Trabalhos de Evento Científico

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    Seletividade de produtos químicos utilizados na cafeicultura à agentes de controle biológico
    (Embrapa Café, 2019-10) Chalfoun, Sára Maria; Angélico, Caroline Lima; Sant’Ana, Marco Antônio Ruiz; Pimentel, Giselle Christiane de Souza; Moraes, Graziella Evaristo de
    O crescimento do mercado brasileiro de defensivos biológicos segue a tendência mundial de redução do uso de agroquímicos para combater pragas e doenças nas lavouras, exigindo para tanto a compatibilização de medidas de controle químico e controle biológico. Pulverizações, por vezes desnecessárias, ou com dosagens acima das recomendadas, são realizadas na maioria dos cultivos, e a pressão agrícola no ecossistema se torna maior, influenciando muitas vezes na desestruturação da biodiversidade, promovendo a redução ou mesmo a erradicação de agentes de biocontrole. O estudo teve como objetivo verificar a seletividade in vitro de produtos químicos sobre os fungos agentes de controle biológico Cladosporium cladosporioides, Beauveria bassiana e Lecanicillium lecanii. Os estudos de seletividade in vitro foram realizados no Laboratório de Microbiologia da EPAMIG SUL. Foram testados dois fungicidas sistêmicos (estrobirulina + triazol e anilida), um inseticida (antranilamida), dois acaricidas/inseticidas (avermectina e avermectina + antranilamida), um acaricida/inseticida/nematicida (abamectina) e um hormônio acelerador da maturação de frutos de café (precursor da síntese de etileno). Os resultados demonstraram que os agentes biológicos reagiram diferentemente quanto à toxicidade dos produtos químicos testados, sendo o produto à base de triazol + estrobirulina altamente tóxico e o produto à base de antranilamida de baixa toxicidade aos microrganismos.
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    Incidência de ferrugem e cercosporiose em populações de café arábica nos anos de 2018 e 2019
    (Embrapa Café, 2019-10) Silva, Ana Carolina Andrade; Caixeta, Eveline Teixeira; Oliveira, Antônio Carlos Baião de; Mariz, Bruna Lopes; Feitosa, Francielle de Matos; Zambolim, Laércio
    O Brasil se destaca como o maior produtor e exportador de café arábica (Coffea arabica L.) do mundo. Dentre as doenças que atacam a cultura, a ferrugem da folha do café causada pelo fungo biotrófico Hemileia vastatrix e a cercosporiose causada pelo fungo Cercospora coffeicola se destacam por causarem prejuízos na produtividade e na qualidade da bebida. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar o comportamento da incidência de ferrugem e de cercosporiose em duas populações de cafeeiros Arábica durante os anos de 2018 e 2019, com o propósito de identificar genótipos resistentes. O experimento foi conduzido em Viçosa - MG, no campo experimental do Departamento de Fitopatologia da UFV (DFT-Fundão), nos anos 2018 e 2019. Foram fenotipadas duas populações na geração F 2 , provenientes de diferentes genitores. Uma população foi originada do cruzamento entre Catiguá MG2 x Acauã Novo e a outra população, do cruzamento entre Oeiras MG 6851 x Arara. A avaliação das doenças foi realizada por meio de notas de 1 a 5, de acordo com o grau de infestação. Nos dois anos de avaliação, as plantas se apresentaram resistentes à ferrugem, havendo predominância da nota 2. Esta nota também prevaleceu na avaliação da cercosporiose em todas populações e anos. Por meio dos resultados observa-se que há genótipos resistentes à ferrugem e com pouca incidência de cercosporiose nas populações avaliadas, os quais podem ser utilizados por programas de melhoramento do cafeeiro para desenvolver genótipos com resistência à H. vastatrix e C. coffeicola.
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    Resistência parcial da cultivar IPR 103 e fosfito de cobre no controle integrado da ferrugem alaranjada do cafeeiro
    (Embrapa Café, 2019-10) Carducci, Fernando C.; Andreazi, Elder; Pereira, Carlos T. M.; Pereira, Nathan A. N.; Silva, Angelita G. da; Bortolato, Kawana S.; Shigueoka, Luciana H.; Sera, Gustavo H.
