Trabalhos de Evento Científico
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Item Produtividade de cafeiro conilon (Coffea canephora) submetidos a diferentes dose de fertilizantes fosfatado revestido e não revestido(Embrapa Café, 2019-10) Vitória, Rafael Zucateli da; Oliveira, Felipe de Tassio Gonçalves de; Prezotti, Luiz Carlos; Felix, Erick Rocha; Santos, Diego Tessarolo dos; Tragino, Paulo HenriqueA cadeia produtiva do café conilon teve grande avanços tecnológicos, principalmente na última década em virtude de substanciais investimentos no desenvolvimento de diferentes tecnologia, sobretudo nas áreas de melhoramento genético, manejo dos cafezais e aperfeiçoamento dos processos de irrigação e nutrição de plantas, Contudo, objetivou-se com este trabalho avaliar a produtividade de cafeeiro conilon em função da dose de fertilizantes fosfatados revestidos por polímeros e não revestidos, também podendo ser chamados de convencionais. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso (DBC) com 3 repetições, foram realizados 9 tratamentos sendo duas fontes de fósforo diferentes e 4 dosagens diferentes para cada fonte, mais uma testemunha. As fontes de fósforo utilizadas foram Super Triplo (não revestido por polímero) e Kincoat P (revestido por polímeros). Ambos os fertilizantes e ambas as doses não apresentaram influencia ao fator de bienualidade do cafeeiro. O fornecimento de fósforo influenciou significativamente a produtividade do cafeeiro Conilon, na primeira colheita. O fato do fertilizante fosfatado ser revestido por polímeros, não influenciou significativamente a produtividade do cafeeiro conilon nas doses de 37, 74, 296 g planta -1 , quando comparado com fertilizante não revestido. Kincoat P proporcionou maior resposta de produtividade de café conilon quando comparado com o Super Triplo na dose 148 g planta -1 .Item Cafeeiro conilon (Coffea canephora) submetido à diferentes dose de fertilizantes potássicos revestido e não revestido com polímero(Embrapa Café, 2019-10) Vitória, Rafael Zucateli da; Oliveira, Felipe de Tassio Gonçalves de; Prezotti, Luiz Carlos; Felix, Erick Rocha; Santos, Diego Tessarolo dos; Tragino, Paulo HenriqueO potássio desempenha importante papel na regulação do potencial osmótico das células, além de participar na ativação de aproximadamente 60 enzimas atuantes no metabolismo e ou catabolismo das plantas. A exigência do cafeeiro conilon em relação a esse nutriente aumenta com a idade, sendo particularmente intensa quando a planta atinge a fase de produção. O potássio é o terceiro nutriente mais acumulado pelo conilon. Objetivou-se com este trabalho avaliar a produtividade de cafeeiro conilon em função da dose de fertilizantes potássicos revestidos por polímeros e não revestidos, também podendo ser chamados de convencionais. O experimento foi implantado na Fazenda Experimental do Incaper em Sooretama-ES, conduzido em delineamento de blocos ao acaso (DBC) com 3 repetições. Foram testados 9 tratamentos sendo duas fontes de potássio e 4 dosagens para cada fonte, mais uma testemunha. As fontes de potássio utilizadas foram Cloreto de Potássio (não revestido por polímero) e Kincoat-K (revestido por polímeros). O fato do fertilizante potássico ser revestido por polímeros não influenciou significativamente a produtividade do cafeeiro conilon. O fornecimento de ambas as fontes de potássio testadas auxilia de maneira positiva na produtividade de cafeeiro conilon. O fornecimento de doses superiores a 104 g planta -1 de KCl foi prejudicial para o cafeeiro conilon, impactando negativamente a produtividade. Os clones 02, 120, 143 e 201 não apresentam grandes exigências nutricionais de potássio.Item Estimativa da dose de água residuária do café para fertirrigação com base na saturação de K na CTC do solo(Embrapa Café, 2013) Soares, Sammy Fernandes; Prezotti, Luiz Carlos; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Moreli, Aldemar PoloniniItem Produtividade de café arábica em função da adubação mineral e orgânica em consórcio com calopogônio(2005) Prezotti, Luiz Carlos; Rocha, Aledir Cassiano da; Embrapa - CaféObjetivando avaliar a viabilidade técnica e econômica de alguns sistemas de produção de café arábica utilizando-se a nutrição mineral, orgânica e organo-mineral como fonte de nutrientes para a cultura, foi conduzido um experimento no município de Venda Nova do Imigrante-ES, em Latossolo Vermelho Amarelo distrófico (LVd3) na altitude de 750m. Foram testados os tratamentos: 