Trabalhos de Evento Científico
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Resultados da Pesquisa
Item Alteração das trocas gasosas foliares em cafeeiros submetidos a déficit hídrico do solo e aumento de temperatura do ar(Embrapa Café, 2019-10) Dubberstein, Danielly; Semedo, José N.; Partelli, Fábio L.; Rodrigues, Weverton P.; Ribeiro-Barros, Ana I.; Leitão, António E.; Silva, Maria J.; Pais, Isabel P.; Rodrigues, Ana D.; Campostrini, Eliemar; Lidon, Fernando J.; DaMatta, Fabio M.; Ramalho, José C.O calor e a seca constituem as principais limitações ao crescimento e produtividade das plantas, e a sua ocorrência conjunta tende a agravar os níveis de estresse. Este trabalho teve como objetivo estudar o impacto nas trocas gasosas foliares em plantas de Coffea arabica L. cv. Icatu e C. canephora cv. Conilon Clone 153 submetidas a duas condições hídricas (bem regadas, Ctl; seca severa, SS) em condições adequadas de temperatura (25/20°C, dia/noite), e a posterior aumento gradual de temperatura até 42/30 oC, seguido de um período de recuperação de 14 dias (Rec14) após reposição das condições controle de disponibilidade hídrica e temperatura. Foram avaliados parâmetros foliares relacionados as taxas de fotossíntese líquida (P n ), condutância estomática para o vapor de água (g s ) e transpiração (E). Os resultados evidenciaram fortes impactos em SS em P n , g s , E de ambos os genótipos. A exposição apenas ao aumento de temperatura provocou impactos diferentes. Nas plantas de CL153, P n e g s foram claramente afetados a 39/30 e 42/30 oC, enquanto Icatu apresentou decréscimos significativos a partir de 34/28 oC, mas mantendo esses valores até 42/30 oC. A exposição simultânea a ambas as condições de estresse provocou maiores impactos, com valores negligiveis ou negativos de P n a serem observados a partir de 31/25 oC, ligados a valores de g s muito reduzidos durante todo o experimento. No período de recuperação as plantas Icatu-Ctl apresentaram uma recuperação mais rápida (já a Rec4) e total em Rec7-10, enquanto as plantas Icatu-SS apresentam recuperação total apenas em Rec14. Já as plantas de CL153 mostraram uma recuperação mais lenta e incompleta, semelhante para as duas disponibilidades hídricas a partir de Rec7-10. Logo é visto que os impactos dos estresses se diferenciam quanto ao genótipo, evidenciando comportamento bastante distinto. Além disso, os estresses quando ocorridos sozinhos são menos drásticos (com certo nível de tolerância), mas isso muda com a exposição simultânea, agravando claramente os danos.Item Impacto do déficit hídrico e do aumento de temperatura nas características estomáticas de Coffea spp.(Embrapa Café, 2019-10) Dubberstein, Danielly; Semedo, José N.; Partelli, Fábio L.; Rodrigues, Weverton P.; Ribeiro-Barros, Ana I.; Leitão, António E.; Silva, Maria J.; Pais, Isabel M.; Rodrigues, Ana D.; Campostrini, Eliemar; Simões- Costa, Maria C.; Moura, Isabel; Lidon, Fernando J.; DaMatta, Fabio M.; Ramalho, José C.O calor e a seca constituem as principais limitações ao crescimento e produtividade das plantas e a sua ocorrência conjunta tende a agravar os níveis de estresse. Este trabalho pretendeu estudar as alterações estomáticas foliares em plantas de Coffea arabica L. cv. Icatu e C. canephora cv. Conilon Clone 153 submetidas a duas condições hídricas (bem regadas, Ctl; seca severa, SS) em condições adequadas de temperatura (25/20 °C, dia/noite), e a posterior aumento gradual de temperatura até 42/30 oC, seguido de um período de recuperação de 14 dias (Rec14) após reposição das condições controle de disponibilidade hídrica e temperatura. Foram avaliados parâmetros estomáticos foliares como: densidade estomática, índice estomático e tamanho de estômatos. Verificaram-se modificações das características estomáticas, promovidas pela seca e temperatura, e dependentes da espécie. A densidade estomática (DE) em CL153 não foi alterada com o estresse hídrico, enquanto que a área dos estômatos diminuiu. Contudo, DE aumentou gradualmente com o calor até um máximo a 42/30 oC, enquanto a área estomática mostrou um comportamento oposto. Em Icatu observou-se a redução da DE com a imposição individual de seca severa e temperatura (só a 42/30 oC), atingindo valores ainda mais baixos com a sobreposição de estresses. O tamanho dos estômatos aumentou apenas com a seca. Em ambos os níveis hídricos observou-se uma redução da área dos estômatos com o aumento de