    Em cultivares de café arábica suscetíveis à ferrugem alaranjada, a principal medida de controle utilizada nas lavouras é o químico por meio do uso de fungicidas. É conhecido que os fosfitos de cobre podem auxiliar no controle dessa doença. Entretanto, até o momento não existem estudos que analisaram o controle da ferrugem, utilizando o fosfito de cobre, combinado com o controle genético das cultivares com resistência. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do fosfito de cobre em cultivar de café arábica com resistência parcial a ferrugem. O experimento em campo foi instalado no IAPAR (Londrina, PR, Brasil), em dezembro de 2013. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com três repetições e parcelas de cinco plantas. Foram avaliadas as cultivares Catuaí Vermelho IAC 99 e IPR 103, respectivamente, suscetível e moderadamente suscetível à ferrugem alaranjada. Nas duas cultivares foi aplicado o fosfito de cobre com nome comercial Inqui+ Cobre® a 0,25%, em conjunto com o adjuvante sintético não iônico TA 35® a 0,05%. Como controle, o fungicida Nativo® (trifloxistrobina + tebuconazol) a 0,25%, em conjunto com o TA 35® a 0,05%, foi aplicado na cultivar Catuaí. Também foi avaliado um tratamento do Catuaí, sem nenhum produto aplicado. Foram realizadas duas aplicações de Nativo® (20/ 01/ 2019 e 20/ 03/ 2019) e quatro aplicações de Inqui+ Cobre® (20/ 01, 20/ 02, 20/ 03 e 20/ 04/ 2019). Foram feitas duas avaliações da severidade da ferrugem, sendo uma (severidade inicial) antes da primeira aplicação dos produtos (20/ 01/ 2019), e outra (severidade final em 20/ 05/ 2019) 30 e 60 dias após a última aplicação, respectivamente, de Inqui+ Cobre® e de Nativo®. A porcentagem de controle foi calculada com base nas severidades inicial e final. O teste de médias Tukey a 1% foi aplicado nas variáveis severidade inicial, severidade final e porcentagem de controle. O Inqui+ Cobre® aplicado na cultivar suscetível Catuaí, mostrou controle intermediário, com menos eficiência do que o fungicida Nativo®. O fosfito de cobre controlou a ferrugem com eficiência similar ao fungicida trifloxistrobina + tebuconazol, quando foi combinado com o controle genético, utilizando a cultivar moderadamente suscetível IPR 103.
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    Resistência simultânea à ferrugem alaranjada e mancha aureolada em linhagens de café arábica
    (Embrapa Café, 2019-10) Mariucci Junior, Valdir; Fedato Junior, Marco Aurélio Cardoso; Pereira, Nathan Aparecido Nunes; Silva, Angelita Garbossi da; Costa, Cintia Oliveira; Souza, Lorena Santos Naves de; Fonseca, Inês Cristina de Batista; Sera, Gustavo Hiroshi
    A ferrugem alaranjada (FA), causada pelo fungo Hemileia vastatrix, e a mancha aureolada (MA), causada pela bactéria Pseudomonas syringae pv. garcae, são importantes doenças do cafeeiro. A única cultivar de café arábica identificada com alta resistência à MA é a IPR 102, que possui moderada resistência (MR) à FA. Ainda não foram identificadas cultivares de café com alta resistência (AR) à FA e AR à MA. O IAPAR possui várias linhagens derivadas de (Etiópia x Catuaí) x IAPAR 59, as quais ainda não foram avaliadas para resistência à FA e à MA. O objetivo deste trabalho foi selecionar linhagens F 5 com potencial produtivo e resistência simultânea à FA e à MA. O experimento foi instalado a campo em novembro de 2014 no IAPAR, em Londrina, PR, com espaçamento de plantio de 2,50m x 0,50m. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, com três repetições e parcelas de 10 plantas. Foram avaliadas 16 linhagens F 5 de (Etiópia E061 x Catuaí Vermelho IAC-46) x IAPAR 59, além das cultivares IPR 103, IPR 107, IAPAR 59 e Catuaí Vermelho IAC-99, utilizadas como padrões para comparação de produtividade. Os controles AR à FA foram IPR 107 e IAPAR 59 e para o suscetível (S), utilizou-se Catuaí. Como controle MR para MA foi utilizado IAPAR 59 e como S o Catuaí. Em maio dos anos 2017 e 2018 foram avaliadas as variáveis produtividade (sacas beneficiadas/ha) e severidade da FA. Em janeiro de 2016 foi avaliada