Trabalhos de Evento Científico
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Item Portos: canais de distribuição e o fluxo físico de cafés do Brasil para o mercado externo(2003) Fernandes, Márcio; Fernandes, Rachele Cristina de Paula Chaves; Fernandes, Sirlei; Tavares, Maria Paula de F.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs canais de distribuição da produção de cafés do Brasil destinados ao escoamento da produção para o mercado se caracterizam por diferentes segmentos da sua sub cadeia, dentre eles os portos ( marítimo e, mais recente, os portos secos). Sobre os portos marítimos nota-se que estes não são muitos mas, em uma larga retrospectiva das cidades litorâneas portuárias, vemos pela geografia do Brasil o quanto estas unidades intermediárias, consideradas "sítios portuários" forçaram o deslocamento dos povos primitivos para este núcleo em diversos momentos do período colonial. Neste ponto de vista são destaques os casos de Olinda e Recife, Vila Velha e Vitória, os dois núcleos do Rio de Janeiro, sendo eles RJ e Angra dos Reis, Viamão e Porto Alegre e, na costa paulista, o caso de São Vicente e Santos. Para delimitar os canais de distribuição é necessário que se leve em conta as condições geográficas e econômicas favoráveis para que os custos de transporte e principalmente de mão de obra "capatazia" sejam viáveis. Os portos secos ou "estações aduaneiras" surgiram com a evolução dos meios de transporte e a necessidade de distribuição da produção de café em condições acessíveis e estão distantes dos portos marítimos, localizados na costa litorânea. Minas Gerais sendo o estado maior produtor de café em grãos teve a necessidade de implantar recursos para que pudesse escoar a sua produção a custos reduzidos e com uma certa independência. O objetivo deste trabalho tende a mostrar a importância dos portos brasileiros que, com a exportação, elevam a economia brasileira. Dentre os produtos levados para o mercado externo um dos maiores destaques é o café, principalmente em grãos. Sobre o fluxo físico deste produto, o porto de Santos, hoje, é o maior responsável pelo escoamento da produção de café do Brasil com aproximadamente 67%, vitória responsável aproximadamente por 21%, Rio de Janeiro com 6,7%, Varginha - MG (porto seco) com aproximadamente 6,67%, Salvador com 1% e Paranaguá com aproximadamente 0,63% do fluxo físico da produção total brasileira destinada ao mercado externo principalmente para a Europa.