Trabalhos de Evento Científico

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    Amostragem sequencial do bicho mineiro do cafeeiro em folhas do terço apical do dossel das plantas
    (2003) Rosado, Jander Fagundes; Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Moreno, Shaiene Costa; Gusmão, Marcos Rafael; Semeão, Altair Arlindo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave da cafeicultura devido a sua ocorrência generalizada nos cafezais e aos grandes prejuízos causados. Seu ciclo biológico varia de 19 a 87 dias (ovo: 5-10 dias, larva: 9-40 dias e pupa: 4-26 dias) e a longevidade do adulto é de 15 dias. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, o que causa redução da área fotossintetizante e senescência precoce das folhas atacadas causando grandes prejuízos na lavoura. Para a adoção de práticas racionais de manejo de pragas é necessário conhecer o nível de controle e fazer o monitoramento dos níveis de infestação dos insetos-praga e seus inimigos naturais. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar a melhor unidade amostral para a amostragem do bicho mineiro do cafeeiro em termos de minas com lagartas do bicho mineiro do cafeeiro em folhas do terço apical do dossel das plantas. Utilizou-se a metodologia baseada no teste da razão de probabilidade seqüencial para determinar os limites de tomada de decisão para o plano seqüencial de amostragem. Foram determinadas as curvas de característica de ope-ração e do número médio de amostra para a validação do plano de amostragem seqüencial. Os dados da variável minas de L. coffeella apresentaram ajuste ao modelo binomial negativo. Os limites de decisão para amostragem de minas com lagartas foram m o = 2 e m 1 = 3 minas com lagartas/duas folhas e o valor K do modelo binomial negativo foi igual a 1,05. Os valores dos interceptos (h1 e h2) e da inclinação (S) foram - 18,026, 18,026 e 2,443, respectivamente. O tamanho mínimo de amostras para as tomadas de decisões (decisão de não controlar, continuar a amostragem ou tomar decisão de controle) foi de 8 amostras. A proba-bilidade de tomar uma decisão incorreta é muito pequena quando a densidade de minas com lagartas está abaixo ou acima do nível de controle. As lavouras que apresentam densidade de minas com lagartas inferior a duas minas a probabilidade de não controlar é de 80%, à medida que a densidade de minas com lagartas aumenta, aproximando do nível de controle (NC = 3 minas com lagartas/duas folhas), a probabilidade de não controlar é reduzida, sendo de 5%, ou seja, 95% de probabilidade de efetuar o controle quando a densidade é de 3 minas com lagartas/duas folhas. As curvas do número médio de amostras indicam os números médios de amostras requeridos para tomar uma decisão em função das densidades dos insetos. Estes números tendem a ser pequenos quando as densidades populacionais estão próximas das densidades críticas de tomada de deci-são. Verifica-se que são requeridos 30 e 20 amostras para a amostragem de minas com lagartas quando as densidades estão próximas de 2 e 3 minas com lagartas/duas folhas, respectivamente. Os limites críticos para tomada de decisão definem três zonas de decisão. A primeira é a que representa a densidade de minas a baixo (abaixo) da qual a amostragem deve ser interrompida e toma-se a decisão de não controlar a praga. A segunda é representada pela densidade a qual deve-se tomar uma medida de controle da praga, ou seja, densidades acima deste limite causam danos econômicos. Já a terceira zona de decisão é representada pelas densidades intermediárias entre as decisões de não controlar e controlar a praga. Sendo que a amostragem deve continu-ar quando for (forem) verificadas densidades que se encontram entre esses limites. Desta forma pode-se concluir com 90% de probabilidade (a = b = 0,10) que as densidades acumuladas de minas com lagartas amostradas no sexto par de folhas inseridas no terço apical do dossel do cafeeiro, serão classificadas como abaixo ou acima do nível de dano econômico, e portanto uma das decisões de parar a amostragem e não controlar a praga, continuar a amostragem ou tomar a decisão de controlar a praga, deve ser feita. Embora as densidades de minas possam atingir uma densidade que justifique uma tomada de decisão logo nas primeiras amostras, é necessário ser realizado um número mínimo de oito amostras. Entretanto, caso a densidade acumulada de insetos durante a amostragem permaneça entre os limites inferior e superior até um número máximo de 40 amostras deve-se parar a amostragem e voltar na lavoura 7 dias após para reiniciar a amostragem.
