Trabalhos de Evento Científico

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    Produtividade de café arábica em função de doses de composto orgânico
    (Embrapa Café, 2013) Araújo, João Batista Silva; Prezotti, Luiz Carlos; Rocha, Aledir Cassiano da
    Os adubos orgânicos são os insumos fundamentais em sistemas de base Agroecológica contudo, a sua dosagem ainda é pouco estudada. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade de cafeeiros em resposta a diferentes doses de composto orgânico. As doses foram de 3, 6, 9, 12, 15 e 18 Mg ha-1 ano-1 de matéria seca de composto orgânico. Avaliou-se a produtividade e qualidade dos frutos.
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    ALTERAÇÕES QUÍMICAS DO SOLO E DAS FOLHAS DE CAFEEIRO ADUBADO COM COMPOSTO ORGÂNICO
    (2011) Araújo, João Batista Silva; Prezotti, Luiz Carlos; Rocha, Aledir Cassiano da; Embrapa - Café
    Os adubos orgânicos constituem o insumo básico em sistemas de base Agroecológica, no entanto, a dosagem desses adubos ainda é pouco estudada. Por essa razão, o objetivo deste trabalho foi testar doses de composto orgânico e identificar as alterações químicas no solo e nas folhas de cafeeiros. As doses de composto orgânico foram de 3, 6, 9, 12, 15 e 18 Mg ha-1 ano-1. Foram feitas análises de solos e das folhas dos cafeeiros nos anos de 2001, 2002 e 2006. Os resultados apontaram pequenas variações nos teores tanto no solo quanto nas folhas. No solo houve aumentos do K com as doses de composto nos anos de 2001 e 2002 e nas folhas os teores de P, S, Cu e Fe alteraram com as doses apenas em um dos três anos avaliados. A pequena variação nos teores de solo e foliares indicam uma extração proporcional do cafeeiro em relação às doses de composto orgânico aplicadas.
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    ABSORÇÃO DE ZINCO PELO CAFEEIRO ARÁBICA EM FUNÇÃO DA SATURAÇÃO EM BASES E DO FATOR CAPACIDADE DO SOLO
    (2009) Prezotti, Luiz Carlos; Rocha, Aledir Cassiano da; Guarçoni, André; Morelli, Aldemar Polonini; Embrapa - Café
    Com o objetivo de se determinar a influência do pH e do fator capacidade do solo na absorção de Zn pelo cafeeiro arábica e seu reflexo na produtividade e comparar a eficiência de absorção pelo cafeeiro quando aplicado via solo ou via foliar, foram implantados três experimentos em lavouras adultas de café arábica, onde foram aplicadas doses crescentes em três níveis de calagem. Observou-se que os teores Zn no solo, nas folhas e nos frutos do cafeeiro se elevam proporcionalmente à medida que se aumentam as doses aplicadas no solo. De modo geral, os teores de Zn nas folhas e frutos do cafeeiro, quando este foi aplicado via foliar, não diferiram dos tratamentos de 0 e 2 g de Zn/planta aplicados no solo. Nos três locais não foram observadas diferenças significativas de aumento de produtividade do cafeeiro com as doses de Zn aplicadas ao solo como também no tratamento com aplicação via foliar. Os teores de Zn no solo, extraídos pelo extrator Mehlich-1, foram crescentes com o aumento dos níveis de calagem. Observou-se uma relação direta entre o P-rem e a declividade das equações de regressão lineares, indicando que quanto menor a atividade das argilas dos solos (característica de solo arenoso) maior é a recuperação de Zn pelo extrator e maiores são os teores nas folhas e nos frutos do cafeeiro, resultado da maior facilidade de absorção. Com o aumento dos níveis de calagem houve redução dos teores de Zn nas folhas e frutos, indicando maior dificuldade de absorção pelas plantas com o aumento da saturação por bases do solo.
