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Item Influência da lâmina de irrigação no desenvolvimento e produção do cafeeiro(2003) Teodoro, Reges Eduardo Franco; Melo, Benjamim de; Ferreira, José Geraldo; Severino, Guilhermina Maria; Fernandes, Diomar Lopes; Marcuzzo, Karina Velini; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféNo Brasil, a cafeicultura desenvolveu-se nas regiões onde não ocorre deficiência hídrica nos períodos de maiores exigências da cultura. Porém, atualmente existe tecnologia apropriada para torná-la possível em regiões marginais, no que diz respeito ao fator hídrico. A prática da irrigação tem sido usada por cafeicultores de vários municípios da região do cerrado do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e noroeste de Minas, por meio dos diferentes sistemas de irrigação. Regiões estas até então consideradas marginais, com período extenso de deficiência hídrica. Contudo, ainda faltam informações quanto à lâmina de irrigação adequada para obter maiores produtividades. O trabalho teve como objetivo determinar a melhor lâmina de irrigação para o desenvolvimento e produção do cafeeiro, na região do Triângulo Mineiro. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental da Glória, da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia-MG, numa área de 0,4 hectares. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados. Os tratamentos foram constituídos por oito lâminas de irrigação, calculadas com base na Evaporação do Tanque Classe "A" (ECA) 0%, 30%, 60%, 90%, 120%, 150%, 180% e 210% da ECA, estas aplicadas nas segundas, quartas e sexta feiras. O experimento é irrigado por gotejadores autocompensante, de 3,5 L/h, as aplicações dos tratamentos iniciaram-se em 18/11/2001. A parcela foi constituída por uma linha com oito plantas, sendo consideradas como área útil as quatro plantas centrais. Utilizou-se mudas da cultivar Rubi, que foi plantada em 13/02/2001, no espaçamento de 3,5 x 0,7 m. Diariamente são coletados dados de evaporação do tanque "Classe A", de precipitação e de temperaturas máxima e mínima. Foram realizadas quatro adubações de cobertura e aplicação de micronutrientes via foliar, no período de outubro a março. O controle de plantas daninhas foi feito com a aplicação de herbicidas ao longo da linha de plantio, aliada a roçagens periódicas nas entrelinhas. O controle fitossanitário foi realizado conforme a necessidade. Para a avaliação do desenvolvimento vegetativo, aos dezoito meses após o plantio, foram realizadas coletas das seguintes características: altura de planta, diâmetros de copa e de caule, número de internódios de ramo ortotrópico e comprimento dos ramos plagiotrópicos. Os resultados obtidos aos dezoito meses mostraram efeito linear positivo, para as características de diâmetros de copa e de caule, número de internódios de ramo ortotrópico e comprimento dos ramos plagiotrópicos, em função das lâminas aplicadas para a cultivar Rubi, nas condições de Uberlândia-MG, para todas as características consideradas. A lâmina de irrigação 0% da ECA foi o tratamento que apresentou as menores médias. Faz-se necessário o acompanhamento dos parâmetros por um período maior, como programado, para determinar a melhor lâmina no desenvolvimento vegetativo e também na produção.Item Desenvolvimento de mudas de cafeeiro em diferentes substratos e doses de fertilizante de liberação gradual(2003) Guirelli, João Evangelista; Marcuzzo, Karina Velini; Melo, Benjamim de; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Alvarenga, Cleyton Batista de; Gonçalves, Marcelo Vitor; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA produção de mudas de cafeeiro constitui-se num fator importante e até mesmo limitante da produtividade da cultura. Dentre os fatores que interferem na produção de mudas de cafeeiro com qualidade superior, o substrato e sua fertilização são fatores muito importantes, pois além de afetarem o crescimento e o desenvolvimento das mudas no viveiro, afetam também na implantação da lavoura. Com o objetivo de avaliar a eficácia de substratos e doses de fertilizante de liberação gradual dos nutrientes, desenvolveu-se um experimento em viveiro de cobertura alta da área do Setor de Cafeicultura do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Uberlândia - ICIAG - UFU, localizado na Fazenda Experimental do Glória, Br 050, Km 78, no período de setembro de 2002 a fevereiro de 2003. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 2 x 5, com três repetições; sendo os fatores: 2 substratos (Plantmax e Bioplant) e 5 doses do fertilizante de liberação gradual (Osmocote), correspondentes a 0; 150; 300; 450 e 600 g do fertilizante por 55 L de substrato. Utilizou-se a formulação 15-10-10 + micronutrientes. A parcela foi constituída por dezesseis tubetes, adotando-se como área útil os quatro tubetes centrais. Foram utilizadas plântulas da cultivar Acaiá Cerrado, linhagem 1474, provenientes de sementeira de areia lavada, sendo a repicagem realizada quando as plântulas estavam no estádio de palito de fósforo. O controle de pragas e doenças foi realizado conforme a necessidade. Para a avaliação do desenvolvimento das mudas foram avaliadas as seguintes características: altura de planta, diâmetro de caule, número de pares de folhas, área foliar, matérias secas de parte aérea, do sistema radicular e total. Concluiu-se que o substrato Plantmax proporcionou um melhor desempenho das mudas de cafeeiro nas características diâmetro de caule, altura de planta, matérias secas da parte aérea, sistema radicular e total. Obteve-se maiores valores das características número de pares de folhas e diâmetro de caule quando as doses do fertilizante foram de 506,08 g e 435,04 g de Osmocote/55 L de substrato, respectivamente; para as demais características (altura de planta, matérias secas de parte aérea, de raiz, total e área foliar) houve resposta linear crescente com o aumento das doses do fertilizante.Item Avaliação de diferentes lâminas de irrigação do cafeeiro no cerrado mineiro(2003) Teodoro, Reges Eduardo Franco; Melo, Benjamim de; Severino, Guilhermina Maria; Fernandes, Diomar Lopes; Ferreira, José Geraldo; Marcuzzo, Karina Velini; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféInicialmente, no Brasil a cafeicultura se desenvolveu em regiões consideradas aptas à cultura no que diz respeito às necessidades hídricas. Mas, com a expansão da cultura em áreas que apresentam disponibilidade hídrica insuficiente, tornou-se necessária à adoção de novas tecnologias de cultivo, em especial a irrigação. O cerrado mineiro ocupa lugar de destaque, pelas excelentes condições de solo e clima (seco no período da colheita), favoráveis à cafeicultura. O fator limitante que pode comprometer a produtividade das lavouras cafeeiras nessas regiões é o "déficit hídrico", sendo então necessária à adoção da tecnologia da irrigação visando o bom desenvolvimento vegetativo e produtivo da cultura. Contudo, ainda são poucas as informações disponíveis da quantidade de água a aplicar e o momento mais adequado para proceder à irrigação, visando maior produtividade. O presente trabalho teve como objetivo analisar qual a melhor lâmina de irrigação, bem como o momento adequado para irrigação, no desenvolvimento e produção do cafeeiro nas condições de cerrado. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental do Glória da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia-MG. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 6 x 2, com quatro repetições; sendo os fatores: 6 lâminas de irrigação, calculadas com base na evaporação acumulada no tanque "Classe A" (0%, 40%, 80%, 120%, 160% e 200% da ECA) e aplicadas nas segundas, quartas e sextas-feiras e dois momentos de irrigação da cultura (com e sem período de repouso), correspondendo aos meses de julho e agosto, sem irrigação. A parcela foi constituída por uma linha com oito plantas, sendo adotada como área útil, as quatro plantas centrais. Foram utilizadas para o plantio, mudas da cultivar Rubi, plantadas em 25/01/2000, no espaçamento de 3,5 m x 0,7 m. Foram realizadas quatro adubações de