Trabalhos de Evento Científico
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Item COMPORTAMENTO DO CAFEEIRO SOB DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO, NAS SAFRAS 2006/2008(2009) Silva, Mirian de Lourdes Oliveira; Faria, Manuel Alves de; Leite Júnior, Maurício Cezar Resende; Vilela, Irwin Severino; Silva, Élio Lemos da; Embrapa - CaféFator importante e polêmico relacionado à irrigação do cafeeiro é a discutida necessidade de um déficit hídrico para a quebra de dormência do botão floral para indução da floração, proporcionando uma florada uniforme, sem causar danos à produção. Do ponto de vista prático, um maior ou menor período de dormência faz com que os botões iniciados em diferentes ocasiões possam alcançar o mesmo grau de desenvolvimento ao final de certo tempo, e com isto, estabelecer uma uniformização das floradas gregárias do café. Entretanto, ainda não se tem consenso quanto à necessidade do déficit em todas as regiões cafeeiras e nem do déficit ideal para atingir estes objetivos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes estratégias de irrigação, no florescimento e na produtividade dos frutos do cafeeiro após a recepa, através do uso do déficit hídrico como ferramenta para uniformizar as floradas. Os dados avaliados foram provenientes de experimento instalado no município de Lavras-MG, com a cultivar Acaiá MG-1474 plantada no espaçamento 3,00 x 0,60m e recepada em 2004. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições com os seguintes tratamentos: A = Sem irrigação; B = Irrigação o ano todo se AD≤25%DTA; C = Irrigação o ano todo se AD≤75%DTA; D = Irrigação o ano todo se em jan / fev / mar / Jul / out / nov / dez AD≤75%DTA e em abr / mai / jun / ago / set se AD≤25%DTA e E = Irrigação em abr / mai / jun / ago / set se AD≤75%DTA. Os resultados indicaram que os manejos de irrigação testados não contribuíram para a sincronização da abertura de flores do cafeeiro e que o manejo E, mostrou-se com tendência de maior produção acumulada no período.Item Potencial hídrico foliar do cafeeiro sob diferentes critérios de irrigação e densidades de plantio(2003) Scalco, Myriane Stella; Rezende, Fátima Conceição; Paiva, Leandro Carlos; Colombo, Alberto; Carvalho, Carlos Henrique Mesquita de; Silva, Élio Lemos da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféDentre os métodos indicadores do momento adequado para se inciar as irrigações de uma cultura, existem aqueles que se baseaiam em parâmetros da própria planta. O potencial hídrico foliar é um dos parâmetros da planta que mais tem sido estudado para esta finalidade. Na região de Lavras/MG, já foram encontradas respostas positivas ao uso do potencial hídrico foliar como indicador de deficiência hídrica no cafeeiro e conseqüentemente da necessidade de irrigação. No período de agosto-setembro 2002, quando não ocorreram precipitações, determinou-se o potencial hídrico foliar (È f ) do cafeeiro em subpartcelas de um experimento instalado na Universidade Federal de Lavras com o objetivo de determinar, em cinco densidades de plantio, 2500 (4,0x1, 0m), 3.333 (3,0x1, 0m), 5.000 (2,0x1, 0m), 10.000 (2,0x0, 5m) e 20.000 (1,0x0, 5m) plantas por hectare, o efeito de duas irrigações semanais calculadas pelo software SISDA3.5 e de irrigações iniciadas sob quatro diferentes tensões de água no solo (-20kPa, -60kPa, -100kPa e -140kPa na profundidade de 25cm).). Utilizou-se uma Câmara de pressão Scholander para determinar o potencial hídrico foliar, no horário das 6:00h da manhã (antemanhã ), de 3 folhas de cada três plantas centrais das subparcelas, no dia da irrigação e um dia após a mesma. Nas densidades de 2500 e 20000pl/ha foram tomadas medidas nas plantas submetidas aos tratamentos de irrigação iniciados com tensões de água no solo de 20, 60 e 100kPa e nos tratamentos irrigados de acordo com o SISDA3.5; na densidade de em 3.333pl/ha foram tomadas medidas nos tratamentos com tensões de 20, 100, 140kPa e nos tratamentos de manejo SISDA3.5; na densidade de 5000pl/ha foram tomadas medidas nos tratamentos com tensões de 20, 60kPa e no manejo SISDA3.5; com de 10000pl/ha foram tomadas medidas nos tratamentos com tensões de 20kPa e no manejo SISDA3.5. Determinou-se também a