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    Amostragem sequencial de vespidae predadores do bicho mineiro com avaliação de presença/ausência em folhas do terço apical do cafeeiro em lavouras em formação
    (2003) Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Fidelis, Elisângela Gomes; Gontijo, Lessando Moreira; Gusmão, Marcos Rafael; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave do café. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, causando sérios prejuízos à cafeicultura. Para minimização desses prejuízos deve-se realizar o monitoramento dos níveis de infestação desse inseto-praga e seus inimigos naturais. Entre os mais importantes inimigos naturais do bicho mineiro do cafeeiro estão os Hymenoptera: Vespidae. Existem duas formas possíveis de realização de amostragem de pragas e seus inimigos naturais: utilizando-se planos convencionais ou seqüenciais. O plano de amostragem seqüencial tem vantagens sobre o plano convencional por possibilitar amostragens mais rápidas, baratas e precisas. Assim, esse trabalho objetivou determinar um plano de amostragem seqüencial de Vespidae predadores do bicho mineiro com avaliação de presença/ausência em folhas do terço apical do cafeeiro em lavouras em formação. Foram estudados tamanhos de amostra compostos para plano de amostragem convencional a 5, 10, 15, 20 e 25% de precisão. Os valores do intercepto (a) e inclinação (b) da lei de potência de Taylor para o número de minas predadas/folha no terço apical foram a = 1,2084 ± 1,1792 e b = 1,0324 ns ± 0,0573 com R 2 = 97,29%. O número de amostras em função do coeficiente de variação de 5, 10, 15, 20 e 25% para os planos convencionais com avaliação de presença/ausência de minas predadas foram: 9477, 2369, 1053, 592 e 379 amostras/talhão, respectivamente. Para o plano de amostragem seqüencial com avaliação da presença/ausência de minas predadas do bicho mineiro em folhas do terço apical do dossel do cafeeiro o intercepto e a inclinação das linhas de tomada de decisão de controle foram 2,1280 e 0,4991, respectivamente. Em 100% das situações usando-se plano de amostragem seqüencial com avaliação da presença/ausência de minas predadas do bicho mineiro em folhas do terço apical do dossel do cafeeiro tomou-se decisões mais rápidas e baratas que no plano convencional de amostragem. Os números mínimo e máximo de amostras para tomada de decisão usando-se plano de amostragem seqüencial com avaliação da presença/ausência de minas predadas do bicho mineiro em folhas do terço apical do dossel do cafeeiro são 6 e 335 amostras/talhão, respectivamente. Em densidades menores que 20% e maiores que 80% de folhas com minas predadas no terço apical do cafeeiro o uso de plano de amostragem seqüencial com avaliação da presença/ausência de minas predadas do bicho mineiro possibilitará em 100% das situações tomar-se-á decisão de não controle com cerca de 7 amostras/talão o que representará uma economia de cerca de 98% de tempo e custo em relação ao plano convencional de controle. A menor economia do plano de amostragem seqüencial ocorreu em densidades de Vespidae predadores de 50% de minas predadas quando se toma decisões com 17 amostras/talhão trazendo uma economia de cerca de 96% do tempo e custo de amostragem.