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    Efeito da água residuária do café em plantas de milho
    (2007) Soares, Guilherme Fernandes; Soares, Víctor Fernandes; Soares, Sammy Fernandes; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Moreli, Aldemar Polonini; Rocha, Aledir Cassiano da; Prezotti, Luiz Carlos; Embrapa - Café
    O processamento do café por via úmida gera água residuária (ARC), contendo material orgânico, com potencial de poluir o meio aquático. Este trabalho teve como objetivo estudar o efeito da aplicação da ARC sobre o crescimento e teores de minerais em plantas de milho, na fase vegetativa. Foram estudados oito tratamentos: 0, 50, 100, 150, 200, 250, 300 e 350 mL de ARC por planta, aplicada sobre as folhas, em 3 ocasiões. A aplicação da ARC não provocou injúrias visíveis nas plantas de milho e nem alterou o peso da matéria seca das plantas. O teor de K aumentou e o teor de Mg diminuiu linearmente com o aumento das doses de ARC aplicadas, enquanto os teores de Ca e Na nas folhas de milho não foram afetados.
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    Composto e biofertilizante supermagro no crescimento no cafeeiro ( Coffea arabica L.) em cultivo orgânico.
    (2007) Araujo, João Batista Silva; Rocha, Aledir Cassiano da; Embrapa - Café
    O biofertilizante supermagro é um fertilizante usado em sistemas orgânicos e obtido da mistura de materiais orgânicos e minerais com água. Seu uso é por via foliar e complementar aos adubos aplicados no solo tais como esterco e composto. O experimento foi instalado em uma lavoura implantada em abril de1998, sobre um Latossolo Vermelho Amarelo e conduzida em sistema orgânico a partir de janeiro de 1999, na Fazenda Experimental de Venda Nova (750 m de altitude). Utilizou-se a variedade Catuaí Vermelho-81 plantada no espaçamento de 2,0 m x 1,0 m. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados com parcelas divididas, com quatro repetições e seis plantas úteis por subparcela. Nas parcelas aplicou-se o biofertilizante supermagro em intervalos de 60 dias, a partir da 1a semana de janeiro de 1999, nas concentrações de 0,0%, 1,5%, 3,0%, 6,0%, 12,0%, 24,0% e 48,0%. Nas subparcelas adubou-se com 7,50 e 3,75 t ha-1 de composto orgânico dividido em duas aplicações nos meses de fevereiro e novembro. Avaliou-se a altura de plantas, o diâmetro do colo, o número de ramos e o diâmetro da saia em 03/08/1999 e 30/12/1999. Não houve efeito do supermagro sobre o crescimento inicial do cafeeiro. Houve efeito do composto sobre o cafeeiro apenas no diâmetro da saia, com crescimento 4,5% maior na dose de 3,75 t ha-1 em relação a 7,5 t ha-1.
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    Produtividade de café arábica em função da adubação mineral e orgânica em consórcio com calopogônio
    (2005) Prezotti, Luiz Carlos; Rocha, Aledir Cassiano da; Embrapa - Café
    Objetivando avaliar a viabilidade técnica e econômica de alguns sistemas de produção de café arábica utilizando-se a nutrição mineral, orgânica e organo-mineral como fonte de nutrientes para a cultura, foi conduzido um experimento no município de Venda Nova do Imigrante-ES, em Latossolo Vermelho Amarelo distrófico (LVd3) na altitude de 750m. Foram testados os tratamentos: 1) Adubação mineral; 2) Composto orgânico; 3) Adubação mineral + composto orgânico; 4) Adubação mineral + palha de café; 5) Lixo urbano; 6) Testemunha. O tratamento responsável pela maior produtividade foi o da adubação mineral, a ausência do calopogônio.