evolução dos valores de È f nos horários de 6:00, 9:00, 12:00, 15:00 e 17:00horas nas plantas submetidas ao manejo SISDA3.5. Foram retiradas amostras de umidade do solo a 25cm de profundidade nos tratamentos em que foram realizadas medidas de È f. Os resultados da determinação do È f antemanhã, indicam redução no módulo dos valores um dia após a irrigação para todas as tensões, com exceção de 20kPa (10000pl/ha) e no manejo SISDA3.5. O módulo dos valores de È f antes da irrigação foram inferiores a 1000kPa, mesmo nas tensões mais altas de umidade no solo. Os valores de È f não se alteraram acentuadamente antes e após a irrigação e nem em função das diferentes densidades. A análise do È f após a irrigação para o tratamento de tensão de 60kPa indicou redução no módulo dos valores nas densidades de 2500, 5000 e 20000pl/ha, mas esta redução no módulo dos valores só foi significativo no plantio superadensado (-580 kPa antes para -283 kPa um dia após a irrigação). Quando se determinou o È f antemanhã para o manejo SISDA3.5, observou-se que os valores obtidos no dia posterior a irrigação apresentavam um módulo maior do que obtidos antes de irrigar. Quando se determinou a evolução de È f nos horários de 6:00, 9:00, 12:00, 15:00 e 17:00 horas se verificou o mesmo comportamento as 6:00, 9:00, e 17:00horas em praticamente todas as densidades de plantio. Já, nos horários mais quentes do dia (12:00, 15:00horas) verificou-se redução no módulo de È f .Item Desenvolvimento inicial do cafeeiro irrigado e não irrigado em diferentes densidades de plantio(2001) Scalco, Myriane Stella; Faria, Manoel Alves de; Carvalho, Carlos Henrique Mesquita de; Morais, Augusto Ramalho de; Silva, Élio Lemos da; Guimarães, Rubens José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO uso da irrigação e seu correto controle em regiões aptas para o cafeeiro tem crescido atualmente devido especialmente à ocorrência de queda de produtividade, que pode estar relacionada a curtos períodos de déficits hídricos em fases de necessidade de água da cultura. Outro fator a ser considerado é a densidade de plantio da lavoura, que pode modificar a resposta da cultura à irrigação. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da irrigação (gotejamento) em diferentes densidades de plantio sobre a altura e o diâmetro de caule do cafeeiro no período inicial de desenvolvimento (120 dias). Os tratamentos constam de cinco densidades - 2.500 (4,0 x 1,0 m), 3.000 (3,0 x 1,0 m), 5.000 (2,0 x 1,0 m), 10.000 (2,0 x 0,5 m) e 20.000 plantas por hectare (1,0 x 0,5 m) e cinco momentos de irrigação (-20 kPa, -80 kPa, -140 kPa, -200 kPa, manejo SISDA3 e sem irrigação). Para o período avaliado ainda não haviam sido diferenciados os tratamentos de irrigação, constando a avaliação apenas de tratamentos irrigados e não-irrigados. O plantio foi realizado em janeiro de 2001. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, em parcelas subdivididas na parcela localizaram-se os espaçamentos e nas subparcelas, a irrigação. A reposição da água no solo foi feita com base na umidade do solo e estimativa da evapotranspiração diária, baseando-se no Kc e na área sombreada. A evapotranspiração estimada da cultura no período avaliado foi de 88, 113, 147, 149 e 242 mm, para as densidades de 2.500, 3.000, 5.000, 10.000 e 20.000 plantas/ha, respectivamente. A maior altura média e o maior diâmetro médio de caule das plantas no período foram verificados nos tratamentos irrigados.Item Qualidade dos grãos do cafeeiro (Coffea arabica L.) produzidos sob diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação(2001) Vilella, Wagner Martins da Cunha; Faria, Manoel Alves de; Silva, Mirian de Lourdes Oliveira e; Silva, Adriana Lúcia da; Oliveira, Luiz Alexandre Moreti; Costa, Hélio de Souza Cabral; Silva, Élio Lemos da; Guimarães, Rubens José; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho objetivou avaliar os efeitos da aplicação de diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação via água de irrigação sobre a qualidade dos grãos do cafeeiro (Coffea arabica L.) Acaiá MG-1474, em experimento localizado no campus da UFLA, em Lavras, MG. Utilizando irrigação por gotejamento, foram testadas cinco diferentes lâminas de