Trabalhos de Evento Científico

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    Caracterização da enzima superóxido dismutase em cafés naturais, produzidos em diferentes altitudes
    (Embrapa Café, 2015) Tosta, Murilo Ferraz; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Macedo, Diego Domingues; Ribeiro, Diego Egídio; Alves, Guilherme Euripedes; Luz, Marcos Paulo Santos; Guiraldeli, Carlos Henrique Cardeal; Silva, Ana Claudia Almeida da; Borém, Flávio Meira
    O cenário da cafeicultura brasileira está em constante diferenciação, a qual indica que a comercialização do café busca o segmento dos cafés especiais. O crescimento desse setor deve-se à busca do consumidor por produtos de melhor qualidade. Para isso, é importante o conhecimento dos fatores determinantes da qualidade, que são os genéticos, os ambientais e os tecnológicos envolvidos nos processos de produção. Diante disso, este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos do genótipo e da altitude, na atividade da enzima superóxido dismutase (SOD). Foram coletadas amostras de café (Coffea arabica L.), ao longo de três safras agrícolas (2009/10, 2010/11 e 2011/12), em lavouras comerciais localizadas no município de Carmo de Minas - MG, Brasil. O delineamento experimental foi baseado no estudo da interação entre variáveis ambientais e genéticas. O ambiente foi estratificado em três classes de altitude (< 1.000 m, entre 1.000 a 1.200 m e >1.200 m). Foram coletados frutos de dois genótipos, Bourbon Amarelo (frutos amarelos) e Acaiá (frutos vermelhos). Os cafés foram colhidos, processados, secos, armazenados e feitas às análises bioquímicas. Todos os procedimentos foram realizados de acordo com técnicas específicas estabelecidas. Conclui-se que a enzima SOD é um marcador pouco preciso da qualidade do café natural. Por meio das imagens, observa que de maneira geral, a atividade da enzima SOD foi maior no genótipo Acaiá, para as três faixas de altitudes.
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    Aspectos fisiológicos de grãos de café armazenados em ambiente resfriado
    (Embrapa Café, 2013) Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Caixeta, Franciele; Clemente, Aline da Consolação Sampaio; Pereira, Cristiane Carvalho; Santos, Flávia Carvalho
    Grãos de café apresentam sensibilidade à dessecação e baixa longevidade, o que prejudica o seu armazenamento. Além da umidade dos grãos, a temperatura de armazenagem, dentre outros fatores, também pode acelerar o processo de deterioração, que afeta a qualidade da bebida. Assim, objetivou-se nesse trabalho investigar o efeito do resfriamento do ar de armazenagem na qualidade fisiológica dos grãos de café submetidos a diferentes métodos de processamento e de beneficiamentos, durante o armazenamento. Foram utilizados grãos de Coffea arábica colhidos no estádio cereja, sendo os frutos processados por via úmida (fermentação em água - despolpado) e, por via seca (secados nos próprios frutos - natural). Após processamento, os grãos foram armazenados em ambientes com temperaturas de 10 e de 25ºC por 8 meses, beneficiados e não beneficiados. O beneficiamento foi manual. Os grãos foram avaliados por testes de germinação, protrusão radicular, viabilidade pelo teste de tetrazólio e análise sensorial. Pelos resultados, observa-se que os grãos despolpados apresentam melhor qualidade fisiológica aos quatro meses de armazenamento, independentemente do beneficiamento e da temperatura de armazenamento. Os grãos armazenados à 10ºC, beneficiados ou não, obtiveram melhor qualidade fisiológica para todos os tipos de processamentos. O armazenamento dos grãos beneficiados proporcionou pior qualidade fisiológica dos cafés despolpados em ambiente a 25ºC. Pelo teste de tetrazólio, observa-se efeito negativo do armazenamento à 25ºC apenas nos grãos mantidos nos próprios frutos. Aos oito meses de armazenamento observa-se melhor qualidade dos grãos armazenados em ambiente resfriado (10ºC), independentemente do processamento. A temperatura de 25ºC prejudica acentuadamente a qualidade fisiológica dos grãos durante o armazenamento. Já o ambiente à 10ºC mantém a qualidade fisiológica dos grãos despolpados de café por até oito meses de armazenamento.
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    Imagens digitais do teste de tetrazólio para avaliar a qualidade de grãos de café
    (Embrapa Café, 2013) Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Freitas, Marcella Nunes de; Saúde, André; Pereira, Cristiane Carvalho; Cirillo, Marcelo Ângelo
    Testes fisiológicos, tais como germinação, tetrazólio (TTC), condutividade eléctrica (CE) e lixiviação de potássio (LK), são utilizadas na indústria de sementes para avaliar a qualidade da semente, após o processamento e a secagem. A qualidade da bebida do café também é afetada pelos processos de pós-colheita, uma vez que podem alterar a composição química dos precursores do sabor e do aroma da bebida. Assim, testes fisiológicos e bioquímicos econômicos rápidos e precisos e de fácil padronização podem constituir alternativas viáveis para a avaliação da qualidade da bebida. No entanto, estudos com abordagens fisiológicas e bioquímicas para avaliação da qualidade da bebida do café são raros. Neste sentido, objetivo-se testar o potencial de análises fisiológicas e bioquímicas para avaliar a qualidade da bebida do café. A pesquisa foi realizada na Universidade Federal de Lavras, MG. Frutos de Coffea arabica L., no estádio cereja foram utilizados, compondo um delineamento de blocos casualizados em um esquema fatorial 3 x 3, três tipos de processamento (desmucilado, fermentado e natural) e três métodos de secagem (sol, sombra e secador mecânico). Um tratamento adicional foi utilizado, o qual correspondia a amostra de baixa qualidade sensorial. Foi determinado o teor de água e realizados os testes de germinação, CE, LK, TTC nos embriões e TTC modificado nos endospermas dos grãos de café. Grãos de café que apresentam elevada pontuação na análise sensorial, também apresentam alta germinação, viabilidade dos embriões pelo TTC e baixos valores de condutividade elétrica. Houve alta correlação entre os resultados sensoriais de qualidade dos grãos e os resultados de testes fisiológicos e bioquímicos, com significancias estatísticas menores do que 1% para protrusão radicular, TTC e CE. Além disso, a avaliação por TTC no endosperma dos grãos de café possibilita verificar diferenças de qualidade sensorial de grãos de café.