Trabalhos de Evento Científico

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    Desenvolvimento de marcadores associados à resistência ao bicho-mineiro: seleção e validação de SNPs
    (Embrapa Café, 2019-10) Bazioli, Jaqueline Moraes; Guimarães, Paula de Sousa; Strazza, Bruna Aparecida; Schenk, Juliana Camargo Martinati; Padilha, Lilian; Guerreiro-Filho, Oliveiro; Maluf, Mirian Perez
    O objetivo deste estudo é o desenvolvimento de marcadores do tipo SNPs associados com a resistência ao bicho-mineiro em café. A estratégia principal utilizou as análises genômicas de microarranjo, para caracterização de expressão diferencial de genes-candidatos em plantas resistentes infestadas com o bicho-mineiro. Inicialmente, análises in silico de 2137 destes genes identificaram aqueles potencialmente relacionados com a especificidade da resposta de defesa da planta. Uma vez selecionados, o perfil de expressão de 22 genes foi confirmado por qRT-PCR em experimentos utilizando plantas resistentes e suscetíveis, infectadas pelo bicho-mineiro. Para busca de polimorfismos do tipo SNPs, que poderão ser utilizados como marcadores para seleção-assistida, selecionamos 4 genes, cujas regiões genômicas foram clonadas e sequenciadas em genótipos parentais da população em estudo. Após análises in silico de sequências genômicas, os polimorfismos do tipo SNPs identificados serviram de base para construção de sondas alelo- específicas, utilizadas na genotipagem de plantas parentais e progênies em seleção. A análise de segregação de SNPs identificados indicou que nenhum dos polimorfismos avaliados apresenta correlação com a característica de resistência ao bicho-mineiro. Estes polimorfismos estão associados com alguma outra característica agronômica não avaliada neste estudo. A genotipagem de outros SNPs identificados está em andamento.
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    Produtividade de cultivares de café resistentes à ferrugem conduzidas com e sem controle químico da ferrugem
    (Embrapa Café, 2013) Carvalho, Carlos Henrique S.; Matiello, José Braz; Almeida, Saulo Roque; Ferreira, Roque Antônio; Padilha, Lilian; Ferreira, Iran Bueno; Borato, Paloma B.
    Neste trabalho são avaliadas 30 cultivares no Sul de Minas; Avaliou-se também o efeito do controle químico da ferrugem nas cultivares resistentes.
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    Produtividade de cultivares de café resistentes à ferrugem avaliadas no sul de Minas
    (Embrapa Café, 2013) Carvalho, Carlos H. S.; Matiello, J.B.; Almeida, Saulo R.; Ferreira, Roque A.; Ferreira, Iran B.; Padilha, Lilian; Borato, Paloma B.
    Este trabalho objetivou avaliar na região sul do estado de Minas Gerais o comportamento agronômico de 30 cultivares de café com resistência à ferrugem liberadas nos últimos anos para cultivo comercial.
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    Comportamento de cultivares de café com resistência à ferrugem-do-cafeeiro no sul do estado de Minas Gerais
    (Embrapa Café, 2012) Carvalho, Carlos H. S.; Matiello, José B.; Almeida, Saulo R.; Ferreira, Roque A.; Bento, Maurício A.; Ferreira, Iran B.; Padilha, Lilian; Borato, Paloma B.
    Este trabalho objetiva avaliar na região sul do Estado de Minas Gerais o comportamento agronômico de cultivares de café com resistência à ferrugem.
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    Comportamento de cultivares de café na presença do Meloidogyne exigua, na região do Sul de Minas, submetidas ou não ao tratamento com nematicida
    (Embrapa Café, 2012) Padilha, Lilian; Garcia, André Luíz A.; Lacerda, Gabriel Reis
    O presente trabalho tem o objetivo de avaliar o comportamento de cultivares de café na presença do Meloidogyne exigua, na região do Sul de Minas, submetidas ou não ao tratamento com nematicida.
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    Comportamento da ferrugem e da phoma do cafeeiro em três condições climáticas diferentes no Sul de Minas Gerais, Varginha, Carmo de Minas e Boa Esperança
    (Embrapa Café, 2009) Japiassú, Leonardo B.; Garcia, Antônio W. R.; Padilha, Lilian; Ferreira, Roque A.
