Trabalhos de Evento Científico

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    Influência de clones de Coffea canephora no ataque da broca-do-café
    (2005) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Vieira, Laerciana Pereira; Giacomin, Alexandre; Pessotti, Gilvane Vieira Nunes; Universidade Federal de Viçosa
    Hypothenemus hampei, broca-do-café é considerada a principal praga dos cultivos de Coffea canephora no estado do Espírito Santo, por causar danos desde o início da formação dos frutos, estendendo-se posteriormente, aos demais estádios de maturação. Nos frutos muito pequenos, cujo teor de umidade é elevado, o inseto não oviposita, entretanto, ao atacá-los, comprometem o seu desenvolvimento, provocando a sua queda. Com o objetivo de quantificar os índices de frutos de clones de C. canephora, com diferentes estádios de maturação que caem, devido ao ataque da broca, foram conduzidos ensaios em campo. As amostragens foram realizadas em vinte plantas dos clones com ciclos de maturação precoce, médio um, médio dois e tardio, sendo cada clone representado por cinco plantas. As plantas foram marcadas, colocando-se ao redor da copa de cada uma delas, um tecido plástico, visando conter os frutos que caíam diariamente. Estes eram recolhidos semanalmente e transportados ao laboratório, contados e separados os frutos brocados. As observações iniciaram-se em novembro estendendo-se até o mês de maio. As maiores médias de frutos caídos foram observadas no período de novembro a janeiro, sendo os maiores índices de frutos brocados caídos constatados no mês de maio, atingindo índices de 86,2; 71,3; 61,6 e 26,5 %, respectivamente para os clones de ciclo precoce, médio um, médio dois e tardio.
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    Fecundidade de fêmeas virgens e acasaladas de Cephalonomia sp. (Hymenoptera: Bethylidae), parasitóide da broca-do-café
    (2001) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Pessotti, Gilvane Vieira Nunes; Giacomin, Alexandre; Vieira, Laerciana Pereira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A broca-do-café é originária da África e constitui-se no principal problema fitossanitário da espécie Coffea canephora, variedade Conilon, cultivada na região norte do Espírito Santo. Como inimigos naturais da praga destacam-se a Prorops nasuta, Cephalonomia stephanoderis e Phymastichus coffea. A partir do ano de 1986, vem sendo observada, nas lavouras de café Conilon do Espírito Santo, a presença de um novo parasitóide, identificado como pertencente ao gênero Cephalonomia, controlando naturalmente as populações da broca. Esse inimigo reproduz-se tanto sexuada como assexuadamente, através da partenogênese do tipo arrenótoca, originando apenas indivíduos machos. Ensaios conduzidos em laboratório visaram comparar os aspectos biológicos dos descendentes de fêmeas fecundadas e virgens do parasitóide e a capacidade de oviposição destas. A duração do ciclo de ovo a adulto dos machos oriundos de fêmeas fecundadas foi de 19,8 dias, e daqueles descendentes das fêmeas virgens, de 20,9 dias. O período médio de pré-oviposição teve duração de 6,1 e 5,4 dias, respectivamente para as fêmeas fecundadas e virgens. A média de ovos colocados por fêmea foi de 40 para as fecundadas e 50,5 para as virgens. Os maiores índices de mortalidade foram observados durante o desenvolvimento do estádio de larva, alcançando valores de 17,2 e 26,4%, respectivamente para os descendentes das fêmeas fecundadas e virgens.
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    Aspectos biológicos da Cephalonomia sp (Hymenoptera: Bethylidae), novo parasitóide da broca-do-café, Hypothenemus hampei (F., 1867) (Coleoptera: Scolytidae) no Espírito Santo
    (2001) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Giacomin, Alexandre; Pessotti, Gilvane Vieira Nunes; Vieira, Laerciana Pereira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A broca-do-café, Hypothenemus hampei, é uma praga de extrema importância para a cultura do café no Espírito Santo, por causar danos quantitativos e qualitativos, depreciando a qualidade do produto. Levantamentos dos inimigos naturais do inseto que ocorrem naturalmente na região norte do Estado, onde é cultivada a espécie Coffea canephora, constataram a presença de um parasitóide pertencente ao gênero Cephalonomia sp. Com o objetivo de avaliar o potencial deste inimigo para uso em controle biológico, realizaram-se estudos em laboratório para obter dados sobre a sua biologia. A duração média em dias para o desenvolvimento das fases de ovo, larva e pupa foi de 2,2; 3,5; e 13,2, respectivamente. Em condições de criação in vitro, cerca de 6,6% das larvas não construíram casulo. O maior índice de mortalidade foi observado no estádio de larva, com valor médio de 12,9%. O período médio de pré-oviposição foi de 6,1 dias, sendo o número médio de ovos colocados por fêmea de 44,4.