Trabalhos de Evento Científico

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    Seletividade de inseticidas e fungicidas ao fungo entomopatogênico Beauveria bassiana (Bals.) Vuill.
    (2003) Mourão, Sheila Abreu; Vilela, Evaldo Ferreira; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Zambolim, Laércio; Tuelher, Edmar de Souza; Cooperativa dos Cafeicultores do Triângulo Mineiro
    Estudos de toxidade relativa dos inseticidas pertencentes aos grupos: fosforados (clorpirifós-metílico, dissulfoton, etiom, paratiom-metílico); clorado (endosulfam), da mistura do fungicida/inseticida triadimenol (15g/kg)/ dissulfotom (75g/kg) e dos fungicidas inibidores da demetilação de esteróis (triadimenol e tebuconazole) ao fungo entomopatogênico Beauveria bassiana (Bals.) Vuill foram realizados em condições de laboratório. As concentrações dos pesticidas que inibiram 99% do crescimento micelial do fungo em miligramas do ingrediente ativo/ml foram: 0,42; 1,69; 6,53; 14,42; 31,75; 7.028,96; 10.326,76 e 763.959,86 para tebuconazole, paration-metílico, triadimenol, triadimenol 15g/kg + dissulfotom 75g/kg, clorpirifós-metílico, ethiom, endossulfam e dissulfotom, respectivamente. As equações de regressão da inibição do crescimento micelial (%) em função da dose, obtidas através de ensaios in vitro em meio batata-ágar-destrose (BDA) impregnado com os ingredientes ativos destes compostos, foram usadas para avaliar a seletividade das doses prescritas para cafezais, pelos seus respectivos fabricantes. Tebuconazole, paratiom-metílico e clorpirifós-metílico foram altamente tóxicos a esse fungo entomopatogêno; endossulfam e triadimenol 15g/kg + dissulfotom 75g/kg apresentaram seletividade moderada; enquanto triadimenol, ethiom e dissulfotom mostraram-se seletivos em favor do fungo.
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    Penetração da broca (Hypothenemus hampei) em frutos de café em diferentes fases de crescimento
    (2003) Mourão, Sheila Abreu; Vilela, Evaldo Ferreira; Zanúncio, José Cola; Zambolim, Laércio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O ensaio foi realizado em um cafezal com três anos de idade, com duas variedades de café Coffea arabica (Catuaí Vermelho e Mundo Novo) e uma de Coffea canephora (Conilon), na área experimental do aeroporto, da Universidade Federal de Viçosa (UFV) em Viçosa, Minas Gerais. Determinou-se os tempos fisiológicos (graus-dia), em que os frutos da florada principal de cada uma das variedades atingiu estágio fenológico adequado para a penetração da broca-do-café Hypothenemus hampei (Coleoptera: Scolytidae). Além disso, o período de maior trânsito dessa praga, quando suas fêmeas adultas saem à procura de novos frutos e têm capacidade de penetrá-los para se reproduzir e, consequentemente, aumentar sua população, foi avaliado. Foram feitas considerações para a utilização dos tempos fisiológicos (graus-dia) para a tomada de decisão de manejo integrado da broca do café. O inseto penetrou no mesocarpo de 50% dos frutos brocados com percentuais de umidade de 78,5; 77,4 e 75,6 % e peso da matéria seca acumulada de 18,1; 28,5 e 4,8 mg equivalentes ao tempo fisiológico em unidade de graus-dia acumulado de 1825, 1943 e 1176 graus-dia para o Catuaí Vermelho, Mundo Novo e Conilon, respectivamente. Isto constitui o período de maior trânsito da broca nas variedades testadas, sendo, portanto, o momento ideal para amostragens e eventuais intervenções com inseticidas. A broca tem capacidade de penetrar em grãos mais jovens da variedade Conilon, provavelmente devido aos menores percentuais de umidade de seus frutos durante os primeiros estágios de desenvolvimento. Isto determina maior número de ciclos de vida da broca e, conseqüentemente, maiores percentuais de infestação nessa variedade. Por isto, recomenda-se a utilização de faixas com vegetação nativa entre variedades de café, para o manejo de H. hampei, pois aquelas com floradas tardias ficam expostas a maiores populações dessa broca, que se reproduz nos frutos de variedades precoces. Além disto, faixas de vegetação nativa podem aumentar as populações de inimigos naturais e reduzir o movimento da broca entre talhões de café.
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    Distribuição da infestação da broca-do-café, Hypothenemus hampei, em ramos de cafeeiro
    (2003) Fanton, César José; Vilela, Evaldo Ferreira; Souza, Og Francisco Fonseca de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Na época da colheita, em que a maior parte dos frutos já estavam maduros, e por três ocasiões (25/05, 29/05 e 05/06), avaliou-se a infestação da broca-do-café em cafeeiro Mundo Novo, em Viçosa, MG, nos meses de maio e junho de 2000. Em plantas ao acaso eram contados os ramos que apresentavam apenas 1 ou mais de 1 fruto brocado. A freqüência de ocorrência das duas categorias, "1 brocado" e "+1brocado" foram comparados pelo teste Qui-quadrado. No cômputo geral, 77 ramos (38,3%) apresentaram apenas um fruto brocado, e 124 ramos (61,7%) apresentaram dois ou mais frutos brocados, com valor médio de Qui-quadrado de 5,48 (significativo para P = 0,05). Isso indica a tendência dos descendentes da broca-do-café de atacarem os frutos próximos àqueles em que se desenvolveram. Nesse caso, práticas tais como o emprego de armadilhas atrativas para coleta de adultos nessa época não seria uma prática recomendável, visto que os adultos não se dispersariam a longa distância, preferindo atacar os frutos vizinhos àqueles dos quais se desenvolveram.