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    Primeiro relato da ocorrência de Didymella sp., fase sexuada de Phoma tarda, em Coffea arabica no Brasil
    (2007) Salgado, Mirian; Lima, Cristiano Souza; Almeida, Anderson Resende; Santos, Lucas L.; Pfenning, Ludwig Heinrich; Embrapa - Café
    Phoma tarda é o principal agente etiológico da seca de ponteiros e da mancha de Phoma do cafeeiro no Brasil e na África. O patógeno causa danos nas folhas e ramos com posterior seca, comprometendo a frutificação e a futura produção das lavouras. Durante levantamentos da ocorrência de P. tarda feitos em plantações de café do sul de Minas Gerais e do sudoeste da Bahia, folhas e ramos com sintomas típicos de mancha de Phoma e seca de ponteiros foram examinados sob microscópio. Junto aos picnídios de Phoma, foram observados corpos de frutificação do tipo pseudotécio, contendo ascos e ascósporos típicos do gênero Didymella (Ascomycota). Ascósporos de Didymella sp. transferidos para meio de cultura extrato de malte 2% produziram culturas típicas de Phoma tarda. Este é o primeiro relato da ocorrência no campo de Didymella sp., fase teleomórfica de Phoma tarda, em cafeeiros no Brasil. O relato da fase sexuada do fungo em lavouras de café constitue-se em informação relevante em relação à variabilidade genética do patógeno e abre novas oportunidades de estudo sobre a biologia do patógeno e a epidemiologia da doença.
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    Escala diagramática para avaliação da severidade da mancha de Phoma do cafeeiro (Coffea arabica)
    (2005) Salgado, Mirian; Pereira, Ricardo Tadeu Galvão; Pozza, Edson Ampélio; Pfenning, Ludwig Heinrich; Embrapa - Café
    A mancha de Phoma do cafeeiro é uma importante doença em determinadas regiões produtoras de café, ocasionando danos foliares e seca de ponteiros. Para avaliar a severidade da mancha de Phoma do cafeeiro foi construída uma escala diagramática representando sete níveis de severidade da doença. O coeficiente de regresão (R2) entre os valores reais e os estimados foi superior a 0,75 para todos os avaliadores. Os resíduos absolutos, severidade estimada menos severidade real, nunca foram superiores a 8%. A acurácia foi variável, sendo o coeficiente angular da reta da equação igual a 1 para a maioria dos avaliadores.
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    Espécies de Fusarium associadas a plantas de café (Coffea arabica L.) com sintomas de murcha no Sul de Minas Gerais
    (2003) Almeida, Anderson Resende; Gonçalves, Fabrício Packer; Pfenning, Ludwig Heinrich; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Na África, Gibberella xylarioides (anamorfo Fusarium xylarioides) é o agente etiológico da "traqueomicose" ou murcha vascular do cafeeiro. Esta moléstia é considerada uma das mais importantes em vários países do continente Africano, pois afeta plantas de Coffea excelsa, Coffea liberica, Coffea dewevrei, Coffea canephora e Coffea arabica. O patógeno coloniza o sistema vascular e é transmitido via aérea por ascósporos e conídios. As medidas de controle restringem-se ao manejo. No Brasil, a fusariose em cafeeiro é uma doença pouco estudada, embora venha se expandir no país. Os sintomas observados em viveiro são apodrecimento do hipocótilo das mudas no estádio de "palito-de-fósforo". No campo, as plantas infectadas amarelecem, murcham e morrem em um curto período de tempo. Devido à ocorrência de murcha vascular em plantas de cafeeiro no Brasil e à ausência de estudos de caracterização das espécies de Fusarium associadas a essa cultura, o projeto teve como objetivos: a) isolar, caracterizar e identificar espécies de Fusarium associadas a plantas de cafeeiro com sintomas de murcha e b) testar a patogenicidade de alguns isolados selecionados. A recuperação de espécies de Fusarium foi feita a partir de caules, raízes e frutos coletados de cafeeiros com sintomas de murcha. As amostras foram coletadas nos municípios de Lavras, Guapé, Machado, Muzambinho e Bambuí Sul de Minas Gerais e Capelinha norte de Minas. Sementes comerciais e hipocótilos de plântulas com sintomas de podridão também foram utilizados. Foram caracterizadas