Trabalhos de Evento Científico

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    Avaliação de cultivares de cafeeiro a Meloidogyne exigua e Meloidogyne paranaensis
    (Embrapa Café, 2010) Pereira, Thamiris B.; Salgado, Sônia M. Lima; Carvalho, Alex Mendonca de; Oliveira, Luiz Paulo Vilela de; Ferreira, André Dominghetti; Velloso, Jeanny Alice
    A redução da produção brasileira de café devido aos fitonematóides é estimada em cerca de 20%, sendo que 75% desse total é devido ao parasitismo de espécies pertencentes ao gênero Meloidogyne, considerada as mais danosas para a cafeicultura mundial (Gonçalves et al., 2004). No Brasil, as espécies mais prejudiciais são Meloidogyne exigua, pela ampla distribuição geográfica e M. paranaensis e M. incógnita pela intensidade dos danos que causam (Gonçalves et al.,2004).
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    SELEÇÃO DE GENÓTIPOS DE CAFEEIRO PARA RESISTÊNCIA À Meloidogyne exigua
    (2009) Pereira, Thamiris Bandoni; Salgado, Sônia M. Lima; Souza, Zélio Resende de; Paiva, Bruno Teixeira; Abreu, Fernanda A.; Oliveira, Luiz Paulo V.; Embrapa - Café
    O uso de cultivares resistentes apresenta-se como medida econômica e eficiente para controle de nematóides em áreas cafeeiras infestadas. O avanço nos estudos de resistência de cafeeiros a M. exígua depende de uma contínua avaliação dos genótipos obtidos nos programas de melhoramento e da avaliação da resistência desses genótipos às diversas populações desse nematóide. Diante disso, objetivou-se avaliar a reação de genótipos de Icatu e do cruzamento de Icatu com cultivares ‘elites’ a uma população de Meloidogyne exigua. O experimento foi instalado em casa-de-vegetação empregando quinze genótipos e como testemunhas as cultivares Apoatã (IAC Robusta 2258) e Catiguá MG-3 como padrões de resistência e a cv. Mundo Novo 376-4 como padrão de suscetibilidade. Aos 8 meses de idade as mudas foram inoculados com 10.000 ovos de M. exigua na rizosfera de cada planta e aos 120 dias foi avaliada o número de ovos por grama de raiz e o Fator de Reprodução (FR). Os genótipos H 504-5-8-2 e H 514 MS Resplendor apresentaram reação de resistência igual (P ≤0,05) comparado à ambas as cultivares resistentes Catiguá MG -3 e Apoatã (IAC 2258).
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    Efeito de indutores de resistência na eclosão e mortalidade de juvenis de segundo estádio (J2) de Meloidogyne exigua
    (2003) Salgado, Sônia M. Lima; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Campos, Vicente Paulo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O parasitismo do cafeeiro por Meloidogyne exigua Goeldi constitui um fator importante para a cafeicultura brasileira, em função da larga disseminação desse nematóide principalmente nas lavouras de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Bahia. A relação parasítica de M. exigua com o cafeeiro pode provocar uma série de modificações no desenvolvimento normal da planta hospedeira, principalmente devido a alterações no estado nutricional do cafeeiro, decorrente da deficiente absorção e translocação de água e nutrientes, alterando assim o vigor das plantas. A indução de resistência e/ou resistência adquirida que envolve a ativação de mecanismos de defesa latentes existentes nas plantas em resposta ao tratamento com agentes bióticos ou abióticos, representa uma alternativa potencialmente útil no manejo de fitodoenças. Embora tenha sido amplamente pesquisada como medida potencialmente útil no manejo de patógenos foliares do cafeeiro, a ativação da resposta de defesa do cafeeiro contra fitonematóides não tem sido relatada. Sabe-se que um produto ativador da resposta de defesa nas plantas, para atuar como indutor de resistência, deve sensibilizar a planta para a ativação dos seus mecanismos de defesa estruturais e bioquímicos em reposta à presença do patógeno e não como um agente antimicrobiano direto. Diante disso, esse trabalho teve como objetivo avaliar a eclosão e