Trabalhos de Evento Científico

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    Cultivar IAC Catuaí SH3, uma contribuição do IAC para a cafeicultura
    (Embrapa Café, 2015) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Guerreiro Filho, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; Gonçalves, Wallace; Mistro, Júlio César; Gallo, Paulo Boller
    A ferrugem alaranjada do cafeeiro (Hemileia vastatrix) é a principal doença que afeta as plantações de café do Brasil e do mundo. Existem descritas pelo CIFC cerca de 45 raças de ferrugem. Até o presente, no Brasil, foram detectadas 17 raças fisiológicas de H. vastatrix. Novas raças fisiológicas do fungo poderiam, portanto, estar presentes nas plantações de café do Brasil. O objetivo deste trabalho foi o de obter uma cultivar de café arábica, com alta produtividade, porte baixo, frutos vermelhos, boas características agronômicas e tecnológicas, alta resistência à ferrugem e a tolerância à seca. Após vários anos de pesquisa no IAC obteve-se a cultivar IAC Catuaí SH3 derivada do cruzamento de H2077-2-5-46 com o acesso IAC 1110-8 (BA10) que apresenta alta produtividade, elevada resistência à ferrugem, alta tolerância à seca e ótima qualidade da bebida.
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    Desempenho agronômico de progênies de café arábica de porte baixo e resistentes à ferrugem oriundas do programa de melhoramento genético do IAC
    (Embrapa Café, 2013) Braghini, Masako Toma; Fazuoli, Luiz Carlos; Mistro, Júlio César; Mantovani, Elaine Spíndola; Gallo, Paulo Boller; Darbello, Daniel de Menezes
    O objetivo do presente trabalho foi avaliar 86 progênies de Coffea arabica provenientes do Programa de Melhoramento Genético de Café do Instituto Agronômico. As características agronômicas e tecnológicas de sementes de 80 progênies de porte baixo resistentes à ferrugem e de seis cultivares utilizadas como controles foram avaliadas no Polo Regional do Nordeste Paulista (APTA Regional) em Mococa - SP, em experimento instalado em 2006, seguindo o delineamento de blocos ao acaso com três repetições e parcelas contendo sete plantas, espaçadas 3,50 m entre as linhas de plantio e 1,00 m entre as plantas. Foram realizadas cinco colheitas, de 2008 a 2013, exceto a de 2011. De acordo com o resultado da análise estatística da produtividade em sacas beneficiadas/ha/ano, os materiais genéticos foram classificados em dois grupos. Além da avaliação visual do vigor e maturação dos frutos, foram estudadas também as características de sementes (porcentagem de grãos dos tipos chato, moca e concha, massa de 100 sementes e peneira média) das progênies. As linhagens 56, 30, 78, 21, 65, 66, 23, 36, 43 e 74 foram os dez tratamentos mais produtivos do grupo. O tratamento 21 (IAC 5158-2) apresentou o melhor desempenho, pois além da produtividade também obteve ótimas características de sementes.
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    Seleção de cafeeiros híbridos F1 com tolerância à seca e resistência à ferrugem
    (Embrapa Café, 2013) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Silvarolla, Maria Bernadete; Almeida, Julieta Andrea Silva de; Fazuoli, Fabrício Rodrigues
    O objetivo deste trabalho foi de selecionar cafeeiros produtivos com tolerância à seca e resistência à ferrugem. As seleções foram efetuadas em híbridos F1 de porte baixo e de porte alto obtidos pelo cruzamento de plantas de cultivares de Coffea arabica, com introduções da Etiópia (Geisha e Wush-Wush) e de outras procedências. As avaliações foram feitas em condições de campo para tolerância à seca, por meio do Índice de Turgescência (IT) e para ferrugem utilizando-se uma escala de cinco pontos. Os resultados obtidos levaram às seguintes conclusões: 1) Os cafeeiros F1 H8089-1 e H8089-4, de porte baixo, derivados do cruzamento da cultivar Catuaí Vermelho IAC 24 com Geisha tiveram elevada tolerância à seca e ótima produtividade na média de 16 colheitas, (42,85 e 64,29 sacas/ha/ano, respectivamente. 2) Os cafeeiros F1 H8114-3 e H8114-8, de porte baixo, derivados do cruzamento da ‘Catuaí Vermelho IAC81’ com Wush-Wush tiveram alta tolerância à seca e elevada produtividade na média de 16 colheitas (70,48 e 58,57 sacas/ha/ano, respectivamente). 3) A cultivar Catuaí Vermelho IAC 81 apresentou excelente tolerância à seca e produtividade de 37,62 sacas de café beneficiado por hectare e por ano, na média de 16 colheitas). 4) O cafeeiro H8421- 5, de porte alto, derivado do cruzamento da cv Mundo Novo IAC 471-5 com BA10, apresentou boa tolerância à seca, alta resistência à ferrugem e excelente produtividade (44,29 sacas/ha/ano). 5) O cafeeiro H8187-3, de porte alto, derivado do cruzamento da ‘Acaiá IAC 474-7’ com BA10, apresentou boa tolerância à seca, elevada resistência à ferrugem e ótima produtividade (50,00 sacas/ha/ano).