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    Amostragem sequencial de vespidae predador de Leucoptera coffeella em folhas da parte apical do cafeiro
    (2003) Antônio, Adilson de Castro; Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Gusmão, Marcos Rafael; Pereira, Jardel Lopes; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho objetivou determinar plano de amostragem sequencial para Vespidae predadores do bicho-mineiro, Leucoptera coffeella Guérin-Meneville (Lepidoptera: Lyonetidae) em folhas da parte apical do café. A unidade amostral correspondeu a um par de folhas inserida no sexto nó do ramo apical. A densidade crítica utilizada para tomada de decisão foi o nível de não ação (NNA) de 60% de minas predadas que correspondem a 0,9 minas predadas/folha. Utilizou-se a metodologia baseada no teste da razão de probabilidade seqüencial para determinar os limites de tomada de decisão para o plano seqüencial de amostragem. Foram determinadas as curvas de característica de operação e do número médio de amostra para a validação do plano de amostragem seqüencial. Os dados da variável minas de L. coffeella predadas por Hymenoptera: Vespidae apresentaram ajuste ao modelo binomial negativo. Os limites de decisão para amostragem de minas predadas por Vespidae foram m o = 1,20 e m 1 = 1,80 minas predadas/duas folhas e o valor K do modelo binomial negativo foi igual a 0,23. Os valores dos interceptos (h1 e h2) e da inclinação (S) foram -39,874, 39,874 e 1,462, respectivamente. O tamanho mínimo de amostras para as tomadas de decisões (decisão de não controlar, continuar a amostragem ou tomar decisão de controle) foi de 28 amostras. Baseando-se nas curvas características de operação a probabilidade de decisão incorreta de controle do bicho mineiro em função da densidade de minas predadas é pequena quando a densidade de minas predadas estiver abaixo ou acima do nível de não ação (NNA=1,8 minas predadas/duas folhas). Entretanto é baixa a eficiência do sistema de amostragem para esta variável devido a variável minas predadas ter apresentado alto índice de agregação K=0,23 e alta variabilidade. Verifica-se que para uma probabilidade de 80% de recomendação de controle a densidade de minas predadas deve ser de 5,8 minas predadas/duas folhas, valor este que é muito superior ao nível de não ação. Verificou-se que são requeridos altos números médios de amostras para amostragem da predação de Vespidae em folhas do terço apical em função desta variável ter apresentado alta variabilidade e pelo baixo valor de K. Os limites críticos para tomada de decisão definem três zonas de decisão. A primeira é a que representa a densidade de minas abaixo da qual a amostragem deve ser interrompida e tomar-se a decisão de controlar a praga para o caso da contagem de minas predadas. A segunda é representada pela densidade a qual deve-se tomar medida de não controlar a praga, já que a ação de Vespidae predadores vem mantendo a densidade de minas predadas abaixo do nível de não ação. Já a terceira zona de decisão é representada pelas densidades intermediárias entre as decisões de não controlar e controlar a praga devendo-se continuar a amostragem. Com 90% de probabilidade (a = b = 0,10) as densidades acumuladas de minas predadas amostradas no sexto par de folhas inseridas no terço apical do dossel do cafeeiro, serão classificadas como abaixo ou acima do nível de dano econômico, e portanto uma das decisões de parar a amostragem e não controlar a praga, continuar a amostragem ou tomar a decisão de controlar a praga, deve ser feita. Embora as densidades de minas possam atingir uma densidade que justifique uma tomada de decisão logo nas primeiras amostras, é necessário ser realizado um número mínimo de 28 amostras para amostragem de minas predadas. Entretanto, caso a densidade acumulada de insetos durante a amostragem permaneça entre os limites inferior e superior até um número máximo de 160 amostras deve-se parar a amostragem e voltar na lavoura 7 dias após para reiniciar a amostragem.
