Trabalhos de Evento Científico
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Resultados da Pesquisa
Item Caracterização da temperatura foliar de plantas da variedade semperflorens de Coffea arabica L. em campo(Embrapa Café, 2019-10) Lopes, Amanda Ribeiro; Pantano, Angélica Prelo; Silvarolla, Maria Bernadete; Mistro, Júlio César; Almeida, Julieta Andrea Silva deO objetivo deste estudo foi avaliar a temperatura foliar de plantas de Coffea arabica em diferentes meses do ano. Para tanto, quatro plantas da variedade Semperflorens em campo foram marcadas em porções apical, mediana e basal. A temperatura foliar foi medida em ramos dispostos em cada porção, em relação aos pontos cardeais Leste e Oeste, com auxílio de um termômetro infravermelho. As leituras foram realizadas no período da manhã, a cada quinze dias, nos meses de setembro de 2018 a junho de 2019. Os resultados obtidos indicaram que a temperatura foliar da porção basal foi numericamente maior que aquelas das porções apical e mediana das plantas. A temperatura foliar das plantas, em geral, tendeu a ser maior nos ramos voltados para o lado Oeste que naqueles no lado Leste. Além disto, a temperatura foliar das plantas foi maior que a temperatura do ambiente, principalmente, nos meses de ausência ou baixa volume de precipitação.Item Seleção de clones de café robusta do tipo Congolês(Embrapa Café, 2012) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Mistro, Júlio César; Gallo, Paulo BollerO objetivo deste trabalho foi selecionar clones de café Robusta do tipo Congolês com alta produção e resistência à ferrugem, bem como sementes grandes e outras características agronômicas e tecnológicas com a finalidade de desenvolver cultivares clonais de café Robusta.Item Cultivares Obatã IAC 1669-20 e IAC Obatã amarelo apropriados para a irrigação(Embrapa Café, 2012) Fazuoli, Luiz Carlos; Mantovani, laine Spindola; Braghini, Masako Toma; Mistro, Júlio César; Serra, José Renato Miranda; Losasso, PedroO presente trabalho tem como objetivo avaliar estas cultivares no sistema de cultivo ferti-irrigado e de sequeiroItem IAC Tupi RN, uma cultivar de café com resistência múltipla à ferrugem e ao nematóide meloidogyne exigua(Embrapa Café, 2011) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Silvarolla, Maria Bernadete; Gonçalves, Wallace; Mistro, Júlio César; Guerreiro Filho, Oliveiro; Gallo, Paulo Boller; Almeida, Saulo Roque deO objetivo do presente trabalho é apresentar a cultivar IAC Tupi RN, que apresenta resistência múltipla à ferrugem e ao nematóide Meoidogyne exigua.Item Durabilidade da resistência à ferrugem de cafeeiros portadores do gene SH3(Embrapa Café, 2015) Braghini, Masako Toma; Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro Filho, Oliveiro; Mistro, Júlio César; Eskes, Albertus BernardusAntes da constatação da ferrugem alaranjada do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk. et Br.) no Brasil, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC/APTA) introduziu, em 1953 e 1965, cafeeiros portadores de fatores genéticos de resistência vertical SH1, SH2, SH3 e SH4 oriundos da Índia e da África. Com o surgimento da raça II (v5) em 1970, as cultivares plantadas na ocasião, Bourbon, Mundo Novo e Catuaí portadoras do alelo SH5, mostraram-se suscetíveis à doença. A partir daquele ano, realizaram-se muitos cruzamentos entre os materiais indianos, africanos e brasileiros com o intuito de desenvolver cultivares resistentes à ferrugem. Os híbridos obtidos de porte alto e os de porte baixo foram plantados no município de Campinas, em 1972. Após alguns anos, surgiram novas raças fisiológicas com genes de virulência capazes de anular a resistência que os alelos SH1, SH2 e SH4 proporcionavam aos cafeeiros com estes genes. A partir de 1992, iniciaram-se as avaliações em relação à resistência destes materiais genéticos. O presente trabalho objetivou conhecer a evolução da doença e também caracterizar a constituição genética dos cafeeiros híbridos F1 desses experimentos. Constatou-se que, após 45 anos do surgimento da doença no Brasil, o alelo SH3 é o único gene ainda não superado pelo fungo nesses materiais. Dentre as introduções, as seleções BA 21 (IAC1107) e BA 10 (IAC 1110) da Índia, ainda continuam resistentes às raças de ferrugem presentes no Brasil. As progênies IAC 1110-8-5, IAC 1110-10 e IAC 1110-10-1 comportaram-se como homozigotas (SH3SH3) e as progênies IAC 1107-4, IAC 1107-4-1 e IAC 1107-5-6 como heterozigotas (SH3sh3) para essa característica. Atualmente, já foram desenvolvidas no país, cultivares e linhagens altamente produtivas portadoras do alelo SH3 e imunes às raças de ferrugem presentes nas plantações de café e apresentando baixa porcentagem de grãos do tipo concha. No IAC, está na fase final, a obtenção de duas cultivares de café (Catuaí SH3SH3 e Mundo Novo SH3SH3), portadoras do gene SH3 em homozigose.Item Cultivar IAC Catuaí SH3, uma contribuição do IAC para a cafeicultura(Embrapa Café, 2015) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Guerreiro Filho, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; Gonçalves, Wallace; Mistro, Júlio César; Gallo, Paulo BollerA ferrugem alaranjada do cafeeiro (Hemileia vastatrix) é a principal doença que afeta as plantações de café do Brasil e do mundo. Existem descritas pelo CIFC cerca de 45 raças de ferrugem. Até o presente, no Brasil, foram detectadas 17 raças fisiológicas de H. vastatrix. Novas raças fisiológicas do fungo poderiam, portanto, estar presentes nas plantações de café do Brasil. O objetivo deste trabalho foi o de obter uma cultivar de café arábica, com alta produtividade, porte baixo, frutos vermelhos, boas características agronômicas e tecnológicas, alta resistência à ferrugem e a tolerância à seca. Após vários anos de pesquisa no IAC obteve-se a cultivar IAC Catuaí SH3 derivada do cruzamento de H2077-2-5-46 com o acesso IAC 1110-8 (BA10) que apresenta alta produtividade, elevada resistência à ferrugem, alta tolerância à seca e ótima qualidade da bebida.Item Produtividade e características de sementes de dez clones de café da cultivar Conilon Vitória, em Mococa-SP(Embrapa Café, 2015) Gallo, Paulo Boller; Fazuoli, Fabrício Rodrigues; Mistro, Júlio César; Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Mantovani, Elaine SpindolaNo Estado de São Paulo, existem áreas que apresentam temperaturas médias elevadas (23 -26 oC) e baixas altitudes (300 a 700 m), aptas para a implantação de clones do café Conilon pertencente à espécie Coffea canephora. A introdução, a experimentação e a identificação destes clones poderá se constituir em mais uma opção para os produtores, visando o plantio de café Conilon neste estado. Há no mercado de café mundial um aumento de consumo do café Conilon e o Estado de São Paulo também poderia contribuir para um aumento desta produção e assim melhorar a renda do cafeicultor paulista, o que seria interessante também por gerar mais riqueza para o Brasil. Visando à recomendação destes clones no Estado de São Paulo um ensaio foi estabelecido sem irrigação, com 10 clones de C. canephora da cultivar Conilon Vitória do INCAPER e do clone G35 da Verdebrás. Foi plantada uma linha de cada clone com 40 plantas cada, no espaçamento de 3,8 x 1,5 m em março de 2010, no Polo Regional do Nordeste Paulista, em Mococa, SP, na altitude de 665 m. Este trabalho teve por objetivo avaliar e identificar os melhores clones de café Conilon em relação à produtividade e às principais características agronômicas e tecnológicas nesta região cafeeira do Estado de São Paulo. As características avaliadas no experimento foram: produção, índices de avaliação visual para vigor (IAV vigor) e para produção (IAV produção), data de florescimento principal, altura e diâmetro da copa das plantas, maturação dos frutos, porcentagens de grãos dos tipos chato, moca e concha, massa de 100 sementes do tipo chato e peneira média. Os cafeeiros de cada clone foram colhidos e os dados obtidos em quilogramas de café cereja foram transformados em produtividade, utilizando o rendimento de 25 %. O IAV vigor é determinado, atribuindo-se visualmente pontos aos cafeeiros, sendo 1 para os de péssimo vigor e 10 para os bem vigorosos. O IAV produção é determinado atribuindo-se visualmente pontos aos cafeeiros, sendo 1 para os de baixa produção e 10 aos de alta produção. A maturação dos frutos é avaliada visualmente, classificando os cafeeiros em maturação precoce, precoce a média, média, média a tardia e tardia. Os seis melhores clones da cultivar Conilon Vitória foram 2V, 1V, 4V, 7V, 12V e 6V com 67,5; 61,7; 52,8; 46,6; 46,5 e 43,8 sacas de café beneficiado por hectare, respectivamente. Os resultados obtidos até o presente são promissores e poderão contribuir para que o plantio de café Conilon seja uma alternativa para os cafeicultores paulistas.Item Ganho genético em uma população de café robusta submetida a seleção clonal(Embrapa Café, 2013) Mistro, Júlio