a variável severidade da MA. Para FA e MA, foi utilizada uma escala de 1 a 5, sendo 1 para plantas mais resistentes e 5 para plantas mais suscetíveis. Os dados foram analisados pelo teste de agrupamento de médias Scott-Knott a 5%. Os controles IAPAR 59 e IPR 107 foram AR à FA, enquanto que IPR 103 apresentou resistência intermediária e Catuaí foi S. Sobre a resistência à MA, o IAPAR 59 foi resistente, enquanto que, IPR 103 e IPR 107 apresentaram resistência intermediária e Catuaí foi S. Todas linhagens, com exceção da n o 5, foram AR à FA e MA, sendo que a fonte de resistência à FA foi IAPAR 59 e para resistência à MA foram IAPAR 59 e Etiópia E061. Das 16 linhagens, 11 foram simultaneamente resistentes às duas doenças e não diferiram estatisticamente para produtividade, quando comparado com as cultivares IAPAR 59, IPR 107 e IPR 103, e foram mais produtivas do que o controle Catuaí. Essa última é a cultivar mais plantada no Brasil e é S para FA e MA. As 11 linhagens serão avançadas para geração F6 e possuem grande potencial de se tornarem novas cultivares com alta produtividade e resistência simultânea às duas doenças.
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    Resistência à ferrugem alaranjada em linhagens de café arábica com introgressão de acesso da etiópia silvestre
    (Embrapa Café, 2019-10) Bortolato, Kawana Silva; Pereira, Nathan Aparecido Nunes; Fedato Junior, Marco Aurélio Cardoso; Silva, Angelita Garbossi da; Carducci, Fernando Cesar; Pereira, Carlos Theodoro Motta; Mariucci Junior, Valdir; Sera, Gustavo Hiroshi
    A ferrugem alaranjada (FA), causada pelo fungo Hemileia vastatrix, e a mancha aureolada (MA), causada pela bactéria Pseudomonas syringae pv. garcae, são importantes doenças do cafeeiro. A única cultivar de café arábica identificada com alta resistência à MA é a IPR 102. O IAPAR possui várias linhagens derivadas de (Etiópia x Catuaí) x IAPAR 59 selecionadas para resistência à MA, as quais ainda não foram avaliadas para resistência à FA. O objetivo deste trabalho foi selecionar linhagens F6 com potencial produtivo e resistência à FA. O experimento foi instalado a campo em outubro de 2016 no IAPAR, em Londrina, PR, com espaçamento de plantio de 2,75m x 0,60m. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, com três repetições e parcelas de sete plantas. Foram avaliadas 16 linhagens F6 de (Etiópia E061 x Catuaí Vermelho IAC-46) x IAPAR 59, além das cultivares IPR 102, IPR 107 e Catuaí Vermelho IAC-99, utilizadas como padrões para comparação de produtividade. IPR 107 foi o controle altamente resistente à FA e Catuaí o suscetível. A avaliação foi realizada em março de 2019 e as variáveis analisadas foram: produtividade (sacas beneficiadas/ha), índice de desenvolvimento vegetativo (IDV), índice de nutrição foliar (INF) e severidade da FA. Para o IDV, foi utilizada uma escala de 1 a 10, onde 1 era atribuído a plantas com menor vigor e 10 a plantas mais vigorosas. Na avaliação do INF, foi utilizada escala de 1 a 10, sendo 1 para plantas com folhas de coloração amarelada e 10 para plantas com folhas verde escuras. O IDV e o INF auxiliam na estimativa de produção da próxima safra. Para severidade da FA, foi utilizada uma escala de 1 a 5, sendo 1 para plantas mais resistentes e 5 para plantas mais suscetíveis. Os dados foram analisados pelo teste de médias Tukey a 5%. No geral, todas linhagens não diferiram das cultivares padrões para produtividade, IDV e INF, indicando que possuem grande potencial produtivo. A linhagem n° 7 foi a mais produtiva, pois foi a única que diferiu da linhagem menos produtiva, porém apresentou o menor IDV e INF, podendo ter relação com sua maior produtividade e indicando uma possível queda na produtividade do próximo ano. Foram identificadas 14 linhagens altamente resistentes à FA, as quais não diferiram do controle resistente e diferiram do controle suscetível. Será necessário avaliar pelo menos mais um ano de avaliação da produtividade, IDV e INF para definir quais são as melhores linhagens que serão avançadas para próxima geração de autofecundação.
