Trabalhos de Evento Científico

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    As principais plantas daninhas que ocorrem no cafezal em Machadinho do Oeste, Rondônia
    (2003) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Mendes, Angelo Mansur; Santos, Júlio Cesar Freitas; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O estado de Rondônia produz atualmente, 5% da produção nacional de café e cerca de 80% da produção regional, com destaque para a espécie Coffea canephora mais plantada e exportada para outros estados. Sob condições de elevadas precipitações pluviométricas, a lavoura tem apresentado dificuldades na condução, pelo alto índice de infestação de plantas daninhas. Devido à falta de um manejo adequado e sua grande agressividade, a incidência das invasoras a partir do terceiro ano torna-se preocupante, competindo com a cultura em nutrientes e água, diminuindo sua produtividade e aumentando os custos de produção, por exigência de efetivas capinas. Por outro lado sabemos que conhecimento das principais espécies que ocorrem podem ajudar na definição de um manejo adequado para as plantas daninhas. O objetivo deste subprojeto foi à determinação de ocorrência de plantas daninhas em cafezal em formação no estado de Rondônia. A avaliação foi realizada em um ensaio de manejo de plantas daninhas em cafezal, onde estava sendo testadas coberturas vivas (leguminosas e gramíneas), capinas manuais, roços e herbicidas. O experimento foi implantado em janeiro de 1999 no campo experimental da Embrapa Rondônia localizado no município de Machadinho do Oeste. O município encontra-se localizado entre as coordenadas geográficas 61°47' e 63°00' de longitude e 9°19' e 10°00' de latitude. Segundo a classificação de Köppen, o tipo climático da região é Am com estação chuvosa de dezembro a março e precipitações anuais em torno de 2.000 mm, e uma estação seca bem definida nos meses de junho, julho e agosto. A temperatura média anual é em torno de 24°C e a umidade relativa entre 80 e 85%. O solo é do tipo Latossolo amarelo, com as seguintes características químicas: pH - 4,3; P - 3 mg/dm3; K - 0,04 mmolc/dm3; Ca - 0,3 mmolc/dm3; Mg - 0,1 mmolc/dm3; Al -1,4 mmolc/dm3. Foi utilizado a cultivar "conilon" da espécie Coffea canephora. O espaçamento entre as covas foi de 4 x 1,0 m, tendo em cada cova uma planta.. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso envolvendo oito tratamentos, com quatro repetições. Foi determinada a taxa de incidência de plantas daninhas, após a aplicação do devido controle, através da avaliação de quatro amostras de 1 m2 por repetição. As folhas largas apresentaram uma maior diversidade de espécies de plantas daninhas que as do tipo folha fina, entretanto com relação à quantidade, as folhas estreitas apresentaram uma maior ocorrência, 38% contra 27% das folhas largas. Entre as folhas estreitas a gramínea braquiarinha (Brachiaria mutica) foi a que mais ocorreu, cerca de 22% do total de plantas daninhas por metro2. A grama de égua (Cynodon dactylon) e a tiririca (Cyperus sp.) também se destacaram. Entre as folhas largas a espécie guanxuma (Sida sp.) foi a que mais ocorreu, cerca de 11% do total de plantas daninhas por metro2. Destacaram-se também, a pueraria (Pueraria phaseoloides), o carrapicho (Acanthospermun hispidum), a pimentinha (Solanum sp.), o carrapicho rasteiro (Acanthospermun austral) e a quebra pedra (Phyllanthus niruri).