cobertura e aplicação de micronutrientes via foliar, no período de outubro a março. O controle de plantas daninhas foi feito com a aplicação de herbicidas ao longo da linha de plantio, aliada a roçagens periódicas nas entrelinhas. O controle fitossanitário foi realizado conforme a necessidade. Os dados climatológicos foram coletados e tabulados diariamente. Para a avaliação do desenvolvimento vegetativo, aos trinta meses após o plantio, foram avaliadas as seguintes características: altura de planta, diâmetros de copa e de caule, número de internódios do ramo ortotrópico, comprimento dos ramos plagiotrópicos e produtividade (sc/ha). Até aos trinta meses após o plantio não houve tempo suficiente para o fator repouso apresentar influência nos tratamentos, fazendo-se necessário o acompanhamento dos parâmetros por um período maior, como programado. O fator lâminas de irrigação influenciou o desenvolvimento vegetativo e a produtividade do cafeeiro. Para as características de desenvolvimento vegetativo, observou-se uma resposta quadrática às lâminas de irrigação para diâmetros de copa e de caule, número de internódios do ramo ortotrópico, comprimento dos ramos plagiotrópicos e produtividade (sc/ha); as melhores lâminas foram 151,63%, 146%, 173,3%, 101,6% da ECA, respectivamente. Para altura de planta houve uma resposta linear crescente com o aumento das lâminas. A primeira colheita foi desuniforme, não apresentando resultados significativos. Esta desuniformidade pode ser explicada pelo fato de a irrigação ter iniciado apenas no mês de novembro de 2001, época em que a florada do cafeeiro já havia sido concluída, em sua maioria, e em início das chuvas na região.Item Fontes e doses de fósforo no desenvolvimento e produção do cafeeiro, em solo sob vegetação de cerrado do município de Uberlândia-MG(2003) Melo, Benjamim de; Marcuzzo, Karina Velini; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Carvalho, Hudson de Paula; Schincariol, Osmar; Araújo, Fernando Santos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs solos sob vegetação de cerrado possuem baixa fertilidade, com elevada acidez e escassez generalizada de nutrientes, particularmente o P, que é, por outro lado, fortemente adsorvido pelos mesmos. Devido a estas características, o uso da adubação fosfatada corretiva é normalmente recomendado, visando aumentar o nível de P disponível no solo. Com esta prática, utilizam-se quantidades elevadas de P, havendo uma tendência ao acréscimo do consumo deste nutriente. Desta forma, torna-se necessário desenvolver trabalhos de pesquisa visando eliminar ou, pelo menos, atenuar estes fatores limitantes da produtividade, pois as características edafoclimáticas próprias da região dos cerrados tornam impossível a transferência total de tecnologias geradas em outras áreas agrícolas do país. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de fontes e doses de P (P2O5) no desenvolvimento e produção do cafeeiro, (Coffea arabica L.). O experimento foi conduzido na área do Setor de Cafeicultura do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Uberlândia - ICIAG - UFU, localizada na Fazenda Experimental do Glória, Br 050, Km 78, no período de janeiro de 2000 a julho de 2002. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 4 x 5, com quatro repetições; sendo os fatores: 4 fontes de P (fosfato de Araxá, termofosfato magnesiano - "Yoorin master", fosfato de ARAD e superfosfato triplo) e 5 doses de P (0; 125; 250; 500 e 1000 g de P2O5 por metro de sulco). A parcela foi constituída por uma linha com oito plantas, sendo adotada como área útil as quatro plantas centrais. Utilizaram-se plantas da cultivar Acaiá Cerrado MG - 1474. Por ocasião da instalação do experimento foram realizadas uma aração, duas gradagens e calagem, com a aplicação de 800 Kg de calcário dolomítico por ha, para elevar a saturação por bases para 60%. Em seguida, os sulcos foram abertos a uma distância de 3,5 m entre linhas, aplicando-se as diferentes fontes e doses de P, conforme os tratamentos considerados. O plantio foi realizado em 