e identificadas sete espécies de Fusarium: Fusarium dimerum, Haematonectria ipomoeae (anamorfo Fusarium striatum), Fusarium solani, Fusarium oxysporum, Fusarium equiseti, Fusarium semitectum e Fusarium stilboides. Fusarium dimerum e Haematonectria ipomoeae foram relatados pela primeira vez no cafeeiro. Testes de patogenicidade foram realizados em plântulas de cafeeiro das cultivares Acaiá Cerrado e Catuaí. Foram inoculados Fusarium oxysporum, Fusarium solani, Fusarium equiseti, Fusarium semitectum e Haematonectria ipomoeae. Entretanto, não foi observado nenhum sintoma de fusariose seis meses após a inoculação das mudas com suspensão de conídios, aplicada com auxílio de seringa e quirera de milho infestada. Da mesma forma, nos experimentos de inoculação por imersão das raízes em suspensão de conídios e ferimentos na base do hipocótilo, não foi possível reproduzir sintomas. Porém, os experimentos foram avaliados 120 e 60 dias, respectivamente, após a inoculação. Provavelmente, prazos maiores são necessários para avaliar a patogenicidade e reproduzir sintomas. Portanto, pode-se concluir: a) Fusarium dimerum e Haematonectria ipomoeae (anamorfo Fusarium striatum) foram relatados pela primeira vez na cultura do cafeeiro; b) Haematonectria ipomoeae é homotálica, produzindo peritécios com facilidade em meio de cultura e em substrato vegetal; c) as sementes são potencialmente fontes de inóculo, portanto, a sanidade destas é fundamental na produção de mudas sadias; d) Haematonectria ipomoeae (anamorfo Fusarium striatum), Fusarium oxysporum e Fusarium solani possuem ampla distribuição, pois foram recuperados em sementes provenientes de plantas com murcha e de um lote de sementes comerciais; de troncos e raízes de plantas com sintomas de murcha e de hipocótilos de plântulas com podridão no hipocótilo. Haematonectria ipomoeae foi ainda recuperado como endofítico de folhas e Fusarium oxysporum como endofítico de hastes de cafeeiros sem sintomas de doença; e) Fusarium xylarioides não foi encontrado nas fazendas estudadas no Sul de Minas Gerais, sendo confirmado como praga quarentenária; f) os testes de patogenicidade em mudas de cafeeiro não forneceram resultados conclusivos, portanto, são necessários mais testes de patogenicidade em condições controladas com avaliações de, pelo menos, até 6 meses a partir da inoculação.
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    Influência da temperatura e do tempo de incubação no crescimento micelial e produção de conídios in vitro de espécies de Phoma do cafeeiro
    (2003) Salgado, Mirian; Pozza, Edson Ampélio; Berger, Richard D.; Pfenning, Ludwig Heinrich; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A seca dos ponteiros do cafeeiro pode ter como agentes etiológicos fungos do gênero Phoma. Até o momento, o efeito da temperatura no crescimento de diferentes espécies de Phoma foi pouco estudado. Na Colômbia, esse agente etiológico está associado a sérios danos às lavouras cafeeiras. Estas lavouras estão normalmente localizadas em altitudes de 1400 a 2000 m de altitude com temperatura entre 17 e 20°C, alta umidade relativa no período chuvoso e pouca densidade luminosa. A combinação dessas variáveis resulta em alta incidência da doença (Gomez et al., 1977, Fitopatologia Colombiana 6: 73). As variáveis climáticas influenciam o crescimento dos patógenos e a intensidade das doenças de maneira a constituir o principal fator do ambiente no progresso de epidemias (Campbell & Madden 1990, Introduction to Plant Disease Epidemiology). As espécies Phoma tarda, Phoma exigua var. noackiana e Phoma costarricensis foram identificadas como agentes etiológicos da seca de ponteiros de cafeeiros em áreas produtoras dos estados de Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo (Salgado & Pfenning, 2000, I. Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil, Anais, 183). O objetivo do trabalho foi avaliar, in vitro, o efeito da temperatura e do tempo de incubação no crescimento micelial, produção e germinação de conídios. Os isolados testados foram obtidos de lesões em folhas e hastes do cafeeiro coletadas no Sul de Minas Gerais, Phoma tarda (MS-13), Phoma costarricensis (MS-10) e Phoma exigua var. noackiana (MS-41). Os isolados foram transferidos para placas de Petri contendo meios de cultura V8 e incubadas em BOD nas temperaturas de 15, 20, 25, e 30°C, com fotoperíodo de 12 horas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 4 repetições. Ajustaram-se as equações de regressão para as superfícies de resposta, de modo que as variáveis independentes foram temperatura e dias de crescimento. Os pontos de máximo crescimento e produção de conídios foram obtidos pela derivada das equações em relação à temperatura e dias de crescimento. Foram avaliados o diâmetro das colônias diariamente e a produção e germinação de conídios aos 9, 12, 15, 18, 21 e 24 dias. A germinação também foi medida às 12, 24 e 48 horas após permanência dos conídios em água. Para o crescimento das colônias, as temperaturas ótimas e o número de dias de incubação para o fungo atingir toda a borda da placa foram de 22,3°C e 10 dias para Phoma tarda, 22,3° C e 9 dias para Phoma exigua var. noackiana e 23,3° C e 7 dias para Phoma costarricensis. Em relação à produção de conídios, as temperaturas ótimas e o número de dias necessários para haver maior produção de conídios após incubação foram 15°C e entre 20 a 24 dias para a Phoma tarda, 25°C e entre 16 e 17 dias para a Phoma exigua e 22°C e 22 dias para a Phoma costarricensis. Para Phoma tarda a maior taxa de germinação (80%) foi obtida próxima a 10 dias de incubação em todas as temperaturas avaliadas após 36 horas em água. Para a taxa de germinação máxima dos conídios de Phoma costarricensis, aproximadamente 50%, a melhor temperatura foi a de 15°C, próximo aos 15 dias de incubação, tanto às 12 quanto às 36 horas após colocar os esporos na água. Para a Phoma exigua a temperatura ótima de germinação foi de 15° C após os 20 dias de incubação das plantas com valores máximos de aproximadamente 50, 75 e 90% de germinação às 12, 24 e 36 horas em água, respectivamente. Observou-se grande variabilidade no comportamento das espécies quanto ao crescimento micelial e à produção e germinação de conídios em função da temperatura e o tempo de permanência em meio de cultura.
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    Sistema de HACCP (Análise de perigo e pontos críticos de controle) e qualidade do café
    (2001) Pfenning, Ludwig Heinrich; Fraga, Marcelo Elias; Gelli, Dilma Scala; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O HACCP, sistema de análise de perigo e pontos críticos de controle, é um sistema que identifica, avalia e controla perigos significantes para segurança na produção de alimento. Essas medidas visam a prevenção ou redução de contaminação nos alimentos, eliminando os microrganismos contaminantes e inibindo o crescimento de microrganismos patogênicos e potencialmente produtores de toxinas. O HACCP é um sistema preventivo e não reativo, podendo ser definido como senso comum - ações de prevenção para reduzir ou eliminar a contaminação em alimentos. Os princípios que guiam o sistema são os seguintes: conduzir análise de perigo, determinar os pontos críticos de controle, estabelecer limites críticos, bem como procedimento de monitoramento e ações corretivas e procedimento para avaliação do funcionamento, e estabelecer procedimentos para registros e documentos. A proposta não substitui, mas sim complementa, as BPA e BPI. O sistema está em fase de implementação para produtos do campo. No caso do café visa implementar um rígido controle de qualidade e assegurar a segurança do produto, direcionando os focos de atenção de profissionais e da pesquisa para os perigos. Idealmente, o sistema HACCP deveria estar em operação da fazenda à mesa. Combina atualização de informações técnicas com procedimentos para avaliar e monitorar o fluxo de produção do café, quer isso seja na plantação, pré até pós-colheita, processamento e armazenamento. Resultados preliminares do projeto incluem: a) seleção de áreas para o estudo piloto; b) questionário do produtor; c) fluxograma simplificado do processo de produção; d) seleção de tipos e qualidades de café para análise microbiológica e química; e) plano experimental estatístico; e f) glossário de HACCP.