irrigação (quatro com irrigação suplementar e uma sem irrigação) e três diferentes parcelamentos de adubação. Nas duas primeiras safras (1998/1999 e 1999/2000) foi determinada, em todos os tratamentos utilizados, a qualidade da bebida do café pelos métodos químico (polifenoloxidase) e sensorial (prova de xícara). Nestas mesmas safras foi feita a classificação por peneiras, em que os percentuais médios retidos em cada peneira foram separados posteriormente em: peneiras 16 e acima; peneiras abaixo de 16 e mocas. A qualidade da bebida do café determinada através da análise sensorial classificou todas as amostras como bebida "dura", mostrando não haver diferenças entre os tratamentos utilizados. Já a análise química não apresentou nenhuma tendência clara diferenciando os diversos tratamentos utilizados, sendo todas as amostras classificadas como de bebida "dura" ou "mole/apenas mole". A separação por peneiras apresentou maior porcentagem de grãos maiores (peneiras 16 e acima) nos tratamentos irrigados em relação ao não-irrigado, indicando melhor granação dos frutos nestes tratamentos. Com os resultados obtidos, concluiu-se que: a irrigação não influenciou a qualidade da bebida do café produzido; e a irrigação proporcionou aumento dos grãos do café beneficiado.Item Produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L.) sob diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação(2001) Faria, Manoel Alves de; Vilella, Wagner Martins da Cunha; Silva, Mirian de Lourdes Oliveira e; Silva, Adriana Lúcia da; Oliveira, Luiz Alexandre Moreti; Costa, Hélio de Souza Cabral; Silva, Élio Lemos da; Guimarães, Rubens José; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho objetivou avaliar os efeitos da aplicação de diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação via água de irrigação sobre a produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L.) Acaiá MG-1474, em experimento localizado no campus da UFLA, em Lavras, MG. Utilizando irrigação por gotejamento, foram testadas cinco diferentes lâminas de irrigação e três diferentes parcelamentos de adubação. Os seguintes tratamentos de lâmina de irrigação foram testados: L1, L2, L3 e L4, que correspondiam, respectivamente, a 100, 80, 60 e 40% da evaporação do tanque Classe A (ECA). O tratamento L0 (testemunha) não recebia nenhum tipo de irrigação suplementar. A dosagem recomendada de adubos foi igual em todos os tratamentos, sendo parcelada em três, seis e nove vezes, entre os meses de outubro e março de cada ano. A produtividade acumulada nas duas primeiras safras do cafeeiro (1998/1999 e 1999/2000) apresentou sensível acréscimo nos tratamentos irrigados comparativamente ao não-irrigado, com incremento médio da ordem de 93,12% em L1, 71,80% em L2, 64,61% em L3 e 46,65% em L4. Os diferentes parcelamentos de adubação, isoladamente, não produziram efeito significativo sobre a produtividade, porém, interagindo com o tratamento L1, mostraram que a divisão em três ou nove parcelamentos é melhor quando se utiliza a reposição de água equivalente a 100% da ECA. De maneira geral, conclui-se que a irrigação aumenta a produtividade dos cafeeiros no município de Lavras-MG, sendo a reposição de água equivalente a 100% da ECA o tratamento recomendado até o momento.Item Avaliação do status hídrico do café sob efeito de irrigação através de algumas características fisiológicas(2000) Silva, Antônio Marciano da; Lima, Edson Pereira; Silva, Élio Lemos da; Coelho, Gilberto; Coelho, Márcio Ronaldo; Coelho, Guilherme Silva; Castro, Fabrício Ribeiro de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO momento ideal para efetuar a irrigação pode ser indicado diretamente pela planta, conseguindo desta forma resultados mais expressivos do que pelo solo. Assim, foram acompanhados de 15 em 15 dias em plantas de café da espécie Coffea arabica cv. Catuaí, com 13 anos de idade na Fazenda Muquem - FAEPE/UFLA na região de Lavras, Sul de Minas Gerais, durante o período de julho a dezembro de 1999 às 06:00h, o potencial hídrico foliar (yW) , e as 12:00 h além dessa característica, a resistência estomática e taxa de transpiração. Com a análise estatística, verificou-se que o yW mostrou-se adequado para indicar o déficit hídrico