Trabalhos de Evento Científico
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Resultados da Pesquisa
Item Incidência da ferrugem em cafeeiro conilon monitorada em ramos marcados(Embrapa Café, 2013) Oliosi, Gleison; Partelli, Fábio Luiz; Silva, Marcelo Barreto da; Oliosi, Fláviadoenças no cafeeiro representam um fator limitante para uma maior produtividade em várias regiões produtoras de café. A ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix) causa desfolhamento e consequente redução na produção do cafeeiro. Objetivou-se com esse trabalho avaliar a incidência da ferrugem do cafeeiro em dois genótipos de Coffea canephora, bem como, sua influencia no número de folhas do cafeeiro. O experimento foi conduzido em Nova Venécia-ES, em uma área de cafeeiro Conilon com 1,5 anos, implantado no espaçamento de 2,0x1,5m. Os genótipos utilizados foram o clone 02 e o G35, sendo marcados dois grupos de ramos ao longo do experimento. Os genótipos foram avaliados durante um ano (agosto/2011 a agosto/2012). Avaliou-se a incidência da ferrugem, sendo quantificada a porcentagem de folhas esporulando e sem esporulação por ramo plagiotrópico marcado, bem como o número de folhas por ramo. Não foram utilizados fungicidas na área, a fim de caracterizar a ocorrência espontânea da ferrugem do cafeeiro. Os dados foram apresentados em gráficos com a média de cada tratamento juntamente com o erro padrão da média. Verificou-se que a maior intensidade da incidência da ferrugem ocorreu nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, sendo mais acentuado no mês de janeiro, com a maior incidência observada no genótipo 02. Nesse período houve queda drástica de folhas mesmo em fase de elevado crescimento vegetativo do cafeeiro, demonstrando a importância do manejo dessa doença no cafeeiro Conilon a fim de se evitar quedas na produção da cultura.Item Variabilidade espacial de Hypothenemus hampei no café conilon(Embrapa Café, 2013) Silva, Bruno Sérgio Oliveira e; Herzog, Thaisa Thomazini; Cesana, Diego Capucho; Silva, Marcelo Barreto da; Gontijo, Ivoney; Partelli, Fábio LuizA produção de café Conilon no Espírito Santo tem aumentado muito nos últimos anos, principalmente devido o surgimento de novos clones mais produtivos e com adensamento. Nestas lavouras têm surgido com maior frequência problemas fitossanitários, com especial atenção à broca-do-café Hypothenemus hampei, considerada como a principal praga da cultura, provocando reduções quantitativas e qualitativas na produção, causando prejuízos que podem chegar a 21% somente pela perda de peso. O trabalho teve por objetivo determinar a variabilidade espacial da ocorrência de H. hampei em lavouras de Coffea canephora. A geoestatística está sendo utilizada para compreender o padrão espaço-temporal de doenças e pragas em diversas culturas.Foi implantada uma malha amostral irregular, contendo 100 pontos amostrais georreferenciados. As plantas localizadas nos pontos amostrais tiveram frutos avaliados e classificados como: fruto broqueado ou fruto não broqueado. A partir dessa avaliação pode-se estimar o número de frutos broqueados em cada planta e quantificar o ataque da broca-do-café na lavoura. A praga apresentou um padrão de distribuição agregado moderado com um raio de ocupação da praga de 21, 3 m. . Esta informação fornece subsídios para se determinar uma metodologia de amostragem e manejo desta praga na cultura do café conilon.Item Epidemiologia da ferrugem visando à sustentabilidade de Coffea canephora(Embrapa Café, 2013) Herzog, Thaisa Thomazini; Silva, Bruno Sérgio Oliveira e; Silva, Marcelo Barreto daO objetivo desse trabalho foi conhecer a epidemiologia da ferrugem em condições de campo, avaliando diferentes níveis de ação no controle da doença, determinar a intensidade que demanda a adoção do controle químico e conhecer a curva de progresso da doença, no Norte do Estado do Espírito Santo, nos anos agrícolas de 2011 e 2012. A área experimental foi instalada no delineamento blocos casualizados com 4 repetições e 6 tratamentos com 10 plantas cada. Os tratamentos foram pulverizados com fungicida sistêmico Triazol na dosagem de 50mL/20L de acordo com a incidência da doença (0%, 2,5%, 5%, 10%, 15% e 20%). A avaliação da incidência da ferrugem foi realizada mensalmente, quando seis folhas retiradas ao acaso dos ramos com inicio de floração e com grãos, perfazendo um total de 60 folhas por parcela. Com os dados de incidência, estabeleceram-se as curvas de progresso da doença e calculou-se a área abaixo da curva de progresso da ferrugem (AACPF). Na época da safra de 2011, o melhor tratamento foi o T3, apresentando AACPF de 257, 71. No entanto, o tratamento T4 apresentou o maior AACPF, com 577,46. Na safra do ano de 2012, os melhores tratamentos foram T3, T1 e T2, com a AACPF de 1058, 10, 1142,00 e 1450,39 respectivamente. Os tratamentos com maiores valores da AACPF foram T4, T5 e T6, com 2698,40, 2692,92 e 2511,52, respectivamente, de acordo com o teste t (P≤0,05). De um modo geral, com a avaliação diferentes níveis de ação no controle da doença, esses tratamentos dão uma indicativa na demanda da adoção do controle químico. Portanto, com a curva epidemiológica desta doença é possível à prática da adoção de manejo sustentável da cultura, principalmente, quanto ao uso de produtos químicos.Item Curva de progresso da ferrugem em Coffea canephora no noroeste do Espírito Santo(Embrapa Café, 2013) Herzog, Thaisa Thomazini; Silva, Bruno Sérgio Oliveira e; Silva, Marcelo Barreto daO objetivo desse trabalho foi conhecer a curva de progresso da ferrugem no café conilon, no noroeste do Estado do Espírito Santo, Nova Venécia, no período de junho/2012 a maio/2013. Foram avaliados os clones V02, V06, V08 e G35, em produção e plantados em linha. A área experimental foi instalada com três repetições de 30 plantas por parcela do clone V02, clone V06, clone V08 e G35 (composto de vários clones). A avaliação do progresso da ferrugem foi feita mensalmente e determinado à porcentagem de incidência da doença. Com os dados de incidência, estabeleceram-se as curvas de progresso e a área abaixo da curva de progresso da ferrugem (AACPF). Os resultados indicam que o clone V08 foi o mais suscetível, enquanto que os clones V02, V06 e G35 formaram outro grupo estatisticamente igual quanto à incidência da doença de acordo com o teste de Scott-Knott (P≤0,05). Com a curva epidemiológica desta doença é possível à prática da adoção de manejo sustentável da cultura, principalmente, quanto ao uso de produtos químicos. Do mesmo modo, há indicação dos clones mais suscetíveis e os mais resistentes, consequentemente os clones que exigem mais aplicação de fungicidas e os que exigem menos aplicação, possibilitando assim, um controle sustentável da doença.