    A ferrugem e a Phoma/Ascochyta são as principais doenças da cultura cafeeira, variando sua importância conforme as condições climáticas de cada região. A ferrugem tem se mostrado mais severa em regiões de temperatura mais elevada e a Phoma nas áreas mais frias e úmidas.
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    Expressão gênica em resposta a deficiência nutricional em folhas resistentes e suscetíveis ao bicho-mineiro
    (Embrapa Café, 2015) Maia, Fernanda Magalhães; Strazza, Bruna Aparecida; Schenk, Juliana Camargo Martinati; Padilha, Lilian; Guerreiro-Filho, Oliveiro; Maluf, Mirian Perez
    A resposta de defesa de cafeeiros infestados pelo bicho-mineiro (Leucoptera coffeela) é influenciado por aspectos fisiológicos entre os quais está a disponibilidade de nutrientes. Plantas resistentes podem exibir lesões foliares correspondentes ao desenvolvimento do inseto quando a lavoura tem deficiência de adubação. O conhecimento sobre a interação entre mecanismos de transporte de nutrientes e resposta de defesa ao bicho-mineiro podem contribuir na elucidação da resistência ao inseto em cafeeiros. Este estudo avaliou a expressão relativa de genes associados ao metabolismo de potássio e nitrogênio, ao estresse oxidativo e a mecanismos de defesa em mudas de cafés submetidas a condições nutricionais limitantes. Mudas de progênies resistentes e suscetíveis ao bicho-mineiro foram mantidas em soluções contendo concentrações variáveis de macronutrientes (N+K+, N+K-, N-K+, N-K-). Após o tratamento, as folhas foram coletadas para extração do RNA e posterior caracterização da expressão de genes por qRT-PCR. Genes do metabolismo de potássio apresentaram expressão diferencial entre plantas resistentes e suscetíveis. O perfil de expressão dos genes do metabolismo de Nitrogênio não apresentou diferenças entre as progênies. Além disso, genes diretamente relacionados com a defesa ao bicho-mineiro e ao estresse oxidativo apresentaram expressões diferenciais significativas entre plantas resistentes e suscetíveis. Estas análises preliminares sugerem que a regulação da absorção e/ou transporte de nutrientes não são atividades iniciais na resposta de cafeeiros, e que a ativação de mecanismos de defesa em geral é a resposta inicial à deficiência nutricional.
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    Perfis de expressão gênica em sementes de café arábica submetidas a diferentes formas de processamento e secagem
    (Embrapa Café, 2015) Schenk, Juliana C. M.; Padilha, Lilian; Rosa, Sttela D. F. V.; Maluf, Mirian P.
    Sementes de Coffea arabica reduzem rapidamente a sua qualidade inicial o que resulta num período curto para sua comercialização. Os frutos do café são colhidos no estádio cereja o qual coincide com a máxima qualidade fisiológica das sementes, sendo o processamento pós colheita destas sementes determinante na manutenção da sua qualidade. Este trabalho teve como finalidade caracterizar os perfis da expressão de genes em sementes submetidas a diferentes tipos de processamentos e secagens. Para tanto, frutos cereja de café sem processamento e sementes com a mucilagem removida por fermentação ou por desmucilagem mecânica foram secas à sombra ou em secadores até o teor de água de 35 e 12%. A viabilidade das sementes foi analisada pelo teste de germinação, e foram caracterizadas as respostas dos genes da Isocitratoliase -ICL, α-galactosidase-αGAL, LEA 2 e Dehidrina. Utilizou-se sementes recém colhidas como calibrador para avaliar a expressão gênica nos diferentes tratamentos. As sementes desmuciladas mecanicamente ou por fermentação e secas à sombra até 12%, apresentaram maior viabilidade medida pela percentagem de plântulas normais no teste de germinação. A expressão do gene da ICL teve seu nível aumentado com o processamento das sementes, em até duas vezes e a secagem até 12% de umidade aumentou em até 11 vezes a expressão relativa desse gene. O gene αGAL foi superexpresso nas sementes desmuciladas mecanicamente, estando reprimido nos demais tratamentos. O processo de secagem reprimiu a expressão desse gene nas sementes. A expressão do gene da LEA2 foi reprimida nas sementes mantidas nos frutos e a dessecação em secador promoveu a redução drástica no nível de expressão relativa deste gene em sementes desmuciladas. Por outro lado, a secagem em secador até teores de água de 12% aumentou a expressão do gene da dehidrina quando comparado à expressão nas sementes secas à sombra. Neste trabalho, foram identificados padrões de alterações na expressão gênica correlacionadas com o processamento e/ou secagem das sementes, e o trabalho será continuado buscando identificar rotas gênicas ligadas à qualidade das sementes de café.
