Trabalhos de Evento Científico

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    Conilon ‘BRS Ouro Preto’: cultivar clonal de café para Amazônia Ocidental
    (Embrapa Café, 2015) Ramalho, André Rostand; Rocha, Rodrigo Barros; Veneziano, Wilson; Vieira Júnior, José Roberto; Santos, Milton Messias dos
    Objetiva-se neste trabalho apresentar a todos os segmentos do agronegócio café, as principais características agronômicas e agroindustriais da Conilon ‘BRS Ouro Preto’, primeira cultivar clonal de café da Embrapa, lançada em 2012 pela Embrapa Rondônia, como uma contribuição tecnológica para a melhoria da cafeicultura regional. A nova cultivar possuiu atributos como produtividade média de 70 sacas/hectare de café beneficiado em condições de média tecnologia de insumos e manejo cultural, aliado as boas características de grãos (peneira média acima de 15,6), elevada defensividade às principais doenças e aos estresses abióticos do cafeeiro ‘Conilon’ de ocorrência em Rondônia e demais estados da Amazônia Ocidental. Com o desenvolvimento da Conilon ‘BRS Ouro Preto’, a pesquisa cafeeira disponibiliza aos consumidores e a indústria de torrefação, moagem e café solúvel, produtos e derivados produzidos na Amazônia Ocidental que associam incrementos na produtividade de grãos, melhoria na qualidade da bebida do ‘Conilon’ regional, sustentabilidade econômica e ambiental, visando contribuir para a autossuficiência regional desta imprescindível bebida de preferência nacional.
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    Análise da qualidade de grãos em duas variedades de café robusta, preparados por via seca com diferentes percentuais de maturação à colheita
    (2005) Souza, Flávio de França; Santos, Milton Messias dos; Veneziano, Wilson; Embrapa - Café
    No cenário nacional, o café de Rondônia tem sido visto como café de qualidade inferior, tanto no que diz respeito ao tipo, quanto à bebida. O manejo precário da cultura e o preparo inadequado dos grãos têm sido apontados como as principais causas. Esse trabalho objetivou estudar a influência do percentual de frutos maduros na colheita sobre a qualidade de grãos beneficiados de café robusta. O ensaio foi realizado na Estação Experimental da Embrapa Rondônia, localizada no município de Ouro Preto do Oeste. Foram avaliadas 14 amostras das variedades ‘Conilon’ e ‘Robusta’, com as seguintes proporções de café maduro: 0%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90% e 100%. As amostras foram secas em terreiro de alvenaria até atingirem 12% de umidade e beneficiadas mecanicamente para retirada da casca e do pergaminho. Cerca de 30 dias após o beneficiamento, procedeu-se à classificação do café por tipo, utilizando-se a Tabela Oficial de Equivalência de Defeitos. O número de defeitos das amostras de café foi inversamente proporcional ao nível de maturação à colheita, sendo que, as amostras, com no mínimo, 90% de frutos maduros receberam melhor classificação por tipo, o que representa considerável melhoria da qualidade da produção.
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    Rendimento de grãos em café Robusta, preparados por via seca com diferentes percentuais de maturação à colheita
    (2005) Souza, Flávio de França; Santos, Milton Messias dos; Veneziano, Wilson; Embrapa - Café
    Embora Rondônia seja um dos principais produtores de café robusta do país, a produtividade do Estado é uma das mais baixas. Tal fato se deve, principalmente a problemas de ordem genética e fitotécnica. Esse trabalho objetivou estudar a influência do percentual de maturação dos frutos na colheita sobre o rendimento de grãos e a produtividade. O ensaio foi conduzido na Estação Experimental da Embrapa Rondônia, em Ouro Preto do Oeste - RO, e consistiu de um experimento fatorial com 14 tratamentos e quatro repetições, arranjados em um delineamento inteiramente casualizado, tendo como fatores duas variedades de café robusta (‘Conilon’ e ‘Robusta’) e sete percentuais de frutos maduros (0%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90% e 100%). Os dados foram submetidos à análise de regressão, por meio da qual estabeleceram-se as curvas características para cada variável. A renda foi diretamente proporcional ao nível de maturação dos frutos, sendo, portanto, superior nos tratamentos com maior quantidade de frutos maduros. ‘Conilon’ apresentou produtividade superior à ‘Robusta’ na maioria dos níveis de maturação, o que sugere um melhor rendimento daquela variedade em relação à segunda. Por meio do método de regressão não-linear observou-se que as equações y=160,5975+0,8592x-0,043x 2 e y=144,17+0,0123x - 0,0001x 2 foram as mais adequadas para representar a relação entre a produção de café beneficiado e o percentual de maturação dos frutos de café das variedades ‘Robusta’ e ‘Conilon’, respectivamente.
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    Obtenção de híbridos intra e intervarietais de café Robusta em Rondônia
    (2005) Souza, Flávio de França; Santos, Milton Messias dos; Veneziano, Wilson; Neves, Lucas Rommel de Souza; Souza, Elton Bill Amaral de; Silva, Allyne Christina Gomes da; Embrapa - Café
    O café robusta (Coffea canephora Pierre ex. A. Froehner) é uma cultura importante no Agronegócio rondoniense. O germoplasma básico das lavouras é a cultivar ‘Conilon’, introduzida no Estado pelos primeiros imigrantes oriundos do Sudeste brasileiro. Embora se encontre bastante adaptada, e ofereça maior facilidade de manejo, devido ao seu menor porte, essa cultivar apresenta suscetibilidade aos principais estresses bióticos da cultura na região, tais como ferrugem (Hemileia vastatrix) e nematóides (Meloidogyne). Fontes de resistência a esses e outros estresses são conhecidas em outras cultivares da C. canephora. Esse trabalho objetivou a obtenção de híbridos intra e intervarietais de C. canephora para viabilizar, no futuro, a estimação de parâmetros genéticos e a obtenção de populações segregantes com características superiores. O ensaio foi conduzido na Estação Experimental da Embrapa Rondônia, em Ouro Preto do Oeste. Os híbridos foram obtidos por meio de polinizações artificiais realizadas entre plantas de quatro clones da variedade ‘Conilon’ e progênies das variedades ‘ROBUSTA IAC 640’, ‘APOATÃ IAC2258’ e ‘GUARINI IAC1675’. Quatro plantas de cada genótipo foram selecionadas e induzidas à floração antecipada por meio de irrigação. Cerca de 20 ramos com flores em pré-antese foram isolados com sacos de papel, em cada planta. Durante o isolamento as flores abertas e frutos remanescentes de florações temporãs foram eliminados. Dois dias depois, as hibridações foram realizadas unidirecionalmente, sem obtenção de híbridos recíprocos, obedecendo à seguinte seqüência: CPAFRO 183 (apenas doador de pólen) => CPAFRO 194 => CPAFRO 199 => ‘GUARINI IAC1675’ => ‘ROBUSTA IAC 640’ => ‘APOATÃ IAC2258’ => Encapa 02 (apenas receptor). Executou-se a polinização aspergindo o pólen dos doadores sobre os ramos floridos das plantas receptoras, os quais foram devidamente etiquetados e novamente protegidos com sacos de papel. Foram obtidas 546 plantas de 15 combinações híbridas. Constatou-se a viabilidade do uso de polinizações artificiais em campo para a obtenção de populações híbridas de café robusta, todavia verificou-se a necessidade de ampliar o número de plantas e ramos utilizados na polinização a fim de assegurar a obtenção maior quantidade de sementes de cada híbrido.