Trabalhos de Evento Científico

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    Biodisponibilidade de ferro e zinco na bebida de café solúvel enriquecida
    (2007) Figueiredo, Renata; Farah, Adriana; Lima, Darcy Roberto Andrade; Donangelo, Carmen M.; Embrapa - Café
    O objetivo desse estudo foi avaliar a biodisponibilidade de ferro e zinco adicionados à bebida de café solúvel em mulheres saudáveis, utilizando a resposta da concentração plasmática desses micronutrientes em função do tempo (6 horas). Três tratamentos foram administrados: café solúvel; café solúvel enriquecido e solução de micronutrientes. A biodisponibilidade relativa foi determinada pela razão percentual da área abaixo da curva (AUC) do café solúvel enriquecido, corrigida pela AUC do café solúvel, e a AUC da solução de micronutrientes. O ferro e o zinco adicionados à bebida de café apresentaram biodisponibilidades relativas de 45% e 83%, respectivamente. Essa biodisponibilidade foi de magnitude comparável à observada para outros alimentos enriquecidos relatados na literatura.
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    O café pode ser bom para a saúde
    (2002) Lima, Darcy Roberto Andrade; Embrapa - Café
    1. Introdução ...... 195 2. O café pode ser bom para a saúde ...... 197 Café Não é só Cafeína ...... 197 O alimento café ...... 198 Cafeína não possui riscos em doses moderadas ...... 199 Efeitos da cafeína ...... 199 Efeitos cardiovasculares ...... 201 Efeitos respiratórios ...... 202 Efeitos metabólicos ...... 203 Efeitos gastrointestinais ...... 204 Efeitos renais ...... 205 Efeitos no sistema nervoso central ...... 205 Usos terapêuticos ...... 207 Efeitos tóxicos da cafeína ...... 207 Infarto do Miocárdio ...... 207 Carcinogenicidade ...... 208 Doença Fibrocística Da Mama ...... 208 Toxicidade Gastrointestinal ...... 208 Osteoporose ...... 209 Teratogenicidade ...... 209 Dose Excessiva ...... 210 Conclusões ...... 211 Cafeína, Uma Vitamina? ...... 211 Os ácidos clorogênicos antagonistas opióides do café...... 212 Café, depressão e suicídio ...... 213 Café e crianças ...... 214 Café e alcoolismo ...... 215 Café e drogas ...... 217 Drogas e aids ...... 219 Café e dependência ...... 221 Tudo em excesso faz mal ...... 223 Referências bibliográficas ...... 226 INTRODUÇÃO As mentes comuns estão sempre preocupadas e fascinadas pelas coisas extraordinárias. Apenas as mentes extraordinárias se preocupam e ficam fascinadas com as coisas comuns. Todas as pessoas querem ser extraordinárias. Poucas se contentam em serem comuns. Ser comum e ser feliz é o primeiro passo para vir a ser alguém extraordinário. A maioria das pessoas se preocupa bastante com as doenças mas poucas se preocupam com a boa saúde, algo comum. E com diversas coisas comuns da vida. Como dormir, acordar, tomar café, pensar.... Na época dos descobrimentos, o médico escocês JAMES LIND descobriu a maneira de combater o escorbuto ao observar uma coisa comum, que o uso diário de suco de frutas prevenia a doença. EDWARD JENNER desenvolveu a vacina a partir da observação de algo comum em ordenhadoras de vacas, a proteção natural contra a varíola. SIGMUND FREUD desenvolveu a psicanálise a partir de coisas comuns, como o sono, os sonhos e o desejo sexual. ALEXANDER FLEMING descobriu o primeiro antibiótico, a penicilina, a partir da observação de algo comum, a contaminação por fungos de seu material de pesquisa. JESUS CRISTO, um homem extraordinário, teve uma origem simples e pregava coisas comuns: o amor entre os homens e a fé em Deus. Enquanto a ciência traz ao homem conhecimento, a religião traz paz - duas coisas comuns mas de um valor extraordinário. Poucas são as pessoas que sabem qual seu verdadeiro Q.I. (Quociente de Inteligência) e seu potencial intelectual, porque acham que pensar é algo extremamente comum. Muitas pessoas usam de forma incompleta e mesmo sonolenta seus cérebros. A ansiedade, a depressão, o tabagismo e o alcoolismo são problemas comuns e ao mesmo tempo de extraordinária repercussão social. Poucas pessoas sabem porque tomam café logo ao despertar ou junto com um cigarro, diariamente, durante quase toda vida e nem procuram entender porque o café é a bebida mais consumida no mundo. Porque o café é uma bebida bastante comum. Mas resultados de mais de dez anos de pesquisas em mais de 15.000 pessoas voluntárias normais e pacientes sobre o Q.I., memória, atenção, concentração, performance escolar e profissional, sono, humor, ansiedade, depressão e índice de suicídio e sua relação com hábitos diários comuns como as horas de sono, as horas de estudo e de trabalho, horas de lazer e o consumo de café, álcool e tabaco trazem luzes a estas coisas comuns, mas importantes. Os achados do PROJETO CÉREBRO, CAFÉ & DROGAS desenvolvido por um grupo de cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a partir de 1986, liderados pelos Professores Darcy Roberto Lima, Ph.D. em Medicina pela Universidade de Londres, Inglaterra, evidenciam que o consumo diário e moderado de café - 4 xícaras diárias - é benéfico ao cérebro , tanto em sua atividade intelectual como no estado do humor. O café, através da cafeína, estimula o sistema normal de vigília, aumentando a atenção, concentração e memória, melhorando a atividade intelectual normal. Mas o café, além da cafeína, possui substâncias - ácidos clorogênicos - que formam vários compostos durante a sua torra, sendo que pelo menos um deles - o ácido feruloilquínico (FQA) - atua nas células nervosas com uma ação antagonista opióide e seu consumo pode até bloquear o desejo de auto-gratificação que leva o indivíduo a consumir drogas. Os resultados inéditos explicam porque a humanidade escolheu esta planta como bebida matinal para consumo logo ao acordar e para se manter desperta e ativa durante o dia. Mas em excesso tudo pode fazer mal... até o amor. Estes estudos levaram a criação do Institute for Coffee Studies na Universidade de Vanderbilt, Nashville, TN, a melhor e mais importante universidade na atualidade na área de pesquisas sobre dependência química e farmacologia clinica.