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    Desenvolvimento de cultivares de café com resistência ao bichomineiro
    (Embrapa Café, 2013) Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Matiello, José Braz; Almeida, Saulo Roque de; Bento, Maurício Antonio; Ferreira, Roque Antonio; Ferreira, Iran Bueno; Padilha, Lilian
    Dentre as principais pragas da cultura de café no Brasil, destaca-se o bicho mineiro por causar grande redução na produtividade das lavouras, principalmente em áreas de Cerrado. A principal forma de controle do bichomineiro é mediante a aplicação de pesticidas químicos, os quais oneram o custo de produção e apresentam risco de contaminação ambiental. Alternativamente ao controle químico, vários programas de melhoramento têm trabalhado para a obtenção de cultivares resistentes. A linha de trabalhos que mais tem progredido é a que teve origem no cruzamento entre C.arabica e C.racemosa obtido no Instituto Agronômico de Campinas. A população com resistência ao bicho-mineiro que tem sido trabalhada no programa de melhoramento genético da Fundação Procafé recebeu nome de Siriema. Esta população tem também resistência à ferrugem do cafeeiro, a qual foi incorporada através de um cruzamento com Catimor. Este trabalho avaliou o comportamento de famílias Siriema cultivadas em regime de sequeiro e sob irrigação e a evolução da percentagem de plantas resistentes ao bicho-mineiro durante o processo de melhoramento. Em janeiro de 2004 foi instalado em Coromandel, MG um ensaio para estudar o comportamento de 50 famílias F5 derivadas da população Siriema cultivadas com e sem irrigação por gotejamento. Verificou-se que a frequência de plantas com resistência ao bicho-mineiro não tem aumentado mesmo após quatro gerações de seleção (Tabela 1), permanecendo, em média, próxima a 35%, embora algumas famílias apresentem frequências mais elevadas (Tabela 2) e que as plantas irrigadas e as cultivadas em sequeiro apresentaram a mesma percentagem de plantas resistentes ao bicho-mineiro, 33,5%. Duas famílias apresentaram produtividades consideradas satisfatórias e possuem, respectivamente, 70% e 50% das plantas com alta resistência ao bicho-mineiro, indicando que é possível a obtenção de uma cultivar produtiva com resistência ao bicho-mineiro.
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    Comportamento de cultivares de café em áreas infestadas com Meloidogyne exigua
    (Embrapa Café, 2013) Lacerda, Gabriel Reis; Garcia, André Luíz A.; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Padilha, Lilian
    A utilização de variedades resistentes é a forma mais eficiente e sustentável para o manejo do M. exigua em áreas infestadas com esta praga. Além disto, tem sido retirados do mercado os principais produtos químicos registrados para a cultura do café, no que diz respeito ao controle de pragas como o nematóide. Este trabalho teve o objetivo de ampliar o conhecimento sobre os materiais comerciais, avaliando-se cultivares susceptíveis e resistentes implantadas em áreas com comprovada presença do M. exigua. Em Carmo da Cachoeira e Três Pontas, foram implantadas lavouras de 10 cultivares de cafeeiro arábica, as quais foram submetidas ou não ao controle químico do M. exigua com Terbufós. A partir da primeira produção, anualmente, foram realizadas avaliações da produtividade e do rendimento dos frutos colhidos nas parcelas. Na média de três anos de avaliações, pôde ser observado que todas as cultivares apresentaram níveis de produtividade semelhantes, com exceção do Siriema. Em Três Pontas, o nematicida favoreceu o aumento de produtividade das cultivares avaliadas.