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    Unidade amostral para avaliação do bicho mineiro em folhas do terço apical do cafeeiro
    (2003) Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Semeão, Altair Arlindo; Gontijo, Lessando Moreira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave do café. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, causando sérios prejuízos à cafeeicultura. Nos programas de manejo integrado é necessário a determinação da unidade mais adequada à sua amostragem afim de reduzir o uso de inseticidas. Assim esse trabalho objetivou determinar a unidade amostral para o bicho mineiro do cafeeiro, L. coffeella. Esse trabalho foi realizado em lavouras na região de Viçosa, MG. Foram realizadas análise de correlação de Pearson a p<0,05 entre as densidades absolutas e densidades relativas de minas. Foram calculadas as densidades absolutas do Bicho mineiro L. coffeella nas plantas e as densidades relativas nos terços do dossel (apical, mediano e basal), tipos de ramos (primário e secundário), face de exposição do sol (poente e nascente) e posição do par de folha no ramo (1º ao 8º nó). As correlações (r) entre as densidades de Leucoptera coffeella no terço apical do dossel em termos de minas com lagartas/folha com estas densidades nas faces direita e esquerda da planta foram r = 0,79, t = 7,39 e p < 0,001 e r = 0,68, t = 5,11 e p < 0,001, respectivamente. Os coeficientes angulares (b) com os intervalos de confiança das curvas de densidades de L. coffeella nas faces direita e esquerda em função das densidades no terço apical do dossel em termos de minas com lagartas/folha foram 0,99 (0,86 -1,12), 0,95 (0,76-1,13), respectivamente. Considerando ramos primários e secundários foram r = 0,94, t = 16,42 e p < 0,001 e r = 0,00, t = 0,00 e p = 0,5000, respectivamente. As correlações (r) entre as densidades de Leucoptera coffeella no terço apical do dossel em termos de minas com lagartas/folha com estas densidades nas folhas inseridas nos nós 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 independente do tipo de ramo foram r = -0,22, t = -1,25 e p =0,1109, r = 0,07, t = 0,41 e p = 0,3420, r = 0,68, t = 5,23 e p =0,00005, r = 0,66, t = 4,92 e p =0,00005, r = 0,83, t = 8,58 e p =0,00005, r = 0,69, t = 5,35 e p =0,00005, r = 0,29, t = 1,68 e p =0,0517, r = 0,31, t = 1,77 e p =0,0436, respectivamente. Os coeficientes angulares (b) com os intervalos de confiança das curvas de densidades de L. coffeella nas folhas inseridas nos nós 4, 5 e 6 independente do tipo de ramo em função das densidades no terço apical do dossel em termos de minas com lagartas/folha foram 1,57 (1,25 - 1,89), 3,05 (2,69 - 3,41), 2,68 (2,18 - 3,18), respectivamente. Folhas localizadas em qualquer das duas faces, no ramo primário e nós 5 e 6 do terço apical do dossel representaram adequadamente a variabilidade do ataque de L. coffeella em termos de minas com lagarta/folha, constituindo pois a melhor unidade amostral.
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    Unidade amostral para avaliação por Vespidae em folhas do terço apical do cafeeiro
    (2003) Fernandes, Flávio Lemes; Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Pereira, Jardel Lopes; Silva, Ézio Marques da; Moreno, Shaiene Costa; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave do café. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, causando sérios prejuízos à cafeeicultura. Nos programas de manejo integrado é necessário a determinação da unidade mais adequada à amostragem dos inimigos naturais - chave. Entre os principais inimigos naturais desta praga estão os Hymenoptera: Vespidae. Assim esse trabalho objetivou determinar a unidade amostral para Vespidae predadores do bicho mineiro do cafeeiro, L. coffeella. Esse trabalho foi realizado em lavouras na região de Viçosa, MG. Foram realizadas análise de correlação de Pearson a p<0,05 entre as densidades absolutas e densidades relativas. Foram calculadas as densidades absolutas de vespidae nas plantas e as densidades relativas nos terços do dossel (apical, mediano e basal), tipos de ramos (primário e secundário), face de exposição do sol (poente e nascente) e posição do par de folha no ramo (1º ao 8º nó). As correlações (r) entre as densidades de L. coffeella no terço apical do dossel em termos de minas predadas/folha com estas densidades nas faces direita e esquerda