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    Biofertilizante e composto orgânico em cultivo orgânico do cafeeiro
    (2005) Araujo, João Batista Silva; Rocha, Aledir Cassiano da; Moreli, Aldemar Polonini; Embrapa - Café
    No sistema orgânico a produção e a obtenção de matéria orgânica são de fundamental importância para sua viabilização e a compostagem é uma forma de aumentar a produção de adubo incorporando materiais de alta relação C:N. Outra forma muito comum é a utilização de biofertilizantes aspergidos sobre o cafeeiro para fornecer nutrientes por via foliar e via solo. Para testar o efeito nutricional do composto orgânico e do biofertilizante de esterco bovino, implantou-se em janeiro de 2000 na Fazenda Experimental de Venda Nova do Imigrante, ES, numa lavoura de café arábica var. Catuaí-44 vermelho, um experimento em blocos casualizados com parcelas subdivididas e quatro repetições, com aplicação de composto, à base de matéria seca, nas doses de 0,0; 1,5; 3,0; 4,5; 6,0; 7,5 e 9,0 t/ha nas parcelas e biofertilizante a 0% e 30% nas subparcelas, aspergido sobre as folhas dos cafeeiros em intervalos de 60 dias de janeiro a novembro e de 30 dias a partir de dezembro de 2000. Na adubação de plantio utilizou-se, por cova, 200 g de calcário, 300 g de fosfato natural e 1,55 kg de composto com a seguinte composição: 15 g/kg de N, 2,7 g/kg de P, 9,0 g/kg de K, 2,5 g/kg de Ca, 9,0 g/kg de Mg, 20 mg/kg de B, 45mg/kg de Cu, 3333 mg/kg de Fe, 438 mg/kg de Mn e 100 mg/kg de Zn. O composto aplicado após o plantio foi parcelado em duas doses colocadas sob a copa dos cafeeiros nos meses de março e outubro e apresentou a seguinte composição: 20 g/kg de N, 4,8 g/kg de P, 9,0 g/kg de K, 23,5 g/kg de Ca, 4,7 g/kg de Mg, 34 mg/kg de B, 63mg/kg de Cu, 5000 mg/kg de Fe, 520 mg/kg de Mn e 63 mg/kg de Zn. Em agosto de 2000, janeiro e maio de 2001 avaliou-se a altura de plantas (cm), o diâmetro do tronco (cm), o diâmetro da copa (cm) e o número de ramos dos cafeeiros. Observou-se que não houve efeito das doses de composto sobre o crescimento do cafeeiro durante o primeiro ano e que o biofertilizante aplicado a 30% induziu a um menor crescimento. A proximidade do experimento a uma estrada não pavimentada, de circulação intensa, levou a um acúmulo de poeira sobre as folhas, observando-se maiores crescimentos com o afastamento da estrada. Houve um provável efeito de redução da fotossíntese, provocada pela fixação do biofertilizante e da poeira sobre as folhas, tornando-se um obstáculo para a passagem da luz. A adubação com 1,55 kg de composto por cova, foi suficiente até o décimo sétimo mês após o plantio, sem interferência da adubação de cobertura. O efeito negativo do biofertilizante sobre o crescimento deve ser interpretado, isolando-se o efeito do acúmulo de poeira ocorrido no presente trabalho.
