Trabalhos de Evento Científico

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/516

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Propriedades físicas de um latossolo em sistema de cultivo adensado de cafeeiros em formação
    (Embrapa Café, 2015) Rosa, Fábio Rogério Trizotti; Araujo-Junior, Cezar Francisco; Hamanaka, Carlos Alberto; Silva, Auro Sebastião da; Carducci, Carla Eloize
    As propriedades físicas do solo podem ser significativamente alteradas pelo tráfego de tratores e equipamentos nas fases de implantação e condução inicial, pelo espaçamento entrelinhas e pelo uso de materiais genéticos com arquitetura contrastante em sistema de cultivo adensado de cafeeiros. O objetivo geral desse estudo foi avaliar as propriedades físicas do solo nas entrelinhas de uma lavoura cafeeira em sistema de cultivo adensado em diferentes espaçamentos entrelinhas e materiais genéticos com arquitetura contrastante. O estudo foi realizado em uma lavoura cafeeira instalada em fevereiro de 2012, localizada à latitude Sul 23°21'36" e longitude Oeste 51°09'44" de Greenwich, na Estação Experimental do Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR, município de Londrina, região norte do Estado do Paraná. O solo da área de estudo é classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico – LVdf, muito argiloso, relevo suave-ondulado com 3 % de declividade. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com parcelas sub-subdivididas e quatro repetições. Nas parcelas foram os espaçamentos de entrelinhas (2 m, 2,5 m e 3 m), nas subparcelas os materiais genéticos cafeeiros (IPR 106, Catuaí IAC CH-2077-2-5-99 e Catuaí Erecta IPR 88039) no espaçamento de 0,5 m entre-plantas, e nas sub-subparcelas as profundidades de amostragem do solo (2 – 7 cm, 12 – 17 cm, 22 – 27 cm e 32 – 37 cm). Em outubro de 2013 (19 meses após a implantação do experimento), amostras de solo com estrutura indeformada foram coletadas no centro das entrelinhas dos cafeeiros nas profundidades supracitadas, na vertical do perfil do solo com o auxílio de um extrator mecânico e anéis volumétricos com dimensões de 5 cm x 5 cm. As propriedades físicas do solo determinadas foram: distribuição granulométrica de partículas sólidas, densidade de partículas, densidade do solo, porosidade total calculada, distribuição de poros por tamanho e carbono orgânico total. Os resultados das análises físicas do solo permitiram observar que os manejos nas entrelinhas da lavoura cafeeira com subsolagem (Maio de 2012) e aplicação de gesso agrícola (Agosto de 2012) contribuíram positivamente para a manutenção da qualidade física do Latossolo Vermelho Distroférrico muito argiloso nas entrelinhas da lavoura em sistema adensado de cultivo de cafeeiros. Nas entrelinhas da lavoura cafeeira em sistema de cultivo adensado, as propriedades físicas do Latossolo Vermelho Distroférrico muito argiloso não são consideradas restritivas ao crescimento, desenvolvimento e aeração do sistema radicular dos cafeeiros. Os espaçamentos entrelinhas (2,0 m, 2,5 m e 3,0 m) e os materiais genéticos de cafeeiros com arquitetura contrastante (Catuaí IAC – 99, Catuaí Erecta IPR 88039 e IPR 106) não influenciaram as propriedades físicas do Latossolo Vermelho Distroférrico muito argiloso nas entrelinhas de um sistema adensado de cultivo de cafeeiros.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Qualidade física de um latossolo em sistema agroflorestal de cafeeiros orgânicos
    (Embrapa Café, 2015) Araujo-Junior, Cezar Francisco; Guizilini, Isadora; Santoro, Patrícia Helena; Hamanaka, Carlos Alberto; Silva, Auro Sebastião da
    Os sistemas agroflorestais desempenham um papel fundamental em mitigar os efeitos antropogênicos nocivos do uso e manejo do solo. Assim, esses sistemas podem ser fundamentais para biodiversidade e proteção dos recursos naturais, além de contribuir para superar eventos climáticos extremos, tanto no verão como no inverno. Nesse sentido, este estudo tem como objetivo avaliar as propriedades físico-hídricas de um Latossolo submetido a sistemas integrado agroflorestal de espécies arbóreas com cafeeiros. O estudo foi conduzido em uma área localizada na Estação Experimental do IAPAR, em Londrina –PR, sobre um Latossolo Vermelho Distroférrico - LVdf , muito argiloso com 78 dag kg-1 de argila e densidade de partículas 2,86 kg dm-3 na camada de 0 ― 40 cm. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema de parcela subdividida. Nas parcelas, uma espécie arbórea, com cafeeiros da cultivar IPR 98. Nas sub-parcelas as profundidades de amostragem do solo. Os tratamentos avaliados foram: T1- Controle (cafeeiro ao pleno sol); T2- Moringa (Moringa oleifera); T3- Capixingui (Croton floribundus Spreng.); T4- Trema (Trema micranta (L.) Blume); T5- Gliricidia [Gliricidia sepium (Jacq.) Steud.]; T6- Manduirana (Senna macranthera (DC. ex Collad.) H. S. Irwin & Barneby); T7- Jangada (Heliocarpus popayanensis); T8 – Bracatinga (Mimosa scabrella Benth.). Amostras de solo com estrutura indeformada foram coletadas em cilindros metálicos com dimensões de 5 cm por 5 cm no centro das entrelinhas dos cafeeiros a 1,25 m do caule dos cafeeiros e na diagonal entre duas árvores nas profundidades de 2 ― 7 cm, 12 ― 17 cm, 22 ― 27 cm e 32 ― 37 cm. Em laboratório, estas amostras foram saturadas com água e submetidas a diferentes potenciais matricial m, - 20 hPa, - 40 hPa,, - 60 hPa, e – 100 hPa, em mesa de sucção e – 330 hPa, - 1.000 hPa, - 5.000 hPa e – 15.000 hPa em extatores de placa porosa. As curvas de retenção de água pelo solo foram ajustadas ao modelo de Mualem-Genuchten por meio do software SWRC. As propriedades da curva de retenção de água pelo solo, umidade volumétrica no ponto de inflexão – infl, potencial matricial no ponto de inflexão minfl e inclinação da curva de retenção de água no ponto de inflexão “S”foram determinadas para avaliar a qualidade física do solo. Os resultados das análises físicas foram submetidos à análise de variância por meio do programa computacional SISVAR versão 5.0. O comportamento das curvas de retenção de água pelo solo e a qualidade física do Latossolo são influenciados pelos sistemas agroflorestais adotados e pelas profundidades de amostragem. O sistema agroflorestal e o manejo tanto da linha quanto da entrelinha para o cultivo de café orgânico contribuem para manter a qualidade física do solo na profundidade de 2 a 7 cm.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Comportamento compressivo de um latossolo cultivado com cafeeiros sob manejos de plantas daninhas e adubação-verde
    (Embrapa Café, 2013) Yada Junior, George Mitsuo; Araujo-Junior, Cezar Francisco; Rodrigues, Benedito Noedi; Silva, Auro Sebastião da
    O manejo de plantas daninhas e coberturas utilizadas como adubo-verde alteram a distribuição entre partículas sólidas e o espaço poroso no solo. Assim, a facilidade com que o solo reduz de volume é alterada quando submetido a pressões externas em função do manejo nas entrelinhas da lavoura cafeeira. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência de diferentes manejos de plantas daninhas e coberturas utilizadas com adubo-verde na lavoura cafeeira, profundidades e umidade no comportamento compressivo de um Latossolo cultivado com cafeeiros. O estudo foi conduzido em uma lavoura cafeeira cultivar Mundo Novo, espaçamento 3,5 x 2,0 m implantada no IAPAR em Londrina – PR. O experimento foi instalado em julho de 2008 em delineamento de blocos casualizados (DBC) em parcelas sub-divididas. Os manejos de plantas daninhas e coberturas utilizadas como adubo-verde nas entrelinhas da lavoura cafeeira foram: T1 ‒ capina manual operações realizadas com o auxílio de uma enxada (CAPM); T2 ‒ roçadora mecânica portátil (ROÇA); T3 ‒ herbicidas de pós + pré-emergência (HERB); T4 ‒ adubação verde com amendoim cavalo Arachis hypogeae (AMCAV); T5 ‒ adubação verde com mucuna anã Mucuna deeringiana (Bort.) Merr (MANA); T6 ‒ sem capina nas entrelinhas (SCEE); T7 ‒ sem capina nas entrelinhas e na saia dos cafeeiros (CONT) e T8 – mata nativa (MATA). A coleta das amostras de solo foi realizada no centro das entrelinhas a 1,75 m do caule dos cafeeiros e aleatoriamente no solo sob MATA nas profundidades 0‒3 cm e 10‒13 cm. As amostras de solo com estrutura indeformada foram equilibradas em duas condições de umidade; correspondente à umidade no momento da amostragem e amostras seca ao ar durante 24 horas em laboratório e posteriormente submetidas ao ensaio de compressão uniaxial, aplicando-se na superfície pressões de 25, 50, 100, 200, 400, 800 e 1.600 kPa. Pelos resultados obtidos, observou-se que as curvas de compressão do LVdf foram alteradas pelo manejo, profundidade e principalmente pela umidade. Os manejos de plantas daninhas e adubação verde nas entrelinhas dos cafeeiros que proporcionam acúmulo de resíduos vegetais na superfície do solo e aumento no conteúdo de carbono orgânico total nesta profundidade proporcionam redução na compressibilidade. Os manejos capina manual e herbicidas proporcionam menor compressibilidade ao LVDf mesmo em conteúdos elevados de umidade, o que é fundamental para a resistência do solo à compactação, além de benéfico à trafegabilidade de máquinas.