1) Adubação mineral; 2) Composto orgânico; 3) Adubação mineral + composto orgânico; 4) Adubação mineral + palha de café; 5) Lixo urbano; 6) Testemunha. O tratamento responsável pela maior produtividade foi o da adubação mineral, a ausência do calopogônio.Item Nutrição do cafeeiro arábica em função da densidade de plantas e da fertilização com NPK(2003) Prezotti, Luiz Carlos; Rocha, Aledir Cassiano da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO adensamento de plantas nas lavouras de café foi um avanço tecnológico que vem trazendo como conseqüências mudanças no manejo da cultura, dentre as quais, nas recomendações de adubação. Neste contexto, antes do adensamento, predominavam as recomendações de adubação por cova, em que pequenas variações na população de plantas tinham pouca influência na quantidade de nutrientes a ser aplicada por hectare. Atualmente, com o aumento considerável da densidade de plantas por área, a simples multiplicação da quantidade de fertilizantes a ser aplicada por planta pelo número de plantas por área tornou-se inadequada, superestimando as recomendações. Esta relação não é verdadeira porque com o aumento da densidade, há redução da produção por planta, tanto na biomassa vegetativa (folhas, ramos, caule e raiz) como também na de frutos, em função da competição entre elas. Outro fator a ser considerado é o aumento da eficiência de recuperação de nutrientes pelas plantas em razão da maior densidade de raízes e da maior umidade do solo, proporcionada pela maior cobertura, contribuindo para a redução da quantidade de fertilizantes aplicadas à lavoura. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do cafeeiro arábica à aplicação de N (100, 300, 500 e 700 kg/ha), P (0, 60, 120 e 180 kg/ha de P2O5) e K (100, 300, 500 e 700 kg/ha de K2O), cultivados em diferentes densidades de plantio (3.333, 5.000, 10.000 e 20.000 plantas/ha). Os experimentos foram conduzidos na Fazenda Experimental de Venda Nova do Imigrante/INCAPER, no Estado do Espírito Santo. Os resultados de cinco produções mostram que as maiores produtividade foram obtidas nas lavouras com espaçamento de 2m x 1m e 1m x 0,5m e que a resposta do cafeeiro às doses crescentes de N, P e K, nos diversos espaçamentos, foram pouco expressivas. Pequenos aumentos de produtividade foram observados para N e P. Efeitos ligeiramente depressivos foram constatados para K. Embora seja conhecida a baixa resposta do cafeeiro ao P, observou-se aumento médio de produção de 12%. A adição de K não proporcionou aumento de produção, mesmo com os solos possuindo teores iniciais de 76 a 100 mg/dm3 de K. Ressalta-se que o nível crítico de produção preconizado para a cultura do cafeeiro está na faixa de 200 mg/dm3 de K. Análises das diferentes formas de K, além da forma trocável poderia ser uma importante informação para explicar este comportamento, pois, alguns tipos de solos contêm minerais como as micas, que possuem K em sua estrutura em forma não disponível para as plantas. Com a redução da concentração de K na solução do solo, este nutriente pode ser liberado dessas estruturas, tornando-se então disponível e contribuindo para a nutrição das plantas. Para o cafeeiro, são comuns recomendações de N próximas a 300 kg/ha e indicação de teores foliares de 3 dag/kg de N como adequado. Entretanto, observou-se neste trabalho que a dose inicial de 100 kg/ha de N foi suficiente para atingir teores foliares médios de 3,1 dag/kg, mesmo nos experimentos com espaçamentos mais abertos. Ressalta-se aqui a necessidade de acrescentar, em trabalhos desta natureza, o tratamento sem a aplicação do elemento, para que seja possível a determinação do potencial de suprimento do solo e a correlação desta informação com outras variáveis que possivelmente poderiam influenciar a sua disponibilidade, como por exemplo, o teor de matéria orgânica do solo. O aumento do teor foliar de P somente foi significativo no tratamento com espaçamento de 2m x 0,5m (0,1 dag/kg para cada 100 kg de P2O5). Os teores foliares de K foram fortemente influenciados pelas doses de K2O, com acréscimos de até 0,17 dag/kg para cada 100 kg de K2O. Plantas submetidas ao sistema adensado de cultivo apresentaram maiores teores de P e K quando comparadas àquelas cultivadas em menores densidades. Uma possível explicação está na maior umidade do solo, proporcionada pelo maior sombreamento e pelo maior acúmulo de biomassa vegetal na superfície do solo, havendo maior difusão destes elementos, principalmente