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    Nutrição do cafeeiro arábica em função da densidade de plantas e da fertilização com NPK
    (2003) Prezotti, Luiz Carlos; Rocha, Aledir Cassiano da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O adensamento de plantas nas lavouras de café foi um avanço tecnológico que vem trazendo como conseqüências mudanças no manejo da cultura, dentre as quais, nas recomendações de adubação. Neste contexto, antes do adensamento, predominavam as recomendações de adubação por cova, em que pequenas variações na população de plantas tinham pouca influência na quantidade de nutrientes a ser aplicada por hectare. Atualmente, com o aumento considerável da densidade de plantas por área, a simples multiplicação da quantidade de fertilizantes a ser aplicada por planta pelo número de plantas por área tornou-se inadequada, superestimando as recomendações. Esta relação não é verdadeira porque com o aumento da densidade, há redução da produção por planta, tanto na biomassa vegetativa (folhas, ramos, caule e raiz) como também na de frutos, em função da competição entre elas. Outro fator a ser considerado é o aumento da eficiência de recuperação de nutrientes pelas plantas em razão da maior densidade de raízes e da maior umidade do solo, proporcionada pela maior cobertura, contribuindo para a redução da quantidade de fertilizantes aplicadas à lavoura. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do cafeeiro arábica à aplicação de N (100, 300, 500 e 700 kg/ha), P (0, 60, 120 e 180 kg/ha de P2O5) e K (100, 300, 500 e 700 kg/ha de K2O), cultivados em diferentes densidades de plantio (3.333, 5.000, 10.000 e 20.000 plantas/ha). Os experimentos foram conduzidos na Fazenda Experimental de Venda Nova do Imigrante/INCAPER, no Estado do Espírito Santo. Os resultados de cinco produções mostram que as maiores produtividade foram obtidas nas lavouras com espaçamento de 2m x 1m e 1m x 0,5m e que a resposta do cafeeiro às doses crescentes de N, P e K, nos diversos espaçamentos, foram pouco expressivas. Pequenos aumentos de produtividade foram observados para N e P. Efeitos ligeiramente depressivos foram constatados para K. Embora seja conhecida a baixa resposta do cafeeiro ao P, observou-se aumento médio de produção de 12%. A adição de K não proporcionou aumento de produção, mesmo com os solos possuindo teores iniciais de 76 a 100 mg/dm3 de K. Ressalta-se que o nível crítico de produção preconizado para a cultura do cafeeiro está na faixa de 200 mg/dm3 de K. Análises das diferentes formas de K, além da forma trocável poderia ser uma importante informação para explicar este comportamento, pois, alguns tipos de solos contêm minerais como as micas, que possuem K em sua estrutura em forma não disponível para as plantas. Com a redução da concentração de K na solução do solo, este nutriente pode ser liberado dessas estruturas, tornando-se então disponível e contribuindo para a nutrição das plantas. Para o cafeeiro, são comuns recomendações de N próximas a 300 kg/ha e indicação de teores foliares de 3 dag/kg de N como adequado. Entretanto, observou-se neste trabalho que a dose inicial de 100 kg/ha de N foi suficiente para atingir teores foliares médios de 3,1 dag/kg, mesmo nos experimentos com espaçamentos mais abertos. Ressalta-se aqui a necessidade de acrescentar, em trabalhos desta natureza, o tratamento sem a aplicação do elemento, para que seja possível a determinação do potencial de suprimento do solo e a correlação desta informação com outras variáveis que possivelmente poderiam influenciar a sua disponibilidade, como por exemplo, o teor de matéria orgânica do solo. O aumento do teor foliar de P somente foi significativo no tratamento com espaçamento de 2m x 0,5m (0,1 dag/kg para cada 100 kg de P2O5). Os teores foliares de K foram fortemente influenciados pelas doses de K2O, com acréscimos de até 0,17 dag/kg para cada 100 kg de K2O. Plantas submetidas ao sistema adensado de cultivo apresentaram maiores teores de P e K quando comparadas àquelas cultivadas em menores densidades. Uma possível explicação está na maior umidade do solo, proporcionada pelo maior sombreamento e pelo maior acúmulo de biomassa vegetal na superfície do solo, havendo maior difusão destes elementos, principalmente de P e, conseqüentemente, maior absorção pelas plantas. Caso este fato seja comprovado por outros trabalhos, ficará então evidenciada a necessidade de inclusão da variável "população de plantas" em estudos de determinação dos níveis críticos foliares destes elementos. Não foi observada variação do teor de N com o aumento da densidade de plantas. Observou-se que, mesmo nas parcelas onde não foi aplicado P, houve elevação de seu teor no solo, principalmente nas lavouras mais adensadas. Certamente este aumento é atribuído ao maior acúmulo de matéria orgânica na superfície do solo, contribuindo tanto no aspecto quantitativo do elemento quanto no fenômeno da solubilização do P por enzimas e ácidos orgânicos. Este mesmo argumento pode ser utilizado para explicar a influência da população de plantas sobre as características químicas do solo. Das variáveis analisadas, as que apresentaram maior tendência de variação foram o H+ Al, pH, Al e V.