da planta foram r = 0,75, t = 6,39 e p < 0,001 e r = 0,78, t = 6,83 e p < 0,001, respectivamente . Os coeficientes angulares (b) com os intervalos de confiança das curvas de densidades de L. coffeella nas faces direita e esquerda em função das densidades no terço apical do dossel em termos de minas predadas/folha foram 0,81 (0,68 - 0,93), 1,06 (0,91 - 1,22), respectivamente . Considerando ramos primários e secundários foram r = 0,97, t = 21,16 e p < 0,001 e r = -0,98, t = -5,63 e p = 0,0560, respectivamente. Considerando os nós 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 independente do tipo de ramo foram r = 0,02, t = 0,11 e p =0,4564, r = -0,17, t = 1,00 e p = 0,1615, r = 0,39, t = 2,37 e p =0,0120, r = 0,39, t = 2,40 e p =0,0113, r = 0,68, t = 5,19 e p =0,00005, r = 0,62, t = 4,45 e p =0,00005, r = 0,47, t = 2,95 e p =0,0030, r = 0,40, t = 2,40 e p =0,0115, respectivamente. Os coeficientes angulares (b) com os intervalos de confiança das curvas de densidades de L. coffeella nas folhas inseridas independente do tipo de ramo em função das densidades em termos de minas predadas/folha foram 1,50 (0,87 - 2,13), 2,62 (2,11 - 3,13), 2,68 (2,08 - 3,28), respectivamente. Folhas localizadas em qualquer das duas faces, no ramo primário e nos nós 4, 5 e 6 do terço apical do dossel representaram adequadamente a variabilidade do ataque de L. coffeella em termos de minas predadas/folha, constituindo pois a melhor unidade amostral.
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    Plano de amostragem seqüencial do bicho mineiro com avaliação de presença/ausência em folhas do terço apical de cafeeiro em formação
    (2003) Moreno, Shaiene Costa; Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Gontijo, Lessando Moreira; Gonring, Alfredo Henrique Rocha; Fidelis, Elisângela Gomes; Barros, Emerson C.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave da cafeicultura devido a sua ocorrência generalizada nos cafezais e aos grandes prejuízos causados. Para a adoção de práticas racionais de manejo de pragas, entre outros fatores, é necessário conhecer o nível de controle e fazer o monitoramento dos níveis de infestação, sendo que esse último pode ser obtido a partir dos métodos de amostragem convencional e seqüencial. O plano de amostragem seqüencial tem vantagens sobre o plano convencional por possibilitar amostragens mais rápidas, baratas e precisas. Assim, esse trabalho teve com objetivo determinar um plano de amostragem seqüencial do bicho mineiro com presença/ausência em folhas do terço apical de cafeeiro em formação. Esta pesquisa foi realizada em lavouras comerciais de café da variedade Catuaí no município de Viçosa e São Gotardo. MG, 2002. As variáveis analisadas foram o número e a presença/ausência de minas de L. coffeella nas folhas. Foram estudados tamanhos de amostra compostos para plano de amostragem convencional a 5, 10, 15, 20 e 25% de precisão. Os valores do intercepto (a) e inclinação (b) da lei de potência de Taylor para minas com lagartas na região do terço apical foram a = 1,3852 ± 1,293 e b = 0,9791 ns ± 0,1321) com R 2 = 0,8724. O número de amostras em função do coeficiente de variação de 5, 10, 15, 20 e 25% para os planos convencionais com avaliação de presença/ausência de minas com lagartas foram, 3383, 846, 376, 211 e 135 amostras/talhão, respectivamente. Os parâmetros estimados da regressão linear entre as proporções de unidades amostrais (sexto par de folhas) com ausência de minas de L. coffeella com as densidades médias de minas por unidades amostrais, foram: intercepto a = -0,24 ± 0,17 e inclinação b = 0,99 ± 0,09) com R 2 = 0.93. A estimativa da proporção de unidades amostrais considerando o nível de controle de 3 minas de L. coffeella /par de folha foi 0,90 e as proporções críticas dos limites inferior e superior, de 1 / 3 e 2 / 3 das proporções de unidades amostrais foram 0,30 e 0,60, respectivamente. Os limites de decisão para a amostragem binomial foram determinados usando a inclinação (S) e o intercepto (I), correspondendo a 0,4992 e 2,3396 respectivamente. As probabilidades de erro para classificação das densidades foram: a e b iguais a 0,05. Dessa forma, justifica-se a construção de um plano de amostragem seqüencial, com presença/ausência de minas de L. coffeella com lagarta no dossel apical de lavouras em formação com mínimo de 7 amostras e máximo de 135 amostras.
