicular. A cultivar porta enxerto de C. canephora cv. Apoatã IAC 2258 é a cultivar padrão de resistência para os principais nematóides mais danosos e freqüentes no Paraná e a cultivar do “Mundo Novo” é a cultivar padrão de suscetível. Foram selecionados resultados de 20 kits representativos para realizar a análise como blocos ao acaso com 20 repetições com parcela de 10 plantas. As cultivares pés-francos IPR 100 e IPR-106 mostraram serem a campo, moderadamente resistentes e o “Mundo Novo”, Tupi IAC-1669/33 e Obatã IAC-1669/20 mostraram-se suscetíveis. Assim sendo, é possível indicar cultivares de café resistentes com segurança para viabilização de áreas infestadas por nematóides com rapidez e custo quase zero para os agricultores.Item AVALIAÇÃO DE CLONES F 1 DE CAFÉ ARÁBICA COM RESISTÊNCIA MÚLTIPLA A PARASITOS E ADVERSIDADES EDAFOCLIMÁTICAS EM LONDRINA-PARANÁ(2009) Shigueoka, Luciana Harumi; Sera, Tumoru; Ribeiro Filho, Claudionor; Azevedo, José Alves; Rocha, Vanesca Priscila Camargo; Sera, Gustavo Hiroshi; Alegre, Clayton Ribeiro; Kanayama, Fábio Seidi; Ito, Dhalton Shiguer; Del Grossi, Leandro; Bosquesi, Everton Paulo; Embrapa - CaféAs cultivares de cafés arábicos normalmente são do tipo linhagem o qual consome mais que 30 anos a partir do cruzamento inicial. O objetivo deste trabalho é avaliar clones F1 de café arábica com resistência múltipla a parasitos e adversidades edafoclimáticas, em Londrina-Paraná, visando plantio comercial de clones F1, reduzindo o tempo de desenvolvimento de cultivares de 30 para 10 anos. Avaliaram- se 14 clones F1 propagadas por estaquia em solo Latossolo Roxo Distroférrico em altitude de 580 m sobre o nível de mar a temperatura média anual de 20,8o C com deficiência hídrica descendial de 0-35 mm e chuva de 1200mm/ano. A análise de variância indicou significância entre os clones e o determinismo genético entre as famílias dói elevado indicando alta probavilidade de sucesso na seleção de cones superiores. Nove dos 14 clones apresentaram heterose entre 25 e 54,5% com vigor vegetativo entre 22 e 39% superior a cultivar padrão Catuaí Vermelho IAC-99. Um dos clones, item 5 (“Icatu RH” x ‘Iapar-59’) possui a característica de complementar num genótipo F 1 , gene maior em poligene com característica durável e resistência parcial com característica durável, o que dá maior segurança aos cafeicultores. Três clones, itens 2, 12 e 13 [(“Catuaí x EtiópiaSh 1 ”) x “Tupi”] possuem as características de resistência completa e durável à bacteriose Pseudomonas syringae pv. garcae e resistência completa e durável à ferrugem. Um dos clones apresenta simultaneamente resistência ao bicho mineiro e à ferrugem com característica de completa e durável, portador de genes da espécie C. racemosa em segundo retrocruzamento, portanto, com potencial para qualidade de bebida ótima, comparado a excelente das cultivares do “Catuaí”. Embora todos os clones apresentem a característica de tolerar melhor a parasitos, seca/calor, geada e solos pobres, o último clone tem o potencial de possuir genes para uma melhor adaptação para seca/calor e geada em alto grau por ser portador de genes da espécie C. racemosa. Os resultados estão indicando preliminarmente que é possível a clonagem em escala comercial vislumbrando a possibilidade de plantio comercial de cultivares do tipo clone ao invés de cultivares do tipo linhagem, reduzindo-se o tempo gasto no desenvolvimento de cultivares de 30 para 10 anos.