Trabalhos de Evento Científico
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Resultados da Pesquisa
Item MICROCLIMA, FISIOLOGIA E PRODUÇÃO DE CAFÉ EM DOIS ESPAÇAMENTOS DE PLANTIO(2011) Morais, Heverly; Sera, Tumoru; Nagashima, Gatúlio Takashi; Caramori, Paulo Henrique; Marur, Celso Jamil; André, Joaquim; Soares, André das Graças Garcia; Nagai, Fabio Frank; Motta, Vivian Bette; Embrapa - CaféO objetivo desse trabalho foi avaliar o microclima, características fisiológicas e produção de cafeeiros no sistema adensado, em dois espaçamentos na linha de plantio. O estudo foi realizado no campo experimental do Instituto Agronômico do Paraná, em Londrina, PR. O delineamento experimental foi constituído por 32 cultivares em parcelas de dez plantas com uma planta por cova, em três espaçamentos: 2,5 x 0,5m (8000 plantas/ha); 2,5 x 0,75m (6000 plantas/ha) e 2,5 x 1,0m (4000 plantas/ha). O experimento foi implantado em novembro de 2006. Foram monitoradas as seguintes variáveis microclimáticas: umidade e temperatura do ar, velocidade do vento, radiação solar global e precipitação. As características de crescimento avaliadas foram: altura da planta, diâmetro da base da copa e número de ramos plagiotrópicos primários. Foram medidos o potencial da água na folha, a taxa de assimilação líquida de CO2 (fotossíntese líquida) e a resistência estomática da folha. A produção foi estimada e os seguintes componentes de produção medidos: total de nós, número de nós com frutos e total de frutos. Os resultados demonstraram que a condição de maior adensamento de plantas na linha (2,5 x 0,5m) modificou o microclima das plantas, propiciando temperaturas médias e extremas mais amenas, maior umidade relativa do ar e menor velocidade do vento. O adensamento populacional na linha de plantio resultou em plantas com maior altura, diâmetro da copa e número de ramos plagiotrópicos. Os resultados de potencial total da água, resistência estomática e fotossíntese líquida não diferiram estatisticamente entre as cultivares e espaçamentos. A produção média por planta na safra de 2009 e 2010 foi maior no sistema mais adensado. Os componentes de produção apresentaram maiores valores no sistema mais adensado. Assim, conclui-se que nas condições do Norte do Paraná, o cafeeiro cultivar Catuaí Vermelho IAC 144 no espaçamento mais adensado de 2,5m x 0,5m, comparativamente ao espaçamento de 2,5m x 1,0m, foi mais produtivo nas três primeiras safras devido a condições favoráveis de microclima e crescimento.Item Análise proteômica do estresse hídrico em cafeeiro(2007) Ramos, Humberto J.O.; Chaves, Daniela F.S.; Pereira, Luiz Filipe Protasio; Cruz, Leonardo M.; Fungaro, Maria H.; Hungria, Mariângela; Osaku, Clarice; Petzl-Erler, Maria L.; Ayub, Ricardo Antônio; Peralta, Rosane M.; Marur, Celso Jamil; Souza, Emanuel M.; Vieira, Luiz Gonzaga Esteves; Pedrosa, Fábio O.; Embrapa - CaféDéficit hídrico é um dos fatores ambientais mais importantes para a diminuição da produtividade do cafeeiro, tanto no Brasil quanto em outros países produtores. O estabelecimento de estratégias para obtenção de cultivares tolerantes ao estresse hídrico depende da compreensão das respostas biológicas ao nível genético, molecular e bioquímico. Para estudar a resposta ao estresse hídrico no gênero Coffea, foi estabelecida uma rede de pesquisa em proteômica (PROTEOPAR - Programa Proteoma do Paraná) constituída de oito laboratórios. Quatro genótipos de Coffea, com diferentes respostas fisiológicas à seca, foram analisados: C. canephora (Clone 14, tolerante e Clone 109A, sensível) e C. arabica (BA10, tolerante e Geisha, sensível). Proteínas foram extraídas de folhas e raízes de plantas (18 meses de idade) mantidas em casa-de-vegetação, utilizando-se o método de SDS-Fenol modificado. Os regimes hídricos constituíram-se dos seguintes tratamentos: controle irrigado, estresse hídrico severo (-4,0 MPa de potencial de água) e recuperação pós-estresse (36 horas após irrigação). Os extratos protéicos foram distribuídos aos laboratórios do PROTEOPAR para obtenção e análise do padrão de expressão protéica diferencial via eletroforese bidimensional. O método de identificação de proteínas PMF ("Peptide mass fingerprinting") foi aplicado utilizando-se um espectrômetro de massa (MS) do tipo MALDI-TOF e comparando os espectros de digestão tríptica contra bancos de dados baseados em ESTs de Coffea.Item Assimilação de CO2 em diferentes espaçamentos do cafeeiro IAPAR 59(2001) Marur, Celso Jamil; Androcioli, Armando; Tsukahara, Rodrigo Yoiti; Morais, Heverly; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO objetivo deste trabalho foi estimar as taxas de assimilacão de C02 em uma população de 10.000 plantas de cafeeiros, instalada nos espaçamentos de 1,5, 2,O e 3,0 m entre linhas. Procedeu-se às determinações das taxas de fotossintese em folhas de ramos situados a 1,Om e 1,7 m de altura, em dias caracterizados por céu sem nebulosidade. Procedeu-se também à medição da radiação fotossintéticamente ativa em pontos fixos a 1,O m e a 1,7 m de altura. Em 09/04 as taxas fotossintéticas nas folhas a 1,70m de altura aparentemente não foram diferentes nos 3 tratamentos, enquanto que a 1,O m as taxas foram inferiores nas plantas do espaçamento de 1,5 m, em função dos baixos níveis de radiação fotossintéticamente ativa que incidem nesta porção da planta. Durante as horas mais quentes as folhas das plantas do espaçamento de 3,O m estiveram maiores que o ar. Em 30/04 as taxas fotossintéticas nos 3 tratamentos foram acentuadamente inferiores a aquelas obtidas em 09/04, provavelmente devido ás temperaturas ligeiramente inferiores e também da geada ocorrida em 17/04, sendo reduzidas mais intensamente nas plantas do espaçamento de 3.0 m. Em 08/02/2000 os resultados foram similares aos obtidos em 30/04/99. Assim, pelo fato dos tratamentos com menor espaçamento apresentarem maiores índices de Área Foliar e em função das taxas fossintéticas, a 1.0 m de altura, serem maiores no espaçamento de 2,0 m, pode-se sugerir que as plantas com espaçamento de 2,0 X 0.5 m sejam capazes de conferir um volume maior de produção por unidade de área.