25/01/2000, a uma distância de 0,7 m entre plantas na linha. As plantas daninhas foram controladas com a aplicação de herbicidas pré-emergentes ao longo da linha de plantio, aliada a roçagens periódicas nas entrelinhas. O controle de pragas e doenças foi realizado sempre que necessário e baseado em amostragem geral no experimento. Aos trinta meses após o plantio foram avaliadas as seguintes características vegetativas: altura de planta, diâmetros de caule e de copa e número de internódios do ramo ortotrópico. Foi determinada, ainda, a produtividade do cafeeiro, em sc/ha e Kg/ha. Concluiu-se que o fosfato de Araxá, termofosfato magnesiano, fosfato de Arad e o superfosfato triplo apresentaram a mesma eficiência no desenvolvimento e produtividade e que a dose de 650 g de P2O5 por metro de sulco, independente da fonte utilizada, proporcionou maiores diâmetros de copa e maior produtividade do cafeeiro.Item Fontes e doses de fósforo no desenvolvimento e produção do cafeeiro (Coffea arabica L.), em solo sob vegetação de cerrado do município de Patrocínio-MG(2003) Melo, Benjamim de; Marcuzzo, Karina Velini; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Schincariol, Osmar; Rosa, Guilherme Juliano Braga da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs solos originalmente sob vegetação de cerrado são muito intemperizados. Com o aumento do grau de intemperismo, há uma mudança gradual das características destes solos, tornando-os mais eletropositivos, diminuindo a saturação por bases e aumentando gradualmente a retenção de ânions, como o fosfato. Estes solos são, dessa forma, extremamente pobres em fósforo disponível. Nessas condições, a adubação fosfatada assume papel importante no sistema de produção cafeeira no cerrado. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de fontes e doses de P no desenvolvimento e produção do cafeeiro (Coffea arabica L.). O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental da EPAMIG, em Patrocínio-MG, no período de janeiro de 2000 a julho de 2002. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com os tratamen-tos distribuídos em esquema fatorial 4 x 5, com quatro repetições; sendo os fatores: 4 fontes de P: fosfato de Araxá, termofosfato magnesiano (Yoorin master), fosfato de ARAD, superfosfato triplo e 5 doses de P, cor-respondentes a: 0; 125; 250; 500 e 1000 g de P2O5/m de sulco. A parcela foi constituída por uma linha com oito cafeeiros, sendo adotada como área útil as quatro plantas centrais. Utilizaram-se mudas da cultivar Acaiá Cerrado MG1474. Por ocasião da instalação do experimento foram realizadas uma aração, duas gradagens e calagem, com a aplicação de 2700 Kg de calcário dolomítico por ha, para elevar a saturação por bases para 60%. Em seguida, os sulcos foram abertos a uma distância de 3,5 m entre linhas, aplicando-se as diferentes fontes e doses de P, conforme os tratamentos considerados. O plantio foi realizado em 10/01/2000, a uma distância de 0,7 m entre plantas na linha. As plantas daninhas foram controladas com a aplicação de herbicidas pré-emergentes ao longo da linha de plantio, aliada a roçagens periódicas nas entrelinhas. O controle de pragas e doenças foi realizado sempre que necessário e baseado em amostragem geral no experimento. Aos trinta meses após o plantio foram avaliadas as seguintes características vegetativas: altura de planta, diâmetros de caule e de copa e número de internódios do ramo ortotrópico. Foi determinada, ainda, a produtividade do cafeeiro, em sc/ha e Kg/ha. Para todas as características foram realizadas análises de variância e as médias das cultivares foram comparadas através do Teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade; para as doses de P realizou-se análise de regressão. Concluiu-se que o termofosfato magnesiano e o superfosfato triplo proporcionaram a maior produtividade do cafeeiro, aos trinta meses após o plantio; os maiores diâmetros de caule e de copa foram obtidos nas doses de 619 e 621 g de P2O5/m de sulco, respectivamente, independente da fonte de P; a maior produtividade