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    Plantas de cobertura no controle de plantas daninhas do cafeeiro em formação
    (Embrapa Café, 2019-10) Alecrim, Ademilson de Oliveira; Roteli, Karolaine de Cassia; Cintra, Pedro José Nascimento; Voltolini, Giovani Belutti; Menicucci Netto, Pedro; Fernandes, Andressa Drumond; Lima, Klinger Junior Moreira; Guimarães, Rubens José
    No cafeeiro à competição exercida pelas plantas daninhas provoca grandes prejuízos, pois essas promovem efeitos adversos no crescimento e na produtividade, devido à competição pelos recursos do meio. Quando se trata de cafeeiros em fase de implantação aumenta a sensibilidade à interferência de plantas daninhas que ocorrem principalmente na linha de plantio, podendo ter seu crescimento e ciclo reprodutivo comprometidos caso o controle não seja efetuado em tempo hábil. Nesse sentido destaca-se a importância da adoção do manejo integrado, uma vez que as espécies cultivadas em consórcio com a cultura principal, em diferentes densidades, são capazes de suprimir a interferência de plantas daninhas na entrelinha da cultura. Objetivou-se com este trabalho avaliar o controle de plantas daninhas por plantas de cobertura em cafeeiros em formação. O experimento foi conduzido no setor de cafeicultura da Universidade Federal de Lavras - UFLA, em Lavras - MG, no período de dezembro de 2016 a dezembro de 2018. A cultivar utilizada foi a catuaí IAC 99, implantada com espaçamento de 3,6 metros nas entrelinhas e 0,6 metros na linha. Foram estudadas quatro plantas de cobertura do solo (feijão-de-porco, mucuna anã, amendoim forrageiro e braquiária) e o tratamento testemunha com vegetação espontânea da área. O levantamento foi realizado em dezembro de 2018, foram lançados aleatoriamente um quadrado de ferro (gabarito) com 0,25m2, sendo que as plantas daninhas contidas na área amostrada eram identificadas e quantificadas pelo método do quadrado inventário. Realizou-se um levantamento na linha do cafeeiro e outro na entrelinha. No levantamento na entrelinha a área amostral foi de 6 m2 e 3 m2 na linha do cafeeiro, em cada manejo. Para a caracterização fitossociológica, as plantas daninhas foram identificadas segundo a família, gênero e espécie, sendo também determinado o número de indivíduos de cada espécie presente em cada ponto de amostragem. Em função dos dados obtidos, calculou-se o índice de valor de importância (IVI) das espécies e o número de indivíduos por tratamento (NI). As famílias asteraceas e poaceas foram as de maior destaque tanto na linha como na entrelinha, apresentando maior número de espécies de plantas daninhas. As plantas daninhas Richardia brasiliensis, Bidens pilosa, Parthenium hyterophorus e Alternathera tenella apresentaram maior IVI. Os manejos com as plantas de cobertura feijão-de-porco, mucuna anã e braquiária reduziram o número de indivíduos de plantas daninhas, bem como o número de espécies. Os manejos com a planta de cobertura amendoim forrageiro e com a vegetação espontânea da area não foram eficientes na redução do número de indivíduos e do número de espécies, sendo que nesses manejos foram identificadas espécies de plantas daninhas de difícil controle. O feijão-de-porco, mucuna anã e braquiária apresentaram redução do número de plantas daninhas acima em relação a testemunha acima de 70%. O uso das plantas de cobertura feijão-de-porco, mucuna anã e braquiária são eficientes no controle de plantas daninhas, tornando-se uma ferramenta importante no manejo integrado de plantas daninhas em cafeeiros.