de P e, conseqüentemente, maior absorção pelas plantas. Caso este fato seja comprovado por outros trabalhos, ficará então evidenciada a necessidade de inclusão da variável "população de plantas" em estudos de determinação dos níveis críticos foliares destes elementos. Não foi observada variação do teor de N com o aumento da densidade de plantas. Observou-se que, mesmo nas parcelas onde não foi aplicado P, houve elevação de seu teor no solo, principalmente nas lavouras mais adensadas. Certamente este aumento é atribuído ao maior acúmulo de matéria orgânica na superfície do solo, contribuindo tanto no aspecto quantitativo do elemento quanto no fenômeno da solubilização do P por enzimas e ácidos orgânicos. Este mesmo argumento pode ser utilizado para explicar a influência da população de plantas sobre as características químicas do solo. Das variáveis analisadas, as que apresentaram maior tendência de variação foram o H+ Al, pH, Al e V.Item Teores foliares em café arábica, em sistema orgânico de cultivo(2001) Araujo, João Batista Silva; Rocha, Aledir Cassiano da; Prezotti, Luiz Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO biofertilizante supermagro obtido da fermentação de esterco bovino em água, acrescido de sais, leite, restos de fígado, açúcar e farinha de osso, foi testado nas diluições de 0,0; 1,5; 3,0; 6,0; 12,0; 24,0; e 48,0%, aplicadas em intervalos de 60 dias, em associação com doses de 7,5 e 3,75 t/ha de compostagem orgânica (composto), visando a nutrição do cafeeiro. Conduziu-se o experimento em lavoura em formação de café arábica var. Catuaí-81 vermelho, com delineamento em blocos casualizados, com parcelas subdivididas. Procedeu-se à análise foliar aos 16 meses após o início dos tratamentos. Observou-se, pelo teste F, que o composto contribuiu para elevação dos teores de nitrogênio (p<0,01) e redução dos teores de cálcio (p<0,05), cobre, zinco e ferro (p<0,01). O efeito do biofertilizante só foi observado para zinco através de análise de regressão, com elevação proporcional dos teores foliares em relação às diluições, encontrando-se, porém, abaixo dos teores adequados.Item Adubação de café arábica no sistema de adensamento no estado do Espírito Santo(2000) Rocha, Aledir Cassiano da; Prezotti, Luiz Carlos; Fornazier, Maurício José; Costa, Helcio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA região produtora de café arábica do Estado do Espírito Santo é caracterizada pelo relevo fortemente acidentado, com solos de baixa a média fertilidade e composta por pequenas propriedades, características estas, ideais para a introdução do sistema de plantio adensado, o qual tem apresentado excelentes acréscimos de produtividade. Em quatro sistemas de adensamento foi observada a curva de resposta a N (100 - 300 - 500 - 700 kg/ha); P205 (0 - 60 - 120 - 180 Kg/ha) e K20 (100 - 300 - 500 - 700 kg/ha). O café arábica apresentou resposta positiva ao nitrogênio e fósforo, e mostrou tendência de aumento de produtividade nos plantios mais adensados.Item Práticas de conservação de solo em café arábica na região serrana do Espírito Santo(2000) Rocha, Aledir Cassiano da; Prezotti, Luiz Carlos; Dadalto, Gilmar Gusmão; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO café, principal produto agrícola capixaba, é cultivado, no que se refere à espécie arábica, quase que exclusivamente nas regiões altas do Estado, acima de 500m de altitude, e em áreas de encostas íngremes. A utilização dessas áreas, sem o uso de práticas conservacionistas adequadas, tem causado acentuada erosão nos solos, levando à sua degradação, com conseqüente queda da produtividade e longevidade do cafeeiro. Este projeto teve com finalidade principal, indicar práticas vegetativas eficientes e adequadas na conservação e recuperação dos solos em sistema de produção de café arábica. Houve redução na perda de solo à medida que aumentou o número de faixas de capim meloso. Após quatro anos de implantação do experimento, o próprio crescimento e fechamento das plantas impediu a perda de solo pela erosão. Na média de nove colheitas os melhores rendimentos foram para os tratamentos: 1:3/0,5-uma faixa de meloso para cada três ruas de café capinada da linha de plantio até 0,5m a partir da projeção da copa; 1:2/0,5-uma faixa de meloso para cada duas ruas de café capinada de linha de plantio até 0,5m a partir da projeção da copa; e 1:2/projeção- uma faixa de meloso para cada duas ruas de café capinada da linha de plantio até a projeção da copa.