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    Avaliação de progênies e cultivares de Coffea arabica no estado do Espírito Santo
    (2001) Ferrão, Maria Amélia Gava; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Ferrão, Romário Gava; Rocha, Aledir Cassiano da; Celin, Edmar; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    No programa de melhoramento de café arábica do INCAPER, foram inicialmente introduzidos, entre 1993 e 1995, um total de 98 cultivares e progênies do IAC, da UFV/EPAMIG e do IAPAR, com objetivo de avaliar e selecionar genótipos com características de elevada produção e qualidade, homogeneidade de maturação, precocidade, resistência à ferrugem e outras doenças de importância, estabilidade de produção e adaptação à região de Montanha do Espírito Santo. Foram instalados seis experimentos na Fazenda Experimental de Venda Nova, a 750 m de altitude, no delineamento de blocos ao acaso. Os resultados dos experimentos com progênies de Catimor, de Mundo Novo e de Catuaí mostraram rendimentos baixos, vigor de fraco a intermediário, maturação de média a tardia e desuniforme, alta incidência de cercosporiose e seca de ponteiros e baixa incidência de ferrugem para a maioria dos materiais genéticos. Nos ensaios avançados, sobressaíram com rendimentos superiores a 30 sc.benef./ha as cultivares Icatu Precoce IAC 3282, Catuaí Vermelho IAC 144, IAC 44 e IAC 99 e Mundo Novo IAC 376-4, UFV 5412, UFV 5476, UFV 5474, UFV 1340 e UFV 1603. Estes materiais apresentaram porte médio, exceto Icatu Precoce e Mundo Novo, maturação de média a tardia e desuniforme e vigor de moderado a alto. Com relação a doenças, constatou-se resistência à ferrugem em ‘Katipó’, ‘Catiflor’, ‘Catindu’, UFV 5412, UFV 5476, UFV 5474 e IAPAR 59. Verificou-se, ainda, baixa ocorrência de cercosporiose e de seca de ponteiros nessas cultivares, à exceção do IAPAR 59, que apresentou incidência moderada.
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    Custo de implantação de café arábica em diferentes altitudes e densidade de plantio na região de montanha do Espírito Santo
    (2001) Garcia, Rogério Della Costa; Rocha, Aledir Cassiano da; Fornazier, Maurício José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com as elevações constantes nos preços dos fatores de produção, em especial os insumos de origem externa às propriedades, a variável custo de produção passa a ter papel preponderante na tomada de decisão e vem exigindo dos agricultores maior atenção nos cuidados com o manejo de suas lavouras, especialmente para a agricultura de mercado. Uma boa combinação e manejo eficaz dos fatores de produção e a melhor estruturação da produção, por meio de um arranjo eficiente da cultura em função dos fatores disponíveis e de outras limitações (clima, mercado, políticas setoriais), têm impactos diretos na geração de empregos e distribuição de renda e, conseqüentemente, no bem-estar da família rural. Distribuída na maioria dos municípios do Estado do Espírito Santo, a cultura do café gera mais de 550 mil empregos diretos na economia capixaba, contribuindo com 60% do ICMS total arrecadado do setor primário. Com uma área implantada de aproximadamente 526 mil hectares e 935 milhões de covas, o Espírito Santo ocupa o segundo lugar na produção nacional de café. Caracterizando-se como atividade de base familiar, a cafeicultura constitui-se na maior fonte de renda do setor agrícola, representando para muitos agricultores sua principal atividade. Este trabalho teve como objetivo demonstrar o custo de produção do café arábica em diferentes altitudes. Implantada nas fazendas experimentais do INCAPER, a variedade CATUAI 81 está a uma altitude de 720 metros com espaçamento de 2 x 1m, e a variedade IAPAR 59, a uma altitude de 900 metros, com espaçamento de 1,70 x 0,70 m. Encontra-se como custos de implantação das variedades CATUAI 81 e IAPAR 59, R$ 2.800,00 e R$ 4.702,00/hectare respectivamente, sendo que o item serviços corresponde em média a 41%, e insumos, a 59%.