do cafeeiro foi obtida com a aplicação de 572 g a 853 g de P2O5/m de sulco, em função da fonte de P utilizada.Item Concentração de micronutrientes no cafeeiro, em função de fontes e doses de fósforo, em solo sob vegetação de cerrado do município de Patrocínio-MG(2003) Melo, Benjamim de; Marcuzzo, Karina Velini; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Schincariol, Osmar; Moura, Jander Antônio Pereira de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho teve como objetivo determinar a concentração de micronutrientes nas folhas do cafeeiro, em função de diferentes fontes e doses de P (P 2 O 5 ) aplicadas no sulco de plantio, em solo classificado como Latossolo Vermelho Distrófico, do município de Patrocínio-MG. O experimento encontra-se instalado na Fa-zenda Experimental da EPAMIG e a avaliação corresponde ao período de janeiro de 2001 a janeiro de 2002. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em es-quema fatorial 4 x 5, com quatro repetições; sendo os fatores: 4 fontes de P (fosfato de Araxá, termofosfato magnesiano - "Yoorin master", fosfato de ARAD e superfosfato triplo) e 5 doses de P (0; 125; 250; 500 e 1000 g de P 2 O 5 por metro de sulco). A parcela foi constituída por uma linha com oito plantas, sendo adotada como área útil as quatro plantas centrais. Utilizaram-se sementes da cultivar Acaiá Cerrado MG 1474, para a produção das mudas, tendo-se adotado o procedimento padrão de produção de mudas de cafeeiro, em sacos plásticos. Por ocasião da instalação do experimento foram realizadas uma aração, duas gradagens e calagem, com a aplicação de 2700 Kg de calcário dolomítico por ha, para elevar a saturação por bases para 60%. Em seguida, os sulcos foram abertos a uma distância de 3,5 m entre linhas, aplicando-se as diferentes fontes e doses de P, conforme os tratamentos considerados. O plantio foi realizado em 10/01/2000, a uma distância de 0,7 m entre plantas na linha. As plantas daninhas foram controladas com a aplicação de herbicidas pré-emergentes ao longo da linha de plantio, aliada a roçagens periódicas nas entrelinhas. O controle de pragas e doenças foi realizado sempre que necessário e baseado em amostragem geral no experimento. Aos vinte e quatro meses após o plantio foram retiradas amostras foliares das plantas da área útil das parcelas para a determinação da concentração dos micronutrientes, B, Cu, Fe, Mn e Zn. Nas condições do experimento con-cluiu- se que: as fontes de P não influenciaram as concentrações foliares de Cu e Fe; o fosfato de Araxá e o superfosfato triplo proporcionaram maiores concentrações de Mn e Zn; a menor concentração foliar de B foi obtida para o superfosfato triplo; o incremento das doses dos fosfatos de Araxá e de ARAD aumentou, respectivamente, as concentrações foliares de Mn e B.Item Concentração de macronutrientes no cafeeiro, em função de fontes e doses de fósforo, em solo sob vegetação de cerrado do município de Uberlândia-MG(2003) Melo, Benjamim de; Marcuzzo, Karina Velini; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Severino, Guilhermina Maria; Carvalho, Hudson de Paula; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO P em termos quantitativos é o quinto nutriente mais exigido pelo cafeeiro, para o seu desenvolvimento e produção. São necessárias aplicações de elevadas doses de fertilizantes fosfatados por ocasião do plantio, sendo removidas quantidades relativamente pequenas de P, indicando que grande parte dos fosfatos adicionados se tornam insolúveis para o cafeeiro em crescimento. Diversos autores relataram interações entre o P e outros nutrientes, como as de antagonismo com o N e de sinergismo com o Mg. Dessa forma, o estudo da relação entre o P e os demais macronutrientes é de extrema importância, visando-se maximizar os efeitos da adubação fosfatada de plantio. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a concentração de macronutrientes nas folhas do cafeeiro, em função de diferentes fontes e doses de P (P 2 O 5 ) aplicadas no sulco de plantio, em solo classificado como Latossolo Vermelho distrófico do município de Uberlândia - MG. O experimento encontra-se instalado na área do Setor de Cafeicultura do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Uberlândia-ICIAG-UFU, localizada na Fazenda Experimental do Glória, Br 050, Km 78, e a avaliação corresponde ao período de janeiro de 2001 a janeiro de 2002. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 4 x 5, com quatro repetições; sendo os fatores: 4 fontes de P (fosfato de Araxá, termofosfato magnesiano - "Yoorin master", fosfato de ARAD e superfosfato triplo) e 5 doses de P, correspondentes a 0; 125; 250; 500 e 1000 g de P 2 O 5 por metro de sulco. A parcela foi constituída por uma linha com oito plantas, adotando-se como área útil as quatro plantas centrais. Utilizaram-se mudas da cultivar Acaiá Cerrado MG 1474. Por ocasião da instalação do experimento foram realizadas uma aração, duas gradagens e calagem, com a aplicação de 800 Kg de calcário dolomítico por ha, para elevar a saturação por bases para 60%. Em seguida, os sulcos foram abertos a uma distância de 3,5 m entre linhas, aplicando-se as diferentes fontes e doses de P, conforme os tratamentos considerados. O plantio foi realizado em 25/01/2000, a uma distância de 0,7 m entre plantas na linha. As plantas daninhas foram controladas com a aplicação de herbicidas pré-emergentes ao longo da linha de plantio, aliada a roçagens periódicas nas entrelinhas. O controle de pragas e doenças foi realizado sempre que necessário e baseado em amostragem geral no experimento. Aos vinte e quatro meses após o plantio foram retiradas amostras foliares das plantas da área útil das parcelas para a determinação da concentração de macronutrientes. Concluiu-se que o superfosfato triplo proporcionou as maiores concentrações foliares de N, P, Ca e S; as maiores concentrações foliares de K e Mg foram obtidas quando se utilizou o fosfato de Araxá e o termofosfato magnesiano, respectivamente; o superfosfato triplo, aplicado na dose equivalente a 611 g de P 2 O 5 /m de sulco, possibilitou o maior teor foliar de P.Item Concentração de micronutrientes no cafeeiro, em função de fontes e doses de fósforo, em solo sob vegetação de cerrado do município de Uberlândia-MG(2003) Melo, Benjamim de; Marcuzzo, Karina Velini; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Severino, Guilhermina Maria; Carvalho, Hudson de Paula; Moura, Jander Antônio Pereira de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho teve como objetivo determinar a concentração de micronutrientes no cafeeiro, em fun-ção de diferentes fontes e doses de P (P 2 O 5 ) aplicadas no sulco de plantio, no município de Uberlândia-MG. O experimento foi conduzido na área do Setor de Cafeicultura do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Uberlândia - ICIAG - UFU, localizada na Fazenda Experimental do Glória, Br 050, Km 78 e a avaliação corresponde ao período de janeiro de 2001 a janeiro de 2002. O delineamento experimental utiliza-do foi o de blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 4 x 5, com quatro repetições; sendo os fatores: 4 fontes de P (fosfato de Araxá, termofosfato magnesiano - "Yoorin master", fosfato de ARAD e superfosfato triplo) e 5 doses de P (0; 125; 250; 500 e 1000 g de P 2 O 5 por metro de sulco). A parcela foi constituída por uma linha com oito plantas, sendo adotada como área útil as quatro plantas centrais. Utilizaram-se mudas da cultivar Acaiá Cerrado MG 1474. Por ocasião da instalação do experimento foram realizadas uma aração, duas gradagens e calagem, com a aplicação de 800 Kg de calcário dolomítico por ha, para elevar a saturação por bases para 60%. Em seguida, os sulcos foram abertos a uma distância de 3,5 m entre linhas, aplicando-se as diferentes fontes e doses de P, conforme os tratamentos considerados. O plantio foi realizado em 25/01/2000, a uma distância de 0,7 m entre plantas na linha. As plantas daninhas foram controladas com a aplicação de herbicidas pré-emergentes ao longo da linha de plantio, aliada a roçagens periódicas nas entrelinhas. O controle de pragas e