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    Plano de amostragem seqüencial do bicho mineiro com avaliação da presença/ausência em folhas do terço apical de cafeeiro em produção
    (2003) Gontijo, Lessando Moreira; Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Barros, Emerson C.; Gusmão, Marcos Rafael; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Para a adoção de práticas racionais de manejo de pragas é necessário conhecer o nível de controle e fazer o monitoramento dos níveis de infestação. A determinação do nível de infestação da praga nas lavouras pode ser obtida através de plano de amostragem convencional ou seqüencial. O plano de amostragem seqüencial tem vantagens sobre o plano convencional por possibilitar amostragens mais rápidas, baratas e precisas. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar plano de amostragem sequencial do bicho mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) por avaliação da presença/ausência de seu ataque em folhas do terço apical de cafeeiro em produção. Esta pesquisa foi realizada em lavouras comerciais de café da variedade Catuaí nos municípios de Viçosa e São Gotardo, MG em 2002. As lavouras foram divididas em talhões uniformes de modo a garantir a cobertura de toda a sua extensão e eliminar tendências direcionais. As variáveis analisadas foram o número e a presença/ausência de minas do bicho mineiro nas folhas. O coeficiente b da lei potência de Taylor para as contagens do número de minas de bicho mineiro/folha foi igual a 0,9696 ns ± 0,1210 com coeficiente de determinação (R 2 ) igual a 91,45%, indicando que os dados dessa característica possuíam distribuição de Poisson. Os números de amostras estimados para planos convencionais de amostragem com avaliação da presença/ausência de larvas do bicho mineiro em folhas do terço apical do dossel do cafeeiro a 5, 10, 15, 20 e 25% de precisão foram 2543, 636, 283, 159 e 102 amostras/talhão, respectivamente. Indicando que só a 25% de precisão é que foi possível determinar plano de amostragem convencional praticável com avaliação de presença/ausência de larvas do bicho mineiro em folhas do terço apical do dossel do cafeeiro. Já que os números de amostras determinados nos demais níveis de precisão são altos, requerendo portanto altos tempos e custos de amostragem. O coeficiente b da lei potência de Taylor para a avaliação de ausência/presença de minas do bicho mineiro em folhas do terço apical do dossel do cafeeiro foi igual a 1,02 ± 0,07 com coeficiente de determinação (R 2 ) igual a 97%. Para o plano de amostragem seqüencial com avaliação da presença/ausência de larvas do bicho mineiro em folhas do terço apical do dossel do cafeeiro o intercepto e a inclinação das linhas de tomada de decisão de controle foram 2,3008 e 0,4584, respectivamente. Em 92% das situações usando-se plano de amostragem seqüencial com avaliação da presença/ausência de larvas do bicho mineiro em folhas do terço apical do dossel do cafeeiro tomou-se decisões mais rápidas e baratas que no plano convencional de amostragem. Portanto, somente em 8% das situações as decisões do plano seqüencial serão tomadas com mesmo tempo e custo de amostragem. Os números mínimo e máximo de amostras para tomada de decisão usando-se plano de amostragem seqüencial com avaliação da presença/ausência de larvas do bicho mineiro em folhas do terço apical do dossel do cafeeiro são 7 e 135 amostras/talhão, respectivamente. Em densidades menores que 20% de folhas minadas no terço apical do cafeeiro o uso de plano de amostragem seqüencial com avaliação da presença/ausência de larvas do bicho mineiro possibilitará em 100% das situações tomar-se-á decisão de não controle com cerca de 8 amostras/talhão o que representará uma economia de cerca de 94% de tempo e custo em relação ao plano convencional de controle.