mortalidade de juvenis de segundo estádio (J2) de M. exigua na presença dos indutores acibenzolar-S- metil (Bion), ácido salicílico (AS), fosfito de potássio e silicato de potássio. A partir de raízes de cafeeiro infectadas por M. exigua foram extraídos ovos pela técnica de Hussey e Barker (1973). A eclosão de M. exigua nos indutores foi avaliada pela incubação de aproximadamente 800 ovos em 5 mL de cada indutor, distribuídos em placas de Petri (4,5 cm de diâmetro). Os indutores Bion e AS foram testados nas dosagens de 0,2; 0,35 e 0,5 g i.a./L, fosfito de potássio e silicato de potássio nas dosagens de 5,0; 7,5; e 10,0 mL/L). O ensaio foi instalado em blocos casualizados com 4 repetições empregando-se água como testemunha. Aos 15 dias de incubação dos ovos nos indutores, em temperatura de 20-25°C avaliou-se a porcentagem de J2 eclodidos. A mortalidade dos J2 na presença dos indutores nas dosagens citadas anteriormente foi avaliada empregando-se lâminas escavadas com 120 mL dos indutores adicionados de aproximadamente 15 indivíduos J2 recém-eclodidos. Esse ensaio foi instalado em blocos casualizados com 4 indutores em 3 dosagens e teve como testemunhas o Aldicarbe (500 ppm) e água. Empregaram-se 3 repetições representadas pela média de 3 unidades amostrais. Mantiveram-se as lâminas em câmara úmida preparada com placa de Petri (9 cm) forrada com papel umedecido e, após 24 horas da imersão dos J2 nos indutores, avaliou-se a porcentagem de juvenis eclodidos pela técnica de Chen e Dickson (2000). As dosagens dos indutores não influenciaram (P£0,05) a eclosão de M. exigua. Menor eclosão de M. exigua ocorreu igualmente (P£0,05) no silicato de potássio e ácido salicílico (AS), indicando que esses indutores possivelmente apresentam efeito nematicida. Diferença significativa não foi detectada na eclosão dos J2 em água comparando-se com o Bion, mas, por outro lado, a eclosão de M. exigua em fosfito de potássio foi superior à eclosão na testemunha (água). O fosfito de potássio provavelmente estimulou o desenvolvimento embrionário dos ovos e, por conseguinte, a eclosão dos J2 demonstrada pela maior eclosão dos J2 no fosfito comparado com a água. No ácido salicílico (AS), a mortalidade dos J2 foi a mesma observada no Aldicarbe (P£0,05), indicando um efeito altamente tóxico do AS sobre M. exigua. Os demais tratamentos causaram a mesma mortalidade a J2 de M. exígua, porém superior à mortalidade observada em água. Diante disso, observou-se que nas dosagens empregadas, o Bion, não foi tóxico à M. exigua, entretanto o ácido salicílico (AS) apresentou efeito tóxico a M. exigua demonstrado pela inibição da eclosão e alta mortalidade dos J2.
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    Resistência de cafeeiros a Meloidogyne exigua Goeldi, 1887
    (2001) Salgado, Sônia M. Lima; Campos, Vicente Paulo; Krzyzanowski, Alaíde A.; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Meloidogyne exigua é um dos mais importantes nematóides causadores de perdas na qualidade e produção da lavoura cafeeira. Resistência sistêmica a M. exigua foi induzida em plantas da cultivar IAPAR 59, assim como a reprodução de M. exigua, em comparação com plantas de Catuaí. O experimento foi realizado em sistema split-root utilizando vasos acoplados. Resistência foi induzida pela aplicação de 20 mL de acibenzolar-S-metil (BION), 0,2 gL -1 , em ambos os lados da raiz bifurcada. Aos 5 e 15 dias após a aplicação do BION, foram inoculados 7.500 ovos de M. exigua, na rizosfera de ambos os lados da raiz. O fator de reprodução foi avaliado aos 37 dias da inoculação do nematóide. No segundo experimento, 15.000 ovos de M. exigua foram inoculados em Catuaí e IAPAR-59, avaliando-se o fator de reprodução aos 53 dias após a inoculação do nematóide. Não foram encontradas galhas, ovos e juvenis de M. exigua em nenhum dos tratamentos com IAPAR 59, contrastando com Catuaí, que apresentou galhas e juvenis de M. exigua. Dessa forma, IAPAR-59 mostrou ser resistente a M. exigua.