doenças foi realizado sempre que necessário e baseado em amostragem geral no experimento. Aos vinte e quatro meses após o plantio foram retiradas amostras foliares das plantas da área útil das parcelas para a determinação da concentração dos micronutrientes, B, Cu, Fe, Mn e Zn. Concluiu-se que: a maior concentração foliar de B e Zn foi obtida quando se utilizou o termofosfato magnesiano e o superfosfato triplo, respectivamente; a maior concentração de Cu e Fe foi obtida quando se utilizou o fosfato de Araxá; os fosfatos de Araxá, ARAD e o superfosfato triplo proporcionaram maiores concentrações de Mn nas folhas do cafeeiro.Item Concentração de macronutrientes no cafeeiro, em função de fontes e doses de fósforo, em solo sob vegetação de cerrado do município de Patrocínio-MG(2003) Melo, Benjamim de; Marcuzzo, Karina Velini; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Schincariol, Osmar; Moura, Jander Antônio Pereira de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO Fósforo (P) em termos quantitativos é o quinto nutriente mais exigido pelo cafeeiro, para o seu desenvolvimento e produção. Em quantidades adequadas, este nutriente estimula o desenvolvimento radicular, é essencial para a boa formação de frutos e sementes e incrementa a precocidade da produção. A deficiência do nutriente provoca a perda de brilho das folhas, que em seguida mudam de cor, indo do amarelo brilhante ao marrom arroxeado, nas pontas e margens. Em casos mais graves pode haver queda parcial ou total das folhas. A relação entre o P e os demais macronutrientes é uma característica de extrema importância, devido aos efeitos antagônicos existentes entre os nutrientes, visando-se maximizar os efeitos da adubação fosfatada de plantio. O presente trabalho teve como objetivo determinar a concentração de macronutrientes nas folhas do cafeeiro, em função de diferentes fontes e doses de P (P 2 O 5 ) aplicadas no sulco de plantio, em solo classificado como Latossolo Vermelho Distrófico, do município de Patrocínio-MG. O experimento encontra-se instalado na Fazenda Experimental da EPAMIG e a avaliação corresponde ao período de janeiro de 2001 a janeiro de 2002. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 4 x 5, com quatro repetições; sendo os fatores: 4 fontes de P (fosfato de Araxá, termofosfato magnesiano - "Yoorin master", fosfato de ARAD e superfosfato triplo) e 5 doses de P (0; 125; 250; 500 e 1000 g de P 2 O 5 por metro de sulco). A parcela foi constituída por uma linha com oito plantas, sendo adotada como área útil as quatro plantas centrais. Utilizaram-se sementes da cultivar Acaiá Cerrado, MG 1474, para a produção das mudas, tendo-se adotado o procedimento padrão de produção de mudas de cafeeiro, em sacos plásticos. Por ocasião da instalação do experimento foram realizadas uma aração, duas gradagens e calagem, com a aplicação de 2700 Kg de calcário dolomítico por ha, para elevar a saturação por bases para 60%. Em seguida, os sulcos foram abertos a uma distância de 3,5 m entre linhas, aplicando-se as diferentes fontes e doses de P, conforme os tratamentos considerados. O plantio foi realizado em 10/01/2000, a uma distância de 0,7 m entre plantas na linha. As plantas daninhas foram controladas com a aplicação de herbicidas pré-emergentes ao longo da linha de plantio, aliada a roçagens periódicas nas entrelinhas. O controle de pragas e doenças foi realizado conforme a necessidade. Aos vinte e quatro meses após o plantio foram retiradas amostras foliares das plantas da área útil das parcelas para a determinação da concentração de macronutrientes. Concluiu-se que o fosfato de Araxá, termofosfato magnesiano, fosfato de ARAD e o superfosfato triplo, independente da dose de P (P 2 O 5 ) utilizada, não influenciaram a concentração foliar de N, Ca e S; a maior concentração foliar de P, K e Mg foi obtida quando se utilizou o fosfato de ARAD, fosfato de Araxá e termofosfato magnesiano, respectivamente; o fosfato de ARAD aplicado na dose equivalente a 886 g de P 2 O 5 /m de sulco, possibilitou o maior teor foliar de P.