temperatura. Assim, nota-se que as mudanças climáticas no que diz respeito a calor e seca podem causar alterações na morfologia foliar dos cafeeiros, com algumas particularidades entre os genótipos e nos níveis de estresse isolados ou em conjunto.Item Luminosidade incidente sobre cafeeiro conilon arborizado com cedro australiano em diferentes épocas(Embrapa Café, 2013) Oliosi, Gleison; Giles, João A. Dutra; Partelli, Fábio L.O objetivo com o trabalho foi avaliar a luminosidade incidente sobre cafeeiro Conilon arborizado com Cedro Australiano em diferentes épocas do ano.Item Magnésio em cafeeiro conilon irrigado e não irrigado, no estado da Bahia(Embrapa Café, 2013) Covre, André M.; Partelli, Fábio L.O objetivo com o trabalho foi avaliar a concentração e o acúmulo de Mg nos frutos, e a concentração de Mg nas folhas de cafeeiro Conilon irrigado e não irrigado, no extremo Sul baiano.Item Impacto simultâneo do aumento da Temperatura e da [CO2] atmosférica na fotossíntese de C. arabica L. cv. Icatu(Embrapa Café, 2014) Partelli, Fábio L.; Ramalho, José C.Estudar o impacto do aumento de temperatura e o possível efeito benéfico do aumento da [CO2] nas trocas gasosas foliares em C. arabica cv. Icatu.Item Crescimento acumulado dos ramos, distância de internódios e número de nós do café conilon sob diferentes níveis de sombreamento(Embrapa Café, 2012) Trevisan, Evelyn; Partelli, Fábio L.; Valani, Gustavo P.; Pelegrini, Hugo R.; Oliveira, Marcos G.Objetivou-se avaliar o crescimento, estiolamento e número de nós dos ramos plagiotrópicos e ortotrópicos dispostos em diferentes níveis de sombreamento gerados pela seringueira.Item Distância de internódios, crescimento acumulado e número de nós do café conilon sombreado com seringueira e a pleno sol(Embrapa Café, 2012) Trevisan, Evelyn; Partelli, Fábio L.; Valani, Gustavo P.; Pelegrini, Hugo R.; Oliveira, Marcos G.Objetivou-se avaliar o distanciamento entre nós (estiolamento), crescimento acumulado e número de nós nos ramos plagiotrópicos e ortotrópicos do cafeeiro conilon, submetidos a condições de sombreamento com seringueira e a pleno sol.Item Conteúdo de micronutrientes em mudas de genótipos de café conilon da variedade vitória(Embrapa Café, 2012) Covre, André M; Partelli, Fábio L.; Mauri, Aldo L.; Dias, Maristela A.O objetivo deste trabalho foi avaliar o conteúdo de micronutrientes em diferentes partes da muda de café conilon variedade Vitória Incaper 8142. Para tal, foram utilizadas mudas produzidas pelo Incaper, conforme recomendações técnicas, no município de Marilândia – ES e, avaliadas no CEUNES/UFES quando apresentavam de quatro a cinco pares de folhas.Item A exposição prolongada a [CO2] elevada promove o crescimento de plantas de Coffea arabica L. e Coffea canephora Pierre ex Froehner(Embrapa Café, 2015) Martins, Lima D.; Rodrigues, Weverton P.; Martins, Madlles Q.; Tomaz, Marcelo A; Campostrini, Eliemar; Partelli, Fábio L.; Semedo, José N.; Fortunato, Ana S.; Colwell, Filipe; Pais, Isabel P.; Scotti-Campos, Paula; Rodrigues, Ana P.; Leitão, António E.; Maia, Rodrigo; Máguas, Cristina; Ribeiro-Barros, Ana I.; Ghini, Raquel; Lidon, Fernando C.; DaMatta, Fábio M.; Ramalho, José C.Pretendeu-se avaliar o impacto do aumento atmosférico da [CO2] (700 L L-1) sobre o crescimento vegetativo de plantas de C. arabica L. e C. canephora Pierre ex Froehner, durante o período de um ano. Adotou-se um delineamento inteiramente casualizado em parcela subdividida, na qual a parcela consistiu de níveis de [CO2] atmosférico (380 e 700 μL CO2 L-1) e na subparcela os genótipos de cafeeiro. (C. arabica cv. IPR 108 e C. canephora cv. Conilon Clone 153), com cinco repetições; para padronização os valores foram descritos em percentagem. Os resultados mostraram que as plantas de ambos os genótipos apresentaram crescimento vegetativo semelhante para 380 e 700 μL CO2 L-1 até aos 90 dias. Após esse período foi observado maior vigor vegetativo em plantas crescidas a 700 μL CO2 L-1, observando-se aumentos significativos na área foliar, número de folhas e número de ramos plagiotrópicos (mas não da altura da planta). Estes resultados podem ser explicados, pelo menos em parte, pelo fato da relação fonte-dreno ter sido mantida nestas condições, embasado pela evidência de que houve maior produção de carboidratos (fonte) e também maior crescimento das partes vegetativas (dreno), indicando que o aumento da [CO2] funcionou como uma “fertilização de carbono”.