Trabalhos de Evento Científico

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    EFEITO DE FUNGOS MICORRÍZICOS E NEMATÓFAGOS NO BIOCONTROLE DE NEMATÓIDES E NA NUTRIÇÃO FOSFATADA DO CAFEEIRO
    (2011) Scherer, Alexandra; Machineski, Oswaldo; Krzyzanowski, Alaíde Aparecida; Yada, Inês Fumiko Ubukata; Balota, Elcio Libório; Embrapa - Café
    O objetivo neste trabalho foi avaliar o efeito dos fungos micorrízicos e nematófagos no biocontrole de nematoides (Meloidogyne paranaensis) e na nutrição fosfatada do cafeeiro. O experimento foi conduzido em casa de vegetação no Instituto Agronômico do Paraná-IAPAR, Londrina-PR em delineamento experimental inteiramente casualisado. Os tratamentos foram: controle sem e com nematoide, inoculação de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) e fungos nematófagos (FN) isolados e em mistura, totalizando 10 tratamentos. Mudas de café cv. ‘IPR 100’, ‘IAPAR 59’, ‘CATUAÍ’ e ‘MUNDO NOVO’ foram inoculadas com aproximadamente 150 esporos de FMA das espécies Gigaspora margarita ou Glomus clarum. Noventa dias após o transplante das mudas foi feita a inoculação com ovos e juvenis de segundo estádio de M. paranaensis e cento e vinte dias após foi realizada a aplicação dos FN. Após 300 dias do transplante foram realizadas as seguintes avaliações: fator de reprodução de nematoide em 10 repetições, fósforo acumulado na parte aérea e colonização radicular em 5 repetições. Houve efeito da inoculação dos fungos micorrízicos e nematófagos no teor de fósforo acumulado na parte aérea das plantas e na colonização radicular. Os fungos micorrízicos e nematófagos reduziram a reprodução de M. paranaensis no cafeeiro apresentando assim potencial para serem utilizados como agentes de controle biológico.
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    Micorrização do cafeeiro em solo fertilizado com composto de lodo urbano e resíduos vegetais
    (2003) Colozzi, Arnaldo; Machineski, Oswaldo; Chaves, Júlio César Dias; Ferreira, Tiago Lima; Andrade, Diva de Souza; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A utilização do lodo de esgoto como fertilizante orgânico na agricultura depende da existência de condições restritivas neste, tais como a presença de patógenos, sais solúveis, metais pesados e compostos orgânicos persistentes, que podem alcançar níveis tóxicos no solo e atingir a cadeia trófica. Para reduzir este problema são feitas aplicações de calcáreo, ainda na estação de tratamento de esgoto. A campo, a mistura de resíduos orgânicos de origem vegetal ou animal ao lodo pode reduzir a solubilidade de metais pesados presentes neste reduzindo, conseqüentemente, sua disponibilidade. Entretanto, a grande carga orgânica deste material pode ter efeitos ainda pouco conhecidos sobre os fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), simbiontes de ocorrência freqüente no cafeeiro e altamente eficientes em promover seu desenvolvimento. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação ao solo de lodo urbano higienizado e/ou resíduos de origem vegetal ou animal, sobre a micorrização (colonização e esporulação no solo) do cafeeiro. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos com capacidade para 3,5 dm 3 . Utilizou-se um Latossolo Vermelho Escuro distrófico (Led) que foi incubado com lodo urbano, isoladamente ou em mistura com palha de café, casca de mandioca, leucena, palha de milho e esterco de curral. Os tratamentos compostos por uma mistura de lodo e resíduos orgânicos tiveram as concentrações destes variadas. Todos os tratamentos receberam calagem mais fertilização com P e K. Uma semana depois da incubação plantou-se uma muda de cafeeiro da variedade ‘Catuaí’ em cada vaso, que foram conduzidas por seis meses. Ao final deste período avaliou-se a colonização radicular do cafeeiro e a esporulação dos FMAs no solo. A adição de lodo urbano e/ou resíduos vegetais, na maioria das misturas e concentrações testadas, não teve efeito significativo sobre a colonização radicular do cafeeiro por fungos micorrízicos e sobre sua esporulação no solo. Entretanto, observou-se efeito estimulatório sobre a colonização radicular, quando o lodo urbano foi misturado com casca de café, na proporção de 8 partes de lodo para duas partes de casca de café. A mesma mistura, em maior concentração de lodo (9 partes de lodo para 1 parte de casca de café), reduziu a colonização. Observou-se uma correlação negativa entre colonização radicular e esporulação no solo.