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    Caracterização e identificação de fungos endofíticos em grãos verdes de café (Coffea arabica L.)
    (2001) Roldão, Graciela Mayrink; Pfenning, Ludwig Heinrich; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Microrganismos endofíticos são principalmente fungos e bactérias que vivem no interior das plantas sem causar aparentemente nenhum dano a seus hospedeiros. No entanto, um endofítico, de acordo com as condições do ambiente e o próprio estado fisiológico do hospedeiro, pode ser considerado um patógeno latente. A contaminação interna dos grãos de café por Aspergillus spp. é variável, havendo alternância de predominância de espécies ou grupos. Desse modo, o presente trabalho teve como objetivo recuperar e identificar fungos endofíticos de grãos verdes de café e verificar a infecção precoce de Aspergillus ochraceus e outros fungos deletérios à qualidade do grão, ainda na lavoura de café. Os grãos foram lavados superficialmente com água destilada, desinfestados em álcool 70% e hipoclorito de sódio 3%, lavados novamente em água destilada e descascados. A casca e a película foram retiradas completamente. Depois foram plaqueados em meio de cultura MEA e DG18. Verificou-se a presença de fungos mitospóricos, pertencentes à classe Hyphomycetes. O meio de cultura SNA tem se mostrado mais eficiente para recuperação de fungos endofíticos do que o meio DG18, possivelmente devido à oxidação que ocorreu entre o meio DG18 e os grãos de café. Em lavouras cultivadas a pleno sol e sombreada, a incidência de fungos endofíticos foi diferenciada. Já para o fungo Cladosporium cladosporioides não foi verificada diferença quanto ao tipo de tratamento. Em ambos os tratamentos realizados não foi detectada a presença de A. ochraceus, e os trabalhos para verificar sua presença nos grãos verdes de café ainda estão em andamento.
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    Espécies de Fusarium associados ao cafeeiro na região sul de Minas Gerais
    (2000) Pfenning, Ludwig Heinrich; Martins, Melissa Faria; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Tem sido relatado um grande número de patógenos fúngicos associados ao cafeeiro, causando sérias perdas econômicas nas principais regiões produtoras de café no Brasil. No solo e nas raízes destaca-se pelo maior número de espécies o gênero Fusarium. Nos últimos anos, tem sido observada em plantas de café uma síndrome levando rapidamente à murcha, sem se ter conhecimento dos agentes etiológicos que causam este distúrbio. O presente trabalho teve como objetivo isolar e identificar fungos associados à parte aérea e raízes de plantas apresentando a síndrome de murcha, dando ênfase ao gênero Fusarium. Material vegetal foi coletado em vários plantios da região Sul de Minas. O isolamento dos fungos foi conduzido em placas de Petri contendo o meio SNA (synthetic nutrient-poor agar), a partir de pequenos pedaços de tecido vegetal. Após a purificação dos isolados, características micromorfológicas e culturais foram observadas em meio de cultura. Os isolados foram preservados na Coleção Micológica de Lavras (CML) para fins de estudos futuros. Foram identificadas as espécies Fusarium oxysporum, F. solani, F. verticillioides, F. equiseti e F. stilboides, bem como um isolado de Fusarium sp. homotálico, formando a fase ascogênica, encontradas em raízes, folhas, galhos e troncos das plantas. Através de testes de patogenicidade, possíveis efeitos sobre a sanidade da planta e do produto estão sendo avaliados. Estudos estão em andamento visando esclarecer aspectos de taxonomia e patogenicidade das espécies e elaborar uma metodologia eficiente de isolamento e identificação correta das espécies.
