Trabalhos de Evento Científico

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    Cultivo de Coffea canephora conduzido com arqueamento de plantas jovens em condição de sequeiro e irrigado
    (Embrapa Café, 2013) Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Volpi, Paulo Sérgio; Filho, Abraão Carlos Verdin; Ferrão, Maria Amélia Gava; Ferrão, Romário Gava; Lani, José Antônio; Mauri, Aldo Luiz; Guarçoni, Rogério Carvalho; Tragino, Paulo Henrique; Rocha, Erick Felix
    A cafeicultura constitui-se no sustentáculo econômico de 80% dos municípios do Estado do Espírito Santo e responde por 43% do valor bruto da produção agrícola capixaba. O sistema de manejo das lavouras de café conilon vem sendo aprimorados constantemente no Estado. Experiências preliminares realizadas indicam que o arqueamento de plantas jovens mostra comportamento diferenciado quando aplicado a diferentes variedades, em diferentes ambientes, e em lavouras irrigadas e não irrigadas e em plantio em diferentes épocas. Este trabalho objetivou estudar a influencia do sistema de condução de plantas com arqueamento no desempenho produtivo de diferentes genótipos de café conilon (Coffea canephora) cultivados em condição de sequeiro e irrigado. Foram conduzidos quatro experimentos na Fazenda Experimental de Sooretama, implantados em novembro de 2008 no delineamento de blocos ao acaso com treze tratamentos, três repetições e parcelas de 10 plantas, denominados de Arqueado Irrigado, Não Arqueado Irrigado, Arqueado Sequeiro e Não Arqueado Sequeiro. O arqueamento das plantas jovens foi realizado cerca de 60 dias após o plantio em campo. Após a emissão e seleção das novas brotações, as plantas foram conduzidas com quatro hastes ortotrópicas distribuídas em torno do caule. Resultados das analises estatísticas individuas dos quatro experimentos nas quatro colheitas, mostraram não ter havido diferenças significativas entre os genótipos estudados na primeira safra para a característica produtividade de grãos em quaisquer dos sistemas de condução. A partir da segunda colheita, contudo, os genótipos se distribuíram em vários e distintos grupos quanto a produção obtida. Com base na média dos sistemas, verificou-se maior produtividade no sistema arqueado irrigado, seguido do não arqueado irrigado, arqueado sequeiro e não arqueado sequeiro. Os dados conjuntos evidenciaram que a resposta do cafeeiro conilon submetido ao arqueamento das plantas jovens é influenciada pelo material genético e pelo fato da lavoura ser ou não irrigada, sendo que somente alguns poucos genótipos não apresentam comportamento diferenciado. As maiores produtividades médias foram alcançadas em lavouras conduzidas arqueadas e em cultivo irrigado.
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    Influência de tipos de mudas e preparo de covas no desenvolvimento e produção do cafeeiro Conilon (Coffea canephora L. Pierre ex. Froehner)
    (2005) Lani, José Antônio; Benassi, Antônio Carlos; Fanton, César José; Bravim, Alonso José Bonisson; Embrapa - Café
    A cafeicultura capixaba representa expressiva contribuição sócio-econômica ao Estado do E. Santo, sendo de fundamental importância para a fixação da mão-de-obra no meio rural. Na região norte, as lavouras são basicamente formadas por Coffea canephora cv. Conilon. Esta espécie, determinada como de fecundação cruzada, apresenta grande variabilidade genética expressando lavouras heterogêneas quanto a parâmetros morfológicos, fenológicos e de produção. Neste estudo avaliou-se a produtividade de plantas de materiais genéticos sensíveis e tolerantes ao estresse hídrico, multiplicadas via semente e via assexuada, implantadas a campo em covas tradicionais de 40 x 40 x 40 cm, abertas manualmente e preparadas em sulcos abertos mecanicamente. Com a utilização de clones já testados para a região, obtiveram-se aumentos na produtividade de até 20%. Dos materiais genéticos testados, os mais tolerantes ao estresse hídrico, foram os clones 02 e 03 tanto quando utilizados como sementes ou clones. Quando se utilizou mudas clonais ou sementes no sistema sulco o aumento na produtividade variou de 12 a 20% respectivamente.
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    Comportamento de clones de Coffea canephora Pierre ex Froenher sombreados com boleira (Joanesia princeps Vell.) e cajazeira (Spondia dulcis Forst.), no norte do Espírito Santo
    (2005) Souza, Carlos Alberto Spaggiari de; Aguilar, Marco Antonio Galeas; Sonegheti, Sabrina; Siqueira, Paulo R.; Silveira, José Sebastião Machado; Lani, José Antônio; Folli, Fabrício B.; Embrapa - Café
    Algumas áreas da região cacaueira do Norte do Espírito Santo vêm sendo utilizadas para plantio de Coffea canephora, embora sejam consideradas inaptas para o plantio dessa espécie, visto que na sua maioria são de fácil alagamento possuem sombreamento de topo. No entanto, existem áreas não inundáveis que poderiam ser aproveitadas pelo agricultor para diversificar a sua atividade. Em um solo com textura mais arenosa, representativo da região cacaueira foi implantado um experimento para verificar a viabilidade do cultivo de Coffea canephora, em áreas sombreadas por cajazeiras e boleiras. Os resultados evidenciaram que é possível diversificar a região cacaueira não inundável com clones de café conilon que se adaptaram bem a referida região.
