Trabalhos de Evento Científico
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Item Influência do clima na flutuação populacional do bicho-mineiro-do-cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-mèneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) no sul de Minas Gerais(Embrapa Café, 2015) Silva, Rogério Antônio; Matos, Christiano de Sousa Machado de; Pereira, Alessandro Botelho; Pereira, Bruno Botelho; Alvez Luz, Edson CamilleNo Brasil, a produção de café concentra-se principalmente no estado de Minas Gerais, Estado responsável por mais da metade da produção nacional de café. Porém, nessa cultura há problemas com pragas, a exemplo o bicho-mineiro-do-cafeeiro - BMC que causa prejuízos por proporcionar redução na produtividade. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi verificar a influência das condições climáticas na flutuação populacional do BMC na região Sul de Minas Gerais. O monitoramento foi realizado na Fazenda Experimental da Epamig em São Sebastião do Paraíso em uma área com 1000 plantas da cultivar Catiguá MG1 no espaçamento de 3,0 x 0,70 m. As amostragens foram realizadas em dez plantas ao acaso duas vezes por mês nos anos de 2011 a 2014. Fez-se a contagem de folhas com lesões para cada amostragem, a partir desses dados obteve-se a média de infestação das dez plantas por mês, e com os dados de precipitação acumulada e temperatura em cada mês para a região plotou-se os dados para cada ano. A porcentagem de infestação do BMC foi variável no período em estudo, assim como as variáveis climáticas. Os maiores níveis de infestação ocorreram no período da seca, assim o comportamento da população do BMC variou ao longo dos anos diante da variação nos níveis de precipitação. Dessa forma, a realização do monitoramento do bicho-mineiro-do-cafeeiro nas lavouras cafeeiras é importante, pois os níveis de infestação variam de ano para ano, em função das variações climáticas.Item Influência de diferentes tipos de manejo de plantas daninhas sobre a produtividade do cafeeiro(Embrapa Café, 2015) Alcântara, Elifas Nunes de; Ferreira, Mozart Martins; Silva, Rogério Antônio; Pereira, Alessandro Botelho; Pereira, Bruno BotelhoO café é muito sensível à competição das plantas daninhas por água, luz e nutrientes. O controle de plantas daninhas representa em média 30% do custo de produção. Devido a isso vários métodos de controle de plantas daninhas têm sido testados com objetivo de definir um melhor método de controle de plantas daninhas nas entrelinhas do cafeeiro. Com esse objetivo foi implementado em 2006 um experimento em blocos casualizados, com sete tratamentos nas entrelinhas: roçadora, grade de discos, enxada rotativa, herbicida pós-emergente (glyfosate) em 720g ia / ha e herbicida pré-emergente (oxyfluorfen) em 720 g ia / ha, além de um tratamento com capina manual e entrelinha sem capina, em três repetições. O experimento foi instalado em Latossolo Vermelho distroférrico com 8% de declividade com 2.300 plantas do cultivar Paraíso (MGH 419) plantadas no espaçamento com 4,0 m na entrelinha e 0,7 m nas linhas na Fazenda Experimental EPAMIG em São Sebastião do Paraíso, MG. A produção dos tratamentos em 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014 foi analisada. Após 7 anos os resultados mostram que o herbicida de pré-emergência, apresentou a maior produtividade. O tratamento não capinado mostrou a menor produção/ha. O uso da grade de discos, enxada rotativa, capina manual e herbicida em pós-emergência apresentaram rendimentos intermediários, pois são métodos que dependem da disponibilidade operacional de controle de plantas daninhas. Além disso, o uso de grade favoreceu no presente estudo, a infestação de grama seda (Cynodon dactylum (L.) Pers, devido ao cisalhamento das ramas dos estolons desta invasora e na enxada rotativa, houve o predomínio de tiririca (Cyperus rotundus L) que também contribuiu para uma liberação dos tubérculos desta invasora, causando um aumento na propagação desta plantas em toda a área trabalhada.Item Efeitos de métodos de controle de plantas daninhas nas entrelinhas do cafeeiro sobre a qualidade do café (Coffea arabica L.)(Embrapa Café, 2015-06) Alcântara, Elifas Nunes de; Malta, Marcelo Ribeiro; Chalfoun, Sára Maria; Pereira, Alessandro Botelho; Pereira, Bruno BotelhoEste artigo apresenta os efeitos de métodos de controle de plantas daninhas sobre a qualidade do café. Sabe-se que as ervas daninhas podem abrigar frutos que permanecem da colheita anterior, atuando como reservatório de microorganismos que são prejudiciais para a qualidade do café, bem como proporcionar um micro-clima favorável para o desenvolvimento destes microrganismos, que se desenvolvem melhor sob condições de umidade elevada do solo. Portanto, em um ensaio clássico, desenvolvido na Fazenda Experimental da EPAMIG, na cidade de São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais, com a cultivar Paraíso MGH-419-1 com sete anos de idade, utilizando plantas no espaçamento de 4,0 x0, 70m. Durante sete anos foi analisado, a qualidade dos grãos de café nos diferentes métodos de controle de plantas daninha: roçadeira, grade, enxada rotativa, herbicida de pós-emergência e de pré-emergência capina manual e entrelinha sem capina. As amostras de café foram analisadas de acordo com a BSCA (Associação Basileira de Cafés Especiais). Observa-se que conforme esperado, a qualidade do café variou durante o período estudado, independente dos tratamentos o que pode ser explicado, em parte, por variações climáticas entre os anos. O conjunto de dados, representado pelo resultados dos sete anos de avaliação demonstram que apenas o tratamento representado pelo controle das plantas daninhas com herbicida em pré emergência permitiu,consistentemente, a obtenção de café com qualidade especial, representado por notas totais equivalentes ou superiores a 80 pontos, segundo a tabela de classificação da BSCA. Considerando-se que a execução de um Programa de Boas Práticas Agrícolas, incluindo o controle adequado das plantas daninhas, é um passo importante para a obtenção de um produto final de alta qualidade cujos resultados demonstram que as áreas cultivadas com o café devem estar sempre livres de plantas daninhas durante todo o período.