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    Ocorrência e severidade da contaminação de grãos de café (Coffea arabica L.) por fungos do gênero Aspergillus em diversas propriedades do sul de Minas Gerais
    (2000) Freitas, Renil Franklin de; Pfenning, Ludwig Heinrich; Chalfoun, Sára Maria; Batista, Luís Roberto; Maia, Terezinha de Jesus Abenassiff Ferreira; Santos, Angela de Fátima Carvalho; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Muitos fungos infectam os grãos de café alterando a qualidade quanto ao sabor e aroma. Várias espécies do gênero Aspergillus tem a habilidade de produzir toxinas deletérias à saúde humana como a ocratoxina. Um total de 68.000 grãos de café foram analisados com o objetivo de estudar a ocorrência e a severidade de contaminação por espécies do gênero Aspergillus. Amostras de 200 grãos de café coletadas em 170 propriedades localizadas na região sul de Minas Gerais foram desinfestadas com hiplocrito de sódio a 1%, permitindo assim a identificação de fungos contaminantes do interior dos grãos. Os grãos de café foram incubados segundo a técnica blotter test. As colônias formadas na superfície dos grãos foram expressas pelo Índice de Severidade de Contaminação (ISC) de acordo com uma escala de notas. Foram identificadas as espécies Aspergillus niger, Aspergillus tamarii, A. flavus, A. parasiticus, Aspergillus ochraceus, A. sclerotiorum, A. sulphureus e A. melleus. Entre os isolados do grupo do Aspergillus glaucus foram identificados os teleomorfos Eurotium herbariorum e Eurotiorum amstelodami. A diferenciação dos Aspergillus foi baseada na coloração e no aspecto visual das colônias. Todos os isolados de esporulação marrom café a negra foram identificados como A. niger. Todos isolados de esporulação marrom esverdeado foram identificados como A. tamarii. Para estas duas espécies houve correspondência entre a leitura direta das colônias formadas nos grãos de café. Colônias com massa de conídios amarelos formaram o grupo de A. ochraceus, as de conídios verdes o grupo do A. flavus e as de conídios de cor cinza o grupo A. glaucus. A espécie A. niger apresentou maior severidade de contaminação interna dos grãos de café com valor médio de 14,76%, em seguida os grupos de A. glaucus e de A. ochraceus, com 2,81% e 1,83%, respectivamente. Ocupando menores ISC interna aparece o grupo de A. flavus com 0,36% e a espécie A. tamarii com 0,26%. Foi determinada diferença altamente significativa (p<0,001) com relação à contaminação de Aspergillus niger, espécies do grupo A. ochraceus e do A. glaucus, podendo dizer que existe influência do efeito do local de cultivo. Houve diferença entre os períodos de colheita com relação aos ISC da espécie A. niger, das espécies do grupo A. ochraceus e do grupo A. glaucus. A espécie A. niger e o grupo A. ochraceus tiveram maiores ISC durante o período de seca. O grupo A. glaucus teve maior ISC na fase inicial do período de colheita C/S, quando comparada com outras fases as chuvas.
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    Identificação e caracterização morfológica de espécies de Phoma do cafeeiro no Brasil
    (2000) Salgado, Mirian; Pfenning, Ludwig Heinrich; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    As enfermidades conhecidas como "seca dos ponteiros" e "mancha de Phoma" no cafeeiro, são causadas por fungos do gênero Phoma. Isolados de diferentes localidades de Estados Minas Gerais e Bahia foram estudados analisando características morfológicas, como estruturas reprodutivas e de resistência, forma teliomórfica, e culturais como taxa de crescimento, coloração e textura da cultura, pigmentação e formação de cristais. Dentre os isolados obtidos, 5 espécies foram identificadas e separadas em grupos de acordo com as características especificas de cada Seção do gênero Phoma. Foram identificadas as espécies Phoma tarda (Stewart) Boerema & Bollen, Phoma costarricensis Echandi, Phoma jolyana Pirozynski-Jones var. jolyana, Phoma herbarum Westend. e Phoma leveillei Boerema & Bollen. A distribuição e ocorrência destas espécies é influenciadas pelas condições ambientais.