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    Perfil da comunidade de bactérias e fungos em frutos de café localizados em diferentes altitudes e faces de exposição ao sol.
    (Embrapa Café, 2019-10) Silva, Marliane de Cássia Soares; Veloso, Tomás Gomes Reis; Cristino, Edynei Miguel; Cardoso, Wilton Soares; Kasuya, Maria Catarina Megumi; Pereira, Lucas Louzada
    O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil da comunidade de fungos e bactérias presentes no fruto de Coffea arabica L. coletados em diferentes propriedades, localizados em diferentes altitudes, no Estado do Espírito Santo. Os frutos foram coletados três locais em cada propriedade. Cada local onde foi realizada a coleta era composto por 3 plantas e foram coletados 10 frutos por planta. Foram avaliadas quatro áreas experimentais com altitude variando de 735 a 1.078 m de altitude. O DNA genômico das amostras compostas foi extraído utilizando o kit Nucleo Spin Soil, de acordo com as recomendações do fabricante. Posteriormente, foi aplicada a técnica nested PCR-DGGE para obter o perfil da comunidade. A análise do dendrograma mostrou dois grupos principais para bactérias. O primeiro grupo (FC e FA) com 75 % de similaridade envolvendo as amostras com altirude variando de 735 a 799 m e o segundo (LP e DB) com 85 % de similaridade envolvendo as amostras com altitude variando de 969 a 1068 m. Já para a comunidade de fungos o perfil foi mais homogêneo, onde um grupo com 80 % de similaridade foi observado e as réplicas foram mais distribuídas ao longo do gel. A análise de cordenadas principais mostrou grande influência da altitude na comunidade presente na face sul. Conclui-se que a altitude e a face de exposição ao sol afetam o perfil da comunidade de bactérias. Os fungos são menos sensíveis às mudanças no perfil devido a estas variações. Assim, considera-se necessário entender os fatores que afetam a comunidade de microrganismos presentes nos frutos de café podem auxiliar na promoção da qualidade destes cafés.
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    Efeito dos métodos de controle de plantas daninhas sobre a produção do cafeeiro
    (Embrapa Café, 2019-10) Alcântara, Elifas Nunes de; Martins, Carla de Pádua
    Este estudo teve como objetivo comparar os efeitos de métodos de controle de plantas daninhas nas entrelinhas, sobre o rendimento do cafeeiro. Um experimento foi instalado em 2006 com sete tratamentos nas entrelinhas do cafeeiro com 3366 covas utilizando o cultivar Paraíso (MGH 419), plantado no espaçamento de 4 por 0,7 m no Campo experimental da EPAMIG, em São Sebastião do Paraíso, MG.Como tratamentos foram comparados os efeitos de: roçadeira, grade de discos, enxada rotativa, herbicida pós-emergência (glyphosate) a 720g ia/ha herbicida pré-emergência (oxifluorfen) a 720 g ai / ha, capina manual e sem capina, sobre a produção, utilizando três repetições. Os rendimentos de 2008 a 2019 foram avaliados. A infestação predominante nas entrelinhas era o capim [Urochloa decumbens (Stapf) R.D. Webster]. O tratamento com aplicação de herbicida de pré-emergência, apresentou o melhor método com maior produção, e sem capina nas entrelinhas, apresentou o menor rendimento. Os métodos mecânicos produziram de 15% a 20% menos que o tratamento com herbicidas de pré-emergência. Os resultados mostraram que esses métodos dependem da disponibilidade operacional de controle de plantas daninhas. O tratamento com herbicida pré-emergência foi o método de controle com maior produção média, em 12 safras.