da cultura, e no período mais quente do dia a cultura sob efeito de irrigação proporciona uma menor resistência estomática e consequentemente uma maior taxa de transpiração do que tratamentos não irrigados, demonstrando o bom status hídrico do cafeeiro sob irrigação.Item Efeito da radiação fotossintéticamente ativa (RFA) e déficit de pressão de vapor (DPV) sobre o comportamento estomático do café(2000) Silva, Antônio Marciano da; Lima, Edson Pereira; Silva, Élio Lemos da; Coelho, Gilberto; Coelho, Márcio Ronaldo; Coelho, Guilherme Silva; Castro, Fabrício Ribeiro de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAcompanhou-se o comportamento fisiológico do café irrigado visando subsidiar a cafeicultura irrigada, que tem se expandido de forma acentuada nas regiões Sudeste e Nordeste do Brasil. Assim sendo, estudou-se os efeitos da radiação fotossinteticamente ativa, resistência estomática, taxas de transpiração e déficit de pressão de vapor, utilizando-se o Steady State Porometer modelo LI 1600, e as relações desses parâmetros ao longo de um mesmo período no dia. Como campo experimental, foi usado uma cultura de café catuaí com 13 anos de idade na Fazenda Muquem – FAEPE/UFLA localizada no município de Lavras-MG. Neste estudo, concluiu-se que a taxa transpiratória diminui com o aumento da resistência estomática desta cultura durante o dia; no período de maior demanda atmosférica, a cultura irrigada transpira sob uma taxa superior à da cultura não irrigada; a resistência estomática parece ter sido mais influenciada pela radiação durante o período inicial do dia, do que pelo DPV, uma vez que neste período ocorreram as maiores transpirações.Item Crescimento do cafeeiro (Coffea arabica L.) sob diferentes lâminas de irrigação e fertirrigação(2000) Alves, Maria Emília Borges; Faria, Manoel Alves de; Guimarães, Rubens José; Muniz, Joel Augusto; Silva, Élio Lemos da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom os objetivos de avaliar os efeitos de diferentes lâminas de irrigação no crescimento do cafeeiro e avaliar diferentes números de parcelamentos para aplicação de fertilizantes via água de irrigação, instalou-se em Lavras, MG, um experimento com cafeeiro Acaiá MG-1474. Foram testadas 5 diferentes lâminas de irrigação e 3 diferentes parcelamentos de adubação. As lâminas aplicadas correspondiam a percentuais da evaporação do tanque Classe "A" (ECA), sendo 0%, 100%, 80%, 60% e 40%. E a adubação foi feita em 3, 6 e 9 parcelamentos. Foram avaliados parâmetros de crescimento da planta e, dentre eles, somente o diâmetro do caule, diâmetro da copa, comprimento do 1º ramo plagiotrópico e nº de ramificações no 1º ramo plagiotrópico sofreram efeitos significativos de lâmina. Os parcelamentos de adubação somente apresentaram efeito significativo para o comprimento do 1º ramo plagiotrópico. A interação Lâmina x Parcelamento foi significativa para alguns parâmetros de crescimento porém os resultados não permitiram constatar qual o tratamento mais indicado para a condução do cafeeiro.Item Influência das lâminas de irrigação na maturação e produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L.) - 1a. colheita(2000) Faria, Manoel Alves de; Guimarães, Rubens José; Silva, Élio Lemos da; Alves, Maria Emília Borges; Silva, Mirian de Lourdes Oliveira e; Vilella, Wagner Martins da Cunha; Oliveira, Luiz Alexandre Moreti; Costa, Hélio de Souza Cabral; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom os objetivos de avaliar os efeitos de diferentes lâminas de irrigação na maturação e produtividade do cafeeiro, instalou-se em Lavras, MG, um experimento com cafeeiro Acaiá MG-1474. Foram testadas 5 diferentes lâminas de irrigação. As lâminas aplicadas correspondiam a percentuais da evaporação do tanque Classe "A" (ECA), sendo 0%, 100%, 80%, 60% e 40%, correspondendo, respectivamente, aos tratamentos L0, L1, L2, L3 e L4.Foi avaliada a época de maturação, como definição do ponto de colheita, e a produtividade (safra 98/99). Observou-se que houve um retardamento da maturação quanto maior foi a lâmina aplicada. A produtividade obteve incrementos de 54,90%, 26,09%, 33,11% e 25,19%, para as lâminas L1, L2, L3 e L4, respectivamente, quando comparadas à testemunha, L0.