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    Produtividade do cafeeiro Conilon (Coffea canephora) utilizando-se diferentes doses de gesso e preparo de covas
    (2003) Lani, José Antônio; Bragança, Scheilla Marina; Agrizi, Sueder; Bravim, Alonso José Bonisson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A cafeicultura é de importância fundamental para a agricultura do Estado do Espírito Santo. Destaca-se sua importância social e econômica para o estado, onde das 86.200 propriedades rurais existentes, o café é cultivado em cerca de 70% do total e movimenta aproximadamente 450 milhões de reais envolvendo 350 mil pessoas, somente no setor de produção. Tem-se encontrado nos solos da região do Terciário uma camada adensada a cerca de 20 a 30 centímetros e baixos teores de cálcio principalmente nas camadas subsuperficiais. Isso pode dificultar a penetração de raízes do cafeeiro a maiores profundidades, reduzindo assim a produtividade. Os dados climáticos da região indicam freqüentes irregularidades na precipitação pluviométrica e os constantes períodos de estiagens têm comprometido o desenvolvimento e a produtividade do cafeeiro, ocasionando grandes prejuízos aos cafeicultores. Pensando em reduzir esses prejuízos é que se avaliou vários clones e várias dosagens de gesso em dois sistemas de preparo de covas, brocão e sulco, em Latossolo Amarelo, na região do Terciário, no município de Sooretama - ES. Antes da implantação do experimento foram feitas amostragens de solo das profundidades de 0 a 20 cm, de 20 a 40 cm, de 40 a 60 cm e de 60 a 80 cm de profundidade, em vários pontos da área. Foi aplicado calcário em toda a área de acordo com as análises de solo da profundidade de 0 (zero) a 20 centímetros, utilizando-se o método de saturação por bases (V=70%). Aplicou-se 1,2 toneladas de calcário dolomítico por hectare e incorporou-se com aração e gradagem. Abriu-se covas de 50 x 50 x 50 cm com o brocão e aplicou-se dentro de cada cova junto com a terra da superfície, 150 gramas de calcário dolomítico, 200 gramas de superfosfato simples, 20 gramas de FTE BR 8 e 3 litros de esterco de curral. Em área anexa, abriu-se sulcos com o sulcador, de tal forma que tínhamos 5 linhas de covas feitas com o brocão e cinco linhas de covas feitas com o sulcador, alternando-se na área. As adubações na área dos sulcos foram as mesmas que as da área das covas feitas com o brocão (volume/volume). Aplicou-se o gesso na superfície do solo antes do plantio, em faixas cobrindo toda a área, de tal forma que tanto a área dos sulcos como a área do brocão recebiam as mesmas quantidades de gesso na superfície de acordo com cada tratamento. Os tratamentos foram: 0 (zero); 1,0; 2,0; 3,0 e 4,0 toneladas de gesso por hectare na superfície do solo. Foi efetuado o plantio dos clones 02, 75, 14, 120 e o 76, plantados cada clone em uma linha, transversalmente ao sentido da aplicação das diferentes doses de gesso. O espaçamento utilizado foi o de 2,5 metros entre linhas e 1,0 metro entre plantas na linha. O delineamento experimental é o de blocos ao acaso em esquema de parcelas subdivididas, com dosagens de gesso nas parcelas e os clones nas subparcelas, com 4 repetições. As melhores produtividades foram obtidas com o sistema brocão. Para a região do Terciário, na área em estudo, as melhores produtividades obtidas para as dosagens de gesso tanto para brocão quanto para sulco, ficaram em torno de 1 ton./ha. Os clones mais produtivos foram o 02 e o 76.
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    Plantios adensados de café Conilon com e sem condução de copa no estado do Espírito Santo
    (2000) Lani, José Antônio; Silveira, José Sebastião Machado; Bragança, Scheilla Marina; Costa, Aureliano Nogueira da; Santos, Wilson R.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A cafeicultura é de importância fundamental para a agricultura do Estado do Espírito Santo. Destaca-se sua importância social e econômica para o Estado, onde das 86.200 propriedades rurais existentes, o café é cultivado em cerca de 70% do total e movimenta aproximadamente 450 milhões de reais envolvendo 350 mil pessoas, somente no setor de produção. Tradicionalmente os espaçamentos do café conilon variavam de 4 a 5 metros entre linhas e de 1,5 a 3,0 metros entre plantas. Com o uso da poda e de clones de menor porte, viu-se a possibilidade de aumentar a densidade de plantio e consequentemente o rendimento, como tem sido obtido com o café arábica. Objetivou-se adequar sistemas de condução para o café conilon em plantios adensados. Foram conduzidos 2 (dois) experimentos. I - Adensamento do café conilon com manejo do número de ramos ortotrópicos. As médias de rendimento para as densidades de 10.000; 15.000 e 20.000 hastes por hectare, foram, respectivamente, 33,2; 39,5 e 34,3 sacas beneficiadas por hectare. As diferenças nos rendimentos foram mais expressivas para o efeito de espaçamento. II - Adensamento do café conilon sem manejo do número de ramos ortotrópicos. Em todos os espaçamentos, os maiores rendimentos foram obtidos para as distâncias entre plantas de 1,0 e 0,5 m, com predominância para 1,0 m. As menores produtividades ocorreram nos espaçamentos mais largos, tanto entre ruas quanto entre plantas.