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    Plantas de cafeeiro submetidas a deriva simulada do herbicida glyphosate
    (Embrapa Café, 2019-10) Voltolini, Giovani Belutti; Guimarães, Rubens José; Alecrim, Ademilson de Oliveira; Netto, Pedro Menicucci; Paulino, Ricardo Nascimento Lutfala; Cunha, Bruno de Carvalho; Brito, Hugo Reis
    A interferência de plantas daninhas na cafeicultura é de grande importância, visto que as mesmas implicam em grande prejuízos, competindo com a cultura por recursos naturais como água, luz e nutrientes. Desta forma, o controle das mesmas se torna imprescindível, visando a não ocorrência da competição com as plantas de cafeeiro. Dentre os métodos de controle que podem ser utilizados ressalta-se o controle mecânico, por meio de roçadas, o controle físico, por meio de coberturas vegetais ou sintéticas, o controle cultural, por estratégias como o adensamento, adubação ou uso de plantas de cobertura, o biológico, por meio da utilização de organismos vivos para o controle das plantas daninhas e o controle químico, por meio da utilização de herbicidas. Contudo, destaca-se o controle químico, por sua alta eficiência e baixo custo. Entretanto, devido a falhas nas tecnologias de aplicação, são frequentes casos de fitotoxicidade pela deriva dos herbicidas. Visando a busca por ingredientes ativos seletivos ao cafeeiro, objetivou-se avaliar a seletividade do ingrediente ativo Glyphosate em plantas jovens de cafeeiros. O experimento foi realizado em casa de vegetação, com plantas de cafeeiro (Coffea arabica L.), cultivadas em vasos de 11 litros. Os tratamentos foram: 0%; 10%; 25% e 50% da dose comercial do herbicida Glyphosate. As avaliações foram realizadas aos 104 dias após a aplicação dos tratamentos. Foram avaliadas as características de crescimento: altura e área foliar; e também os possíveis sintomas de fitotoxicidade inerentes à aplicação do herbicida nas plantas de cafeeiro. A deriva do ingrediente ativo Glyphosate interferiu na altura e na área foliar dos cafeeiros. Não observou-se seletividade do herbicida à cultura e os sintomas observados foram evidenciados por clorose e afilamento do limbo foliar e superbrotamento.
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    Levantamento fitossociológico de plantas daninhas em sistema de produção orgânico e convencional de café arábica
    (Embrapa Café, 2019-10) Barros, Vanessa Maria de Souza; Moreira, Priscila Carvalho; Rodrigues, Rafael Jorge Almeida; Ferreira, Waldinei Henrique Batista; Madeira, Natália da Silva; Matos, Christiano de Sousa Machado; Pereira, Marco Antonio; Rodrigues, Eduardo Campos; Carvalho, Gladyston Rodrigues
    O levantamento fitossociológico é muito importante para conhecer a comunidade infestante e, com isso, realizar de forma mais adequada o manejo das plantas daninhas. Objetiva-se com este trabalho identificar as principais espécies de plantas daninhas em áreas de produção orgânica e convencional de Coffea arabica L. Para caracterização e estudo fitossociológico da comunidade infestante, avaliaram-se duas áreas de café arábica Cultivar Catiguá MG2, nas quais se utilizou o método do quadrado vazado de 0,25 m 2 , lançado aleatoriamente por meio de um caminhamento em ziguezague. Avaliaram-se as seguintes variáveis fitossociológicas: frequência, frequência relativa, densidade, densidade relativa, abundância, abundância relativa, índice de valor de importância, índice de valor de importância relativa e índice de similaridade. No cafezal sob manejo orgânico e convencional foram encontradas 22 espécies divididas em 19 gêneros e 11 famílias, destacando-se as famílias Asteraceae e Poaceae. A principal espécie encontrada em ambas as áreas foi a Urochloa decumbes Stapf. As espécies com maiores índices de importância foram: Cyperus sp., Urochloa decumbes Stapf. e Digitaria bicornis (Lam.) Roem. & Schult. sob manejo orgânico e Euphorbia heterophyla e Urochloa decumbes Stapf. sob convencional. O índice de similaridade entre as áreas foi alto, sendo dez espécies comuns às duas áreas.