César; Fazuoli, Luiz Carlos; Resende, Marcos Deon Vilela de; Vencovsky, RolandEste trabalho teve como objetivo verificar o ganho genético esperado com a seleção, por via assexuada, em uma população de Coffea canephora, introduzida da Costa Rica, para a clonagem de indivíduos promissores e que possam ser, num futuro próximo, cultivares a serem disponibilizadas à cafeicultura paulista e nacional. O experimento, instalado no Pólo Regional de Mococa (SP), segue o delineamento em látice balanceado 5x5 quadruplicado, com seis repetições por experimento (por látice). Analisaram-se seis colheitas utilizando a metodologia de modelos mistos (REML/BLUP) estimando-se individualmente o efeito genotípico, o valor genotípico livre de efeitos de interação e o ganho genético esperado na seleção clonal. Foram observados elevados ganhos genéticos, que variaram conforme as intensidades de seleção utilizadas. A seleção de dez indivíduos gerou um ganho de 193%, enquanto que 50 plantas selecionadas proporcionariam um ganho esperado de 136%. A média populacional passaria dos atuais 8,26 kg de café da roça/planta paraesperados 24,26 kg de café da roça/planta (10 plantas) e para 19,54 kg de café da roça/planta (50 plantas), na população melhorada. As plantas selecionadas para clonagem também são promissoras para intercruzamento numa seleção recorrente sexuada.Item Desempenho agronômico de progênies de café arábica de porte baixo e resistentes à ferrugem oriundas do programa de melhoramento genético do IAC(Embrapa Café, 2013) Braghini, Masako Toma; Fazuoli, Luiz Carlos; Mistro, Júlio César; Mantovani, Elaine Spíndola; Gallo, Paulo Boller; Darbello, Daniel de MenezesO objetivo do presente trabalho foi avaliar 86 progênies de Coffea arabica provenientes do Programa de Melhoramento Genético de Café do Instituto Agronômico. As características agronômicas e tecnológicas de sementes de 80 progênies de porte baixo resistentes à ferrugem e de seis cultivares utilizadas como controles foram avaliadas no Polo Regional do Nordeste Paulista (APTA Regional) em Mococa - SP, em experimento instalado em 2006, seguindo o delineamento de blocos ao acaso com três repetições e parcelas contendo sete plantas, espaçadas 3,50 m entre as linhas de plantio e 1,00 m entre as plantas. Foram realizadas cinco colheitas, de 2008 a 2013, exceto a de 2011. De acordo com o resultado da análise estatística da produtividade em sacas beneficiadas/ha/ano, os materiais genéticos foram classificados em dois grupos. Além da avaliação visual do vigor e maturação dos frutos, foram estudadas também as características de sementes (porcentagem de grãos dos tipos chato, moca e concha, massa de 100 sementes e peneira média) das progênies. As linhagens 56, 30, 78, 21, 65, 66, 23, 36, 43 e 74 foram os dez tratamentos mais produtivos do grupo. O tratamento 21 (IAC 5158-2) apresentou o melhor desempenho, pois além da produtividade também obteve ótimas características de sementes.Item Avaliação de clones de café Arabusta (Coffea arabica x C. canephora DP), em Campinas, SP(Embrapa Café, 2013) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Mistro, Júlio César; Mantovani, Elaine Spindola; Fazuoli, Fabrício RodriguesO presente trabalho relata a produtividade média de quatro colheitas em quilogramas de café beneficiado por hectare e por ano e diversas características agronômicas e tecnológicas de clones denominados Arabustas, que são híbridos F1 oriundos do cruzamento de cafeeiros de Coffea arabica com C. canephora com o número de cromossomos duplicados (Robusta DP e Guarini DP). Discute também a possibilidade de utilização destes clones em áreas apropriadas à espécie C. canephora efetuada com plantios de clones de Conilon e de Robusta. Analisou-se o experimento EP529D, no período 2009 a 2012, instalado em Campinas-SP, com 14 clones de café Arabusta, no delincamento em blocos ao acaso, três repetições, parcelas de quatro plantas. Os seis melhores clones de café Arabusta foram: H9880-9; H15210-1 Col Clone C155; H15199-1 Col Clone C164; H15198-14 Col Clone C184; H15199-2 Col Clone C165 e H15198-4 Col Clone C173 com produtividades médias de 75,47; 72,54; 69,03; 66,98; 66,69 e 55,28 sacas de café beneficiado por hectare e por ano, respectivamente. Os dados obtidos mostram a possibilidade de plantios experimentais de clones de café tipo Arabusta, com elevada produtividade, resistência à ferrugem e sementes com peneira média elevada.
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