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    Manejo de plantas daninhas no cafezal em formação em Machadinho do Oeste, Rondônia
    (2003) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Mendes, Angelo Mansur; Santos, Júlio Cesar Freitas; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O Estado de Rondônia produz atualmente, 5% da produção nacional de café e cerca de 80% da produção regional, com destaque para a espécie Coffea canephora mais plantada e exportada para outros estados. Sob condições de elevadas precipitações pluviométricas, as lavouras tem apresentado dificuldades na condu-ção, pelo alto índice de infestação de plantas daninhas. Devido à falta de um manejo adequado e sua grande agressividade, a incidência das invasoras a partir do terceiro ano torna-se preocupante, competindo com a cultura em nutrientes e água, diminuindo sua produtividade e aumentando os custos de produção, por exigência de efetivas capinas. Por outro lado sabemos que o manejo adequado das plantas daninhas, podem propiciar ao solo e à lavoura retornos consideráveis, com a formação de uma cobertura vegetal evitando a erosão, conservando a umidade, bem como o fornecimento de matéria orgânica, contribuindo para melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo. A necessidade do desenvolvimento de uma ação de pesquisa voltada para a criação de um manejo eficaz das plantas daninhas, se constitui fator imprescindível para a viabilização da cafeicultura do Estado de Rondônia e região. O objetivo deste subprojeto é a definição de um manejo eficiente e econômico de plantas daninhas em cafezal em formação no Estado de Rondônia. O experimento foi implantado em janeiro de 1999 no campo experimental da Embrapa Rondônia localizado no município de Machadinho do Oeste. O município encontra-se localizado entre as coordenadas geográficas 61°47' e 63°00' de longitude e 9°19' e 10°00' de latitude. Segundo a classificação de Köppen, o tipo climático da região é Am com estação chuvosa de dezembro a março e precipitações anuais em torno de 2.000 mm, e uma estação seca bem definida nos meses de junho, julho e agosto. A temperatura média anual é em torno de 24°C e a umidade relativa entre 80 e 85%. O solo é do tipo Latossolo amarelo, com as seguintes características químicas: pH - 4,3; P - 3 mg/dm 3 ; K - 0,04 mmolc/dm 3 ; Ca - 0,3 mmolc/dm 3 ; Mg - 0,1 mmolc/dm 3 ; Al -1,4 mmolc/dm 3 . Foi utilizado a cultivar "conilon" da espécie Coffea canephora. O espaçamento entre as covas foi de 4 x 1,0 m, tendo em cada cova uma planta. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso envolvendo oito tratamentos, com quatro repetições. Os tratamentos testados foram os seguintes: 1 - capina manual na linha e plantio de feijão-de-porco (Canavalia ensiformis) na rua; 2 - capina manual na linha e o herbicida ghyphosate na rua; 3 - capina manual na linha e roço na rua; 4 - herbicida pendimethalin na linha e herbicida ghyphosate na rua; 5 - herbicida pendimethalin na linha e plantio de arroz na rua; 6 - herbicida pendimethalin na linha e roçada baixa nas ruas; 7 - herbicida pendimethalin na linha e plantio de uma linha de café na rua; 8 - capina manual na linha e plantio de milheto (Pennisetum typhoides) na rua. O tratamento como capina manual na linha e o herbicida glyphosate na rua proporcionou a maior cobertura do solo com material morto, cerca de 36% do solo estava coberto. A menor proteção do solo ocorreu no tratamento com herbicida pendimethalin na linha e o plantio de uma linha de café, cerca de 40% do solo encontrava-se descoberto. Entre as cobertura do solo vivas, destacou-se o plantio de feijão-de-porco na rua, com aproximadamente 10% do solo coberto de restos da cultura, o cultivo de arroz e do milheto apresentaram resultados insignificantes. O herbicida glyphosate controlou eficientemente as plantas daninhas do folhas estreitas. O adensamento do cafezal diminuiu a ocorrência de plantas daninhas, entretanto favoreceu o aumentou do solo descoberto. O herbicida pendimethalin controlou totalmente as plantas daninhas na linha do plantio do cafezal, entretanto apresentou uma tendência de compactação do solo.
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    Manejo de plantas daninhas em cafezal em formação no estado de Rondônia
    (2001) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Santos, Júlio Cesar Freitas; Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Mendes, Angelo Mansur; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O Estado de Rondônia tem aproximadamente 200.000 ha de café, com destaque para o 'Conilon', mais plantado e exportado para outros Estados. A falta de um manejo adequado e a grande agressividade das invasoras têm afetado a produtividade e aumentado os custos de produção da cafeicultura rondoniense. Entretanto, o manejo adequado das invasoras pode propiciar uma cobertura vegetal do solo, evitando a erosão, conservando a umidade, fornecendo matéria orgânica e melhorando as condições físicas, químicas e biológicas. Este trabalho objetivou a definição de um manejo eficiente e econômico de invasoras em cafezal em formação. O experimento foi implantado no campo experimental de Machadinho do Oeste, em janeiro de 1999, em um solo do tipo Latossolo Amarelo textura argilosa. Os tratamentos com feijão-de-porco e o milheto foram os que proporcionaram a menor ocorrência de plantas daninhas. O herbicida pendimenthalin foi aplicado na linha do café em novembro de 1999 e controlou totalmente o aparecimento de plantas daninhas até a presente data. No entanto, verificou-se que na linha onde foi aplicado o pendimethalin, o solo mostrou tendência de compactação. O tratamento com capina manual na linha e plantio de feijão-de-porco na rua apresentou o menor teor de nitrogênio, mostrando tendência de competição e não-fixação do elemento no solo. O tratamento com pendimethalin na linha e plantio de uma linha de café na rua apresentou um dos maiores níveis de Ca e o maior nível de Mg.